Capítulo Oito
FIM DE SEMANA
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Era domingo à tarde. O fim de semana tinha sido bom. Eu tinha me conectado mais com Roman. Meu amor por ele só cresceu, mas junto com esse amor cresceu o medo de que fosse rejeitado no trabalho e acabasse perdendo o emprego, mas eu não iria abrir mão de Roman assim tão fácil.
Nós almoçamos fora no domingo e depois fomos passear em um bosque, sentir o ar puro e aproveitar a companhia um do outro já que na segunda meu pai chegaria de viagem. Meu pai tinha me ligado todos os dias para saber como eu estava.
Nós nos sentamos em um banco na praça de frente para um lago tranquilo e calmo.
- você ainda quer que eu marque aquela reunião? – perguntei olhando para o lago.
- com certeza. – falou ele passando o braço por trás de mim e chegando bem perto de mim – gostei muito do nosso final de semana.
- eu também – falei olhando para ele forçando um sorriso.
- o que foi? – perguntou Roman – não gostou do fim de semana?
- gostei sim, é que... Eu já tive tantas decepções amorosas não posso deixar de pensar que nós também vamos acabar mal.
- nós não vamos acabar mal, a menos que você não tenha acreditado em mim.
- de repente me veio algo na mente.
- o que? Pode perguntar.
- por acaso você não começou o relacionamento pensando em me usar, e depois acabou se apaixonando? Responde a verdade.
- a verdade?
- sim, a verdade.
- não. Não nunca pensei em te usar. Eu nem sabia que você era muito próximo dos seus chefes. Eu sabia que você trabalhava lá, mas não sabia aonde. Eu nunca quis te seduzir para que fizesse o que eu queria.
- tudo bem.
- você acredita em mim? Se não acreditar vou ficar bem chateado – falou ele.
- acredito – falei sorrindo para ele – obrigado por ser tão paciente comigo.
- obrigado pela confiança eu sei como deve ser difícil confiar em mim – falou ele me puxando e dando um beijo na minha boca.
Depois disso nós resolvemos ir embora. Ao chegarmos ele estacionou o carro na garagem e eu sai primeiro e fui para dentro correndo antes que o cachorro entrasse.
- que medo é esse falou ele apertando o botão e a porta da garagem começou a fechar.
- não sei como você coloca o nome daquela coisa de Mozart, tem certeza que é um cachorro? Parece mais um tigre disfarçado.
- e que nome queria que eu colocasse? – perguntou ele entrando na cozinha.
- sei lá, que tal Cujo?
Ele deu uma risada.
- ele me obedece, ele é treinado posso te ensinar a domina-lo qualquer dia desses.
Meu celular tocou, era Denny.
- oi.
- oi Mike, tudo bem? Aonde você está? Eu estou aqui na porta da sua casa e ninguém me atende.
- eu não estou em casa Denny, meu pai viajou e eu estou na casa do Roman.
- quem é Roman? – perguntou ele.
- meu namorado... esqueci que você não sabe.
- já de namorado novo? – perguntou ele.
- sim, aparentemente eu tenho algo exalando pelos poros, talvez feromônio – falei rindo.
- uma pena, comprei pipoca, sorvete, aluguei uns filmes, e estou aqui na porta feito um besta.
- vem aqui. Podemos assistir aos filmes aqui.
- tem certeza? Ele não vai se importar?
- deixa eu perguntar.
Roman estava sentado em uma cadeira de praia sem camisa a beira da piscina fumando um charuto.
- Roman – falei me aproximando. – será que um amigo meu pode vir aqui? Ele tem alguns filmes, pipoca e eu queria assistir com ele.
- pode – falou Roman – você sabe o endereço?
- me passa que eu falo para ele.
- me dá o celular que eu falo com ele. – falou Roman estendendo a mão. Eu entreguei o celular e ele falou o endereço e em seguida me entregou.
- te vejo daqui a pouco – falei.
- até daqui a pouco, mas não reclame se o sorvete estiver derretido.
- não tem problemas, cremoso que é gostoso – falei rindo – até daqui a pouco.
- até daqui a pouco – falou ele desligando o celular.
- você não se importa mesmo não é? – falei sentando na beirada da cadeira.
- não – falou ele colocando o charuto na boca e dando uma tragada e em seguida assoprando.
- obrigado – falei me aproximando e dando um selinho na boca dele.
Ele colocou o charuto no cinzeiro e me fez levantar.
- vamos ter que fazer isso antes dele chegar – falou Roman pegando meu celular e colocando em cima da cadeira e me empurrou na piscina.
- vou te matar – falei dentro da piscina. Ele tirou a roupa e pulou só de cueca na piscina.
Ele veio até mim rindo.
- levanta os braços – falou ele.
Eu levantei os braços e ele tirou minha camisa e jogou fora a piscina. Eu então tirei a bermuda que eu estava e fiquei só de cueca.
- você não vai precisar disso – falou ele tirando minha cueca e jogando fora.
Eu então o abracei e nós demos um beijo gostoso dentro da piscina.
- acho que você também não vai precisar disso – falei tirando a cueca dele um pouco e colocando a mão no seu pau duro dentro da água. Eu comecei a masturba-lo. Ele tirou o resto da cueca e jogou para fora.
Nós nos abraçamos e nos beijamos enquanto eu o masturbava.
Ele foi chegando perto da beirada até que senti em minhas costas o fim da piscina e ele me virou de costas e se esfregou em mim.
- vamos para fora, água não é lubrificante – falei.
- tudo bem falou ele saindo e em seguida eu sai. Ele então levou a cadeira para a sombra e se deitou e eu fui por cima dele e dei um beijo na boca dele.
Eu fui descendo, descendo até que cheguei no pau duro dele. Eu o masturbei e em seguida comecei a chupá-lo
- que delicia – falou ele pegando o charuto no cinzeiro e colocando na boca. Eu chupei bem devagar e com gosto e olhei para ele se contorcendo de prazer e assoprando a fumaça.
- você quer me deixar feliz? Me chupe enquanto fumo charuto – falou ele com um meio sorriso – dois prazeres em um só. Pelo menos pra mim.
Voltei a chupa-lo sentindo sua cabeçona bem no fundo da minha garganta. Ele ficou com as pernas bem abertas e eu pude chupar o saco dele às vezes, passando minha língua entre suas bolas.
Eu alternada entre suas bolas, e seu pau gostoso babando em minha boca.
- espera um pouco – falou ele colocando o charuto no cinzeiro e abaixando ao cadeira para que ficasse deitada – vem aqui – falou ele me fazendo subir em cima dele fazendo um meia nove.
Pegou o charuto, deu uma tragada depois assoprou e depois começou a me chupar. Eu fui ao delírio sentindo sua barba na minha barriga quando ele enfiava tudo na boca. Eu chupei o pau dele com mais vontade agora que também era chupado. Eu gemia de tesão sentindo ele me chupar e eu o masturbava e passava a língua na cabeça da pica dele.
- deixa eu te foder – falou ele.
Apenas me levantei e cuspi no pau dele e já fui sentando virado para ele e o pau entrou com muita facilidade. Eu comecei a subir e descer rápido sentindo o pau dele deflorando meu rabo.
Ele então pegou meu pau na mão e começou a me masturbar enquanto me fodia.
- que delicia Roman – falei gemendo de tesão – me fode gostoso.
Ele começou a rebolar enquanto em masturbava e eu sentia seu pau queimando dentro de mim.
- vou gozar – falei gemendo e urrando enquanto os jatos de porra iam até o peito dele. ele então levantou a cabeça e abriu a boca com a língua para fora e um jato foi na língua dele e o outro na barba.
- vou gozar – falou ele.
Eu sai de cima e deitei a cabeça na barriga dele e lambia o pau dele enquanto ele se masturbava e logo jorrou porra para cima. Ela voltava no pau e eu passava a língua no pau dele sentindo a porra na minha língua.
Logo o pau dele começou a amolecer e eu fui até ele e dei um beijo e sentimos a nossa porra se misturando em nossa boca.
Eu então passei o dedo na barba dele e passei na língua dele e demos um beijo.
- você é muito gostoso – falei – eu disse e repito, você fode muito gostoso.
- parece que nós nascemos um para o outro – falou Roman – nossa boca se encaixa perfeitamente quando nos beijamos, gostamos das mesmas coisas na cama, somos amigos além de namorados. – falou ele beijando meu rosto.
- concordo. Acho engraçado como o destino trabalha, nesse tempo eu tive relacionamento com todas as pessoas que eu fui apaixonado e em todos me decepcionei e acabei dando certo com uma nova pessoa e eu fico feliz por isso.
- como diz uma certa canção: “nem sempre você consegue o quer, mas se insistir, você consegue o que precisa”.
- a mais pura verdade – falei beijando a boca dele – eu te amo senhor Roman.
- também te amo Doce Mike – falou ele me dando um selinho na boca. – vamos tomar um banho no banheiro e depois vestir uma roupa antes que seu amigo chegue e nós estamos aqui pelados – falou ele se levantando.
Eu fui atrás dele me preparar para a chegada de Denny.
Eu tomei banho primeiro que Roman e desci para esperar por Denny. Eu desci as escadas e em seguida o interfone tocou e eu atendi.
- quem é? – falei atendendo.
- é o Denny.
- vou abrir para você. Está de carro né?
- estou sim – falou ele.
- espera só um pouquinho. – eu então gritei – Roman!
- o que foi? – falou ele atrás de mim.
- que susto. Como eu abro o portão.
- aqui – falou ele apertando um botão. Eu desliguei o telefone no gancho depois que o botão foi apertado.
- você não se importa não é?
- depende – falou ele.
- do que?
- ele já foi seu namorado?
- não, só amigos. Desde sempre.
- tudo bem então – falou ele indo até a porta da frente e abrindo ela. Denny estacionou o carro.
- Mozart, junto – falou Roman. E o cachorro veio até ele e se sentou ao lado dele com a língua para fora apenas olhando para Denny.
- esse cachorro me odeia – falei – com o Denny ele nem late comigo ele já quer matar.
- isso depende do cheiro – falou Roman – você com certeza ainda tinha traços do cheiro do seu ex, por isso ele latiu. Meu cachorro é anti-traição.
- engraçadinho – falei ficando atrás dele com medo do cachorro.
Denny logo chegou até nós dois e apertou a mão de Roman.
- esse é Denny – falei quando eles apertaram as mãos.
- prazer – falou Denny.
- vamos entrando – falou Roman deixando o cachorro de fora e em seguida fechando a porta.
- então, aonde posso colocar o sorvete que agora é suco? – perguntou Denny.
- coloca no Freezer, logo ele via estar gelado – falou Roman abrindo e logo em seguida fechando e apertando uns botões que marcavam o tempo de congelamento.
- espero que goste do mesmo estilo que eu e Mike. – falou Denny colocando a sacola com filmes alugados.
- se eu soubesse, vocês poderiam ter alugado os filmes online e assistiríamos direto na Tv.
- sabe, eu e Denny gostamos do prazer de ir até uma vídeo-locadora poder escolher os filmes. É uma das coisas que as crianças do futuro não irão fazer.
- ok – falou ele com um sorriso – você podem ficar a vontade.
- você não vai assistir com a gente?
- agora não, preciso trabalhar um pouco, esse fim de semana não fiz nada, vou para meu escritório – falou ele mostrando uma porta que dava para ver da sala – mas prometo que mais tarde eu venho assistir com vocês.
- ok – falei dando um selinho na boca dele.
- fique a vontade – falou Roman indo até ao escritório.
- puxa Mike, você tem quem e passar sua receita, qual ritual você fez? Ele é muito bonito, charmoso – falou Denny.
- eu também me pergunto a mesma coisa. – falei.
- você merece, você passou por tanta coisa, você tinha que encontrar alguém que te trate direito.
- com certeza.
Nós pegamos as pipocas e colocamos no micro-ondas e alguns minutos depois ela estava pronta, colocamos o refrigerante e Denny pegou a sacola de com os filmes de cima do balcão e nós fomos para a sala.