O Primogênito. 6

Um conto erótico de O Autor k...
Categoria: Homossexual
Contém 2550 palavras
Data: 03/02/2014 11:36:40
Assuntos: Gay, Homossexual, odio, Romance

Oi pessoal talvez amanhã eu não venha então fica ai mais um post, outra coisa acho que alguns perceberam que não tenho respondido aos comentários, acontece que estou sem teclado e estou usando o virtual do pc o que é muito chato então quando resolver eu respondo, forte abraço e uma ótima semana.

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

E cada vez que seus passos se aproximavam mais ainda eu ficava com medo ate que surge na porta e entra na cozinha com uma cara que digamos era difícil de dizer o que se passava em sua cabeça, mas ai...

D:Bom dia, Bom dia... Bom dia coisa linda.

Beijando a minha mãe no rosto que parou e olhou pra ele com uma expressão incrédula...

M:Bom dia, Que animação é essa logo na segunda de manhã.

D:Nossa hoje eu acordei super disposto.

Eu mantinha meu olhar para baixo, não conseguia olhar na cara dele, era aquele mesmo misto de sentimentos, vergonha, nojo, medo, e uma coisa que eu não queria se quer cogitar.

M:Onde o senhor estava que eu não te vi quando cheguei? Olhei no seu quarto e tava vazio.

Foi ai que eu quase tive um ataque cardíaco, o que ele ia dizer ou fazer?

D:No quarto do Kadu.

Meu deus...

Minha mãe fechou a cara e suspirou e não disse nada. Estranhei essa reação dela, será que ela ouviu ou viu alguma coisa ontem?

M:No quatro do seu irmão?

D:É ontem quando agente chegou, eu e a Dani compramos umas cervejas e fomos ver tv, mas no meu quarto a Tv tava dando interferência e a tv da sala também, ai a do quarto do Kadu tava boa e ficamos lá bebendo e assistindo, acho que eu exagerei e apaguei lá e a Daniela deve ter ido embora.

Minha mãe escutava ele dizer, mas era visível na sua expressão que ela não estava engolindo o que ele estava dizendo.

D:Acordei no banheiro do Kadu debaixo do chuveiro.

Minha mãe me olhou de um jeito como se me analisasse.

M:Carlinhos você que ajudou seu irmão?

Eu nem levantei o rosto para responder.

K:Só deixei ele lá...

K:Eu já estou atrasado... tchau...

Sai quase que correndo e subi as escadas e fiquei parado l to topo e fiquei tentando ouvir o que eles iam falar Pra minha surpresa a conversa tinha tudo haver sobre o que aconteceu.

M:Você acha que eu vou acreditar nessa historia?

D:Do que a senhora esta falando?

M:Rodrigo eu não sou cega, hoje sedo o Carlinhos entra aqui na cozinha com uma cara assustada e quase nem conseguia colocar o café na xícara de tanto tremer. Eu conheço vocês dois como a palma da minha mão e sei quando você mente e agora a pouco você estava mentindo pra mim.

Meus olhos já estavam cheios de lagrimas e minha cabeça estava tão confusa com tanta coisa e ouvindo minha mãe falar daquele jeito só piorava ainda mais a situação. La na cozinha ninguém falava nada, só prevalência o silencio.

D:Acho que eu...vou me mudar daqui.

K: O.O

M:Essa não é a solução.O doutor Joaquim disse...

D:E QUAL É A SOLUÇÃO MÃE?

M:Abaixe seu tom de voz para falar comigo.

D:Desculpa...Nada adiantou ate agora... eu fiz tudo que a senhora me disse para fazer... Procurei vários psicólogos...grupos de ajuda... igreja rezar tudo...mãe eu não aguento mais isso...já tem mais de dois anos que eu to vivendo nesse inferno e nada adianta... eu devia ter tomado aqueles...

M:CALA A SUA BOCA...

O som da voz da minha mãe parecia que ela estava chorando.

M:Nunca mais se atreva a terminar de dizer essa frase... eu já perdi o seu pai e eu não vou perder nenhum de vocês...eu já pesquisei sobre o assunto...conversei com sua avó.

D:A senhora contou...

M:Não de jeito nenhum... Ela morre na hora de desconfiar... Você conhece ela e sabe que ela tem um gênio difícil.

D:Não tem jeito não... Eu já resolvi eu vou voltar para o ape.

M:Meu filho você já tentou e não deu certo... E o seu namoro com a Daniela?

D:Ela é carinhosa, companheira, mas não rola mãe sei lá...eu não consigo dedicar minha atenção nela, eu penso vinte e quatro horas...

Eu já desconfiava a algum tempo, esse seu jeito de tratar ele, seus ciúmes, acha que eu não fiquei sabendo da confusão na praia? Nesses últimos meses quando acontecia algo estranho eu pedia a Deus para não deixar acontecer nada, eu queria que fosse só uma faze, uma confusão da sua cabeça, você estava indo tão bem nesse ultimo ano, apesar das visitas noturnas eu achei que você estava superando esse sentimento... eu sempre te disse que independentemente de suas escolhas eu ia sempre te apoiar, mas essa situação é inaceitável.

D:Eu sei que é... Ontem eu possui ele mãe.

Meu chão sumiu de mim, eu corri para o meu quarto e não queria ouvir nada, queria esquecer tudo, queria sumir...

Minha mãe é uma pessoa bem centrada e equilibrada, ela sempre nos apoiou, sempre puxou nossa orelha quando precisava e alem de tudo sempre foi nossa amiga, ela morre de ciúme da gente é cuidadosa e protetora nos éramos as duas jóias dela como ela sempre dizia, estou dizendo isso para vocês não pensarem que as coisas foram fáceis demais, na realidade nunca é principalmente nesse momento e como podem perceber ela sempre se manteve centrada, mas nesse momento nas palavras dela você podia perceber uma tristeza muito grande camuflada, acho que o maior medo não era esse sentimento que o Digo tinha e sim o que o futuro aguardava para gente.

Ficar ali dentro do meu quarto chorando não ia resolver nada, quem me conhece e vive comigo sabe que eu não sou um cara que chora atoua, mas essa confusão dentro de mim me deixava desnorteado, fui ao banheiro joguei uma água na cara e juntei meus livros na minha mochila, e ouvi o barulho do portão se abrindo então fui na janela que já estava aberta e vi um gol vermelho saindo da garagem e rapidamente desaparecendo do meu campo de visão, fiquei mais tranqüilo por não correr o risco de me encontrar com ele...juntei tudo e logo desci as escadas e passei pela porta da cozinha e vi minha mãe chorando baixo sentada no mesmo lugar onde tomou café naquele dia e nas suas mãos ela segurava um porta retrato que tinha uma foto de um menino de cinco anos e outro de doze, o menor com cara de choro sendo abraçado de forma carinhosa pelo maior que sorria timidamente. Eu me lembrava daquele dia que tiramos aquela foto.

"Tinha um circo na cidade e eu sempre morria de medo de palhaços e antes do espetáculo as crianças brincavam no parque de diversões e para todo lado tinha palhaços e em um domingo a tarde minha mãe levou agente, eu queria brincar no carrossel, na roda gigante, carrinho de batida e o Digo me levou para esses brinquedos e em um determinado momento eu me perdi dele, e no meio daquele tanto de gente eu fiquei assustado e assim do nada me aparece um palhaço atrás de mim com umas crianças em volta dele que enchia aqueles balões e dobrava eles em varias formas e dava para a criançada ai aquele palhaço me vendo chorar veio na minha direção e ai eu comecei a chorar mais ainda e corri dele e o palhaço atrás de mim ate que o Digo aparece do nada gritando comigo por eu ter sumido ai eu segurei na cintura dele com muita força escondendo o rosto, ai lembro que ele se abaixou e me abraçou e logo eu me acalmei e depois minha mãe aparece com uma câmera na mão e tiramos a foto.

Esse foi um dos poucos momentos que o Digo demonstrou algum afeto por mim."

Ver minha mãe chorando ali só me fazia me sentir pior do que já estava, sem falar nada sai em direção da escola, cheguei um pouco atrasado, fui para o meu lugar e o Bruno que sentava perto de mim perceber que eu não estava legal e me mandou um bilhete escondido da professora que era casca grossa.

B:Ei mano o que houve? Estava chorando?

K:Nada não, dor de cabeça.

Devolvi o bilhete de volta e me concentrei na aula, eu pensei em contar para o Bruno, mas a vergonha que eu sentia era mais forte, resolvi tentar esquecer o que aconteceu. A aula se passou bem lentamente no intervalo eu tentei demonstrar tranqüilidade e de vez em quando ate sorria ou fazia alguma piada, nesse di o Bruno precisou sair mais cedo para ir ao dentista, agradeci aos seus pois ele me conhece muito bem e pelos seus olhares desconfiados já deveria ter sacado alguma coisa então ele indo embora teria um pouco de sossego , eu não estava com nenhum pingo de vontade de ir pra casa, mas onde mais eu iria naquele dia nublado de segunda feira?

Cheguei na porta de casa e vi o gol vermelho estacionado de ré na garagem com o porta malas aberto, meu coração de repente ficou apertado e ao mesmo tempo a toda velocidade. Entrei pela porta da sala e de cara vi a Daniela com uma caixa na mão, ela me olhou e como sempre sorriu me cumprimentando.

D:Boa tarde cunhadinho.

K:Boa tarde Dani tudo bem.

D:Tudo ótimo, vai ajudar agente?

K:Com que?

D:Com a mudança do seu irmão.

Então ele vai se mudar mesmo :(

Antes de continuar preciso explicar mais umas coisas, bom primeiramente a dois anos antes desse dia, minha avó paterna decidiu não sei por que razão dividir suas coisas $, como meu pai era filho único então só sobrou nos como herdeiros, ela dividiu em duas partes, meu irmão ficou com uma fazenda no interior de Minas outra aqui no interior de São Paulo que cuja as terras estavam alugadas para uma usina de cana-de-açúcar e um apartamento muito espaçoso em um bairro próximo de onde morávamos e foi lá que o Digo ficou um tempo e voltou do qual minha mãe se referiu no post anterior, eu herdei alguns imóveis e propriedades, mas como era menor de idade era a minha mãe que começou a tomar conta e depois ela deixou por conta do Digo, como eu disse ele sempre foi muito responsável com tudo e muito inteligente com os negócios.

K:Eu preciso fazer umas coisas que a minha mãe mandou.

D:Tudo bem, deixa eu ir levando isso antes que o Rodrigo grite comigo, hoje ele esta naqueles dias, sabe como é que é né?

K:Oo se sei.

Fui subindo com o coração a mão e caminhei no corredor e logo vi a porta do quarto do Digo aberta e de lá vinha um barulho de gavetas sendo fechada e pelo tom do barulho realmente alguém devia estar nos cascos, eu parei por um estante antes de passar na frente da porta e olhei um pouquinho e vi ele sentado de costas para a porta com uma gaveta do armário no colo onde ele parecia separar algumas coisas eu olhei e me encostei no portal e mais uma vez aquele sentimento estranho estava aumentando e vendo ele ali me deu uma vontade estranha de abraçar ele de confortá-lo, mostrar ou dizer que eu estava ali e que... Não, não... Não posso, eu tenho que limpar a minha mente e apagar aquela imagem que insistentemente me perturbava, sai de lá em direção ao meu quarto e tranquei a porta e deitei na minha cama e mais uma vez eu não segurei as lagrimas e permaneci ali no quarto chorando enquanto a pessoa que eu ... Estava indo embora com outra pessoa... e permanecia a tarde toda escutando o barulho que ele fazia no quarto ao lado, ate que as cinco e meia da tarde o barulho parou, me levantei da cama fui ate a porta e coloquei o ouvido nela para tentar escutar alguma coisa, ouvi algumas vozes e uma delas perguntou ao outro se tinha pegado tudo e a outra voz que parecia ser do Digo e disse que sim e mandou a Daniela ir descendo e ouvi alguns passos se aproximando e parecia ter parado em frente a minha porta eu não desgrudei o ouvido da porta ate que escuto um barulho estranho parecia um choro... e ai eu não segurei e chorei também, eu de um lado e ele do outro lado da porta, ninguém dizia nada só ouvi um lamento baixinho.

“Fica com Deus meu anjo”

Logo apos ouvi seus passos se distanciando e descendo as escadas e o barulho do carro ligando e saindo e o portão se fechando só deixando para trás um lamento sem despedidas.

Aquele restante do dia não sai de dentro do meu quarto, não queria ver ninguém e muito menos falar com ninguém, quando o relógio marcou sete e meia da noite minha mãe chega e logo bate na minha porta.

M:Oi meu filho.

K:Oi mãe.

M:Esta tudo bem?

K:Sim, porque?

M:Por nada...Seu irmão resolveu ir morar no apartamento...Hoje ele pediu a mão da Daniela em casamento.

K::o Ele vai casar com ela? Mas assim do nada?

M:Eu também achei precipitado,k mas quando ele coloca uma ideia na cabeça ninguém tira, mas talvez seja melhor assim.

Minha mãe me olhava de um jeito como se esperasse alguma reação minha, ficamos nos encarando por alguns segundo que pareciam horas, eu ate havia me esquecido que ele tinha contado pra ela o que tinha acontecido e eu pensei que ela fosse fazer um escândalo ou algo do tipo, mas ali ela agia como se nada estivesse acontecendo, será que ela acha que o silencio é o melhor remédio para esse problema?

Se ela quer assim tudo bem , ele já decidiu o que vai fazer, se ele quer casar com ela que e case...terão muito filhos e serão muito felizes.

K:Pra quando que é o casamento?

M:Para novembro, e ele esta desconfiado que a Daniela esta grávida.

K:O.O Gravida?

M:É, nem faz essa cara, eu só fiquei sabendo agora de tarde que ele me ligou e pediu pra não te...enfim é isso, amanhã ele vai com a Daniela no medico para fazer os exames.

K:Mas ele vai casar com ela por causa da gravidez?

M:Pelo que ele me disse não, ele quer casar por que gosta dela, eu também gosto muito dela, ela é trabalhadora, bonita e esforçada e inteligente.

K:Ta bom , mãe se ele quer casar que case de uma vez e vai viver a vida dele pra lá longe de mim.

M:O que foi Carlinhos? Qual é o problema?

K:A senhora sabe qual é o problema e fica ai agindo como se nada estivesse acontecendo, e que saber to nem ai pra ele, se quer casar que case e vai pra puta que o pariu...

Pronto chegou o meu estopim e colocaria tudo pra fora.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 12 estrelas.
Incentive WebersonSilva a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Estou ficando exitado com este gostoso conto.

0 0
Foto de perfil genérica

Cada um tem seu limite, se fosse eu já tinha botado a banca no chão, continua...

0 0
Foto de perfil genérica

CARA BOM DEMAIS. NOSSA A MÃE DEVIA QUERER A FELICIDADE DOS FILHOS E NÃO A INFELICIDADE, POIS O DIGO CASANDO COM A DANIELA VAI SER INFELIZ. E O KAIO TAMBÉM, PELO JEITO AMBOS SE AMAM MUITO.

0 0
Foto de perfil genérica

Muito muito, muito bom mesmo, adorei rs *-*

0 0
Foto de perfil genérica

Nossa, que barra.. E tomora que eles se acertem logo.. Que pena que nao vai postar amanha :( to anciosa pela continuaçao

0 0
Foto de perfil genérica

Nossa....espero pela proxima parte...o conto esta na parte triste,mas esta perfeito,eu chorei aqui, serio eu chorei,e a musica ainda nao ajuda(the words you say)...estou amando...bjs

0 0