Meu último carnaval (1)

Era uma sexta-feira, primeiro de março de dois mil e onze, por volta das dez horas da noite, eu estava com os dois braços apoiados na grade de proteção do camarote enquanto admirava aquela multidão nas laterais, na frente e atrás do trio da Banda Eva, quando um colega a quem eu estava acompanhado me chamou, virei bruscamente e esbarrei em uma garota que passava acompanhada dos seus pais e de mais duas meninas, que no momento deduzi serem primas ou irmãs, segurei seu braço que evitar a sua queda, e lhe pedi desculpas umas três vezes, soltei-a no mesmo instante que percebi que estava apertando um pouco seu braço. Seu olhar esverdeado era intenso, poderia ver minha alma, me senti como se estivesse entrado em transe durante aqueles segundos que me olhava, e sessou logo após o senhor que estava com ela e havia percebi sua falta à chamar: - Rívia, vamos. E então a observei ir até um certo ponto, onde ela havia parado e se acomodado por ali mesmo, eu já sabia que o seu nome era Rívia,