Desculpem (mais uma vez) pela demora pessoal, mas está tudo corrido aqui, tenho treinos três vezes por semana, e jogos duas vezes na semana, então fica difícil para eu escrever enquanto o Alexandre está fazendo fisioterapia, que como consequência ele ficou muito debilitado como falei, mas ele está se recuperando muito rápido como disse o doutor que está acompanhando de perto a reação do meu pequeno,
Sem mais delongas vamos ao conto:
MEU PEQUENO, MEU AMOR 3ª TEMPORADA PARTE 9
ELAS VOLTARAM
CONTINUANDO...
Despertei me vendo com a cama vazia, não havia ninguém exceto eu no quarto, quando olhei no relógio era cedo ainda cerca de umas oito horas, me sentei na cama e me espreguicei...
Logo depois cocei a cabeça e me levantei, vi as roupas do Alexandre jogadas no chão e ouvi o barulho de água caindo
do chuveiro torrencialmente dentro da suíte, a porta estava só encostada...
Quando abri deparei com o meu nanico tomando banho, vi a água percorrendo todo o seu corpo franzino é tão fofo.
Automaticamente eu me despi e fiquei apenas de longe apreciando a bela imagem dele tomando banho...
Abri o box do chuveiro devagar ele nem percebeu...
Logo ele se virou e abriu os olhos, quando me viu ele se assustou deixando o sabonete cair, eu ri da situação e ele
sorriu vergonhosamente...
Eu – bom dia amor... – falei o abraçando debaixo do chuveiro...
Alexandre – bom dia... – ele deu uma risadinha vergonhosa – vc me assustou... – disse me olhando com o rosto corado...
Eu – não queria te assustar, apenas viajei vendo vc tomando banho que achei lindo... – falei roubando um beijo dos
seus lábios vermelhos...
Alexandre – me desculpe por não te acordar, vc estava tão fofo dormindo que fiquei com dó...- disse ele acariciando o meu rosto...
Eu – não precisa de desculpar amor... – falei o beijando novamente...
Tomamos banho normalmente, não houve nada “Fora do normal”.
Quando saímos do banheiro vesti uma roupa minha e o Alexandre apenas me olhava com uma cara de safado.
Eu – o que foi? – perguntei o encarando.
Alexandre – nada, apenas não posso apreciar o corpo do meu marido? – me devolveu a pergunta se sentando pelado
em uma poltrona que ficava perto da cama.
Eu – ah baixinho não faz isso – resmunguei.
Alexandre – Meu Deus tudo que eu faço vc resmunga. – bufou ele impaciente.
Eu – claro vc para mim é como a Giselle Buinchen para muitos marmanjos. – falei e ele riu.
Alexandre – claro pq eu tô ficando loiro e burro. – disse ele me fazendo rir.
Eu – não meu amor, é que vc fica mais bonito ainda loiro, não tem nada haver. – discordei o abraçando.
Alexandre – ah que corpo gostoso – disse ele me beijando.
Alexandre – seus lábios, como são macios. – falou ele explorando o meu corpo com as suas mãozinhas.
Eu – são macios? – perguntei chupando o seu pescoço.
Ele me olhou e sorriu safadamente, e me disse.
Alexandre – vc já vai tomar o seu café da manhã depois eu vou tomar o meu lanche. – disse ele safadinho.
Eu apenas sorri e ele vestiu uma roupa que ele ficou uma delicia.
Calção tectel branco e camisa regata preta, como ele ficou apetitoso :9
Descemos as escadas e vimos a sala sem ninguém, fui até a cozinha e procurei algo para comer.
Eu – amor tem aquele bolo de ontem vc quer? – perguntei olhando para ele.
Alexandre – sim quero – falou ele sorrindo.
Enquanto comíamos ele viu o calendário e parou de comer.
Eu – o que foi amor? – perguntei sem entender.
Alexandre – hoje é que dia? – perguntou ele apavorado.
Eu – hoje é quarta-feira, dia 4 de dezembro pq? – respondi sem entender
Alexandre – nossa a minha cirurgia é dia 20 de dezembro. – disse surpreso.
Eu – eu estou com medo de te perder – falei olhando para o chão.
Alexandre – calma amor, vai dar tudo certo tudo bem? – disse ele me consolando
Eu – tudo bem...mas se algo acontecer com vc eu nem sei o que pode ser de mim. – falei me levantando.
Alexandre – Adriano para com isso...se Deus quiser vamos viver para sempre um ao lado do outro. – disse ele me abraçando.
Eu coloquei o meu rosto de frente ao seu tocando as nossas testas, e o beijei.
Eu – eu te amo tanto... – falei com os olhos fechados.
Alexandre – eu também estou com medo do que pode acontecer lá dentro, mas eu vou batalhar nessa cirurgia só para
te rever. – disse ele deixando uma lágrima escapar.
Eu – não chora se não eu choro junto. – falei limpando as lágrimas do seu rosto.
Alexandre sorriu instantaneamente.
Alexandre – só vc para me fazer sorrir nesses momentos. – disse ele sorrindo.
Eu – esquece essa cirurgia amor... – pedi para ele.
Alexandre – vou tentar esquecer. – disse ele me sentando no sofá.
Me sentei ao seu lado, peguei a sua mãozinha e olhei nos seus olhos.
Alexandre acariciou o meu rosto, enquanto eu tocava em seus cabelos loiros.
Eu – vejo que vc não para de pensar um minuto naquilo. – falei o olhando que corou.
Alexandre – é claro que não esqueço, eu posso ir a óbito com isso e... – eu o interrompi.
Eu – retire o que disse vc não vai morrer. – falei com a voz embargada.
Alexandre – mas que merda – ele se levantou novamente – eu estou com medo do que pode acontecer lá dentro, não
quero ver vc sofrer. – disse ele em é na minha frente.
Eu não falei nada, apenas baixei a cabeça e deixei as lágrimas rolarem.
Alexandre tinha razão.
Quando o olhei ele estava chorando também, que na hora me abraçou.
Alexandre – nada vai nos separar...nada! – disse ele chorando muito.
Eu – calma meu anjo...calma. – falei limpando as suas lágrimas.
Alexandre – como consigo me acalmar com isso? – disse ele voltando a chorar.
Eu – olha para mim – ele direcionou seus olhos no encontro dos meus – eu não suportarei a sua ausência aqui, eu te
quero ao meu lado pq vc é a minha alma gêmea... – falei segurando a sua cabeça com as duas mãos.
Alexandre – por favor esquece isso amor – me pediu choroso.
Eu – ok eu esqueço, mas vc também tem de esquecer. – refiz o pedido olhando ele que afirmou balançando a cabeça.
Bom eu vou pular um pouco a história pq não houve nenhum “evento” ocorrido.
ALGUNS DIAS DEPOIS.
Faltava uma semana para a cirurgia do Alexandre, minhas expectativas estavam boas, mas as do meu nanico eram ruins para “equilibrar” a situação.
Despertei naquela manhã com a cama vazia, não havia ninguém na suíte pq estava com a porta aberta, olhei para os lados e o vi pensativo olhando para a janela, quando o vi eu me levantei e falei.
Eu – amor? Está tudo bem? – perguntei o abraçando por trás.
Alexandre – sim amor está só estava pensando um pouco. – respondeu acariciando os meus braços.
Eu – falta uma semana não é? – falei beijando a sua cabeça.
Alexandre – sim falta só uma semana, como passa rápido parece que tive aquela crise semana passada. – falou entristecido.
Eu – pq vc tá triste? É por causa da sua próxima consulta com o doutor Maxemiliano? – perguntei novamente e ele sorriu dessa vez.
Alexandre – sinceramente eu não sei, sinto um bom resultado quando isso acabar – respondeu ele com o humor melhor.
Eu – é assim que se fala não pense em coisas ruins. – falei tirando um belo sorriso dele.
Alexandre – ontem vc conversou com o Gabriel ele está melhor? – perguntou ele me olhando.
Eu – mais ou menos – respondi o olhando.
Alexandre – como assim mais ou menos? – perguntou ele já apavorado.
Eu – ele não esquece do Lindner, me disse que tudo lembra ele. – respondi e ele acenou negativamente.
Alexandre – é disso que eu tentei falar para ele...o perfil do Lindner é daqueles valentões do colégio, tipo de apaixona
por ele mais sempre tem um relacionamento de fachada para não “manchar” a reputação de pegador. – desabafou ele coberto de razão.
Eu – antigamente o meu perfil era assim, vivia cercado com um bando de seguidores meus e sempre cercava um nerd para bater nele. – falei e ele me olhou como se eu tivesse cometido um crime.
Alexandre – vc se sentia melhor assim? – perguntou ele me encarando.
Eu – antes sim, mas hoje não vale apena, porque eu me casei com um. – respondi tirando um sorriso de satisfação dele.
Alexandre – então eu sou nerd? Ah conta outra. – descordou ele com a bola toda.
Eu – é verdade amor vc é a pessoa mais inteligente que eu conheço. – falei e ele corou com o meu elogio.
Logo depois nós trocamos a coberta da cama, tomamos banho e descemos para a sala que vimos o Gabriel deitado no sofá com os olhos inchados, ele estava mal...muito mal.
Gabriel – eu não consigo parar de pensar nele, eu amo aquele cafajeste... – disse ele voltando a chorar.
Eu me sentei ao seu lado e toquei o seu ombro.
Eu – eu entendo como vc sofre, já sofri muito assim antes de conhecer o Alexandre, mas olha – ele olhou para mim – hoje eu e ele estamos felizes juntos, temos uma discussão para cá, uma briga para lá mas nós dois selamos um amor que é indescritível, eu encontrei o meu amor, e vc tem que encontrar o seu, não pode só ficar pensando nele. Ele
agora é o seu passado e vc tem que selar o seu futuro com a pessoa que vc tem certeza que te ama – falei e ele me abraçou automaticamente.
Gabriel – Deus como vc tem um homem de ouro primo. – disse ele sorrindo.
É incrível que os dois são praticamente iguais, são muito parecidos até na fisionomia da face e o porte físico.
Alexandre se sentou ao meu lado e eu fiquei no meio, Gabriel pegou a minha mão direita e Alexandre pegou a minha
mão esquerda.
Alexandre sorriu e eu roubei um beijo dele.
Logo escutamos batidas na porta e Gabriel foi atender.
Gabriel - sera calme déjà – disse ele indo até a porta.
Ele abriu a porta e eu vi perfeitamente as vacas que estavam querendo voltar a me infernizar.
CONTINUA.