- Quer experimentar?
- Eu não sou viado.
- E você acha que eu sou? Isso não muda nada. Eu to morrendo de vontade de levar uma chupada. Porra Kadu, eu sei que você também ta cheio de tesão, para de marra.
- Isso não ta certo cara. Você só ta assim porque você ta bebado. Pede pra uma menina fazer isso pra você. Lá no campo tem de sobra
- Não dá pra esperar. Deixa eu fazer em você?
- Não. Ta louco?
- Cara, a gente é amigos há anos. Isso não vai sair daqui, eu prometo. É só pra aliviar o tesão.
Ele pediu e eu fiquei balançado. Claro que eu queria sentir uma boca no meu pau, mas não queria que fosse o Daniel. A gente se conhecia há um tempão, eramos vizinhos, estudávamos juntos, mas nunca tinha rolado essa parada entre a gente. A gente era parceiro em tudo e até jogávamos bola na categoria de base de um time local.
Mesmo com todas as duvidas e do medo de estar fazendo algo errado, abri a bermuda e tirei meu pau pra fora. Ele pegou meio sem jeito, sentindo, apertando e aquilo me arrepiou inteiro. “caralho isso não ta certo” eu pensei. Aos poucos ele foi aproximando a boca, até que senti ela encostar em mim. Foi pondo o que deu dentro da boca e começou a chupar de maneira bem desajeitada. Mesmo sentindo os dentes dele de vez em quando, tinha que admitir que aquilo era muito bom. Fechei os olhos e sem querer soltei um gemido que comprovou que eu estava gostando. Ele começou a sugar com mais força, fazendo eu quase gozar de tanto prazer.
- Para cara, assim eu vou gozar.
Ele tirou a boca na hora e me olhou com uma cara curiosa.
- E ai? gostou?
- Você não é a boqueteira que eu sonhava, mas deu pro gasto sim.
- Para de onda Kadu, você gemeu e tudo que eu ouvi. Vai, faz em mim.
- Ah cara, eu não quero fazer isso.
- Eu fiz em você e agora você faz em mim. Não vai te matar, garanto.
Que merda! Como eu fui me meter nessa? Agora eu não podia negar ne? Ele tirou pra fora e estava se punhetando na minha frente e parou para que eu pudesse fazer o serviço. Peguei o pau dele, que estava bem duro e dei uma lambida, meio que pra sentir o gosto. Era salgado e estranho. Fiz uma cara de nojo, mas não tinha como escapar, então pus na boca e chupei. Tentava não usar os dentes, pois vi que não era legal e movimentava bem a língua. Comecei a ouvir a respiração dele ofegante e alguns gemidos abafados. Aquilo não sei explicar porque foi me excitando. Comecei a chupar mais rápido e sugava com força, nem me importando mais com aquela situação bizarra. Ele puxou meu cabelo, e gemeu mais alto, me incentivando a continuar. De repente eu senti algo na minha boca. Ele estremeceu e gemeu mais alto, jorrando aquele liquido na minha boca. Que nojo!
- Caralho seu infeliz! Você gozou na minha boca, seu filho da puta!
Eu gritei, cuspindo a porra da minha boca e sentindo vontade de vomitar. Corri pro banheiro e lavei a boca trocentas vezes, usei listerine, mas aquele gosto na saia por nada. Sai do banheiro puto da cara com ele.
- Po kadu, foi mal cara. Eu não consegui segurar mesmo.
- Toma no cú Daniel! Não fode cara! Eu te falei que não queria fazer isso. Que merda!
Larguei ele falando sozinho e fui pra casa. Tava muito puto mesmo. Deitei na cama e fiquei pensando naquilo. O gosto ainda na minha boca e aquela sensação estranha de raiva e excitação. “Pelo menos ele gozou. O babaca aqui não” Pensei. Pus meu pau pra fora e comecei uma punheta nervosa ali mesmo. Sem querer lembrava da boca dele no meu pau e gozei rapidamente, me melando inteiro. Tomei um banho e relaxei. Esquecer aquilo era o melhor a fazer. Mera ilusão. Tudo mudou depois daquele dia.
Os dias se passaram e ele não tocou mais naquele assunto. Iamos pra escola e depois pro treino, parecia tudo normal. Estavamos no ultimo ano do colégio e talvez teríamos que abandonar o futebol para poder se dedicar ao vestiba e isso me entristecia, porque eu tava acostumado aquela rotina. Fim de semana a gente sempre saia, pegava umas gatinhas e depois acabávamos dormindo um na casa do outro por causa de carona. Naquele fim de semana, ele não quis dormir na minha casa. Falou que tinha outros planos e eu estranhei, mas ele não quis falar o que.
No treino, estava no banco vendo ele jogar. Ele estava jogando so de colete, com o corpo magro, mas definido por causa do esporte. Nesses últimos meses eu tinha ganhado mais corpo que ele, o que causou uma disputa entre a gente. Estava rindo, me lembrando de algumas situações engraçadas entre a gente, quando fomos mandado pro chuveiro. Era um vestiário com varias boxes e geral tava acostumado a tomar banho juntos, ficar pelados, essas coisas. Sai primeiro do chuveiro e comecei a me secar, perto do banco. Quando olhei pro lado, peguei ele me olhando. Na hora ele desviou o olhar e virou o corpo, como que escondendo alguma coisa. Não era a primeira vez que eu pegava ele me olhando. E para ser bem sincero, eu mesmo já me flagrei olhando pra ele. Mas eu apenas tava reparando as mudanças no corpo, comparando com o meu. Afinal tínhamos 17 anos e tudo se transformava rápido. Sempre que saiamos do treinos, tinha umas menininhas que ficavam na arquibancada , torcendo e dando e cima dos jogadores. Era normal ficarmos com uma ou com outra, mas não sei porque ver o Daniel com uma delas me despertou um sentimento estranho. Um incomodo, uma chateação. Fui pra casa mais cedo apesar dos protestos dele. Ele apareceu na minha casa mais tarde e pediu pra dormir lá. Isso era tão comum, não tinha porque negar. Jogamos vídeo game até tarde e depois fomos dormir. No meio da noite acordei com alguns barulhos e quando olhei para o colchão ao lado da cama, vi ele se mexendo muito. Movimentava o quadril e meio que gemia e só então reparei no volume do seu short. Ele devia estar sonhando que estava trepando com alguém e aquilo em excitou na hora. Pensei em acorda-lo, mas resolvi esperar. De repente ouvi ele balbuciar: “Ahhh.. Kadu..Vaii” . Cristalizei. Será que eu tinha ouvido certo? Ele tinha dito meu nome? Fui me aproximando, pra ver se ouvia mais alguma coisa, mas então ele acordou. Levei um susto que cheguei a cambalear pra trás, fazendo ele se sobressaltar também.
- Porra kadu, o que você ta fazendo cara?
- Nada..não to fazendo nada. Você que me acordou fazendo uns barulhos estranhos. Achei que tava passando mal.
- Eu tava tendo um sonho bizarro.
- Sonhando com que?
- Nada não. Volta a dormir.
Eu deitei novamente na cama, mas é claro que não conseguia pegar no sono. Eu jurava ter ouvido ele falar meu nome, num gemido ou algo do tipo e aquilo me intrigou muito. Ele parecia que não estava conseguindo dormir também, pois virava de um lado pro outro. Até que levantou e foi no banheiro. Depois de alguns minutos, ele se deitou e voltou a dormir. Quer merda era aquela que tava acontecendo?
No dia seguinte quando acordei, ele já tinha ido embora. Naquela tarde, recebi uma mensagem de uma menina que eu ficava de vez em quando. Ela era mais velha que eu e dava muito mole pra mim. Eu estava precisando mesmo descarregar o tesão em cima de alguém e ela era perfeita. Fui pra casa dela e lá rolou varias vezes. Sai de lá me sentindo mais leve, calmo e satisfeito. Encontrei o Daniel sentado na calçada em frente a minha casa.
- Vim aqui te procurar e você não tava.
- Eu tava na casa da Amanda, aquela mais velha, gostosona e tal.
- Hum. Comeu?
- Claro né?
Eu respondi rindo, mas ele continuava serio. Sentei ao lado dele, mas ele levantou. Parecia bravo e irritado e eu estranhei aquilo.
- O que foi Dani?
- Nada não, vou pra casa.
- Mas porque? Você não tava me esperando? Vamos entrar, jogar play.
- Não, lembrei de uma parada que eu tenho que fazer. Depois nos falamos.
- Calma,..
Mas ele levantou e saiu. Nossa, que bicho tinha mordido ele? Mais a noite tinha uma festa e passei na casa dele para que fossemos juntos. Ele não queria ir de jeito algum, mas eu o convenci usando toda a chantagem emocional de anos de amizade. Ele tava terminando de se arrumar e mesmo contra vontade admiti pra mim mesmo que ele estava bem bonito. O Daniel era um tipo bonito, másculo e agradava muito aos olhos. Ele me olhou quando eu cheguei e eu fiquei um pouco sem graça ,mas logo ele desviou o olhar e puxou outro assunto. Chegando lá, aproveitamos ao máximo a festa. Estava de papo com uma garota que eu já tava de olho há tempo, mas percebi que o Daniel estava bebendo demais. Virava um copo atrás do outro e já parecia meio alterado. Fui diversas vezes pedir pra ele parar, mas não adiantava. Teve uma hora que não teve jeito e tive que ir embora com ele da festa ou ele faria fiasco. Tive que deixar a menina lá sem entender nada, mas eu tava mais preocupado com ele de fato.
Chegamos na casa dele e não tinha ninguém em casa. Os pais dele sempre viajam para a casa de veraneio, e era até melhor que não vissem o filho naquele estado. Ele já chegou pegando a garrafa de whisky e servindo uma dose. Bebeu um gole grande, mas eu tirei o copo da mão dele.
-Nada disso, você já bebeu demais.
- Cala a boca! Deixa eu beber!
- Para com isso Dani, você já ta bêbado, pra que beber mais?
- Pra esquecer! Dá esse copo aqui.
Ele tomou o copo da minha mão e encheu mais, mas mais uma vez eu tomei o copo da mão dele.
- Para! Não vai beber mais!
- Você não manda em mim Kadu, sai daqui! Vai pra sua casa!
- Não vou. Não vou te deixar assim. O que ta acontecendo com você? Nunca te vi assim.
- Você nunca entenderia. Sai daqui! Já mandei.
Ele me pegou pelo braço e saiu me arrastando, empurrando para a porta de entrada. Eu me soltei e dei um empurrão nele.
- Para com isso cara! Ta louco!
Então ele me segurou pelos ombros e me empurrou contra a porta, com uma força descontrolada.
- To. To louco sim.
E me beijou, colando a boca na minha de uma maneira desesperada. Tentei empurrar ele e minha tentativa só fez com que ele me segurasse ainda com mais força. Abri a boca para poder gritar e senti sua língua invadir, me deixando sem ar. Dei uma joelhada no meio das pernas dele, fazendo ele cair de dor.
- Você ta maluco????!!! Porque você fez isso??? Olha pra mim Daniel! Daniel? Daniel, fala comigo? Daniel!
Ai Meu Deus...
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Meu nome é Carlos Eduardo, Kadu, e tenho 19 anos. Achei melhor me apresentar agora porque fui escrevendo a historia e quando eu vi nem tinha falado de mim. Sou branco, cabelos e olhos castanhos, 1,82m. Tomei coragem de vir aqui contar o que aconteceu comigo por alguns motivos e agora que comecei, espero conseguir colocar tudo pra fora. Conto com a ajuda de vocês.