Terminou de copiar, e levei ele para almoçar comigo e com a minha mãe. Eduardo acabou ficando à tarde, o levei para o meu quarto, deitamos em minha cama ele deitou encima do meu peito me abraçando com força.
Eduardo- Acho que vou dormir desse jeito.
Quando reparei já estava cochilando, fiquei admirando aquilo, ele sobre mim, dormindo, não queria me levantar, por poucos minutos achei que estava sonhando, acabei adormecendo. Acordei pouco tempo depois, Eduardo ainda dormia sobre mim, mais uma vez me peguei admirando aquele rosto, seus olhos fechados como se não se preocupasse com o amanhã, seus lábios macios, sua testa sem nenhuma expressão. Passei a mão pela sua cintura, queria abraçá-lo, Eduardo acordou com meus movimentos, seus olhos abriram lentamente.
Eduardo- Quanto tempo eu dormi. – abrindo um sorriso.
Eu- Não sei.
Eduardo- Você é tão quente, seu cheiro é aconchegante. - disse me abraçando com mais força.
Eu- Você também é, se pudesse não te soltaria, ficaria aqui desse jeito para sempre.
Eduardo se inclinou me beijou sem se levantar, começou a passar a mão pela minha cintura, sua mão estava quente, descendo lentamente como se estivesse descobrindo meu corpo pela primeira vez, chegando a minha calça apenas deslizou a mão até encontrar meu pênis, ficou assim por minutos acariciando meu pau e me beijando.
Eu- Minha mãe pode estar aqui.
Eduardo- Verdade, mas não quero parar.
Estava excitado, mas decidi conter a diversão, pelo menos até ter certeza que não havia ninguém em casa.
Eu- Vou ver se tem alguém em casa.
Sai do meu quarto rezando para que a casa estivesse vazia, olhando todos os cômodos do caminho, até chegar na cozinha.
Eduardo- Não tem ninguém. – me surpreendendo por trás.
Eu- Me assustou. – virando e beijando-o.
Eduardo não me deu muita bola, caminhou até a geladeira.
Eu- O que está procurando? – sem entender o que ele fazia.
Eduardo abriu a geladeira e começou a procurar até tirar um vidro de calda de sorvete com sabor de chocolate.
Eduardo- Achei! – disse rindo.
Eu- Pra que você quer calda de sorvete? – ainda intrigado.
Eduardo- Para você. – não entendendo a pergunta- Você não disse que queria se deliciar em mim? – sua cara entregava que ele estava gostando da ideia.
Eu fiquei envergonhado, não sabia o que responder no fundo eu realmente queria aquilo. Eduardo me levou para o meu quarto, entrou e trancou a porta, começou a tirar a roupa, ainda estava acuado com aquilo.
Eduardo- Quero um beijo. – colocando um pouco de calda na boca.
Veio em minha direção e me deu um beijo, longo demorado com gosto de chocolate, não deixei ele parar o beijo, segurei seu rosto, estava delicioso.
Eduardo- Vejo que é verdade.
Eu- O que? – passando a língua em seu queixo que tinha um pouco de calda.
Eduardo- Você realmente quer me comer! – disse rindo - E se eu derramar um pouco no meu peito- disse colocando o frasco sobre o peito.
Ele deixou escorrendo pelo peito, literalmente pulei encima dele, era tudo o que eu mais desejei junto, meu namorado e doce. Passei a língua por todo o seu peito, sentindo o gosto doce do chocolate, Eduardo não parou de derramar, ele estava gostando e eu amando, a calda começou a descer mais rápido, pois estava ficando quente, passando pelo seu abdômen, segui acompanhando com a língua, dava pequenas mordiscadas em sua pele, ele gemia em cada uma. Deitei ele na cama, tomei o pote de sua mão, apenas o virei e deixei cair sobre seu pênis, escorrendo pelos lados, queria provar, sentir seu calor, larguei a calda e comecei a lamber, encostando meus lábios sobre o corpo e descendo até a base, subi apenas com a língua até chegar na cabecinha, Eduardo se contorcia na cama, comecei a chupar sua cabeça como se fosse uma bala, sentindo o gosto doce do chocolate e o salgado do pré-gozo. Abri meu zíper e comecei a me punhetar, estava no céu, nunca senti tanto prazer, gozei em poucos segundos.
Eduardo- Daniel, vou gozar. – estava ofegante.
Eduardo gozou em minha boca, pela primeira vez senti o sabor de sua porra que estava misturado com a calda de chocolate.
Eduardo- Precisamos fazer isso mais vezes. – disse sorrindo.
Eu- Concordo. – deitando sobre suas pernas.
Fomos juntos para o bainheiro, afinal após tanta brincadeira com doce ele estava pregando, tomamos banho juntos, ele me abraçava do nada, me beijava como se tivesse ganhado um prêmio.
Eu- Você está bem feliz.
Eduardo- Muito, tenho o melhor namorado do mundo, o mais romântico e o mais gostoso.
Fiquei vermelho mais uma vez, ele apenas me abraçou. Nós trocamos, Eduardo precisava ir embora já passava das seis da tarde, ele havia prometido que ia jantar com a sua mãe. Ao sair ele se depara com minha mãe chegando do trabalho, cumprimentou-a e foi embora. Conversei um pouco com minha mãe, jantei e fui para o meu quarto que ainda dava para sentir o cheiro de chocolate na cama.
Acordei e como de costume tomei um banho me arrumei e fui para a escola, encontrei Eduardo subindo as escadas.
Eu- Bom dia.
Eduardo- Bom dia. – me abraçando.
Eu- Ainda está de bom humor?
Eduardo- Claro. – segurando a minha mão.
Fomos para a sala de mãos dadas, Eduardo era bem intimidador, ninguém ousava falar nada ou se aproximar. Deixamos nossos materiais na sala e voltamos para o pátio, estava com sede e ele me acompanhou até o bebedouro.
Rafael- Bom dia para o casalzinho.
Eduardo- Bom dia Rafael.
Eu- Bom dia. – disse rápido demais e acabei me molhando um pouco.
Eduardo- Façam suas apostas!
Izaki estava subindo as escadas da entrada, com calça social marrom escuro, t-shirt listrada com faixas pretas e transparentes, com fone de ouvido, estava um tanto sexy, dava para ver seu abdômen e seus músculos pelas listras transparentes da camisa, uma cara séria como de costume.
Rafael- Por que façam suas apostas? – estava intrigado com a frase.
Eduardo- Izaki está usando fone de ouvidos.
Eu- Ainda não entendi.
Eduardo- Izaki tem varias manias, ele é bem diferente, por exemplo, ele usa fone de ouvido apenas quando quer esquecer alguma coisa ou quando está confuso.
Eu- Então a gente deveria conversar com ele. – disse começando a levantar o braço.
Eduardo- Não – segurando meu braço- quando ele está assim o melhor que você tem a fazer é apenas deixar ele passar e rezar para ele não te ver.
Rafael- Por quê? – com cara de deboche.
Eduardo- Vamos dizer que ele fica meio diabólico nesses momentos. Vai por mim já vi pessoas chorando nesses dias.
Fiquei assustado, Izaki não era uma pessoa comum, cheio de manias de estados. Ele estava passando por nós, sua música estava alta, dava para escutar mesmo com os fones.
Eduardo- Você vai ficar surdo. – disse apontando para os próprios ouvidos.
Izaki deu de ombro, sorriu para o Eduardo e seguiu seu caminho, imagino que nem escutou o que ele havia falado. Voltamos para a sala o professor já estava na sala preparando o quadro para começar a aula. Hora do intervalo fomos para o refeitório, encontramos Raquel na mesa esperando, sentamos.
Raquel- Você já se inscreveu no time desse ano Rafael?
Rafael- Já abriram as inscrições?
Raquel- Já.
Eduardo- Vai jogar de novo?
Rafael- Vou, gosto de tênis, o ano passado não ganhamos o torneio, mas acho que esse ano podemos ganhar.
Eu- Espero. – disse animado.
Uma pequena confusão estava começando, os garotos da sala da Raquel começaram a implicar com os mais novos, fazia tempo que não acontecei aquilo.
Eduardo- Aposto neles!- disse animado.
Raquel- O que? Aposta, to dentro. – entrando no clima do Eduardo.
Rafael- O que vocês estão falando? – não entendendo.
Eu- Não entendi também Rafael.
Eduardo- Aposto que vão mexer com o Izaki.
Como ele disse, Izaki entrou no refeitório junto com uma menina, logo foi o centro das atenções, ainda mais pela maneira que estava vestido.
Eu- Não é melhor a gente ajudar? – estava preocupado.
Eduardo- Uma coisa que ele não precisa é de ajuda, e isso é sempre divertido.
Os garotos começaram a fechar um circulo em volta de Izaki, apenas estávamos frases do tipo “como você tem coragem de vim para a escola vestindo isso”, “como uma menina bonitinha dessa anda com um viadinho como você”, Izaki parecia não se incomodar com aquilo até reparar que a menina que estava com ele começou a ficar vermelha, com apenas um olhar ele calou os meninos, conseguia ser mais intimidador que Eduardo, disse algumas palavras baixas, e logo pararam de atormentá-lo e seguiram para a próxima vítima.
Eu- Ok, não entendi nada.
Raquel- Como ele fez isso? Aqueles meninos são um saco, não param com as gracinhas nunca.
Eduardo- É um dom, ele consegue ver seus medos apenas te olhando, o que realmente é assustador. – disse com uma cara de que havia se lembrado de algo.
Eu- Já passou por isso.
Eduardo- Já, ele já me fez chorar quando criança.
Raquel- Preciso de umas aulas com ele. – disse rindo.
Izaki vinha em nossa direção comendo um sanduíche, atrás vinha à menina apenas o seguindo.
Izaki- Eduardo você é bom em química, não é?
Eduardo- Sou, por quê?
Izaki- Estou com problemas, eu e a Gabriela, você pode nos ajudar, não quero sair mal na primeira prova.
Eduardo- Daniel é um professor melhor que eu, se não fosse por ele teria reprovado em história.
Fiquei com medo, Eduardo parecia jogar Izaki para cima de mim, como se fosse o jogo da batata quente.
Izaki- Você pode nos ajudar Daniel? – disse com uma cara menos séria, o que me acalmou.
Eu- Claro, escolhe um dia e eu te ajudo, me passe o tópico antes para dar uma olhada.
Izaki- Valeu. – com um sorriso no rosto.- Gabriela se importa de passarmos na biblioteca antes de voltar para a sala, preciso me inscrever no time de tênis.
Gabriela- Não me importo. – era claro que ela gostava de Izaki.
Os dois foram embora, Izaki não se importou de sair se dizer nada, afinal era Izaki quando se espera algo você se surpreende com o que ele pode fazer.
Rafael- Só pode ser brincadeira.
Eduardo- Te disse no primeiro dia que isso iria acontecer. – disse todo orgulhoso.
Voltamos para a sala, tivemos educação física e biologia, logo a aula havia acabado.
Eduardo- Vamos almoçar lá em casa, minha mãe está com saudades de você.
Eu- Pode ser, vou ligar para minha. – estava feliz.
Eduardo- Rafael vamos também, a gente pode ver um filme e depois fazer algo.
Rafael- Vou ficar mais um pouco aqui na escola, quero treinar um pouco de tênis.
Eu- Uma pena iria ser divertida.
Eduardo- Verdade, mas entendo o seu ponto, quer acabar com o Izaki não é?
Rafael apenas sorriu. Fomos para a sua casa, Adeline estava empolgada, tinha o dia todo planejado, após o almoço fomos para o shopping, vimos um filme no cinema e passeamos durante horas pelas lojas, ganhei duas calças e uma blusa, estava me sentindo um rei, tinha tudo que eu queria.