Nós saímos do bar por volta das duas da manhã. Me joguei na cama de roupa e ele foi tirando minha camisa, bermuda, me deixando só de cueca. Foi o que ele me disse. Na manhã do dia seguinte a gente tomou café e foi pra praia, o dia tava lindo.
A gente ficou numa barraquinha na praia do Pesqueiro, ao lado tinha um americano, ele tava acompanhado de mais dois caras. O Rodrigo foi comprar algo e eu disse que ia pra água, não demorou muito eu vi o americano vindo, eu tava na água igual a um jacaré, só com os olhos pra fora kkk. Ele entrou na água e veio puxando assunto, dizendo que o lugar era lindo, que tava apaixonado (ele falou o nome dele, mas não lembro) por lá e blá blá blá, até que:
— O teu amigo tá solteiro?
Juro que ele foi cara de pau assim.
— Cara, não. Ele namora.
— Gostei muito dele — ele falava português americanizado.
— Hum... – não tava curtindo aquele papo.
— Tu sabes me dizer se eu falar com ele rola algo?
— Cara, vai pra puta que pariu! – e fui saindo da água, o Rodrigo já tava na barraquinha.
— Já veio?
— Aquele americano filha da puta, tá a fim de ti.
— O quê?
— Ele ainda teve a cara de pau de perguntar se se ele chegasse em ti, se tu ficaria com ele.
— Bem que ele tem jeito de viado mesmo, se ele vier falar comigo eu quebro a cara dele.
— Também não exagera, só não ligar.
O americano voltou da água e ficou olhando pro Rodrigo, já era descaradamente. O Rodrigo foi relevando, até que ele levantou:
— Perdeu alguma coisa, filho da puta?
— Que isso man, calma!
— Não gosto de viado não, filho da puta!
Resumindo, a gente ficou nem mais cinco minutos lá e fomos embora.
Nossa viagem foi bem legal, serviu pra gente se conhecer melhor. No dia 8 a gente saiu cedo e chegamos aqui por volta do meio dia.
— Bora almoçar pra comemorar teu aniversário, amor? — ele pediu.
— Uma boa.
A gente foi num restaurante. No final do almoço o garçom trouxe um pequeno bolo com uma vela, o Rodrigo começou a cantar parabéns. A sorte que tinha pouca gente lá, eu morro de vergonha dessas coisas. Ele pegou na minha mão.
— Fica com vergonha não — e deu um beijo nela – eu beijei a tua mão, porque a vontade é de beijar a tua boca.
Coloquei meus cotovelos na mesa me aproximei dele:
— E porque tu não me beija?
Ele olhou pras outras mesas, deu um sorriso e me deu um selinho demorado.
— Te amo, meu lindo.
A gente foi embora, ele me deixou na esquina de casa e eu fui andando. Cheguei em casa, meus pais estavam trabalhando, eu dormi a tarde toda. À noite eu fui pra faculdade, os que lembraram me deram parabéns. O Rodrigo não tinha ido.
Quando eu cheguei da faculdade, meus pais estavam arrumados.
— Ei mãe, pai, tudo bom?
— Sim meu filho, como foi a viagem?
— Ótima mãe, vocês vão sair?
— Vamos a uma festa — o papai que disse.
— Credo, vocês vão sair no dia do meu aniversário?
— Mas não foi tu mesmo que disse que não queria nada? E nós já estamos atrasados! – a mamãe falou e eles foram saindo, nem teve como eu argumentar mais.
Fiquei ali deitado vendo tv, nem tirar a roupa que eu tava eu tirei, quando a campainha tocou. Era o Príncipe.
— Entra aí.
— Não cara, bora lá em casa, quero te mostrar uma coisa.
— Ah, deixa eu trocar de roupa, tirar essa calça, esse sapato.
— Que nada, tá perfeito.
Ele foi me arrastando pra casa dele, a gente entrou e eu achei estranho porque tava tudo escuro.
— Tem ninguém não?
— Tem não. Entra, vem.
Ele abriu a porta e eu entrei, quando ele acendeu a luz, todo mundo gritou surpresa, eu me assustei, mas logo depois a ficha caiu. Vi meus pais ali, amigos mais chegados, o Guga, Vanessa, Fábio. O Príncipe disse:
— Tu achou mesmo que ia passar em branco?
— Seu filho da puta! — eu o abracei, depois fui falando com todo mundo e não vi o Rodrigo.
Fui até o Rafael
— Valeu! Foi bem ideia tua, né?
— Também.
— E o Rodrigo?
— Agora tudo é esse Rodrigo, Rodrigo... — a gente riu — Cara, ele disse que talvez não viesse. Ele disse que ia ser estranho ele aqui.
— Só matando ele mesmo!
Aí teve os parabéns, todo mundo começou a comer, quando o Príncipe me chamou dizendo que era pra eu ir lá pra frente. Eu fui e vi o Rodrigo com uma caixa na mão, todo lindo ele tava.
— Parabéns, amor.
— Brigado.
— Isso é pra ti — ele me deu a caixa — mas abre depois, beleza?
— Tudo bem.
— Agora eu vou indo nessa porque eles vão achar meio estranho eu aqui no teu aniversário.
— Fica, vai. Eu te quero aqui.
— Acho melhor não. Tô indo nessa, depois a gente se fala. Eu te amo, viu?
Eu ia falar, mas ele foi embora. Voltei pra festa e vi o Guga.
— Parabéns, cara! – ele me deu um abraço.
— Valeu.
— Vinte anos, né?
— Tô ficando velho cara.
— Que nada, mas que caixa é essa?
— Foi o Rodrigo que me deu.
— E cadê ele?
— Foi embora, ele só veio me dar esse presente.
— Como tá o namoro de vocês?
— Ótimo, mas bora entrar que eu tô com fome.
Ele me deu um sorriso e entramos. A festa foi a até às três da manhã, o último a ir embora foi o Guga.
— Cara, tem certeza que tu tá em condição de dirigir? — perguntei a ele.
— Tô sim, nem bebi quase.
— Cadê teu carro?
— Tá lá na entrada.
— Eu te levo lá!
Deixei ele lá, a gente se abraçou e ele foi embora, quando eu virei vi o Rodrigo.
— Da onde tu surgiu?
— Por que tu tá assustado, tava fazendo algo errado?
— Tu tá querendo dizer o quê com isso, Rodrigo?
— Eu não quero que tu ande só com o Gustavo.
— E desde quando tu me manda? A gente só namora, tu não é meu dono não.
— Porra, ele é a fim de ti e tu ainda dá trela pra ele!
— Ele é meu amigo Rodrigo, e até onde eu sei ele era mais teu amigo que meu antes de tudo. Olha, a gente vai ficar discutindo aqui e sinceramente eu não quero isso, vou me deitar.
— Não, espera, me desculpa vai, fui muito idiota contigo.
A gente tava chegando em frente de casa, ele olhou pros dois lados, colocou a mão na minha a outra na minha nuca, cheirou meu pescoço:
— Eu te amo! — e veio me dar um beijo, mas eu virei o rosto — Faz isso, faz, que eu me apaixono mais!
Entrei em casa e abri a caixa que ele tinha me dado e tava cheio de doce, biscoito, só besteira e com um cartão dele:
"Esse foi o último aniversário teu que eu passo longe de ti e também o primeiro de muitos que eu acordo contigo. Te amo!"
Ele sabia me conquistar (até hoje eu tenho esse cartão que ele me deu). Tirei a roupa, me joguei uma água e fui dormir.
II
Na sexta eu tava na faculdade assistindo aula de Cálculo 2, quando a aula terminou e deu o intervalo de uma aula pra outra, tava com sede então fui comprar um suco pra mim. Fui andando pra cantina quando passei pela sala do Rodrigo e o vi sentado com uma (puta, vaca, quenga) garota no colo dele e ainda fazendo carinho na cabeça dele. Eu parei na hora e fiquei olhando, quando ela deu um beijo no rosto dele. Ele me viu olhando pra ele, eu balancei a cabeça fazendo não e ri de raiva, então eu comecei a andar puto da vida.
— Vinícius, espera.
— Volta pra lá Rodrigo. Pela tua cara, tu tava gostando.
— Para de graça, ela só é minha amiga.
Ele segurou meu braço, eu tirei meu braço da mão dele.
— Não me toca!
— Não é nada que tu tá pensando.
— Eu não tô pensando nada — fui andando, mas ele me segurou de novo.
— Tu é surdo ou o quê, caralho? Me solta! — puxei meu braço da mão dele — Volta lá pra tua amiga, pela tua cara tava bom.
Comecei a descer a escada e ele vindo atrás de mim.
— Vinícius.
E nem liguei.
— Vinícius!
Fiz ouvido de mercador pra ele, eu tava puto e ele ainda no meu pé pra contribuir mais.
— Não acredito que tu ficou puto por besteira.
— Como é? Besteira?
— É besteira sim, ela é só minha amiga, não tem nada demais.
— Engraçado né, quando eu tô perto do Gustavo conversando ou brincando, tu faz a tua cara de cu e ninguém fala nada.
— É diferente porra, o Guga é a fim de ti.
- Então pera aí, quer dizer que tu pode deixar a tua amiga sentar no teu colo e o Guga que é meu amigo não posso nem conversar? Ora, vai te fuder Rodrigo!
Deixei ele ali e fui dar uma volta pelos outros blocos da faculdade pra ver se eu esfriava a cabeça. Era muito engraçado, ele podia fazer as coisas e eu não.
Eu tava passando perto do bloco da Saúde, me sentei num banco lá e fiquei pensando, quando um cara passou me olhando. Eu olhei pra ele e pensei "conheço esse cara de algum lugar", abaixei a cabeça até que alguém sentou do meu lado, olhei e era o mesmo cara que tinha acabado de passar.
— Vinícius, né?
— É... – fiz uma cara de que não lembrava dele.
— Tu não lembra do meu nome, né?
— Cara, sei que te conheço de algum lugar, mas não lembro mesmo teu nome.
— Fabrício, a gente se conheceu na festa.
— Lembrei, foi tu que deu em cima de mim, né?
Ele ficou todo sem graça.
— É, lembrou mesmo.
— Desculpa se eu te deixei sem graça.
— Relaxa, mas o que tu faz aqui? Vai me dizer que tu estuda aqui e só agora que eu te vi?
— Estudo, mas não aqui nesse bloco, faço engenharia civil.
— E o que tu faz aqui no da saúde?
— Cara é que eu briguei com o meu... — quase que eu falo namorado — amigo, aí pra não dar um soco nele, resolvi dar uma volta e vim parar aqui. Tu estuda aqui?
— Sim, faço psicologia.
— Pow, legal! Tenho um amigo que faz psicologia também.
— Qual o nome dele?
— Gustavo, mas todo mundo chama ele de Guga.
— Cara, na minha turma tem um Guga também.
— Sério, ele estuda aqui e faz o 3° ano.
— Então é ele mesmo, faço o 3° ano também.
A gente riu. Olhando o Fabrício pela segunda vez reparei mais na beleza dele, o cara era bem bonito mesmo. Acho que pelo fato de eu ter "virado" gay eu conseguia ver a beleza dele realmente.
— Fabrício, vou indo nessa, ainda vou ter uma aula.
— Cara, me dá teu número?
— Meu número?
— É, pra não perder contato — ele ficou meio sem jeito.
— Relaxa, anota aí — passei meu número pra ele — então a gente se fala.
— Com certeza — apertei a mão dele e ele me olhou nos olhos.
Voltei pro meu bloco pensando em como o mundo era pequeno, quando cheguei no meu andar vi o Rodrigo encostado do lado da porta da minha sala. Respirei fundo até que cheguei perto dele.
— A gente pode conversar agora?
— Sim Rodrigo.
A gente foi pra cantina, ele sentou na minha frente e ficou me olhando.
— Eu sei que tô errado, que não devia ter deixado ela sentar no meu colo e tudo mais.
— Ainda bem que tu sabe.
Ele deu um sorriso e arredou a cadeira pro meu lado.
— Tu fica mais lindo com ciúme, sabia? — e deu um beijo no meu pescoço — Te amo, viu?
— Sei, mas me diz como foi a prova pra bolsa.
Essa prova foi feita de manhã naquele mesmo dia, e só podia fazer quem era do 3° ano em diante. Eram três vagas de uma bolsa de seis meses nos EUA. Fiquei muito puto por não poder fazer aquela prova, tava a fim de morar por seis meses nos EUA e ainda receber pra estudar. Quem não queria? Eu digo: o Rodrigo! Hahaha!
— Ah, acho que foi boa, só fiz mesmo porque tu me obrigou.
— Mas é claro, quem dera que se eu pudesse fazer também.
— Quero te fazer um pedido.
— Lá vem.
— Dorme comigo hoje?
— Não sei...
— Bora, tô com saudades de dormir contigo.
— A gente vai pro apê do teu irmão?
— Não, lá em casa.
— Tá ficando doido? Como na tua casa?
— Tu confia em mim?
— Claro que não.
— Porra, valeu!
— Ô branquelo, fica assim não.
— Branquelo? Isso é preconceito, cara.
— Para de graça, mas fala.
— Papai e a mamãe entraram de férias e hoje eles vão viajar lá pelas duas da manhã, então eu deixo eles no aeroporto e depois tu vai lá pra casa.
— Pode ser.
— Se tu for, prometo que tu vai ter uma surpresa.
— Opa, tá melhorando.
— Garanto que tu não vai te arrepender — e deu outro beijo no meu pescoço.
Claro que ele fazia isso porque não tinha ninguém lá, a gente nem assistiu aula depois e veio embora.
— Eu desço aqui, Rodrigo.
— Que nada, tu vai descer comigo.
— Não.
— Ai cala a boca, vai.
Ele entrou no condomínio e parecia que todo mundo sabia que a gente ia entrar juntos, nunca tinha visto tanta gente assim (haha, claro que tô exagerando). Ele parou o carro em frente à casa dele.
— Não vai dormir, viu? Duas horas eu te ligo.
— Tá bom.
Saí do carro e juro que todo mundo parou de conversar e ficou me olhando. Fui andando.
— Tchau né, e de nada pela carona! – falou ele alto.
Claro que ele tinha feito aquilo de propósito, olhei pra ele que ria.
— Valeu pela carona.
Entrei em casa, jantei com meus pais e depois fui pro quarto, tomei um banho e fiquei só de cueca vendo tv e acabei dormindo. Me espantei com meu celular tocando.
— Oi.
— Caralho, tu dormiu né?
— Peguei no sono, já é pra ir?
— Tô aqui na frente de esperando.
— Tô descendo.
Peguei um short e a camisa que eu usava, saí tentando não fazer barulho, abri a porta de casa e ele tava sentado no murinho me esperando.
— Porra amor, não disse que não era pra ti dormir?
— Ah, eu dormi porra, mas eu não tô aqui?
— Bora logo, que a noite é nossa hoje! — ele colocou o braço no meu pescoço.
Quando a gente parou na porta da casa dele, ele tirou tipo uma venda do bolso.
— Coloca isso e garanto que tu não vai te arrepender.
Coloquei e ele foi me guiando, aquilo me deu uma espécie de tesão (sim kk) e medo, a gente foi subindo a escada até que parou.
— Fica aqui.
Ouvi a porta abrir e fiquei esperando.
— Vem! – ele pegou na minha mão e depois soltou, quando senti o hálito dele na minha orelha – Tu confia em mim?
Aquilo me arrepiou.
— Confio.
Ele me deitou na cama, pegou um braço meu e prendeu com uma algema, foi pro outro lado e fez o mesmo com o outro braço e assim com as minhas pernas, elas foram com pano.
— Agora tu é todo meu.
Senti um certo medo, mas o tesão me consumia. Senti algo gelado na minha perna, era uma tesoura, ele cortou a minha camisa. Meu pau tava quase estourando, ele abaixou meu short me deixando só de cueca.
— Era assim mesmo que eu te queria hoje — e apertou meu pau.
Ele tirou minha cueca, deixando meu pau livre, pegou e começou a me masturbar, até que meteu ele na boca e começou a me chupar.
— Ai, caralho.
Nossa, como ele chupava bem! Ele revezava com as minhas bolas, chupava uma de cada vez me fazendo gemer, tava tão bom aquilo que eu senti o gozo vindo.
— Vou gozar.
Ele parou.
— Não, ainda não!
Ele veio para perto de mim na cama e me beijou, parou e eu senti o pau dele encostando na minha boca. Quando eu fui chupar ele tirou e riu.
— Pede!
— Me dá?
— Implora.
— Me dá a tua pica vai, deixa eu chupar ela.
— Bom garoto.
Ele encostou o pau no meu nariz então eu pude colocar ele na boca, mas era o Rodrigo que controlava o ritmo da chupada. Ele segurava os meus cabelos e ficava fudendo a minha boca, tirava o pau, batia com ele na minha cara, e o meu pau duro.
Senti que ele se esticou pra pegar algo e foi na direção do meu pau, senti algo gelado nele, era lubrificante. Não acreditei no que ele ia fazer, senti o meu pau na entrada do cu dele, ele foi forçando aos poucos, aquela seria a primeira vez que eu ia comer ele. Ele forçou mais um pouco até que a cabeça entrou me fazendo gemer de prazer e ele certamente de dor, mas não tirou, ficou parado um tempo e depois foi forçando o resto.
Puta que pariu, eu sentia meu pau invadindo ele a cada centímetro, ele contraía o cu, mas não parava, até que entrou tudo. Ele ficou parado um pouco, a cabeça do meu pau latejava, não sei como não gozei. Ele me beijou e senti a respiração dele.
— Eu te amo, eu te amo – eu dizia.
Ele mordeu minha nuca e começou a se mover, ele controlava a situação, tudo foi devagar. Ele subia e descia no meu pau, no começo lentamente, mas com o tempo ele já ia mais solto, acho que a dor tinha passado. Eu gemia alto e ele também, eu queria agarra-lo, meter pra valer nele, mas eu acho que o filho da puta já sentia isso, então planejou tudo. Ele já ia num ritmo acelerado.
— Senta mais, seu puto!
— Cara, como isso é bom.
— Rebola na minha rola, vai.
Ele rebolou, não tava mais aguentando, tava quase explodindo dentro dele.
— Tô quase gozando! – disse isso num gemido.
— Também tô.
Quando senti a gala dele cair no meu queixo, e no meu peito, ele tinha dado uma mega gozada. O cu dele contraindo na minha pica, não aguentei, gozei e como gozei, pensei que fosse desmaiar, meu corpo tremeu. Foi a melhor gozada da minha vida.
Ele me beijou
— Eu te amo — me beijou e depois deitou em cima de mim.
Meu pau ainda tava dentro dele, me sentia o cara mais completo do mundo. Ele tirou a algema do meu braço e depois do outro, eu peguei o rosto dele e o beijei. Como eu ainda estava vendado, tirei a venda e vi ele todo gostoso em cima de mim.
— Que cu é esse hein, seu cachorro?
— É teu a partir de hoje.
— Banho?
— Sim — ele saiu de cima de mim, desamarrou as minhas pernas – cara, vai no meu banheiro que eu vou no outro. Tu entende né?
— Sim, vai lá.
Tomei um banho demorado e com um sorriso no rosto, saí e ele tava na cama só de cueca. Vesti o meu short e me deitei do lado dele, que me abraçou.
— Tu tirou meu cabaço, né filho da mãe!
— Vai dizer que não foi bom?
— Foi sim, mas porra, dói pra caralho no começo, mas depois vem um tesão louco.
A gente riu e ficou conversando mais um pouco, eu disse que tinha que ir pra casa antes de amanhecer. Acabei dormindo nos braços dele, acordei com ele se espantando.
— Quinze pras sete.
— Caralho! – me levantei da cama dele e fui saindo do quarto.
— Tua cueca!
— Depois eu pego.
A gente desceu a escada e quando chegou na porta ele me abraçou e me beijou.
— Foi a melhor noite da minha vida.
— Da minha também.
Ele abriu a porta da casa e foi na frente ver se tava limpo. Ele me chamou com a mão, eu saí correndo pra casa. Como eu tinha deixado a porta aberta, entrei e fui pro quarto e dormi como um anjo.
Acordei à tarde, comi algo e fiquei vendo TV. Lá no final da tarde o Fábio apareceu em casa.
— Fabinho, meu querido! Lembrou dos amigos?
— Cara, tu que sumiu, né. Nunca mais a gente sentou pra conversar.
— Eu não sumi nada, tu que virou canoa depois que começou a namorar.
— Virei nada caralho, mas cara, me tira uma dúvida.
— Claro.
— Cara, vou mandar a real. Por que tu saiu de manhã cedo da casa do Rodrigo? Tu passou a noite lá?
Bem, eu atualizei o conto com uma versão revisada que uma leitora do conto fez. Queria deixar aqui o meu muito obrigado a Josi, a pessoa que teve esse trabalho todo. Então vc que estiver lendo a partir de hoje, irá ler uma versão bonitinha, sem erros ortográficos e tudo mais rsrsrs. Aproveita e me segue lá no Wattpad https://www.wattpad.com/user/viiniiciiusp Tô escrevendo e postando uma história lá. Dá lá essa moral rsrs.
Caso queria mandar um e-mail: viiniiciiusp@hotmail.com