Acordei sozinho na sala. Teria sido um sonho? Levei minha mão até meu pênis, ereto por conta daquela ereção matinal que nós meninos conhecemos bem. Senti um hálito quente por trás de minha orelha esquerda. Caio aproximou-se de mim lentamente se ajoelhando logo atrás de mim, suas coxas coladas as minhas costas.
- Eu não sabia que poderia ser tão gostoso. sussurrou Caio.
Movi minha mão que ainda estava sobre meu pênis e a levei até as suas costas enquanto ele mordia minha orelha e cheirava meu pescoço fazendo com que suspiros escapassem de mim. Toquei sua coluna e fui descendo minha mão até chegar ao seu bumbum. Senti os finos pelos que ali se concentravam, coisa de macho, homem. Seu pinto ereto deslizava nas minhas costas enquanto eu explorava sua pele em contato com minhas mãos. Era uma sensação incrível.
- Vamo pra piscina? -disse Caio.
- Vai por uma sunga que eu vou pegar algo pra gente comer.
Levantei-me e vesti um shorts de futebol o que me deixou incomodado porque a ereção não queria ir embora. A empregada estava dispensada por aqueles dias. Então eu peguei um suco e fui arrumar a mesa. Fiz um café forte e enquanto esperava a água ferver as lembranças da noite anterior me inundavam. Quando disse ao Caio que o amava ele não respondeu. E eu não queria mesmo que ele respondesse porque àquela altura eu me sentia infinito. Aquele foi o orgasmo mais intenso, longo e delicioso que eu jamais havia tido até então. Ejaculei fartamente no rosto do Caio, até mesmo sujei seu cabelo ruivo. Eu nunca imaginei que podia sair tanto esperma de um pinto. Eu realmente me senti infinito. Eu queria que o Caio me amasse, mas que ele me provasse. Me levantei e tive uma crise de riso logo após perceber que havia acertado um de seus e ele não o podia abrir. Ele se ergueu.duas vezes maior que eu e me beijou, e eu pouco me importei que seu rosto estava cheio do.meu esperma. Fiquei na pinta dos pés para alcançá-lo e devorei a sua boca com toda a voracidade possível. Peguei em sua mão e seguimoa nus ao banheiro, no caminho ele segura meu pênis com a outra mão e eu o dele. E não parávamos de sorrir, rir e entre beijos, selinhos, agarrações.. Sim ele me agarrava e me erguia do chão só porque era maior. Então entramos no box, eu abri o chuveiro e antes que eu terminasse de checar a temperatura da àgua enquanto ela ainda fria escorria entre meus dedos, Caio me agarrou. Bateu-me contra a parede do banheiro e entre os azulejos suas mãos percorriam meu corpo. Ele aproveitou para se enfiar embaixo da água corrente e com os olhos fechados, quase cerrados, seus cabelos desciam junto com a àgua que escorria pela sua face. Toquei seu peito e com a minha outra mão alcancei o shampoo sem nem mesmo me desgrudar da parede. Caio permanecia com os olhos fechados.
- Sai da água pra eu te ensaboar.
- Tá, mas tem que me lavar direitinho.
- Eu vou cuidar de você.
Caio então mudou seu semblante.
- Bem, eu...
- Shiu. -segurei seu rosto com uma das mão enquanto a espuma do sabão ondulava entre seus cabelos e meus dedos brincando de fazer moicano.
- Caio, a gente é amigo acima de qualquer coisa. Mas eu realmente quero que isso dê certo. Quero que a gente dê certo. Eu to louco por vc Ruivo.
- Vini, eu não sei se eu to realmente pronto pra ir até o fim com tudo isso. -disse ele apoiando uma das mãos acima da minha cabeça e desviando o olhar para o chão.
- Hey, relaxa. A gente tá junto nessa, vamos bem devagar. Eu também to meio assustado. Tem meus pais, meus amigos, seus pais, porra.
- Meus pais... Disse ele refletindo sobre o que realmente estava acontecendo entre a gente.
Então eu reparei na água que escorria por seu corpo, seus pelos ruivos juntos ao corpo e suas sardas e sinais se movendo junto com a água. Ele então riu. Riu de verdade, e me contagiou, e eu tive uma crise de risos.
- O que a gente tá fazendo..... hahaha. Se chupando...hahah
- Felação de primeira hein seu putão... Hahaha,
E continuamos rindo até que ele parou, segurou meus ombros e seus dentes brancos se destacavam naquela expressão de sorriso entreaberto.
- Eu quero ter certeza de que você está aqui. De que não vai me deixar, de novo não, por favor.
Eu não entendi bem a primeiro momento, mas pude ver que se tratava do Marcelo. Era muito dolorido pra ele.
- Olha pra mim, agora. disse sério enquanto seu moicano de shampoo se desfazia por conta do vapor do chuveiro.
- Eu não vou te deixar. Eu disse que a gente tá junto e que eu não vou sair do seu lado. Tá me escutando? meu tom de voz soou um pouco agressivo porque ele baixou a cabeça imediatamente.
Ele passou os braços ao redor dos meus ombros e tocou meu nariz com e seu nariz, como esquimó. Ali eu já tinha certeza que estava apaixonado. E me culpava por isso. E só eu sabia o porquê.
Caio me encoxou bem firme enquanto eu tirava o leite de dentro da geladeira. Até meus pentelhos se arrepiaram, é sério. Era uma coisa sexual, mas também afetiva. Eu tava com medo de só ser unilateral. Eu amo, ele transa. Mas naquele momento eu só queria aproveitar nosso tempo juntos.
- Bem, vamo comer.
- Hmmm. Disse Caio com a melhor cara de safado que eu já tinha visto até então.
- Para de ser babaca, e olha, eu sou o ativo ok?
- Pelo amor Deus, vc vai me matar. Acabou a brincadeira. Vc só é pequeno da cintura pra cima. Eu ainda to um pouco impressionado.
- Nem é tudo isso, para de idiotice. Bobo. Pega o pão que está no armário e liga a tv por favor.
Por um instante eu desejei penetrar o Caio, meu pau pulou nos shorts instantaneamente. Eu não conseguia esconder. Pensei em filhotes de tigre sendo caçados na Índia e ainda assim não desceu. Contei até 10. Nada. Pensei no que minha mãe faria se descobrisse, brochei no ato. Talvez esse desejo todo fosse por conta da aventura secreta, de ser tão secreto a ponto de apenas nós dois sabermos. O telefone tocou.
- Alô?
- Alô, Vini?
- Oi tio. Tudo bem? Eu reconheceria a voz do meu tio mesmo que a uma distância dekm.
- Tudo massa. E contigo?
- Tá tudo ok. Essa semana começam as aulas.
- Então vc deve estar ansioso.
- Bem, estou.. E o time? Parabéns pela classificação, e que golaço hein tio!
- Valeu Vini, bem está tudo numa fase boa. To treinando muito, mas tudo vai valer a pena.. To te esperando pra vir morar comigo, estudar um semestre aqui. Sabe o Hugo, ele trouxe o primo pra morar aqui e o garoto tá se dando bem aqui. Ele tem a sua idade.
Olhei para o Caio que assistia tv distraído, talvez eu fosse mesmo morar com meu tio, eu vinha tentando convencer minha mãe, e ainda mais com o novo contrato e a estabilidade do meu tio eu poderia ir de fato. Mas um nó na garganta me desceu. Bem, uma oportunidade como essa, mas .... e meu tio falava sobre a casa nova e o vizinho chato que não gostava dele e eu apenas ouvia mas com o coração em outro lugar, um lugar chamado Caio.
Meu tio se despediu, e eu fui sentar junto o Ruivo no sofá, quando preparava para morder a minha maçã, ele se deitou no meu colo. Ele não cabia no sofá, e aquele sofá era grande para mim, ele estava apenas com sua calça de pijama e assistia algum filme de ação num desse tele qualquer coisa, e minha cabeça.longe. Eu acariciava seus cabelos e mordia minha maçã, lembrava do meu tio, que saudades. E daquela oportunidade única. E os cabelos lisos e ruivos escorregavam por meus dedos, e o som da minha mastigação. E a televisão alta, e minha mente vagava e eu divagava nos últimos acontecimentos e talvez nos próximos. Comparava nossas aparência, meus pelos loiros, seus pelos ruivos, seus olhos azuis e os meus castanhos, seus dedos longos sua mão áspera e minha pequena mão unhas qse infantis, sua pele manchada, cílios compridos, orelhas pequenas e um queixo largo.. Brincava de passar seu cabelo pra trás de sua orelha enquanto eu sorria feito idiota e não prestava atenção em nada. Nem na Tv, nem na maçã que eu já deixara sobre o braço do sofá. Pensava em nada. Suas costas nuas e seu bumbum aparente dado que sua calça meio folgada o deixava quase pra fora. E aquilo não era mais sexual, era bom. E eu me sentia infinito sentindo seu cabelo comprido nos meus dedos. Era tudo que eu queria fazer naquele momento, tudo o que eu queria ser.