Meu Verdadeiro Amor- 3
-Sabe Carlos, esse Antonio não presta, tu me entendes? Ele é demais, ano passado ela pegou uma garota e bateu nela, ele é super agressivo. Pode ver que é verdade, ele não tem muito amigos, eu não gosto dele, falo por educação mesmo, agora se pode me der licença, tchau. –Disse saindo assim que vinha ele e Edu. Porque ela me disse aquilo tudo?
Eu me sentei e fiquei ali como se nada estivesse acontecendo, então eu coloquei o fone e o Antonio ficou olhando pra mim, ele e Edu estavam conversando normal, Edu sempre teve essa facilidade de conversa e fazer amizade rápida, mais já eu... difícil.
Eles veio em minha direção, eu olhei pro dois e dei um sorriso constrangedor. E se for verdade o que Jamile disse? Pensei.
Até aquele momento eu não havia falado com ele, apenas um “oi” ou “tudo bem?” mais não passava disso, eu realmente não o conhecia, então porque eu iria na ideia de uma amiga recente? Acho que era a base da confiança, então fiz questão de tira o fone dos ouvidos e olhei pra que a qualquer custo ele me olhava, eu sentir algo estranho que não sabia definir o que era, mais botei aquilo de lado e me foquei nele, naquele olhos que me chamava pra perto dele.
-Então Antonio pretende se forma em que? –Os dois voltaram a atenção a mim, com a cara pasma, eles estavam conversando com se eu não tivesse ali, Antonio não fez de rogado e logo me respondeu.
-Eu quero se marinheiro. –Que idiota eu sou!- E você já descobriu em que pretende se forma? –Ele piscou pra mim, como se houvesse eu e ele ali, mais eu fiquei constrangido e logo corei.
-Eu não sei ainda, não parei pra pensar e tomara que não seja tarde demais.
-Hei eu posso te ajudar em pesquisa o que você gosta, é só marca e eu te ajudo, okay? –Ele sibilou de um modo esquisito e deu um sorriso pra mim.
-Pra mim tudo bem. –Foi dai que conheci um pouco dele, ele que ser como seu pai –marinheiro- ele não só que isso pra sua vida como pretende também fazer uma faculdade ao qual será engenharia civil, ele disse sua relação com sua família, ele quase não ganhara atenção de seu pai e um dos motivos pra ser marinheiro é pra alegra o coração dele, sua mãe e seu pai não dão atenção a ele, e sim ao seu irmão mais novo, ele sempre teve que se dependente das coisas dele, ele ganha sim tudo de seus pais, mais ele disse o que é necessário em uma família ele não ganha que é o amor.
Eu fiquei plenamente triste por ele e por um momento eu sentir algo dentro de mim flui.
Naquele dia eu estava em casa, tinha chegado da escola e estava fazendo o deve de matemática, então eu deitei e como se fosse um sentimento ou pensamento estranho, estava me vendo com o Antonio, que parecia ser cabeça dura e dependente daquilo que faz.
Edu como sempre me perturbava e eu nem atenção pra ele dava, dividíamos o mesmo quarto e de vez em quando ele me olhava estranho, então eu joguei esse pensamento de lado e o que eu fiz foi me focar em Jamile, porque ela diria uma coisa daquela? Por qual motivo? Então eu me sentia cansado e peguei no sono.
No outro dia na escola ela havia faltado, o Edu estava sentido dor, e eu tive que ir, então ele sentou perto de mim, isso mesmo o Antonio, ele olhou pra mim e riu.
-Como foi sua noite? –Sua voz era rouca e grossa, me fez me arrepiar.
-Muito bem e você? –Nunca nenhum amigo a não ser Edu (que considero como irmão) havia me perguntando se eu dormira bem.
-Também porque eu sonhei contigo. –Aquilo me soava como cantada, literalmente prestei atenção na aula, que estava correndo um pouco razoável - pois nunca vi um professor tímido e por mais que isso não seja um problema ele é gago ai atrapalha a aula dele mais ainda-.
-Que bom e o que eu fazia em seu sonho. –Eu perguntei a ele depois de um tempo, querendo matar minha curiosidade, mais acho que não seria legal eu ter o perguntado sobre isso, pois soava meio que estranho.
-Eu sonhei que você era meu amigo a anos, e que perto de você me sentia completo e feliz, algo que nunca fui, como se você fosse minha fonte de alegria e energia pra acorda de manha já com um sorriso.
Ele era plenamente fofo. Pensei.
Que merda de pensamento...
Ficamos na biblioteca lendo livros e ele olhava direto pra mim.
-Quando tu ira me ajuda? –Eu quebrei o silencio entre-nos, mesmo que fosse uma biblioteca eu falei o mais baixo que pude.
-Que tal no domingo? Ai eu apresento você para meus pais. –Aquilo não era uma boa coisa, mais eu afirmei apenas com a cabeça e voltei a ler meu livro.
-Então tu é de sair? -Disse me sentia um bobo.
-Sou sim, eu saio pouco. E você?
-Não, ainda mais que me mudei pra cá e conheço pouca gente ai é o motivo de não sair.
-Porque tu se mudou. –Ele fez uma pergunta que nem eu mesmo sabia responde, meus pais que optaram eu vim pra cá, mais o motivo não sei,
-Meus pais mandaram eu vim morar com meu irmão mais velho.
-E qual o nome dele?
-André Meireles. –Assim que eu disse sua face estava pálida e seus olhos não paravam de piscar, então ele se levantou e me deixou só ali.
Eu fiquei na escola ainda naquele dia, estava conversando com Julio, um amigo que fiz, ele joga futebol e é super legal e gente boa, assim que eu ouvir ele se apresentar sabia que ele é maneiro e gosta de boa conversa, eu e ele temos gostos incomum, de musicas, series, livros e até uns animes, ele me contou um pouco sobre ele o qual me impressinei com ele, é rico mais é humilde, gosta de ajudar os próximos, mais seus pais são tão obsessivos por dinheiro que eles o proibiram de ajudar os pobres que vivia na rua sem teto e sem o que comer, ele disse que pretende te uma empresa sua, que ajude crianças, jovens e idosos que moram nas ruas e não tem pra onde ir.
Ele também disse que pretende ajudar pessoas especiais, que tem deficiencia e doença, o seu mundo era assim, vivendo e ajudando, quando ele disse isso eu ri, não de deboche e sim de alegria e ver como o mundo poderia avançar pra frente com pessoas que se importavam não só por si mesmo e sim com as outras.
-Cara tu é muito legal, ainda não sei o que pretendo cursa na faculdade. -Eu disse cabisbaixo.
-É assim mesmo, a decisão sempre demora, ela vem com o amadurecimento e com o decorrer do tempo. -eu achei aquela frase meio filosica e aquilo me fez animar.
-Vamos pra sala cara, temos mais uma aula. -Eu disse lembrando que teriamos a ultima aula daquele dia e por incrivel que pareça eu não havia encontrado o Antonio.
-Falando em aula que tal fazermos um curso, mais bem lá pra frente.
Eu precisava de um curso mesmo, mais pra isso eu teria que trabalhar pra pagar, pois não viveria nas custas do meu irmão.
-Eu vou ainda.
Fomos pra sala, onde a aula corria bem, era sociologia e aquilo me cativou -a aula e o modo que o professor faz a aula era boa- eu olhei ao meu redo pra ver se encontrava o Antonio mais nada, será que eu disse algo a ele de estranho?!
Tomara que não!
A aula havia terminado e eu me despedi de Julio apenas atraves de um aperto de mão.
Eu cheguei em casa e estava silenciosa, pois o Edu tem mania de fazer barulho, eu subir direto pro quarto e nada dele, fui pro banheiro, cozinha e vasculhei a casa completamente toda, então eu me esqueci do quarto do meu irmão, eu fui até lá e vi uma cena que fez meu pau subir na hora, ele estava pelado, vestindo uma roupa, eu sentir algo dentro de mim estranho que fez meus pelos subirem, ele me viu e riu, seu corpo é esplêndido e definido, e tem gominho, amo.
Ele me chamou eu fui hipnotizado por sua beleza, mais que merda de pensamento é esse Carlos, mais quando eu dei por mim eu estava fazendo algo que nunca imaginaria está fazendo, eu estava o beijando e por mais que isso era estranho era um homem e esse homem é meu irmãoBoa Noite Peoples, amo vocês e vejo que bastante gente ler o meu conto, fico grato por ver o quanto de leitura tem, mais apenas poucos comentam, eu preciso da opiniões de vocês sobre o conto, isso me deixaria feliz, então, espero que todos comentem e um beijos pra todos e já ia me esquecendo um ano novo e repleto de felicidades pra todos os leitores e escritores.