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Fomos andando de mãos dadas até o carro, depois seguimos de volta para o apê. Carlos entrou no apê gritando por César, mas ele não estava, Cadu me olhou sorrindo safadamente e veio na minha direção, entrelaçando seus braços no meu pescoço.
- E ae, o que você acha que devemos fazer? - ele tentou me beijar mas eu saí de seus braços.
Caminhei até o quarto dele e me sentei na cama escorado cabeceira, não demorou e ele entrou com a sobrancelha levantada, um fofo. Se escorou na porta com uma mão e ficou me olhando triste.
- O que foi Patri? O que eu fiz?
- Senta aqui - disse e ele veio em minha direção e se sentou na cama por cima da sua perna esquerda.
Fiquei olhando nos seus olhos, e via meu reflexo na negritude intensa. Beijei sua testa, depois seu queixo e dei uma mordida no mesmo. Coloquei as mãos na sua cintura e fui subindo a sua camisa devagar, fiquei lhe encarando enquanto tirava. Após tirar sua camisa, me deitei por cima dele, forçando ele se deitar também, dei vários selinhos seguidos e desabotoeei sua bermuda, parei os beijinhos para tirar a mesma junto com sua cueca.
Ele já estava completamente nu e seu pau meio bomba, virei ele, o fazendo ficar de costas para mim. Também tirei todas as minhas roupas. Comecei a morder suas costas e nuca, passando a língua em algumas partes (foi bom até sentir o gosto do perfume haha). Desci para o seu orifício e lubrifiquei, o penetrava com a língua e com dois dedos de uma vez só, fazendo-o gemer abafado com o rosto no colchão. Disse para ele virar, coloquei minhas pernas paralelas ao seu rosto e ele chupou meu pau com vontade, chupava cada testículo, dava mordidinhas. Ele tentou fazer um fio terra, mas dei um tapinha no seu rosto. Logo ele entendeu o recado.
Saí da onde estava e desci, coloquei suas duas pernas nos meus ombros e comecei a penetra-lo. Ele gemeu tão forte que pensei que ele estivesse gozando. "Vai Patric, mata minha saudade de você". Aquilo me deixou com tanto tesão que nem esperei ele se acostumar, comecei a meter mais forte, olhando para sua cara de dor, mas sua boca emitia sons de prazer. O coloquei de quatro e empurrava seu corpo com as metidas que dava. Ele não poupava gemidos, eu menos ainda. Me deitei e ele se sentou em mim, eu pedia para ele pular e rebolar. E ele cumpria com perfeição. Ele anunciou que iria gozar e eu o fiz um boquete, ele esporrou na minha boca, eu engoli. Depois nos deitamos e eu o comi de lado até eu gozar dentro dele.
Após nosso ato nós ficamos deitados um ao lado do outro. Eu não sabia o que pensar, e pensar que eu partiria já estava me deixando sofrer com antecedência. Mas foi o que eu escolhi, sim, eu escolhi. O destino ajudou, mas eu escolhi esse caminho e não voltaria atrás e nem pensei.
- Patetrick - disse com voz de cansado.
- Haha diga, palhaço.
- Eu estava medindo, arquitetando, usando a fórmula de Bhaskara e eu percebi que eu te amo...
- Foi? Precisou tantos cálculos? - ele deitou a cabeça no meu peito.
- Na verdade eu já sabia desde o Brasil, mas não queria ter que estar preso a alguém que estava tão distante.
- Você toparia?
- O que?
- Namorar à distância? - passaram-se bons minutos e ele não respondeu, logo, entendi como um não - Entendi... Eu também te amo, mas não acho que ficaremos bem tão distantes. Só pra você saber, eu não conseguiria esperar sendo fiel, afinal, sou homem não é? Mas eu aguardaria você - disse e me levantei indo em direção ao banheiro.
Ele não apareceu no banho. E eu não conseguia sair debaixo da água, estava de novo com um turbilhão de pensamentos, acho que pessoa mais confusa e indecisa que eu ainda não existe. Patrick, você se meteu só com os impossíveis, parabéns meu garoto!
Saí do banho e o Cadu ainda estava deitado coberto pelo lençol, ele ficou me encarando. De novo havia esqueci de levar a roupa para o banho, estava enrolado na toalha.
- Patrick, por que aquele assunto? De namoro à distância? - perguntou e eu me sentei na cama perto dele
- Foi só algo que passou pela minha cabeça. Eu não me sinto bem solteiro, sem pensar em alguém, de ir dormir e não fazer planos. E você é alguém que eu penso, não é só com você, assumo. Mas se fosse para escolher, seria você.
- Aí é que tá, você não pode escolher. E se seu coração escolher o Marcus? Acho que já até escolheu.
- Acontece que já escolheu, mas não deu certo. Porra, não queria tocar no nome dele, mas já que estamos falando... Eu não sei como me sentir em relação a isso, pode até ser carência... Precisamos conversar sobre isso agora?
- Sim! Você não ouviu o que eu falei a pouco? Eu te amo, Patri.
- Ama, mas não namoraria à distância.
- Isso é outro ponto. Não namoraria pra não te ver sofrer igual como estavas quando o Marcus sumiu, eu não suportaria te ver de novo naquele estado, seu... Pigmeu! - falou e seguiu para o banheiro todo alteradinho haha.
("Pigmeu" é mistura de tulho e calhau. Tulho siginifica pessoa estúpida, e calhau é uma pessoa burra. Insultou bonito, esse lesado).
Não me segurei e fui atrás dele, que tinha deixado a porta aberta, ele nega, mas eu sei que foi de propósito haha. Entrei e ele estava de costas, tirei a toalha e entrei no box com ele. Ele não se assustou, estava com os olhos vermelhos, fui em sua direção e o beijei segurando seu queixo. Ficamos abraçados de baixo da água quente.
- Desculpa, eu não sabia como tu se sentia. Eu te entendendo, mas eu quero ficar preso a alguém, e esse alguém é tu, meu anjo. E eu não ficaria mal porque sei que seria um sentimento recíproco, não é? - perguntei me desfazendo do abraço para olhar em seus olhos.
- Não.
- O que?!
- Claro que é, pateta. Depois falamos disso, dá beijo!
- Engraçadinho o senhor, Eduardo!
Não demoramos muito no banho, saímos e nos arrumamos para sair pra almoçar, mas César já estava na cozinha. Disse que estava cozinhando bacalhau e que o Dani também estava vindo.
César e o Cadu estavam servindo a mesa quando Dani chegou. Eu o recebi, e ficamos na sala conversando até os meninos nos chamarem. No almoço decidimos ir para uma balada GLS famosa lá. Todos concordaram e estava marcado. Quando todos terminaram de almoçar, o Dani e eu lavamos as louças. Ficamos conversando os quatro na sacada do apê e bebendo vinho. Foi ficando tarde e o cadu resolveu descansar para aguentar na balada eu o acompanhei.
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Oi gatos e gatas, estou por aqui novamente. Vocês devem ter percebido, EU ESPERO, que o conto mudou de nome, foi por um motivo muito importante, e o motivo foi porque eu quis (: Brincadeira né. Acho que esse nome combina mais com a história a partir desse momento. Eu decidi separar as "temporadas" assim. O nome vem da música do Nando Reis "Dessa vez": http://letras.mus.br/nando-reis/Geo Mateus; fabi26; Binho Subtil; dani3l; Thiago Silva; Gabee; Ru/Ruanito; JGA; Tack: Obrigadooo lindos (as) (;
. Jimmy lucas e OlharDark, sejam bem-vindos e obrigado pelos comentários (;
Desculpem-me a demora e os erros. Obrigado pelos comentarios e notas, incentivam bastante.
Abraços a todos!