As Voltas Que a Vida Dá... Cap7

Um conto erótico de Mitchel.Tizci
Categoria: Homossexual
Contém 1893 palavras
Data: 08/01/2014 20:40:58

Na manhã da nossa viagem quando acordei procurei por ele no quarto e não vi, então me levantei e fui ao meu quarto escovar os dentes e organizar minhas coisas para nossa viagem ele estava no meu quarto arrumando minha mala, Fiquei surpreso em vê-lo no quarto mas ao mesmo tempo fiquei muito feliz pois ele estava ali arrumando minha mala, por um minuto eu me senti casado com ele, quando se deu conta que eu estava parado na porta do quarto ele me olhou com um sorriso no rosto e me disse...

– Eu tomei liberdade de arrumar sua mala, pois notei que estava bagunçada quando chegou aqui em casa, e como o senhor é péssimo com organização tomei essa iniciativa, espero que não se incomode.

– Não mesmo, na verdade eu até prefiro, sou péssimo com essas coisas em casa quem sempre arrumava minha mala era minha mãe a única vez que eu arrumei foi quando me mudei pra cá e você notou que ficou ruim, então muito obrigado por fazer isso por mim.

Fui ao banheiro, tomei um banho caprichado, escovei meus dentes, e voltei para o quarto, me sequei tirei a toalha e fiquei pelado na frente dele, considerando o que já tínhamos feito um com o outro ele me ver pelado não seria nada de novidade, peguei uma cueca na gaveta na maior paciência do mundo eu queria que ele me olhasse, e consegui sucesso, pois ele estava me encarando enquanto dobrava roupa, eu vesti a cueca e fui chegando perto dele, e fiz algo que nunca tinha feito na vida. Tomei iniciativa, fiquei atras dele, abracei e fiquei beijando a nuca dele, tudo com muita calma, a pele dele arrepiava com meu toque isso era o melhor pra mim, na minha cabeça isso significava que ele me amava, quando colocou a roupa na mala ele a fechou e virou de frente pra mim me dando um beijo, sua boca tinha gosto de hortelã ele sempre estava pronto pra tudo.

Trocamos um bom beijo, depois de um tempo ele soltou meus lábios e disse que ainda tinha que arrumar a mala dele, que em outro momento terminaríamos a brincadeira, eu deixei ele ir, de fato tinha razão, ainda tinha muito o que fazer antes de sairmos para nossa viagem, e enquanto isso fiquei de pau duro, vesti minha roupa e fui a cozinha comer alguma coisa antes de sairmos, ele organizou tudo, levou as malas pro carro, e depois de tudo pronto me chamou pra ir, eu tentava entender o Joseph e não conseguia, ele era muito, mas muito independente não precisava de mim pra nada, ou melhor dizendo, quase nada, acho que ele era até meio controlador mas de um jeito bom, pois não exigia nada, apenas fazia tudo para evitar que não saísse do modo que ele queria, ele de fato é uma pessoa bem interessante para se analisar no entanto quando o assunto, era trocar lampada, chuveiro, matar uma barata ai era eu, ele morre de medo de barata, ou como ele diz, Nojo.

E assim fomos, quando saímos de casa eu estava na boa nem estava mais tenso por conta do encontro que teria com minha sogra ou com toda a família dele, mas os kilometros que nos separavam deles foram diminuindo e com isso eu fui ficando cada vez mais tenso, e ele na maior calma dirigindo e ouvindo musica pop pouco conversamos durante o trajeto eu não queria tirar a atenção dele do transito, quando chegamos fomos para uma especie de condomínio com chácaras, fomos por um tempo até um rancho a beira da represa, muito bonito tinham alguns carros no interior e entramos eu perguntei a ele o porque de estarmos ali, ele me disse que morava ali, a mãe dele preferia morar no conforto e tranquilidade da natureza, e eu pensando que era um lugar alugado era bem bonito, bem arborizado, tinha piscina e ainda uma represa era o tipo de lugar que eu gosto, sou fascinado em água.

Fomos recepcionados pela mãe dele que mais parecia irmã, porem dessa vez as malas estavam nas minhas mãos, ele me viu e me analisou, olhando de baixo pra cima e deu um sorriso discreto me cumprimentando e perguntou se eu era o AMIGO do filho dela, falou isso dando bastante enfase no amigo, eu quase dei uma risada e respondi – Quem me dera, quem me dera. Mas me controlei e disse que sim, que morávamos juntos e eramos amigos, ela muito cordial nos disse para guardar as coisas no quarto e voltar para conhecer a família, e assim fizemos, quando voltamos o Joseph me apresentou a todos e pelo que notei ele era bem querido por todos, todo mundo abraçava ele forte e falava que estava com saudades, ele foi me apresentando e eu cumprimentando a todos, em pouco tempo todo mundo já estava me chamando de Alemão, apelido esse que me persegue a vida toda.

Como eu queria que minha família fosse como aquela nada que faziam parecia falso, em pouco tempo eu já estava habituado a família a mãe dele colocou um biquíni e tinha um corpo de dar inveja em muita gente, em pouco tempo o Joseph estava de sunga também e o pessoal da família seguindo o mesmo ritmo eu meio sem graça, mas também fiquei, coloquei uma sunga que o Joh havia compro pra mim, ele o tempo todo me dando atenção, e a família dele também, eu já estava interagido o suficiente e resolvi beber cerveja eu não tinha o costume de beber nem sabia fazer isso... O povo da família dele é de boa ao ponto de perguntar sobre nossa vida sexual, a tia dele me perguntou na cara dura quem era o homem e a mulher do relacionamento eu quase morri engasgado com a cerveja e respondi da forma menos direta o possível...

– Não temos vida sexual, apenas somos muito amigos, mas não transamos um com o outro não.

– Meu filho você ficou todo vermelho, mas tudo bem eu já sei que é tímido não quero sufocar você com minhas perguntas, mas não precisa ficar assim não, nós já somos habituados com a opção sexual de vocês.

E ai foi um bombardeio, todo mundo querendo saber, o que fazíamos, como fazíamos eu já ia responder pois estava sufocado com aquilo, mas fui impedido pelo Joseph que veio me resgatar quando notou que eu entregaria o ouro, eu já estava bêbado, não tinha o habito de beber então duas latinhas já tinham me deixado totalmente tonto, fomos para a represa nós dois, nos juntar com um pessoal, quando chegamos a uma parte onde ninguém nos ouvia ele me disse que eu deveria me controlar mais, pois estava quase contando coisas que a família dele não poderia saber, eu nada respondi apenas comecei a rir, pois eu ia contar mesmo, mesmo sabendo que não poderia, a tal da bebida é uma droga mesmo, ficamos na represa um tempão quando a tarde já caia foi que decidimos sair, eu fui para o quarto tomar um banho, eu já me arrumava quando ele entrou no quarto como a casa estava cheia de gente ficamos no mesmo quarto, o antigo quarto dele, que a cama era de casal.

Isso pra mim foi mais um choque terrível, pois na minha cabeça mesmo que uma família soubesse ela jamais admitiria que um casal gay dormisse na mesma cama, isso a família sabendo que é um casal, mas não a mãe dele fez questão que ficássemos juntos, depois de ele tomar banho fomos para copa da casa, e a mãe dele nos chamou para ir comer uma pizza com ela... Achei o convite diferente mais eu aceitei, quando já íamos saindo ela disse ao Joseph que o convite era apenas pra mim, e que era pra ele esperar em casa, ele concordou e ficou e fomos apenas nós dois no carro dela, eu fiquei muito nervoso não sabia o que ela queria ou o que poderia acontecer no caminho ela conversava sobre coisas banais me contando particularidades da cidade e me apresentando alguns pontos turísticos, tudo com muita calma e educação, chegamos a pizzaria e nos sentamos, havia poucas pessoas ali, por conta das festividades natalinas, o que nos permitiria conversar melhor.

Após nos acomodarmos ela me disse que iria esperar mais um tempo para ver até onde meu envolvimento com o filho dela iria, mas por conta da intensidade que as coisas tinham tomado, e também pelo fato da minha mãe ter conversado com o filho dela, ela decidiu que o melhor seria me conhecer, fiquei intrigado com o que ela disse e perguntei...

– Espera mais um tempo para ver até onde nosso envolvimento iria, o que exatamente isso quer dizer?

– Mitchel, o meu filho é um idiota, eu já disse isso pra ele uma serie de vezes, e sempre preciso reiterar minha opinião, ele não vê maldade em ninguém, eu era assim, e por fim acabei me casando com alguém que me decepcionou muito.

– Mas eu não quero decepcionar ele, na verdade eu insisto todos os dias pra ele namorar comigo, mas ele sempre diz que é melhor sermos amigos, porque eu devo estar encantado com ele, por tudo ser novo.

– Você não é o primeiro namorado dele, outros já estiveram nesse lugar, mas infelizmente grande parte não era digna disso, muitos aproveitadores, pessoas oportunista, e o Joseph não muda, ele é naturalmente assim, por isso fico nos bastidores acompanhando tudo, e torcendo para que ele não sofra.

– Mas eu não vou fazer isso pode ficar tranquila, é tudo muito novo pra mim, mas tento ser o mais sincero com o ele o possível não menti em nada, nem escondo nada dele, quero que tudo de certo, afinal iremos morar juntos e estudar também, não quero estragar nossa amizade.

– Eu senti mesmo essa sinceridade, tanto é que sua mãe o chamou para conversar, isso mostra a sua relação com sua família eu fico muito feliz com isso, e me alegra muito mais o fato de ser alguém que estuda e que quer chegar longe com o esforço próprio, só queria deixar claro que estou de olho em vocês dois.

Depois dessa conversa que se desenrolou até bem o resto da noite seguiu tranquilo, ela me disse ainda que eu fui o mais bonito de todos os namorados dele, o que também é bom de ouvir, me perguntou sobre minha família, eu contei tudo mesmo ela já sabendo de boa parte, e ela me contou mais sobre o Joseph, ele é alguém bem exótico e raro, acho que “Pessoa Boa” define ele muito bem, não vê maldade em nada, e sempre quer ajudar os outros, como não se encantar por alguém assim? Quando terminamos nossa pizza ainda ficamos mais um tempo por ali, e depois mais umas voltas pela cidade antes de irmos para o rancho da família, a mãe dele tem ótimos argumentos e conversa muito bem, como todo advogado, quando chegamos ele estava sentado na sala, e veio de encontro a mim na porta da sala, com seu tipico sorriso no rosto, cumprimentou a mãe e perguntou se ela tinha me assustado eu disse que não, trocamos discreto sorriso e assim que ela saiu, enquanto subíamos as escadas ele me disse que tinha uma surpresa pra mim no quarto.

Continua

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Comentários

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Dá pra estranhar tamanha boa vontade de pessoas assim, e olha que ele te conheceu e fez trocentas coisas sem te conhecer realmente. A química entre vocês é boa e natural, claro né, ele deve ter adorado ficar te ensinando as coisas hahahaha. Acho que Joh é duro na queda para se apaixonar ou está se segurando para querer um relacionamento contigo. A sogra chegou chegando hihihi, de uma forma ou de outra ela quis te passar o recado: "Eu mal te conheço moleque e se fazer algo com meu filho, é bom não estar nesse planeta" hahahaha. Huumm.. acho que vai ter mais aulinha hehehe

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E mais uma vez a história está maravilhosa!

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Amando seu conto, tem um pouco da personalidade do Joseph em mim essa coisa de ser muito bonzinho e prestativo.

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