pu•to pro•mis•só•rio
fem. puta promissória
1. quem faz sexo em troca não de vantagem financeira, mas da promessa de vantagem; 2. pessoa que oferece sexo para que nota promissória não seja compensada.
v. tb. foda pré-datada
Quando eu comecei a trabalhar no escritório de arquitetura do meu tio, parecia que a minha vida ia engrenar de vez e se transformar num paraíso: formado aos 27, com uma fonte de renda mais ou menos segura, ambiente de trabalho legal, um futuro promissor pela frente. Tudo beleza, muito lindo, só que aí a realidade caiu sem para-quedas no meu colo: o trabalho de um arquiteto não é só ficar desenhando prédios bonitinhos e vendendo ideias caras pra investidores com dinheiro sobrando, tem muita preparação nos bastidores.
Preparação chata pra caralho.
Meu tio, que não é besta nem nada, jogou pra mim um cliente que tava abrindo filiais das lojas de moda feminina dele no Estado inteiro, em cidades médias e pequenas. Com o orçamento dele não dava pra concorrer a nenhuma medalha Heinrich Tessenow, mas pelo menos eu ia poder trocar de carro e dar entrada no apartamento que namorava desde a formatura. Só tinha um problema: eu precisava viajar pra cada cidade e fotografar os terrenos onde as lojas iam ser construídas, pra poder elaborar o projeto e apresentar ao cliente antes de começar a cimentar as pedras.
Isso era um puta tédio, e eu não estava mais aguentando a rotina pega ônibus, dorme em hotel vagabundo, vai ver o terreno, come em churrascaria, pega ônibus de volta. Eu tava pra ficar doido e pedir minhas contas, quando meu tio reparou meu estado deplorável e me chamou no escritório dele pra conversar de homem pra homem.
“Ítalo, deu pra sentir que as viagens tão te matando, cara.” Meu tio era 12 anos mais velho que eu, tinha quase 40 anos, mas acabava que nos tratávamos mais como amigos chegados do que como tio e sobrinho. Ajudava o fato de ele ser um cara descolado e enxuto, quando a gente saía juntos passávamos por irmãos na moleza. “Se ficar entre nós, eu posso te dar uma dica de como sobreviver melhor a esse tipo de viagem pra onde o Judas perdeu as botas. Só não espalha pra sua mãe ou pra sua tia, pode ser?”
“O que, você quer que eu pegue umas putas, quando estiver no mato?” Dei uma risadinha, me sentindo um pouco como um pivete que vai ser iniciado pelo pai machão numa “casa de tolerância”.
“Se você estivesse nadando na grana, podia até ser, mas como você viaja com o dinheiro do escritório, esse é o tipo de coisa que me faria te botar pra fora sem pensar duas vezes.” Ele falou brincando, mas foi um brincando-sério — nessa hora eu senti um alívio por não ter cedido à tentação de fazer esse tipo de gasto e achar que ia ser levado numa boa. “Mas o que eu tenho a dizer é quase isso. Sabia que eu sempre traçava uma gatinha, quando tinha que viajar pra essas cidades?”
Ah, beleza, e minha tia tem a cabeça mais enfeitada de chifres do que uma vaca sagrada. Paciência. “Sem ter que pagar? Essas meninas do interior são fogo.”
“São fogo, mesmo. E o que elas mais querem nessa vida é sair do interior.”
“Você promete que vai voltar pra pegar elas?”
“Mais ou menos. Sabe o equipamento fotográfico que você leva nas viagens? Próxima vez, depois de terminar o trabalho, leva a máquina pro restaurante onde você for jantar e deixa ela assim, meio à mostra. Toma cuidado pra não afanarem, mas deixa ela lá pra todo mundo pensar que você é fotógrafo. Fica de olho em todas as meninas que estiverem desacompanhadas, as atendentes, em especial, e chega em uma perguntando se ela toparia trabalhar como modelo.”
“Tô sacando…” A ideia era muito safada, mas genial. “Aí eu prometo que vou levar a menina pro mundo da moda, mas só se ela der pra mim?”
“Isso é direto demais, elas travam na hora. No começo eu tentei soltar essa lorota, mas não dava certo. Só que aí eu mudei um pouco a abordagem, sabe?” E ele me explicou direitinho o que fazia, detalhe a detalhe — o cara era uma raposa, eu tinha muito o que aprender com ele.
Na viagem seguinte a essa conversa, eu tava excitado pra caramba com a possibilidade de colocar o estratagema do meu tio em prática, até bati uma punheta na noite em que cheguei, ansioso por papar alguma mina da cidade — quem não fantasia com essas jequinhas do interior, com jeitinho inocente e experiência de devassas? Fiz o trabalho meio nas coxas, no dia seguinte, só esperando pela hora de colocar o plano em prática e afundar meu pau num buraco quentinho.
Eu só não contava com uma coisa: o restaurante que eu escolhi tava uma verdadeira festa da linguiça. As atendentes eram todas mais velhas que minha avó. As clientes estavam ou acompanhadas, ou eram feias de doer, ou as duas coisas. Não tinha uma gata que fosse à vista.
Bateu um desespero nessa hora, eu tava em ponto de bala pra dar o bote, e nenhuma presa ao meu alcance. Soltar papo de “quero fazer de você modelo” não ia colar com os jaburus que estavam à disposição, então mesmo que eu baixasse meu nível de tolerância não ia conseguir muita coisa.
“O senhor vai querer mais alguma coisa?” O garçon que estava me atendendo veio recolher a garrafa de cerveja que eu tinha acabado de secar. Ele era um garotão de uns 20 anos, mulatinho claro, com os lábios grosso e um físico bem formado, ombros largos, quadril fino. A bundinha dele era bem empinadinha, saltando por trás do avental que fazia parte do uniforme.
Pra você ver como eu tava na seca: admirando a bunda carnuda do garçon. Mas horas de desespero pedem medidas desesperadas.
“Na verdade…” Eu não sou veado, mas eu já tinha comido o Carlinhos, um colega de faculdade, e até que não foi ruim — mentira, foi show, eu é que não queria admitir. Com um pouco de adaptação, o golpe do meu tio podia funcionar. “Na verdade, eu queria te fazer uma pergunta. Como é teu nome, mesmo?”
“César. Se eu puder ajudar, vai ser um prazer.”
“Acho que eu é que posso ajudar você. Já pensou em ser modelo, César?”
Ele riu e ficou coradinho com o elogio. “O senhor acha que eu levo jeito?”
“Rapaz, você tem um porte legal, é alto… Acho que leva jeito, sim.” Me recostei na cadeira, tentando bancar pose de fodão. “Eu trabalho pra uma agência, sabe, procurando rostos novos por aí. Tava pensando se você não queria fazer umas fotos pra eu levar pra capital e quem sabe descolar uns trabalhinhos pra você. O que me diz?”
“Fotos?” Ele olhou pra puta câmera em cima da mesa e pensou um segundo antes de morder a isca. “Acho que tudo bem, eu vou ter que pagar quanto?”
“Nada, César, eu é que vou pagar você se o pessoal da agência gostar.”
“Bom, eu saio deste turno em meia hora. O senhor tem um estúdio aqui na cidade?”
“Não tem como. Eu poderia levar você pro hotel onde estou e a gente faz as fotos lá. Não via demorar nada, coisa de uma hora, mais ou menos.”
“Certo, então. Eu vou daqui a pouco bater o ponto e trocar de roupa. O senhor espera aqui?”
“Claro, o quanto precisar.” Eu estava com o coração a mil, sem acreditar no quanto tinha sido fácil — e também com medo de aquele menino me encher de porrada quando eu fosse pra segunda parte do plano, que é mais delicada.
Em cinco minutos o César voltou de jeans e camiseta, dizendo que tinha pedido pra sair mais cedo, e fomos caminhando até o hotel, que era pertinho. Rumamos pro quarto e expliquei como a coisa funcionava: eu ia tirar umas fotos do rosto dele, de pertinho, depois de corpo inteiro, numas posições neutras, fazendo umas flexões, e por fim duas fotos de cueca. Ele fez tudo o que eu mandei, um verdadeiro carneirinho obediente, e quando “terminamos”, soltei a segunda isca.
“Sabe, César, na minha agência os trabalhos de modelo pagam entre R$300 e R$500 por dia, sabe… mas tem uns que pagam o dobro disso, até vinte vezes mais.”
Ele estava vestindo as calças, mas parou na metade ao ouvir isso. “Como assim, R$1.000 por dia?”
“Em duas horas, na verdade. Só que é um lance mais sério.”
“Como o quê? Tem que viajar?”
“Não, são… você já viu filme pornô? Filme de putaria?”
Ele riu, encabulado. “Já vi uns, sim. Sua agência trabalha com isso também?”
“Trabalha, e eu acho que você podia conseguir uns contratos pra esse tipo de filme. Você toparia?”
“Acho que sim. Pagam R$1.000 pra trepar, é?”
“Isso mesmo. E tem como ganhar até R$6.000. Teria interesse?”
Ele assobiou, impressionado. “Porra, isso é mais do que eu ganho em seis meses, no restaurante.”
“Só que nesses que pagam mais, você tem que transar com homem. Você já… teve algum tipo de experiência assim?”
Ele sentou na cama, com o jeans na metade das coxas e ficou todo vermelho, envergonhado. “Olha, doutor, eu não sou veado.”
“Relaxa, cara, estamos falando de trabalho. Mais da metade dos caras da agência que fazem esses filmes têm mulher, noiva… Eles só fazem esses lances pra ganhar uma grana boa rápido.”
“Bom, eu já… Já tive uns lances com meu primo.”
“O quê? Você comeu ele?”
“A gente fez troca-troca umas vezes na Lagoa do Baixo. Coisa de moleque, sabe? Não foi sério, a gente tava só curtindo.”
“Sem problema, eu também já fiz essas brincadeiras. Mas isso é bom pra você, mostra que tem experiência, aumenta as chances de conseguir um contrato. Você só transou com seu primo? Mais nenhum outro cara?”
“Bom, teve um dia em que um dos vaqueiros que trabalham pro meu tio pegou a gente, aí… Ele disse que ia contar pros nossos pais, se a gente não desse pra ele.”
O garçonzinho tinha jeito de menino bom, mas tava saindo melhor que a encomenda. “Então teve seu primo e o vaqueiro, esses dois comeram você?”
“E o dono do restaurante…” Ele deu uma risadinha nervosa. “Quando eu faltei uma semana porque tinha viajado pra uma vaquejada em Morrinhos.”
“Não podia perder o emprego, né?”
Ele gargalhou, bem à vontade. “Pois é.”
“Taí, César, bom saber que você é desenrolado, não tem grilos. Olha, se você trabalhar numa cena e fizer um troca-troca, dá pra tirar R$6.000. É jogo, não é?”
“Demais. O senhor acha que dá pra fazer quantas cenas dessas por mês?”
“Quantas seu cu aguentar!”
Ele riu alto. “Umas três, então?”
“Tranquilo. Mas…” Hora da pausa dramática. “Sabe, a gente teve uns problemas lá na agência um tempo desses. Uns caras chegaram pra gravar, diziam ter experiência, prática com a coisa, mas na hora do vamuvê, eles arregaram. Bastou o ator que a gente tinha descolado pra ser o ativo encostar na portinha do cu deles pra começar ‘Não, não, tá doendo, eu não aguento, eu não aguento!’ e um chororô sem fim. Nesse dia a gente perdeu uma grana boa, pois tinha que pagar o ativo, e acabou não rolando cena. Foi uma merda, entende?”
César fez que sim com a cabeça, acompanhando a história.
“Desde então, a gente tem uma política de comprovação de experiência antes de fechar contratos, pra evitar que coisas como essa se repitam.”
“E como é essa comprovação de experiência?”
“É… Eu posso tirar umas fotos suas enquanto você… Durante uma transa, entende? Tudo bem profissional, pra mostrar que você está falando sério quando diz ter experiência. Como um teste.”
Ele pensou um pouco, os olhos percorrendo o quarto. “Eu tenho que chamar alguém pra fazer esse teste? Eu posso vir com meu primo amanhã.”
Hora de jogar o anzol na água… “A gente podia fazer algo aqui entre nós dois, você acha que tem problema?”
Senti que ele deu uma fitada longa na minha virilha, depois subiu o olhar e me encarou por um segundo, voltando a dar uma sacada no meu pau.
“Você quer ver, antes de decidir?” Ele confirmou, então desabotoei a calça e baixei o zíper, pondo minha rola pra fora. Ela estava só meia bomba — aquela conversa era excitante, mas não o bastante pra me deixar em ponto de bala. “Eu também não sou veado, então precisaria de uma ajudinha pra deixar ela totalmente dura.” Fiquei com medo de não ter sido totalmente claro com minha insinuação.
“Como é essa ajudinha?”
“Você pode dar uma chupadinha de leve.” Me aproximei dele — sentado na cama, bastaria inclinar-se um pouco pra frente. “Qual o cara que não sobe na hora, com uma boquinha na rola?”
“Verdade.” Ele lambeu os lábios grossos. “Eu posso decidir só depois de ver ela durona, né?”
“Você quem diz.”
Ele segurou meu pau na base (a mão gelada!) e se inclinou pra frente, abrindo a boca de vagar, até que… mordeu a isca legal, bem gostoso, de um jeito que me fez soltar um suspiro. O boquete que o César fez foi muito diferente do que eu estava acostumado a receber das minhas namoradas, ele parecia saber melhor como usar a língua, a pressão que colocar… Quem quer que fosse, o primo dele tinha feito um belo trabalho iniciando esse garoto.
“É grande.” Ele tirou meu pau da boca e ficou admirando. “Tem jeito de que vai ficar maior que o do meu primo quando estiver dura.”
“Você acha que fica maior que a do vaqueiro?”
“O apelido do vaqueiro é Tocão.” Acho que isso queria dizer “não”, mas tudo bem. “Só o pessoal da agência vai saber, não é? Tipo, tem perigo de o povo da cidade ver esses filmes?”
“Bom, se algum deles for veado, talvez. Mas aí o cara vai ter que admitir que é gay, antes de dizer que viu você num filme, né?”
“Verdade.” Ele pensou um pouco, me punhetando devagar enquanto pesava os prós e contras do que estava prestes a fazer. “Acho que eu topo. O senhor promete colocar aos poucos?”
“Prometo, prometo sim. Tudo bem se eu tirar umas fotos pra mostrar pro pessoal da agência como você é em ação? Se eles gostarem, podemos te pagar até R$5.000 pra publicá-las no nosso catálogo.”
“Pode.” E voltou a me chupar, engolindo gostoso meu cacete enquanto eu usava a câmera pra registrar aquele garçonzinho lindo tomando na garganta. O César podia dizer o que quisesse pra livrar a cara, mas ele sabia fazer uma chupeta deliciosa. Não demorou e meu pau estava feito pedra, só que o garçon não parou pra avaliar logo de pronto, ficou chupando mais e mais, lambeu minhas bolas e desceu fundo até encostar o nariz nos meus pentelhos.
“Acho que já dá pra você avaliar se aguenta ou não.” Precisei empurrar a testa dele pra trás para o garoto largar meu pau. “E aí, você aguente tudo na bundinha?”
Ele encarou minha pica, segurou com uma mão e deu uma punhetada leve. “Aguento. Quer dizer… se o senhor for devagar, e também se melar bem.”
“Não esquenta, eu já fiz isso com outros rapazes, pode confiar. Agora fica de quatro na cama, deixa eu dar uma boa olhada no seu rabão.”
Ele obedeceu direitinho. Tirei umas fotos dele ainda de cueca — na frente o tecido tava melado, sinal de que o safado tinha gostado tanto de fazer a chupeta que o pau tinha babado litros. Depois abaixei só o bastante pra mostrar o rego, e fui fotografando, encarnei mesmo o caçador de talentos. “Faz o seguinte: encosta a cabeça no colchão e abre a bunda com as mãos, separando as bandas… isso!” O cuzinho dele era peludo, mas bem roxinho no centro, nem parecia que tinha visto já três cacetes. Não resisti e caí de língua nele, roçando meu queixo nos pentelhos do garçon e sentindo o anel dele piscar.
“Ai, isso que o senhor tá fazendo é bom!” Ele gemeu e se contorceu um pouco, devia ser o primeiro cunete que recebia.
“Você pediu pra eu melar bem, tô melando!” E quando deixei o rabinho do rapaz escorrendo de baba, apontei meu cacete bem no centro e dei umas roçadas de leve. Os únicos sons no quarto eram os cliques da máquina fotográfica e os nossos gemidos meio abafados — eu não queria dar trela de que estava gostando demais, para não parecer que aquilo pra mim era diversão, e sim trabalho; já o César queria manter a pose de macho, apesar de estar mais excitado que eu com a sacanagem.
“Vou enfiar, ok? Prepara o rabinho.” Sussurrei, meio tonto de tesão.
“Pode pôr.” Quando ele disse isso nossos olhos se encontraram e eu me senti dominando totalmente aquele garçonzinho tesudo da bunda empinada. Nunca antes eu tinha sentido tanto tesão por um cu como o daquele putinho que dava pro chefe por causa de falta no trabalho.
Meu pau deslizou pra dentro dele macio, chega soltei um suspiro, enquanto ele só respirou fundo e prendeu, fazendo as pregas do cu abraçarem minha rola inteira. O anelzinho de couro do César pulsava forte, piscando no meu pau, me fazendo tremer quase no mesmo ritmo, e quando ele voltou a respirar estava ofegante, tenso.
“Tá doendo?” Fiquei preocupado com o cuzinho dele, não queria machucar o menino.
Ele sorriu de leve e soltou as bandas da bunda, voltando à posição de quatro. “Um pouco… mas eu aguento.”
Lembrei de que estava no meio de uma entrevista de emprego e encarnei o caçador de talentos novamente. Dei-lhe dois tapinhas encorajadores na bunda e comecei a foder devagar. “Muito bem, acho que você leva jeito pros contratos. Aposto como o pessoal da agência vai curtir muito você.” Puxei meu cacete até a metade pra fora e tirei uma foto do couro do cu dele abraçando minha pica — modéstia à parte, ficou digno de um pôster numa revista de putaria. “Ainda tá doendo, César?”
“Não muito, acostumei.”
“Mas você consegue fingir que dói? Tem clientes que gostam de ver o passivo sofrer um pouquinho.”
Ele olhou pra mim, contraiu o rosto e gemeu. “Assim?”
Vamos admitir que mesmo de brincadeira dá mais tesão quando seu pau arranca umas lágrimas, né? Orgulho de macho fodedor. A cara de dor que o César fez me atingiu bem nas bolas, fez meus hormônios ferverem. Tirei uma foto e sem perceber acelerei as socadas, ao que o menino respondeu com uma cara de dor maior ainda. “Você é ótimo! Continua assim, vai, chora na minha pica!”
Ficamos nessa brincadeira de tortura de rola por uns minutos, até o garoto me fazer voltar à realidade. “Eu preciso fazer o senhor gozar pra passar no teste?”
Deu um estalo nessa hora de uma das coisas que meu tio ensinou. “Você deixa eu gozar na sua cara?”
“Na cara?” Ele me olhou com espanto, ainda tomando no rabo. “Ninguém nunca fez isso comigo.”
“Lá na agência preferem caras sem frescura, mas se você não quiser, tudo bem.” E tome metida no cu dele.
“Sem engolir, pode ser?”
Olha, uma dica: não dê ideias pra um macho que tá até as bolas na sua bunda. “Você não faz ideia do quanto os caras lá adoram ver um macho com a boquinha melada de gala. Isso pode ser a diferença entre ser chamado pra uma cena ou não.”
Essa conversa rolou sem eu parar nem um instante de enfiar no cu dele. Negociar com um cara que você tá literalmente fodendo é uma experiência e tanto, recomendo!
Depois de muito pensar (e de umas piscadas fortes no cu), o César finalmente topou. “Certo, eu deixo o senhor gozar na minha boca. Avisa quando estiver perto, tá?”
“Não demora, César. Não demora… nad… nadinha! Vira, vai!” Saquei meu pau do cu dele e me preparei pra dar uma gozada colossal. Sempre obediente, o César se virou e ficou com a cara perto da minha rola, de boca aberta e me encarando com um rostinho de cachorro perdido. Isso me deu mais fogo ainda, e quando gozei mandei dois jatos bem no fundo da garganta dele. Outros dois bateram na testa e escorreram pelo nariz, enquanto as últimas gotinhas eu bati na bochecha dele.
Quase apaguei com essa putaria toda, nem percebi que estava com o pau em uma mão e a máquina na outra, com o dedo afundado no botão do obturador, tirando talvez a sequência de fotos mais escrota da minha vida — um rapaz do interior levando a primeira galada na boca.
“César,” eu finalmente recuperei o fôlego, “por mim você já está contratado. Foi a melhor comprovação de experiência que eu já fiz! Você é um mestre.”
Ele sorriu satisfeito, tão inocente que me deu dó. “Obrigado! O senhor me liga quando tiver resposta da agência?”
“Ligo, pode ir tomar um banho e depois eu anoto seu número. Acho que leva menos de uma semana pra mandarmos uma passagem pra você ir gravar na capital.”
Ele saltou da cama, porra pingando do queixo no peito sarado, mas ele nem aí, todo contente com o sucesso da entrevista. “Massa! Vou ficar esperando, vai ser show… ei, meu primo pode fazer isso também?”
“Claro, você faz o seguinte: chama ele pra ser seu acompanhante, quando mandarmos as passagens. Vão os dois e ele pode fazer a entrevista lá na agência mesmo.” Cara, eu tava largado na cama, mentindo descaradamente sem nem fazer esforço — parecia meu tio, numa negociação.
O César foi tomar banho todo contente, quando entrei lá pra dar uma espiada no garoto e tirar mais umas fotos dele, flagrei na maior punheta. “Deu tesão, foi?” Ele riu sem graça e começou a fazer pose pra câmera, até gozar feito um jumento, parecia estar mijando. Fiquei aliviado de não estar com a cara na rota daquela porra toda.
Ele deixou o número na minha agenda e foi embora do hotel todo contente, com a cabeça cheia de ideias de mudar de vida na capital e ficar famoso à base da foda. Deu um pouco de pena, mas quem mandou ir atrás de dinheiro fácil?
Olhando pra esses fatos agora, eu até me arrependo de ter enrolado o garoto tão descaradamente. Mas o que move meu remorso é fato de que eu esqueci de apagar as fotos dele da câmera do escritório de arquitetura. Quando o cartão de memória foi pro setor de design gráfico pras imagens serem editadas e os prédios serem adicionados ao terreno limpo, o Matias viu tudo.
E sobrou pra quem? Pro sobrinho do dono do escritório — eu, na mão do Matias, o designer putão que vive contando vantagem por conseguir comer qualquer coisa que se mexa.
Quem mandou ir atrás de foda fácil?