E aí, galera tudo bem? Bom, meu nome é Rafael e volto aqui para falar de uma experiência vivida no começo desse mês, no dia 11. Estava em casa mexendo no computador e recebo uma mensagem no Facebook. Decido verificar e é meu amigo, Caio, 16 anos-assim como eu- me convidando pra passar o final de semana na casa dele. Assim como os meus, os pais dele possuem uma casa em uma praia de Santa Catarina que prefiro nem citar pra evitar desconforto futuro.
Decidi aceitar, e como eu estava entediado, fui pra lá no dia seguinte, numa sexta, e passaria o findi na caso do Caio (S2).
Chegando lá, os pais dele me receberam com pressa, ainda teriam que trabalhar - último dia da semana, era uma conquista.
Ficamos sozinhos em casa entre 13 e 19 horas. Conversamos sobre como estavam as férias, sobre jogos e colegas do próximo ano. Ainda não tinha tido liberdade até então de perguntar a ele sobre sexo. Apesar dos anos de amizade, e das muitas safadezas que havíamos feito nesse meio tempo, no dia presente eu estava meio envergonhado. Talvez eu soubesse que algo poderia acontecer em breve.
Caio faz o estilo "amigo que pega muitas". Sempre teve muito sucesso com as garotas, que com muita frequência soltam aquele: "você é bonito. Quem sabe a gente não conversa mais...", enquanto eu seguia o padrão de: pega o suficiente pra não dizer que ficou sem nada. Ainda assim nunca fiquei insatisfeito, muito menos com inveja- talvez inveja da facilidade que ele tinha pra namorar, mas não de suas proezas.
Eram 15 horas, a falta do que fazer chegava com facilidade. E era justamente para evitar uma situação do tipo que Caio havia me chamado para sua casa: um passatempo. Precisávamos fazer alguma coisa. Eu meio em dúvida se falava ou não o que se passava pela minha cabeça, escolhi falar e soltei:
- Caio, lembra daquele Reveillon em que a gente ficou junto, ainda na época do Dani?
- Ér...lembro sim. Velhos tempos (mal se passaram dois anos), risos.
- (risos) pois é. Ainda na feira de ciências do mês passado estava pensando se a gente...
- Se a gente o quê?
- Se a gente fez mesmo certo naquele dia. Você sabe...você namorava a Mari, eu tava ficando com a Juh...o Dani ainda tá com a Nanda. Será que a gente fez certo em transar?
Um suspense de longos segundos ficou no ar, com a mesma destreza de um momento envergonhado.
- Acho que não - respondeu ele - foi tudo carnal. E quando é carnal, pode ter certeza de que não tem problemas.
- É, também acho. Depois daquilo você sentiu mais alguma coisa...sabe...do tipo? - Perguntei com segundas intenções.
- Ér...Rafa, é melhor a gente parar por aqui nã...
- Não acho melhor não. Nossa amizade parou de uns tempos para cá...acho que não fomos os mesmos depois daquilo. Será que não rola mais nada entre a gente? Sabe...eu gosto tanto de ti...
- Se meus pais descob...
- Como amigo. Seria possível nos relacionarmos sem acabar a amizade.
- Ah...sexo de novo. Será que você não pensa em nada além disso? (risos)
- (Risos) acho que não. Inclusive eu fiz uma chuca maravilhosa (risos, risos, riso)
Caio ria tanto que chegou a ficar um clima estranho. Ele havia entendido a brincadeira, mas eu falava sério com tom calmo, para não deixar um clima muito estranho.
Triiiim - é o telefone.
- Alô? Oi mãe...tá..e o pai, vai também? Ah, ele chega? Tá bom vou esperar. Beijo
- Que foi?
- Minha mãe ligando para avisar que chega só pela manhã; ela volta pra floripa pra pegar algumas coisas que elas esqueceu. Meu pai vai também, depois que chegar do trabalho.
- Hm... - soltei com um tom malicioso - será que é hoje?
- Será que é hoje o quê menino?
- Nada nada (risos).
20 horas, ouço a porta do carro bater. Era seu Maurício chegando. Faltava pouco para termos o resto da noite sozinhos, em casa...
continua, pessoal. Espero que gostem dessa apresentação. Acompanhem que semana que vem, ou amanhã tem mais, xaaaau!
