Boa noite, caro leitor.
Venho aqui a relatar uma história real, não muito extraordinária e parecerá ser bem diferente de muitas histórias gays que vocês já leram. Fico com o direito de informar que não será um conto muito grande, no máximo 20 capítulos e nem muito erótica, acho que nem terá relatos muito íntimos. Boa leitura!
Chamo-me Hícaro Berlyn. Nasci na cidade de Dülmen, Alemanha, mas me mudei para Berlim. Venho de uma família rica, o meu pai é um senador da república, a minha falecida mãe, servia como diretoria de uma das Academia de Berlim. Eu o meu pai moramos juntos em um bairro nobre na zona norte de Berlim, o meu avô também mora conosco e muitas vezes sou obrigado a escutar suas história sobre judeus que ele refugiou na sua antiga.
Tenho os cabelos negros, cortado na lateral e na nuca, bem lisos. Os olhos também negros, bem puxados e branco, silios e sombrancelhas finas. Lábios finos e rosados. Nariz em pé e orelhas bem desenhadas. Rosto redondo. A minha pele é branca, sem manchas, pêlos ou cicatriz. Corpo magro. Peso apenas 53 kg e tenho 1 e 55 de altura. Hoje sou o mesmo.
Era uma noite fria de inverno. Estava sentando na beira de uma calçada na rua principal, segurava uma garrafa negra de uísque, não sei dizer o que sentia, e nem sei se estava bêbado.
Só sei que eu estava cansado da minha vida, cansado do corrupto do meu pai, dos idiotas da Academia de Berlim e de viver.
Devo informar a notícia que me traz muito alegria e tristeza para quem realmente me ama: tenho um grave problema cardíaco e posso morrer a qualquer hora.
Levantei da calçada no momento em que uma viatura da polícia passava. Segurei firme a garrafa e mirei na viatura e a atirei no carro. A mesma parou no mesmo instante, os dois policiais desceram, segurando os seus casseteque. Dê dois passos para trás e me virei para outra direção.
-- Parece que o Senhor, Hícaro Berlyn, está querendo ser preso de novo. -- Disse uns deles. Não era a primeira vez que eu desafiava um polícia.
-- O que vocês podem fazer contra mim: me dá um tiro, não; me agredir, também não. A única coisa que vocês podem fazer contra mim e me jogar naquele imundo.
-- Então é o que nós vamos fazer, só que dessa fez vamos colocá-lo em uma dela com alguns estupradores que acabaram de ser preso.
-- Não tenho medo de um estuprador. Nem de vocês! -- Eu disse, me virando. -- Vocês são um bando de galinhas.
-- Você tem muita lábia, garoto. Mas uma coisa eu te digo: quem ri por último ri melhor. -- Disse o outro.
A polícia alemã eram feita de incompetentes. Palermas que não sabem o que é lei! Uma corporação lotada de corruptos.
Os dois policiais se aproximaram e me lavaram até o capuz do carro. Na mandaram colocar a mão na nuca e me revistaram. Eles só não me revistaram as partes íntimas, onde eu escondia um punhal de prata. E me jogaram atrás do carro e deram partida.
-- Algo de vocês tem um cigarro pra me dá? -- Perguntei. Todos deram gargalhadas, aproveitei para me ajuntar à eles.
-- Mas quantos você tem garoto? -- Perguntou o que dirigia. Como se eu realmente lhe daria uma resposta certa.
-- Concerteza menos do que vocês, velhotes! -- Indaguei. Dessa vez todos os dois ficaram sério e calados. Dê um sorriso perverso.
-- Se você fosse de maior, eu te daria uma boa surra. -- Disse o que sentava o outro banco. Veio em minha cabeça uma resposta fácil.
-- Não tenha medo senhor policial, você estará fazendo um pequeno favor pra mim caso deseje me dá uma surra. -- Chegamos na delegacia.
-- Espero que o seu companheiro de sela acabe com a tua raça. -- Disse, me tirando do carro e me algemando de novo.
-- Então sente-se, porque vai ser eu que vou acabar com a raça daquele idiota caso encoste as mãos imundas em mim. -- Eu disse. Entramos na delegacia e eles foram logo me jogando na sela.
-- Seja bem vindo aos seu aposento, Alteza. -- E trancou a sela.
Coloquei a minha mão na grade e o fitei com um olhar "de ainda te pego". Ele saiu assobiando. Faltou pouco pra mim estrangular aquele polícia asqueroso.
Creio que a minha mãezinha deve está soltando os cavalos lá no céu. Fazer o quê? Eu fui criado assim, então tenho que ser malevolento.
Me sentei ao lado do cara que diziam ser o estuprador. Ele tinha uma aparência jovem, devia ter uns 20 anos ou menos. Vestia uma roupa negra, no estilo roqueiro e botas. Ele não é tão assustador quanto aparenta.
-- Eai, beleza? Eu sou o Hícaro, você é o estuprador, né? -- Eu disse, em um tom muito amigável. Ele me olhou com aqueles olhos vermelhos.
-- Fique na tua, pirralho, se não quiser que eu te estupre. -- Ele falou. Como se ele me botasse medo. Retirei o meu punhal.
-- Você me estupra e eu arranco seu pinto mucho fora. -- Disse, passando punhal na cara dele. Ele me empurrou.
-- Tu és retardado? -- Ele me levantou do chão pela blusa e me encostou na grade. -- Tem medo de morrer não? -- Cuspir na sua cara.
-- Não, não tenho medo da morte e muito menos de um estuprador, seu nojento. -- E dei um chute no seu saco. Ele me soltou a caiu no chão contorcendo-se dê dor. -- É melhor você ficar queto no seu canto, porque quem manda aqui sou eu. -- Tive que botar moral nele.
Eu teria que dormir nessa espelunca e, ainda por cima, sentando naquele branco duro. Isso não é tão ruim quanto a ter um estuprador como companheiro dê cela.
É claro que eu não passei a noite em branco. Dormir meia hora depois que eles trouxeram outro idiota. No dia seguinte, acordei sentindo um pouco de dor de cabeça.
Dos três que estava na mesma sela que eu já não estava mais em minha companhia.
Passei as mãos no rosto. Eu precisava de um banho e urgente! Olhei no relógio e marcava 8 e 30 da manhã. Me levantei e me segurei na grade, aguardando o idiota do meu pai vim me buscar.
Uns dos policiais veio e me levou para uma sala de interrogação, estava me sentindo como o maior assassino da história Germânica.
Agora estava cara a cara com um conhecido que sempre via quando era preso.
-- Já é a quinta fez só esse mês. -- Ele disse. Fiz uma cara de indiferença. -- Você é um péssimo exemplo.
-- Olha a minha cara de preocupação! -- Disse em um tom irônico. -- Cara, eu não estou nem ai se sou ou não um péssimo exemplo.
-- Cinquenta mil jovens morrem a cada ano pelos mesmo atos que você comete. Quer morrer jovem?
-- Eu já estou morto! -- Indaguei. -- Posso morrer a qualquer hora e não estou nem ai. -- Ele suspirou. Bateram na porta.
-- Com licença, senhor Cárdenas. -- Virei o meu rosto e vi quem eu menos esperava. -- O senhor Berlyn me mandou vim buscar o filho dele.
-- Está liberado garoto! -- Sorrir sarcasticamente para o polícia e levantei da cadeira, olhando para o outro.
-- Me espere no carro. -- Ele disse.
Sair daquela delegacia nojenta, se tivesse uma arma estourava os miolos de cada idiota que estava com a bunda presa naquelas cadeiras.
Me sentei no capuz do carro. Aquele cara que veio me buscar se chama Bernhard, ele não é o meu irmão, não é o meu primo e nem o meu tio e muitos meu avô, e nem o meu melhor amigo. Ele não é nada pra mim! Quase todo santo dia o meu pai falava pra mim ser igual a ele.
O Bernhard é um cara todo certinho, que todos adoram, principalmente o meu pai que o via como um príncipe encantado.
Bernhard tem 19 anos, não muito alto, devia ter uns 1 e 80 de altura. Cabelos negros, olhos azuis, branquinho e corpo definido. Atrai todo o tipo de piranha da escola! E algumas professoras vadias. Não o sei como ele consegui ter esse tipo de comportamento.
Ele saiu da delegacia e não estava com uma cara boa. Tenho certeza que o puto daquele tira inventou um monte de mentira ao meu respeito.
-- O que está acontecendo com você, Hibe? -- Ele perguntou. Eu não tinha nem resposta. -- Cadê aquele garoto de antes? -- Dessa vez eu tinha uma resposta.
-- Aquele garotinho meigo de antes vou enterrado junto com a mãe dele, ou foi embora com seu melhor amigo! -- Respondi. As lembranças do tempo em que a minha mãe estava viva veio em minha cabeça.
-- Hícaro, você pode morrer a qualquer, por que você não aproveita o resto da vida que lhe resta? -- Bernhard colocou a mão no meu ombro.
-- Dá pra para de fingir que se importar comigo? -- Protestei, retirando a sua mão de meu ombro e desci do capuz do carro.
-- Eu me importo com você, sempre me importei desde a morte da sua mãe. -- Olhou no fundo dos meus olhos.
-- Você só se importa por pena! Eu não preciso que ninguém sinta pena ou se importa comigo. -- Eu estava sendo um outro tipo de garoto, um garoto que ninguém ainda tinha visto.
-- Não seja cruel consigo mesmo! -- Bernhard disse.
-- Eu não estou sendo cruel comigo. Apenas estou cansando de você, do meu pai e de outra qualquer pessoa que me importune.
-- Eu e seu pai queremos o seu melhor. Nós somos a sua família.
-- Não, vocês não são a minha família!
Continua…