@ NYC #6

Um conto erótico de Marc
Categoria: Homossexual
Contém 1808 palavras
Data: 18/02/2014 01:45:02

Oi gente, tudo bem? Aqui eu introduzo o capítulo em que eu tenho a minha primeira noite de sexo com Luke, o que eu imagino que muitos aguardam, afinal já tem tanto tempo a história e até agora nada! Haha!

Eu não sei quanto tempo vai demorar para eu terminar de escrever o capítulo da minha primeira vez, é muito mais difícil do que eu jamais imaginei que seria, e eu não sei bem como contar, para ser honesto. Se eu partir para um formato mais erotizado talvez eu me descaracterize, e assim decepcione vocês, mas também acho que eu preciso deixar a narrativa mais "quente", afinal de contas é a isso que o site se destina.

Vou tentar finalizar até amanhã o capítulo final, para publicar aqui, mas talvez leve um tempo a mais. Ao contrário do que faço aqui vou escrever tudo em inglês e pedir para Luke ver se gosta, esse capítulo em especial eu quero que transmita exatamente como foi um dos dias mais especiais da minha vida, então o trabalho é dobrado: escrever, revisar e depois traduzir.

Tirando isso eu talvez vá com Luke para o Brasil em alguns meses, ele ainda não conhece o país em que nasci, e eu mesmo não viajo para o Brasil há muitos anos, quero ter esse "presente".

Então é isso, deixo vocês com o último capítulo antes da nossa primeira noite juntos.

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Passamos a semana bem, Luke e eu estávamos em paz, na verdade dificilmente brigávamos, e quando isso acontecia a culpa nunca era nossa. Agora eu evitava andar muito pela cidade sozinho, normalmente algum jornalista vinha tentar alguma declaração minha, eu recebia correspondências diárias dos PR de Luke e tudo estava andando razoavelmente bem.

E nesses dias comecei a perceber o quanto eu amava Luke, não que eu não soubesse, mas aquilo de repente ficou mais claro para mim. Ele era tão gentil, tão compreensivo, não que eu não percebesse isso antes mas agora parecia que eu não dava o devido valor a Luke. Resolvi ligar para Luke.

- Oi amor, tudo bem? – ele atendeu.

- Sim Luke, você tem algo programado para esse final de semana? Pensei em irmos aos Hamptons, é tão perto e faz muito tempo que não vou lá, além disso quero passar um tempo tranquilo, com você.

- Eu tinha alguns planos, nada sério, vou cancelar tudo e vamos. – ele respondeu – Vou ligar para os empregados arrumarem as coisas em nossa casa lá, você vai amar.

- Pensei em ficarmos em um barco, teríamos mais privacidade. – eu disse – Além disso, ficarmos sozinhos no mar é algo que me deixa feliz.

- Huum... Só nós dois isolados no mar? Não sei se vou me controlar. – Luke disse, insinuante.

- Não sei se quero que você se controle, beijo!

Desliguei, sem ouvir a resposta dele, eu tinha medo de estar sendo muito apressado, mas ao mesmo tempo eu queria Luke como nunca quis ninguém. Eu sempre fui do tipo que não acreditava no amor, na verdade eu até acreditava mas nunca achei que fosse acontecer comigo.

Avisei meu pai da minha viagem, ele concordou sem questionar. Minha mãe estava na cidade, fui ao hotel dela e contei tudo também, ela disse que queria ir, mas entendeu que eu queria ficar sozinho com Luke.

- Marc – minha mãe disse – eu sei que você ama esse garoto, mas tem certeza disso? Você sabe, eu jamais te proibiria de nada, você já é crescido o suficiente para tomar suas decisões, só não quero que você se machuque.

- Mãe, Luke nunca me machucaria, eu tenho certeza disso. – Eu respondi – Além disso ele é a única pessoa que eu penso que confiarei um dia.

- Obrigado por confiar em mim Marc, sua mãe não vale nada é? – Ela disse, toda dramática e ofendida.

- Ai mãe, você entendeu, francamente! – eu disse, indignado – Eu me refiro a outras pessoas, em você e meu pai eu sempre confiarei.

- Humpf! – ela resmungou – Então vá arrumar suas coisas, precisa de ajuda?

- Não, já está quase tudo pronto, comecei a arrumar a mala antes mesmo de ligar para Luke.

- Como você sabe que ele aceitaria?

- Eu não sabia – eu disse, piscando o olho.

Fui para a casa, minha mãe foi junto para ver meu pai. Apesar de serem divorciados eles ainda eram bastante amigos, até de Gianni minha mãe gostava! Meu pai preparou um jantar em casa, fez um frango com um molho agridoce, delicioso. Meu pai nunca cozinhava, mas quando o fazia era sempre magnífico!

Chamei Luke para jantar conosco e a mesa foi uma bagunça! Estávamos eu, meu pai e minha mãe, Gianni e Luke. Eu falava em Português com minha mãe, em Francês com meu pai, Luke se comunicava com os dois em Inglês e Gianni falava ora em Italiano ora em Inglês... Conseguem imaginar a confusão que estava?

Apesar de tudo minha mãe adorou Luke, e não parava de elogiar o quão bonito ele era, o que me deixava com vergonha. Meu pai e Gianni eram bem mais discretos, mas Gianni e Luke estavam super amigos, nesse dia fiquei sabendo que até tinham jogado squash juntos, o que teria me dado ciúmes se eu não conhecesse Gianni.

Luke dormiu em casa, havia dispensado o motorista e vinha dirigindo para irmos aos Hamptons. Logo pela manhã eu peguei minhas malas (levei duas, para um final de semana, eu sempre exagero um pouco) e Luke insistiu carregar as duas até o carro. Eu via que estava pesado e difícil, mas ele não me deixou carregá-las.

Colocamos tudo no carro e fomos, era um dia frio mas o tempo estava aberto e lindo. Luke e eu fomos conversando casualidades o caminho todo, sem nenhum assunto específico. Os Hamptons fica bem perto de NYC, dá mais ou menos 2 horas, então chegamos rápido. Ao chegarmos fomos direto para a marina e fomos para o barco.

O barco era de um amigo meu, que eu havia pedido emprestado, era um iate não muito grande, mas bastante confortável, havia sido recém reformado e estava lindo. Nassif, meu amigo que havia emprestado o barco, fora muito gentil e o barco estava abastecido de comida e bebidas, coisa que eu nem tinha me lembrado de comprar, na mesma hora liguei para ele.

- Nassif! Você é impagável, não precisava ter abastecido o barco de mantimentos.

- Marc, você me conhece, meus convidados sempre tem o melhor tratamento.

- Não sou seu convidado – eu disse, rindo um pouco – eu pedi o seu barco.

- Ainda assim sou seu anfitrião, agora desligue o telefone e divirta-se!

Ele desligou e Luke estava subindo da suíte.

- Se você tivesse me falado eu pegava o barco do meu pai, não gosto de depender de outras pessoas.

- Luke, Nassif é um grande amigo, e não é depender dele, foi só uma gentileza.

- O barco do meu pai é maior e mais novo.

- Eu prefiro esse – eu disse, abraçando Luke – é menor e eu fico mais perto de você – terminei a frase e ele me beijou, doce e suavemente.

O capitão saiu com o barco e eu e Luke apreciávamos a vista. Não daria para mergulharmos, devido ao frio, mas só de sentir aquela brisa fresca era revigorante. Abrimos uma garrafa de espumante e tomamos ao entardecer.

Eu não sabia, mas Luke também cozinhava muito bem, ele preparou alguns camarões que estavam no barco e jantamos, com a lua e as estrelas sobre nós.

Deitamos ao ar livre, eu estava com um swater leve e rapidamente senti frio, acho que eu estava tremendo quando Luke me abraçou.

- Obrigado – eu disse – você não sente frio?

- Não sei, acho que não – ele respondeu – quer dizer, sinto frio, mas agora não estou.

- Foi o que eu perguntei, é claro que uma pessoa sente frio.

- Depende, um vampiro não sente frio – ele disse, rindo.

- Que bom que você não é um vampiro – eu respondi, entrando na piada – vampiros são frios, se um me abraçasse eu ia congelar.

Luke veio por cima de mim, e ficou me olhando nos olhos, a poucos centímetros de meu rosto. Me deu um beijo, se afastou e me disse.

- Como eu pude viver tantos anos sem você? Quer dizer, eu não aguentaria nem um dia sequer sem você.

- Você não me conhecia, e se não conhecesse nunca sentiria falta.

- Engano seu – ele disse – se eu não te conhecesse a minha vida nunca seria completa.

Luke me beijou novamente, mas apesar dele estar em cima de mim eu estava morrendo de frio, pedi para entrarmos.

Tomamos banho juntos, pela primeira vez eu toquei Luke nu.

Lavei seu tronco, seus braços... Cada parte do corpo de Luke era perfeita para mim, para ser sincero Luke todo era perfeito, não havia nada para melhorar. Quando cheguei em sua barriga ele recuou:

- Cócegas – ele disse.

- Você sente cócegas, é? – eu perguntei, cutucando a sua barriga – Bom saber.

- Não, pare, por favor, eu não aguento – ele já estava sem ar, comigo fazendo cócegas – para Marc, por favor, eu não aguento!

Nisso ele me vira de costas me imobilizando, eu tento escapar, mas o máximo que eu consigo fazer é escorregar por um momento dos braços de Luke e ele me aperta mais forte, me impedindo de me mexer.

- Quem é que comanda a situação agora?

- É você Luke! Me solta, por favor.

- Nada disso, só te solto na cama!

Nisso ele me pega e eu solto um grito, o capitão com certeza ouviu mas ignorou, Luke me tirou do banho encharcado e me jogou na cama.

- Agora vamos ver quem é que faz cócegas!

Luke veio para cima de mim e quase me mata de tanto rir, eu não conseguia me defender, ele era muito maior e mais forte que eu, eu tento escorregar para fora da cama mas ele se joga em cima de mim, seu peso me imobiliza.

- Daqui você não sai Marc, aceite.

- Eu posso conseguir, se eu quiser.

- Mas você quer? – ele disse, me beijando a orelha – Acho que eu tenho uma ideia melhor.

Luke me vira de frente para ele, eu estava completamente dominado, ele me beija e eu o abraço. Sinto a musculatura rígida de Luke junto a mim, seguro em seus braços e o beijo, desesperado.

- Marc, Marc – Luke disse, ofegante – Pare, por favor.

- Por que, eu fiz alguma coisa errada?

- Não, é que... Se você continuar, não vou conseguir mais parar.

- Luke, eu te trouxe aqui para isso, eu quero que seja hoje, eu quero que seja com você.

- Marc, você tem certeza disso?

- Tenho, não tem mais sentido eu esperar mais, é com você que eu quero fazer isso, e eu confio em você.

Luke nada disse, apenas me beijou. Luke desceu pelo meu corpo, beijou meu pescoço, meu peito, minha barriga... Ele me virou de costas, e sussurrou em meu ouvido.

- Você tem certeza disso? Você ainda pode mudar de ideia.

- Tenho certeza Luke – respondi – não quero mudar de ideia.

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Comentários

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Comecei a ler sua história hoje... lí desde o MET Steps até esse! Muito perfeita, estou viciado <3 Luke é fofo demais, só perde pro meu Luiz, haha... eu sei que é difícil traduzir algumas coisas, a gramática e o vocabulário do Inglês é realmente mais fácil! Tem coisas que é impossível achar uma palavra adequada, sei muito bem o que você passa, por que eu falo Japonês e quando eu vou traduzir umas coisas pra alguém, tem hora que eu desisto por que não tem jeito mesmo. Só quero deixar meus parabéns, você escreve muito bem, e acho que o seu conto deveria ter muito mais fama do que tem. Deixe meus cumprimentos para o Luke! Abraço

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