São Paulo: não somos mais inocentes.
As lembranças daquele final de semana em Recife ainda estão vívidas na memória. Nós tínhamos ultrapassado uma linha imaginária traçada entre o desejo e a fantasia, o real e o imaginário.
Mais do que a coragem e a satisfação de ter realizado um fetiche, ficou o gosto do quero mais. A ressaca moral definitivamente não havia nos consumido. E as portas estavam abertas para novos e ousados vôos.
Não que o repeteco do que fizemos não pudesse se repetir, sim, estava nos meus planos, principalmente. Mas o que eu queria saber é: e ela, quais as reais fantasias que gostaria de realizar?
Nos finais de semana, quando o stress da semana de trabalho dava um tempo nas preocupações diárias, as transas estavam cada vez mais vigorosas. E ela, sempre tímida para expressar seus sentimentos profundos, começava a falar. Sempre com a ajuda valiosa de um bom vinho, a mais sensual das bebidas.
Para quebrar a monotonia, sempre íamos a motéis na cidade, e lá, a timidez ia embora. Além do ambiente estimulante à sacanagem pura, os estímulos também vinham dos inúmeros canais de tevê pornô, além de alguns sites de especializados em chat sexual.
Em um desses programas do canal Sexy Hot, passou uma reportagem sobre uma casa de swing em São Paulo. De repente, os olhos dela petrificaram, e nós dois olhávamos atônitos para o que era e o que se fazia nessas casas. Impressionou o luxo e o requinte do lugar, além de pessoas bonitas, cobertas apenas com uma máscara, dando entrevistas.
Ao acabar a reportagem, nos entreolhamos. E ela falou, ainda tímida: “nossa, um dia ainda quero conhecer uma casa dessas, só para ver como é”.
Eu quase não acreditei no que ouvira, e mais uma, vez, tentei não parecer empolgado, apenas dizendo, sabiamente, que eu a levaria onde ela quisesse.
Nem é preciso falar que ele, nos dias que se seguiram da “revelação”, eu vasculhei na internet todas as casas de swing existentes. Me aprofundei no assunto, li relatos, assisti vídeos, tudo.
Escolhi as casas mais confiáveis. E decidi que na primeira oportunidade, ia arriscar ir.
Semanas depois, chegariam as nossas férias, e ainda não tínhamos decidido sobre o roteiro. Era final do ano, mas apenas uma semana disponível. Até que surgiu a ideia: e por que não São Paulo? Cidade que só conhecíamos de passagem, para negócios ou eventos.
Montei uma programação bacana pra ela, com cultura e muitas compras e baladas. Parecia irresistível.
E em meados de novembro, partimos para a cidade da garoa, cheios de expectativas. Eu, óbvio, já tinha mapeado todos os lugares interessantes. E casas de swing, claro.
Após nos alojarmos, descansamos a primeira noite, após bater muita perna nos shoppings e ruas de comércio, pretendíamos fazer algo mais turístico no dia seguinte, algo mais relax.
Era uma quinta-feira. Eu propus: e por que não aproveitar um dia “morno” e ir conhecer a tal falada casa de swing? Cidade estranha, ninguém conhecido. O trato era que se o ambiente fosse muito pesado, nem entraríamos. E lá dentro, a qualquer sinal de desconforto, sairíamos também.
Escolhemos a boate, num bairro nobre, que tinha como lema “nada é obrigatório, tudo era permitido”. Descobrimos ser o lema de todas. E que, a partir daquele momento, seria o nosso também.
O nervosismo estava tão grande quanto ao do final de semana em Recife. Ainda no Hotel, tomamos alguns drinks, e mesmo assim, não estava fazendo tanto efeito. De todo jeito, sem saber o que nos esperava, coloquei alguns preservativos no bolso, sob os olhares críticos dela. E por volta das 22hs, pegamos um táxi e rumamos para a casa noturna.
A casa ficava numa rua tranquila no bairro de Moema, área nobre da capital paulista. Na frente, tudo discreto. Seguranças na porta impunham respeito. Na entrada, parecia uma boate normal. Fomos recebidos por uma hostess que, discretamente, perguntava se era a primeira vez numa casa de swing. Depois descobrimos que existe um número alto de marinheiros de primeira viagem em dias de semana, com estratégia parecida à nossa. A hostess ofereceu para fazer um tour pela casa, que ainda estava vazia, pois ainda era cedo. Ótimo, menos constrangimento.
A primeira parte da casa, era uma boate normal, exceto pelo pole dance no meio da pista de dança. Dois bares, muitas mesas, camarotes, ao redor da pista. Uma discreta porta, nos fundos, guardadas por 2 seguranças, escondia a outra parte da boate. Muito escuro, um labirinto conduzia a vários cubículos, alguns com vidro, tipo aquário. Outros apenas com pequenas frestas e orifícios, além de mais duas suítes com camas enormes, com sofás circulando.
Era como se fosse um submundo à parte, com aspecto um pouco vulgar, mas com muita assepsia. Todos os quartos tinham higienizadores e com discretas funcionárias a todo o tempo fazendo a limpeza e a manutenção.
Nessa área, só era permitida a entrada de casais.
Após o tour, resolvemos escolher uma mesa estratégica, no fundo, para observar, sem ser (ou tentar) não sermos observados.
Aos poucos, foi chegando gente. Casais “normais”, muitos na faixa dos 50 anos. Depois chegaram pequenos grupos, tipo gente comemorando despedida de solteiro. E mais tarde, chegaram casais mais jovens. Incrível, acima de qualquer suspeita, parecia que estavam em uma boate da moda.
Mas todo mundo discreto, vestidos normalmente. A maioria das mulheres bem vestidas, algumas com decotes generosos, mas nada diferente de uma balada normal. Por conta do dia, muitos homens sozinhos, que pagavam um valor alto para estar naquele banquete de adultos. Mas nada que incomodasse tanto, pois tudo era novidade.
O comportamento das mesas era curioso. Todo mundo falando baixinho, desviando olhares. Algumas pessoas inauguravam o dancing, mas sem exageros. Por volta da meia-noite, foi anunciado dois shows de strip-tease, um masculino e um feminino.
Para quebrar o gelo, os strippers iam nas mesas, tentando interagir com as pessoas. Alguns mais assanhados iam dançar e ensaiavam movimentos eróticos. As primeiras peças de roupas foram ao chão, inclusive dos convidados, e o clima esquentou um pouco.
Logo depois do show, a pista foi invadida novamente, e percebemos um clima bem mais quente. Resolvemos ir dançar também.
Ao nosso lado, a garota que ficou nua com a stripper, aproveitou o momento e se jogou nos braços de uma louraça, e chamaram a atenção de todos da boate, com beijos longos e calientes. Agora havia um clima de erotismo grande no ar.
O flert estava generalizado no dancing. Somos um casal jovem e bonito, e chamávamos a atenção de alguns olhares maliciosos. Mas em nenhum momento ninguém fez aproximação. E isso nos deixou mais à vontade.
Aos poucos, o dancing foi esvaziando e por volta da 1 da manhã, pouca gente nessa parte. Todos invadiram a parte “proibida”.
O choque foi inevitável. Lá dentro da ala "proibida", tudo com muita discrição e baixinho, alguns casais já mandavam ver. Muitos cubículos já ocupados e muita gente espiando casais transarem. Erotismo ao vivo. Na suíte máster, a cena era a seguinte: por volta de oito casais em pé, arrodeando a cama, apenas observando dois casais transando. Eles estavam levando a turma que estava em pé ao delírio. Uma loura estava sendo comida de quatro, enquanto chupava uma morena, que chupava um moreno malhado. De vez em quando, eles trocavam de posição.
Poderíamos passar a noite só curtindo aquela performance. Aos poucos, as pessoas ao redor, discretamente se masturbavam ou se tocavam, muito sutilmente.
E era assim que a coisa funcionava: na base da sutilidade. Flagramos várias situações assim. Um alisado na perna, braço ou cabelo. Se não houvesse nenhuma reação negativa, a pessoa estava aceita a participar. A negativa era educada e nunca insistida. As regras dessas boates são intolerantes quanto às pessoas chatas e inconvenientes e quando a pessoa passava dos limites, em segundos, os seguranças da casa agiam e expulsavam a pessoa. Mas isso era exceção. A regra é uma convivência com mais respeito do que na vida real. Curioso. “Com licença” e “desculpa” eram ouvidos a todo vapor.
Ficávamos revezando os ambientes e adorávamos ficar de voyeur. Algumas passadas de mãos em mim e nela foram sentidas, mas soubemos nos comportar, aprendendo rapidamente as regras de convivência da casa.
Ficamos tão a vontade, que nos encostamos no sofá e começamos a se agarrar. Eu tirei o pau para fora da calça, e ela o chupou demoradamente, para delírio das pessoas que estavam na sala, a poucos centímetros.
Uma moça ainda alisou o cabelo dela enquanto o chupava, mas como não houve reciprocidade, ela saiu logo depois. Dois garotões fizeram o mesmo, e a reação foi a mesma. Tiramos de letra essas pequenas investidas. Apesar de certo medo, estávamos adorando tudo aquilo.
De vez em quando, saíamos do tumulto e iam bebericar algo no bar, e aproveitar para rever as feições das pessoas, que dentro do espaço alternativo ficavam cobertas pela penumbra. Tentamos “marcar” as pessoas bonitas para ver as suas performances depois lá dentro.
Nessa brincadeira, já passava de 4 da manhã, e a casa começava a esvaziar. Engraçado a cara das pessoas na fila para pagar e sair. Pessoas exaustas, mas com leve e até engraçado ar de constrangimento. Mas era como se nada de mais tivesse acontecido.Resolvemos ir embora e enfrentar a longa fila do check out.
Os dois casais na nossa frente na fila estavam numa orgia desmedida lá dentro, mas na fila, pareciam se comportar como na fila do cinema.
Estávamos muito satisfeito com a noitada diferente. Realmente, muito mais tranquilo e divertido do que imaginávamos.
A maioria das pessoas sabiam muito bem o que iam fazer lá. Sexo sem compromisso com estranhos e só. Percebiam-se grupos de amigos habitueés, que, não sabemos como, conseguem conciliar uma vida social normal com swing. Era uma realidade impensável numa cidade pequena, mas compreensível numa megalópole como São Paulo.
Apesar de satisfeitos com tanta novidade naquela noite, a sensação de que estava faltando algo incomodou um pouco. Estávamos tão à vontade ali que meio que nos arrependemos de não ousar um pouco mais. Sei lá, pelo menos uma interação mínima que fosse.
Então, como numa brincadeira, começaram a analisar as pessoas na fila, para avaliar quem deles poderia ter interagido conosco.
E ficaram naquele flert esquisito, uma vez que a maioria das pessoas ali já não estava mais no clima.
Logo atrás da gente, tinha um casal bastante jovem, que pareciam bastante embriagados. Ele era alto, uns 20 anos, perto de 1.80, de magro para atlético, cabelos pretos e lisos, rosto caucasiano. Ela era baixinha, algo como 1.60, morena, com um micro-vestido branco e saltos altíssimos, realçados com um longo cabelão descolorido. Ela chamava a atenção, uma bunda incrível, que se completava com coxas grossas e malhadas.
Ela estava pendurada no pescoço dele e só fazia rir. Ele tentava entrar no clima e não parava de olhar para as moças ao redor, como se estivesse à caça de uma última aventura na noite.
Invariavelmente os olhos deles cruzavam com os nossos, e todos começamos a rir também, sem saber exatamente o que cada um tinha mente àquela hora.
Ficamos naquele jogo um tempinho, enquanto a fila avançava. Quando faltava só uma pessoa na nossa frente para pagar, o casal de trás saiu da fila, rindo, em direção às salas proibidas. E saíram olhando para trás, encarando descaradamente principalmente a minha esposa .
Então, ficamos sem saber o que fazer. Motivados pelos efeitos do álcool, nos entreolhamos e combinamos dar uma espiada no que o casal provocante iria fazer. Não tinha quase ninguém nos quartos e foi fácil saber onde estavam indo.
Seguimos os dois, que se alojaram numa pequena cabine exclusiva, mas deixaram a porta aberta.
Quando chegamos na porta da cabine, ficamos observando o casal se despir. De forma delicada, o cara se virou e perguntou se queríamos entrar. Sem pensar, entramos para ver o espetáculo de perto.
Só que enquanto eu trancava a porta da cabine, o “anfitrião” puxou a minha esposa pela cintura e aplicou um beijo de língua impossível resistir e recusar. Antes que pensasse em qualquer reação, os dois já estavam enlaçados, de olhos fechados, no cantinho da cabine. Foi um choque, mas quem está na chuva, é pra se molhar...
Na mesma hora, a baixinha de vestido branco já estava totalmente nua, sentada na beira da cama, à minha espera. Com a inesperada cena da minha esposa ser amassada por um estranho, sem esboçar qualquer reação, me livrei rapidamente das minhas roupas, e coloquei a morena no meu colo, e começamos um beijo louco, onde as mãos nervosamente procuravam o corpo do outro.
Espremidos num cubículo, começamos o primeiro swing de suas vidas, sem nunca descobrir o nome das pessoas com que tiveram aquela noite efêmera de sexo.
Nosso novo amigo começou a despir a minha esposa lentamente, tentando se livrar de sua calça também.
Com as roupas no chão, pude observar o tamanho do pau do cara, bem maior do que eu meu, e que deixou minha esposa espantada.
Sem cerimônia, o rapaz se posicionou para ser chupado. Minha esposa se ajoelhou, colocou o cabelo de lado e timidamente começou a beijar aquela ferramenta. Primeiro, passando a língua sobre a glande, e depois, deslizando a língua até o saco, totalmente depilado. Só depois começou, com a ajuda das mãos, a engolir vagarosamente a vara, para delírio do amigo. Minha esposa parecia estar completamente entregue ao momento e perdeu totalmente a timidez.
Minha nova amiga fez o mesmo, começando a fazer uma interminável mamada. Ela parecia adorar aquilo, e não tinha nenhuma pressa. Com as mãos, puxei seus cabelos contra o meu corpo, aumentando a pressão e poder de sucção daquela boca mágica.
Ao meu lado, minha esposa transpirava tesão e apenas gemia. Então, o cara pegou uma camisinha, virou a minha esposa de quatro, e começou a enfiar sem dó aquela coisa enorme em sua bucetinha, completamente ensopada. Agora, ela implorava para ele foder. “Mete, caralho, me fode!”.
Aquilo me deixou com um tesão maior ainda, e peguei a baixinha e a posicionei na mesma posição deles, preparando para comê-la de quatro.
Gozamos praticamente na mesma hora. A morena, gulosa, tirou as nossas camisinhas e queria sorver cada gota de esperma dos dois cacetes. Após me deixar bem limpinho, foi terminar o serviço no marido.
A minha esposa estava deitada, inerte, de olhos fechados, como se sorvendo ainda os últimos espasmos daquele gozo inédito.
Pouco depois, rapidamente se vestiram e fomos nos despedir. As duas gatas ainda se beijaram demoradamente, e aquela cena já valeu pela noite inteira. Depois sumiram, tão rápido quanto apareceram em nossas vidas.
Já não havia mais fila e saímos de lá o mais rápido que pudemos. Constrangimento no táxi era óbvio, e o hotel parecia mais longe do que o normal.
No hotel, após tomarmos banho, mesmo cansados, passamos a comentar o ocorrido, rindo muito de tudo e logo já estávamos excitados de novo.
Ainda tivemos fôlego para uma trepada final, antes de dormir. Foi uma transa rápida, mas inesquecível. A coloquei de quatro na cama, imitando a última posição na boate. Eu batia forte em sua bunda e a chamava de vadia. Ela pedia mais e disse que era puta sim, para delírio dos apartamentos vizinhos, que devem ter ouvido tudo. Eu metia com tanta força que o pau ficou doído por horas. A buceta dela estava vermelha, pulsante e com marcas da noite.
Desmaiamos na cama e só acordamos ao meio-dia. Acordamos com muita fome. Fome de comida, mas muita fome por mais sexo. O primeiro swing estava consumado. Mas, sem perceber, começamos a nos viciar nisso. Nem imaginaríamos o que ainda estaria por vir...
