Chuva de granizo
Capitulo I
O sol ao longe surgia por detrás das montanhas geladas do norte anunciando que mais um dia começava, enquanto contínuo a minha corrida por uma estrada de terra que é acompanhada ao lado direito pelo mar, abaixo do penhasco granizo de 30 metros de altura em média e no lado esquerdo um campo com árvores que resistiram a ocupação da região.
Todos os que me conhecem me chamam de Done Pretevrolís, tinha acabado de fazer 19 anos, possuía 1,80 de altura, sou extremamente branco dos olhos negros e nessa época meus cabelos eram castanhos, tudo em meu corpo aparentava um leve “Q” de bombado, mas não almejo tal corpo a mim, nos outros me atraiam, mas a mim seria muito estranho, assim como se diz por ai naquela ocasião estava com o corpo em dia.
Tudo que ocorrera até hoje me lembro com total exatidão e por isso é como se estivesse vivendo como fora a primeira vez. Essa manhã de primeiro de setembro daquele ano, estava correndo, pois após o almoço teria que estar sentando em um banco de sala de aula do Curso de Medicina da Universidade Internacional de Lorentes de Saúde e Desposto, conhecida e reconhecida mundialmente por Ulorsades.
A grande cidade de Lorents, possui uns dos cenários mais deslumbrantes do mundo até os dias de hoje, misturando cidade urbana praieira, com região de agricultura e montanhas encantadoras que durante todo o entardecer manifesta uma fina chuva de granizo, onde tais granizo não chega de fato destruir as plantações ou trazer danos ao habitantes, mas poucas pessoas admiravam esse fenômeno como eu.
Lorentes com todos esses atributos naturais em relação a exploração de petróleo, gás e sua vasta variedade de agricultura, detém um título de deixa qualquer cidadão honrando, é considerado a cidade da ciência do país, onde das 10 maiores e melhores universidades do globo sete estão situadas na cidade, sendo referência nas mais diversas áreas científicas, todos os jovens de seu país se dedicavam ao máximo nos estudos para conseguir uma bolsa que fosse capaz de custear tudo que envolvesse o curso, pois se graduar em uma delas é ter a certeza que terá seu futuro garantido pelo resto de sua vida.
E assim estaria eu começando essa jornada de sete anos de estudo, quando durante o meu 17º aniversário fiz o anuncio que dois anos mais tarde iria fazer medicina, foi literalmente um escândalo na minha cidade, os mais de 600 convidados no salão ficaram em silêncio enquanto meus pais, irmãos e meu Avó Albert Pretevrolís, vagarosamente digeria essa informação, não sei se demorou cinco segundos para surgi os murmúrios.
- Como assim, ele filho e neto dos donos de 70% das reservas e explorações de petróleo e gás do estado irá cursar medicina – falava uma senhora perto do palco onde estávamos, devido que a 10 minutos antes explodido pelo grande salão a tradicional canção realizadas por todos de “Parabéns a você”.
Done: Sinceramente meu pai, minha mãe e meu querido Avó, não esperava uma reação dessas de todos vocês. Por favor, peço silencio a todos, por gentileza, deixe-me explica o motivo de minha escolha. – Disse olhando a todos e pôr fim ao microfone me direcionei a meus familiares. – Minha família pelo qual tento tanto amor, não busco envergonha-los, mas como todos bem sabem meus primos e irmãos são suficientes para darem conta da tradição de cuidar das empresas, já eu quero ser ousado como meu Avó foi, me formarei em medicina e montarei um hospital de referência mundial e dessa forma nossa família terá mais um ramo a se destacar. Todos os presentes acompanha o riso de extrema alegria e alívio do senhor Abert. Enquanto continuava a corre, sorri de me lembra desse momento.
A família Pretevrolís, tem em sua tradição dar todos seus membros, seja homem ou mulher, ao se completar a maior idade civil, uma empresa, para que assim se perpetuasse o gene de empreendedor, mais eu desde criança fui diferente de todos, jamais me interessei por petróleo ou qualquer outra coisa, sempre fui apaixonado pela biologia humana, daí veio o sonho de me torna um médico, mas jamais me levaram a sério, a não ser meu pai, que um dia me dissera que se realmente esse fosse meu desejo me apoiaria.
Em troca da empresa pedi como presente ao meus avós a propriedade do Vale das Montanhas geladas do Norte, quem houve falar imagina que seja uma reserva enorme, a perder de vista, mas não é, simplistamente é uma faixa de terra ao longo do penhasco do Granizo, famoso por ter 30 metros de altura e onde o mar arrebenta com toda a sua força.
Albert: Meu neto querido nunca passou pelos meus pensamentos que você tinha essa visão de vida, fico muito emocionado por essa escolha e não já mais cheguei a cogitar que teríamos em nossa família alguém com essa visão como a sua, mas ainda não entendi o porquê do pedido do vale.
Done: Vó, esse local desde criança é muito especial para mim, estão sempre quis ser dono de lá e depois sei que terei total apoio quando for médico, então como tenho que ter algo em meu nome gostaria de pedir isso.
Albert: Tudo bem meu querido, por mim não tem nenhum problema, e por você Augusto?
Augusto: Pai, confesso que esse desejo de Done não me pegou de surpresa, mas não vejo problema e acredito que ninguém de nossa família se interessa tanto pelo local que não seja Done, assim filho você terá esse presente.
Sou o filho do meio de cinco irmãos, meu pai Augusto é o segundo filho dos três vivos que meu avó tem, pois o mais velho falecera ao 18 anos (antes mesmo de meu nascimento) e o motivo sempre foi guardado sobre segredo e esse assunto deixava meu avó fora de si a tal ponto de mencionar que qualquer um que disse algo sobre o assunto poderia se sentir deserdado.
Graças ao meu bisavô Luíd Pretevrolís, tivemos a oportunidade de explorar e fornecer petróleo e gás a nossa nação, bem como exportamos á alguns países, isso fez com que todos estivéssemos envolvidos com esse tipo de trabalho, mas meus tios Ronald e Laíse juntamente com meu pai sempre estivera frente dos negócios ajudando meu avó, e meus irmão Notel e Liara já estavam bem encaminhados para esse rumo, então simplesmente resolvi fazer algo diferente, mas aqui reside o X da questão, nada nunca fora simples para mim, quem ler deve estar indignado, ele te dinheiro, ganhou um vale tem tudo, tudo mesmo, mas caros tenho um segredo, que guardo comigo e que se revelado é a ruina para qualquer homem nessa sociedade hipócrita, meu maior desejo e ter alguém especial para ser minha companhia, minha vida, minha alegria em resumo aquela que juntos dividiremos tudo e juntos seguiremos como um só, a questão é não é mulher e sim homem, maior erro que possa alguém cometer por essa parte do mundo.
Assim como Lorents foi se evoluído, o ódio, isso mesmo esse sentimento tão antagônico, também evoluiu, aqui não se tolera em hipótese nenhuma relacionamentos entre o mesmo sexo. Descobri essa vontade quanto tinha 12 anos por um colega de minha sala, quando me toquei, fiquei apavorado, entrei em crise existencial, meu pai e minha mãe entraram em desespero, pois queriam saber o estava acontecendo comigo, mas jamais iria dizer, como saída inventei que gostaria muito de morar durante um ano em Columbia Nórthicas, cidade que de origem da família de minha mãe, com muita luta e insistência convenci a me deixar morar lá com minha então babá Carmélia, entre o entendimento e consciência do que sentia pelo meu colega e a chegada em Columbia Nórthicas decorreu um mês, e mais uma vez foi um escândalo na cidade, na verdade essa cidade por ser tão certinha adora um escândalo, pois existem muitos segredos que serão aos pouco revelados e não ajuda em nada a sua família ser bem conhecida.
Fiquei um ano por lá e até hoje tenho certeza que foi a melhor coisa a fazer, na verdade ir para lá tinha um proposito escondido Columbia Nórthicas fica a extatos 3570 Km de casa e apenas 120 Km da cidade de Opakanas, local bem conhecido por ter uma população com visão muito avançada para o resto da humanidade e gostar de pessoas do mesmo sexo era comum lá.
Nesse período fui inúmeras vezes escondido de minha babá e consequentemente de minha família até essa cidade com poucos mais de 5 milhões de habitantes e lá conheci meu grande amigo até hoje o psicólogo Dr. Castro, que me ajudou muito a entender essa fase de minha vida.
Deve estar se preguntando, como um garoto de 12 anos fez tudo isso, convenceu seus pais de mudar de cidade e procurar ajuda e ir de uma cidade até outra assim? Resposta facial, graças ao amor de meus pais e de minha família em geral me fizeram entendedor das coisas da vida bem cedo, quando me dei conto do sentimento que sentia pelo meu colega de classe que vi pela primeira vez em sala de aula tive medo, como nunca tivera na vida.
Tomei essa atitude, pois se não fizesse seria a minha ruina, e graças ao universo deu certo minha atitude, meus pais não desconfiaram e as duas cidades tinha trens-balas a cada uma hora e a viagem durava 10 minutos, então assim Dr. Castro e eu tínhamos nossas sessões de terapia, ele quase desmaiou quando descobriu quem era minha família, mas isso nunca foi empecilhos para o nosso relacionamento incialmente profissional e posteriormente nossa amizade que jamais passou disso.
Com relação a esse colega de classe descobri ao longo da única semana que tivemos contato que ele era de outra cidade e seus pais havia sido transferido para a filiar da empresa em que trabalhava, lembro de sua cor branca olhos e cabelos castanhos que chamam a atenção de todos, mas somente isso que me lembrava. Após seis meses de terapia consegui me entender e me assumir.
Dr. Castro: Done acredito que você já está bem melhor com relação a sua alto aceitação, creio eu que não precisamos mais continuar.
Done: Dr. Castro acredito também nisso, mas como vou ficar ainda mais quatro meses por aqui quero continuar até quando foi embora.
Dr. Castro: Ok então faremos diferente agora, não serei mais seu psicólogo e gostaria muito de ser seu amigo, afinal você é meu primeiro cliente após a minha formação.
Done: Aceito afinal você me ajudou muito e sempre foi extremamente ético comigo.
Dr. Castro: Fico lisonjeado com isso e agradeço.
Após essa conversa toda terça-feira à tarde que era o dia da terapia nos saiamos para conhecer um pouco a cidade e bater papo. Dr. Castro, na verdade se chama Bruno Santos Castro tinha 23 anos era recém formado em psicologia naquela época tinha 1,78 de altura tinha o corpo em dia era moreno com cabelos curtos.
Mesmo após a minha volta sempre nos falamos e algumas vezes veio me visitar na minha cidade. Na última conversa que tivemos dois dias antes de minha volta a meu lar me perguntou o que faria, disse que manteria segredo, estudaria teria condições de me manter sozinho, pois minha família não aceitaria.
E assim o fiz voltei para casa, meus pais e familiares gostaram de minha nova postura, mas sabia que algo havia mudado e isso estavam agradando a todos, mas mal sabiam eles do meu verdadeiro eu. Não é que eu criei uma personagem, eu me considerava um adolescente comum, que se tornariam um homem comum, mas como a única diferença que meu coração pertenceria a um outro.
E assim a vida segui, nesse momento já estava chegando perto da parte do penhasco que mais gostava e onde fica meu carro, voltei para casa, chegando lá quando ia subir para tomar um banho minha mãe estava chegado na sala.
Minha mãe estava com quarenta e oito anos, mas nem parecia eu dava trinta e cinco anos no máximo, era da minha altura, assim como eu era branca e tinha um cuidado muito grande comigo que muito curiosamente nunca gero ciúmes em meus irmão, acredito eu pelo fato de ser o que mais me pareço com ela e ao mesmo tempo com meu pais, bem resumidamente sua a cópia mas parecida com os dois, (isso foi meio egocêntrico de se dizer), seu nome era Donella.
Mãe: Bom dia filho, chegando agora da corrida?
Done: Sim Mãe, aproveitando que hoje tenho aula a tarde resolvi corre cedo, pois acredito que a tarde não vai dá, mas a senhora já não tinha que está na empresa. (Ela trabalha junto com meu Pai).
Mãe: resolvi chegar mais tarde hoje para poder tiver antes de ir para o curso. Meu filho, estou muito orgulhosa de sua atitude e decisão e desejo tudo de bom, sei que não será nada fácil para você, mas sempre nos surpreendeu e isso me deixa muito feliz, digo isso, pois desejo que consiga realizar esse seu objetivo e que daqui sete anos possa estar na sua formatura festejando com você.
Done: Ah Mamãe, muito obrigado, vindo da senhora ficou muito feliz.
Mãe: Por nada, agora tenho que ir, mas antes uma última coisa, seu Pai e seu Avô vão deixar você na faculdade depois do almoço e fazem questão disso e não aceitaram um não como resposta.
Disse isso saindo me deixando em estado de choque, minha família era assim comigo demostra um grande amor por mim, mas não seriam capazes de me aceitar, e isso eu não entendia.
Subi tomei meu banho, arrumei minha bolsa de aula já com os livros do dia, pois tínhamos toda as informações no portal do site da faculdade, ou seja, todas as aulas tinha que ser assistida de jaleco branco. Depois de tudo pronto, desci e encontrei meu Pai e meu Avô que nesse dia saíram mais cedo do trabalho para fazer questão de almoçar comigo e me levarem a faculdade, no almoço acabou que quase toda a família se reuniu, coisa raríssima para uma segunda-feira, conversamos sobre a expectativa dessa nova fase na minha vida e dá família.
Quando já era treze horas subi tomei outro banho, vesti minha roupa, uma calça social preta, uma camisa de punho branca e meu jaleco, desci com a bolsa nas costa, todo mundo olhou para mim e começaram a aplaudir e fiquei vermelho, essa família mas nunca que eu iria entender.
Assim Papai e Vovô me levaram deixando na porta da faculdade me desejando mais uma vez e foram embora, mas antes me pai disse que o motorista da empresa já havia deixado meu carro no estacionamento do prédio da faculdade de medicina, meu entregou a chave e partiu.
Entre no portão com o pé direito e subi a escada, pois a parti daquele momento minha vida iria mudar.
E realmente mudou de uma forma inimaginável.
Olá a todos que acabaram de ler, antes de tudo agradeço por terem tirado um tempinho de sua vida para ler, essa é a primeira vez que escrevo, espero que alguém goste, como disse anteriormente pretendia fazer essa história por completo e depois postar, mas parece que o destino gosta de brincar, rsrsr, só foi eu dizer isso e peguei um virose.
Isso fez eu mudar de ideia, a previsão é que poste uma vez por semana, ou talvez antes, então crie porcos, galinhas, avestruz, peru e etc, mas não crie expectativas de mais, odeio frustra as pessoas.
Pode ser que com o tempo eu escreva mais, assim quero que quem ler e ficar com dúvida comente dizendo o que poder melhorado acrescentado ou o que ficou em sem compreensão, não sei capítulos será e peço desculpas por erros de português.
Um grande abraço a todos e um FELIZ 2014.
Drizo
