Changes 3 - Nova Experiência

Um conto erótico de Renan Oliveira
Categoria: Homossexual
Contém 1008 palavras
Data: 11/01/2014 21:45:35
Assuntos: Amigo, Gay, Homossexual, sarro, Sexo

Foi mal pela demora em postar, mas é que eu estava viajando, tentando curtir um pouco esse final de ano! Mas vamos lá ao que interessa...

Antes de Pedro mudar para a casa do seu pai, e consequentemente da minha tia, nós já tínhamos o costume de passar quase todas nossas férias lá, então já nos conhecíamos desde crianças.

Naquela época, minha tia nos colocava para dormir no quarto de hóspedes, que tinha apenas uma cama de casal grande. Dessa forma, dormíamos juntos todas as noites. O que era um verdadeiro suplício!

O Pedro, por ser mais velho, mais forte, e obviamente mais implicante, gostava de ficar me torrando a paciência na hora de dormir. Ele tomava todo o espaço da cama, ficava me empurrando, dando pesada, jogando o corpo em cima de mim, faltava me derrubar, e ainda tinha a cara de pau de afirmar que fazia isso inconscientemente, enquanto dormia, o que não era verdade.

Na maioria das vezes, irritado e já depois de ter apelado para todos os santos no céu, eu ia reclamar com o pai dele que o Pedro não estava me deixando dormir. Ele ficava puto por eu chamar o pai dele, que de quebra ainda lhe dava uma bronca, mas era o único jeito de eu finalmente conseguir dormir.

Voltando ao momento em que o conto se passa, certo dia, como de costume, resolvi dormir na casa da minha tia, pra ficar assistindo desenho e jogando videogame até mais tarde com o Pedro. Acredito que era fim de semana, senão minha mãe não teria permitido, devido às aulas de manhã.

Éramos capazes de passar horas jogando RPG e coisas do tipo, e quando já era muito tarde na madrugada, minha tia aparecia e mandava que a gente apagasse as luzes e fosse dormir. E foi o que aconteceu naquela noite.

Só que, com o Pedro já morando definitivamente na casa, o antigo quarto de hóspedes era agora dele, e a cama de casal havia sido substituída por uma cama de solteiro, daquelas com puxador embaixo, para mais um colchão, que era extra-oficialmente meu.

E lá vou eu mais que rapidamente deitar, me enfiar debaixo dos lençóis, e apagar no sono, mas aquela noite, estranhamente, não consegui dormir tão rápido como de costume. Devia ser a adrenalina do jogo que ainda continuava no meu corpo.

No colchão acima o Pedro estava imóvel, como se já estivesse dormindo, a respiração profunda. Algo inexplicável, pois ele era difícil para dormir. Mal podia suspeitar que as velhas brincadeiras e perseguições noturnas fossem voltar.

Em uma questão de instantes, ele caiu em cima de mim, com todo o peso do seu corpo, me prendendo com suas pernas e braços fortes, imóveis devido ao estado de sono em que ele fingia estar.

Tentei me desgarrar dele, mas quanto mais eu o empurrava, mais ele me envolvia e segurava, completamente impassível, dissimulando uma situação letárgica de sono. Quanto mais eu tentava me desprender, mais ele me agarrava, me prendendo ao seu corpo quente.

Ele estava usando apenas um fino calção de pijama azul, aqueles de algodão bem fino, então o peito e as suas coxas grossas roçavam em mim, enquanto eu podia sentir nitidamente o volume de seu pau e de seu saco encostando-se a mim.

Embora ele estivesse num total estado de apatia, nós já estávamos praticamente lutando um com o outro, mas a sua superioridade física era terrível, não conseguia me desvencilhar dele, e quanto mais eu resistia, mais preso eu ficava.

Logo eu estava totalmente inerte e vencido, ofegante e cansado, aprisionado pelos braços e pernas do meu melhor amigo, que me faziam cativo de seu corpo. Ele soltou uma risadinha abafada e brincalhona no meu ouvido:

- Agora você me paga pilantra, por todas as vezes que você chamou meu pai pra mim! – divertiu-se ele, enquanto me apertava ainda mais, quase me deixando sem ar.

Para piorar as coisas, antes eu já estava incomodado com o volume por baixo de seu pijama, mas agora eu podia sentir que aquilo estava aumentando de tamanho dentro da sua cueca, e já podia sentir o delineamento do pau dele, longo, grosso e duro esfregando-se em minhas costas.

Ele escarnecia de mim, friccionando o seu pau em minhas nádegas, raspando ele em minha concavidade, simulando uma foda, enquanto eu tentava desesperadamente me livrar dele, mas cada movimento do meu corpo só facilitava ainda mais o sarro que ele me dava, o que o fazia rir bastante.

Mas eu não podia me dar por vencido, então continuei a lutar. Contudo, o simples toque daquele volume intenso em minha bunda havia despertado uma reação inesperada em meu corpo. Uma sensação me percorria, aquecendo-me por dentro, deixando-me ansioso e ao mesmo tempo amolecido. Apesar de resistir e de proferir maldições a sua pessoa, eu estava, me atrevia reconhecer, gostando daquela situação, daquele afago que ele me dava com o seu cacete duro.

Era confortável e gostoso estar entrelaçado naqueles braços musculosos, preso naquelas pernas firmes, sentindo o seu peito quente nas minhas costas e aquele pau teso, cutucando-me como um espeto. Sua risada zombeteira em meus ouvidos, sua respiração quente em meu pescoço.

Enquanto me perdia nesses pensamentos súbitos, e na dúvida entre ceder (e passar vergonha, mas sentir um pouco mais aquela situação assustadoramente agradável) e continuar tentando defender minha honra, não percebi que eu também já esboçava uma ereção.

Desta forma, em um movimento brusco, Pedro pode sentir o levantamento de meu pau, duro e em riste, crescendo debaixo de meu calção. Ao perceber isso, ele me soltou rispidamente, pulando para sua cama como um gato.

Eu estava alarmado, quando me virei e o vi, olhando-me com uma expressão séria. Minha vontade era de desaparecer, sumir, aparatar daquele lugar instantaneamente.

- Não sabia que você tava curtindo não – disse o Pedro de forma agressiva.

Eu resmunguei e praguejei qualquer coisa sem sentido, mas não passava de balbucios desconexos. O Pedro me lançou um olhar repreensivo, se virou em seu colchão e deitou, ignorando-me e me deixando sozinho com meus pensamentos inquietantes.

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