Continuando...
-Mais pai,isso so pode ser alguma brincadeira.Tem um rapaz ali sim!-Eu insisti irritado.
-Querido não há ninguém nesse quarto além de nós.-Disse minha mãe dando um passo a frente,enquanto seus olhos claros me observavam.
Eu olhei para o Rapaz,ele continuava la,com o mesmo sorriso.Depois de alguns minutos,voltei a olhar para os meus pais,que continuavam parados em minha frente,me olhando com preocupação.
-Filho não ha ninguém aqui.Você deve estar estressado ou talvez,o enterro da sua tia tenha afetado um pouco seu lado emocional.-Disse meu pai com calma quebrando o silêncio que havia se formado.
-Pai eu não estou ficando louco!-Eu disse quase gritando.
-Ninguém está dizendo isso querido.Mais o seu pai tem razão,vou buscar um calmante para você tomar.-Disse minha mãe dando meia volta e saindo do quarto.
-Mais...-Eu tentei dizer.
-Filho vai ficar tudo bem,ta?Não há ninguém aqui!Você so está um pouco estressado pelo enterro da sua tia.-Interrompeu meu pai colocando a mão em meu ombro e saindo em seguida,fechando a porta atrás de si.
Eu respirei fundo e em seguida me sentei na cama.O que diabos estava acontecendo ali?
O rapaz veio a passos lentos e se sentou ao meu lado na cama.
-Você ainda não entendeu?-Ele me perguntou,após ter dado um suspiro fundo.
Sua voz era rouca e grossa,mais ao tempo era fria e meio sobrenatural,então eu me afastei lentamente dele,mantendo uma distância segura,entre nós.
-Entendi o quê?-Eu respondi furioso
-Que so você e mais ninguem pode me ver.-Ele respondeu me dando um sorrisinho.
-Não,isso não e verdade.Você deve ser fruto da minha imaginação.-Eu disse me levantando e dando varios passos pelo quarto.
-Se e o que você acha,o que eu posso fazer?-Ele perguntou me encarando.
-Vai embora,some daqui.-Eu disse após varios minutos em silêncio.
-Vamos conversar,eu...-Ele tentou dizer.
-Vai embora daqui.-Eu interrompi irritado pela sua insistencia.
Naquele momento fechei os olhos bem forte.Ele devia ser fruto da minha mente,so isso,nada mais.Então quando eu abrisse os olhos,ele não estaria mais ali.
Depois de alguns minutos,eu abri olhos devagarinho.Ele continuava no mesmo lugar,me encarando.Após um suspiro,ele se levantou e foi em direção a parede e a atravessou.
Eu esfreguei os meus olhos varias vezes,mais eu tinha visto mesmo,ele atravessar a parede.Depois de alguns minutos ali parado,tirei a roupa lentamente,e me encaminhei para o banheiro,aonde eu tomei um longo e demorado banho.
Depois,eu voltei para o quarto,vesti um short e me deitei.Após um tempo,minha mãe entra no quarto e se aproxima da cama.
-Eu procurei,mais não havia mais em casa.Então mandei seu pai comprar.-Disse ela me estendendo um comprimido.
-O que e isso?-eu perguntei enquanto pegava o comprimido.
-Um calmante,vai te fazer dormir a noite inteira,e amanhã você estará melhor.Agora tome o remédio!-Ela respondeu enquanto colocava o copo que trazia na minha mão.
Eu fiz o que ela mandou,e em seguida voltei a me deitar.Ela me cobriu e me deu um beijo de boa noite.Pela sua expressão percebi que ela estava preocupada,esperei,mais ela não falou nada,apenas saiu do quarto.
Depois de algum tempo,senti o remédio fazer efeito,e afundei em um sono sem sonhos.
Acordei sentindo um forte brilho dourado em meu rosto,ao abrir os olhos,percebi que era o sol.Me espreguicei,sentindo toda a minha preguiça ir embora.Depois de alguns minutos,fui ao banheiro e fiz toda a minha higiene pessoal.
Após voltar ao quarto,vesti uma bermuda e uma regata,mímica um tênis.Enquanto penteava os cabelos,senti uma presença atrás de mim,quando me virei,vi um homem branco,alto e forte parado ao lado da porta do meu quarto.
Quando o vi,uma enxurrada de lembranças da noite passada veio a tona.Ele não podia ser real,ele era fruto da minha imaginação.
-Ta mais calmo?Sera que agora podemos conversar?-Ele perguntou se aproximando a passos lentos de mim.
Continua&&Edu19/15,P3dr0rick,Geo Matheus e beel fernandes obrigado pelos comentarios.
Ru/Ruanito talvez você ache o tema meio batido e eu entendo.
Obrigado a todos que leram,por favor deixem seus comentario,ate a próxima.
