Continuação...
Bem, eu estava a olhar as portas fechadas da loja num olhar de náufrago. Visualizando as temíveis consequências que aquele dia iria causar. Fora isso eu teria de explicar a cara roxa do soco que eu levei. Eu decidi partir rumo à minha casa.
Naquela noite eu pensava e analisava a minha situação, tanto pela minha família que administrava a empresa quanto pela minha própria reputação que foi manchada aquela tarde.
Seria realmente difícil mandar num meio onde todos conheciam meus podres. Aquilo poderia representar o fim da minha autoridade na empresa. Caso Fabiano revelasse tudo, o que era na verdade iminente.
Mas a noite caiu e o dia levantou no seu firmamento.
Cheguei a empresa dez minutos mais cedo, meu pai ficou dormindo até mais tarde. Abri a loja e esperei os mecânicos chegarem para bater o cartão ponto. Chegaram todos juntos, inclusive o Fabiano.
E de longe eu vi as caras de deboche. Alguns dizendo "Eu já sabia!!", "Você é uma puta cadela mesmo", outro teve a audácia de dizer "E aí, mama-pica?"
Fabiano esboçava sorrisos que parecia ácido penetrando minha alma. As conversas deles não paravam. Insistiam em me atribuir palavões e humilhações verbais.
Até que Fabiano disse : "O meu funcionário vai ter de bater o cartão ponto também! Venha aqui!"
Eu fiz o que ele pediu, fui até perto dele.
Ele disse: " Seu ponto é o meu shorts, dê uma lambida nele e uma cheirada. Depois diga com a sua voz fina de vadia, Bom dia 'Patrão'".
Eu fiz o que ele pediu, na hora que eu fui cheirar o pau dele ele socou na minha cara, todos riram da situação.
Dito isso todos foram aos seus postos de trabalho dando risada, menos Fabiano, que ficou ali.
Ele disse: "cê é meu funcionário, vai fazer o que eu mandar! Tá ouvindo cadela?"
Eu disse: "Sim, patrão".
Ele prosseguiu: " Tá vendo aquelas fichas de mão de obra? Quero que você vá até elas e aumente 40% da minha mão de obra. Cê tá ouvindo? Se não, eu conto pro seu papaizinho querido que o filhinho gosta de dar o rabinho... Que que cê acha?" Disse essa última frase num tom de deboche.
Ele queria que eu não só fosse humilhado, mais queria me chantagear, conseguindo dinheiro às minhas custas. Eu demorei a responder.
Ele retrucou: " Num vai responder não, bixa?? Quer que eu desenhe?"
Eu disse : "Sim, patrão!"
Ele disse, com raiva: "Sim o que, puta??"
Eu respondi: "Vou alterar as fichas, eu faço o que meu patrão manda".
"Isso mesmo, quero isso pra hoje, viu?"
Ele voltou ao seu posto de trabalho. Eu fui até o balcão das fichas e comecei a somar. Demorou umas duas horas e finalmente terminei. Ele iria chantagear e conseguir nada menos que R$ 1200,00 de lucro. Eu fiquei analisando a situação e pensando num jeito de enganar meu pai, para ele não descobrir. Eu resolvi mudar o programa da firma, entendido de computação do jeito que sou, me encarreguei de faze-lo.
Meu pai deu uma passada na loja no final da manhã, disse que iria a tarde num atacado numa cidade vizinha. Ele me elogiou, disse que comigo por perto ele podia confiar tudo e fazer as coisas dele. Eu me senti meio mal com isso.
Mas eu aumentei mesmo assim a mão de obra do Fabiano, por medo, talvez. Afinal, eu estava numa bola de neve.
No horário de almoço Fabiano me mandou ir até a casa dele. Ele disse que eu não deveria comer nada antes de ir.
Eu confesso que me bateu uma leve impressão de romantismo no ar. Eu fui até entusiasmado para a casa dele.
Chegando lá a casa era modesta. Não muito longe da firma. Era meio que rural, a nossa cidade era pequena, a maioria das casas eram rurais. Tinha até um pequeno pasto na frente. Eu estacionei meu carro no pasto e fui em direção àquela casa.
Ele viu que eu estava chegando e foi até a porta. Ele estava curiosamente segurando uma corda de laçar. Eu já pensei no que iria acontecer.
Ele abriu totalmente a porta, meio que me empurrando pra dentro da casa, lá dentro tinha uma mesa farta. Ele disse: " Só vai comer depois de levar surra do seu patrão aqui. Eu quero que você diga 'quero levar surra do meu patrão'".
Eu disse, "Quero levar surra do meu patrão".
Ele disse, apontando para uns objetos pendurados na parede: "Quer, é? Me diga do que você quer levar surra?"
Eu apontei para uma havaianas na parede.
Ele disse: "Não! Você vai apanhar de cinta, eu gostei muito da última vez".
Ele pegou uma cinta de couro que estava pendurada e me mandou lamber a cinta, depois entregar ela a ele. Eu assim o fiz. Lambi aquela cinta velha como uma puta submissa, depois entreguei a ele, sabendo que iria levar pancada.
Ele disse, “Cê queria apanhar de chinelo, né putinha? Mas cê tem que sofrer, vai ficar todo marcado, viu, seu viadinho?"
Eu me sentia feliz com aquilo.
E ele começou a me bater com a cinta. Foram 4 cintadas. Depois ele botou a corda no meu pescoço e disse : "Hoje vou montar no cê!"
Eu chegava a virar o olho de tanto tesão.
Ele tirou a calça e começou a meter no meu cu. Primeiro foi meio dolorido, ele socava muito forte, depois eu segui o compasso do meu patrão. Ele dizia: "é uma égua, não uma burra!"
Socava cada vez mais forte. O suor dele escorria nas minhas costas. Ele cuspia em mim toda hora. Ele dizia: "Cê gosta de um cuspe, né viadinha?"
Eu aproveitava tudo. Foram vinte minutos de prazer e surras - que não deixaram de ser prazerosas, é claro. Até que ele gozou. Tudo na minha boca, ele sempre fazia questão de gozar lá.
Depois de gozar ele me mandou sair da casa dele. Lá fora ele arriou as calças e mijou em mim, enquanto assoviava. Depois disso ele disse: "Ai... cê é muito bixa mesmo, acho que eu já enjoei..."
Ele foi para dentro da casa e jogou para fora três pedaços de bife bem passados no chão. Logo depois fechou a porta. Fiquei eu mais uma vez numa situação humilhante. Comendo comida no chão, todo gozado e com a moral lá em baixo.
Voltei ao trabalho a tarde. Tudo ocorreu meio que normal, apesar das conversações e indisciplina dos funcionários da firma que eu não podia mais controlar.