Em busca do amor (Bônus) finale

Um conto erótico de Bruno
Categoria: Homossexual
Contém 1631 palavras
Data: 28/02/2014 12:13:22
Última revisão: 28/02/2014 12:34:38
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Capítulo 3

Estou perdidamente apaixonado por Yuri e não vou aguentar isso. Dane-se o que Leandro fez, se ele quer não a mal nisso. Não o estou forçando a nada estou?

— Está bem, mas... — ele se vira para mim jogando alguns dedos sobre meus lábios, assim os selando.

— Cala essa boca e faz logo — nesse momento eu vi nos olhos de Yuri que o doce e inocente Yuri Vega, já não existia mais. Agora eu só consigo ver um homem, mesmo tendo dezessete anos, ele era um homem. E como tal, está a fim de virar essa pagina. É claro que vou fazer parte dela.

Não digo mais nada. Não estou a fim de levar outro tapa na cara. E por falar em tapa... Pronto, já fiz minha vingança. Dei um tapa na bunda branca dele. Que logo fica vermelha. Não seguro nas costas de Yuri, por causa dos arranhões. Então coloco a mão na minha própria cintura e começo a esfregar meu brinquedo na entrada daquele buraco delicioso. Estou quase... Só mais um pouco... Agora...

— Bruno! — diz Júnior e sua incrível voz afeminada. Quando olho para o lado é como se levasse um tapa na cara, e um dos bem dado. Jogo-me para o lado pegando a primeira roupa que encontro e a visto sem saber com fiz isso. Só sei que tenho que me cobrir. Minha excitação passa mais rápido do que qualquer coisa.

Do outro lado, Yuri ainda está do mesmo jeito. Ele apenas mudou sua expressão de “safado” para indignado. Seus olhos estão queimando. Acho que ele vai dizer alguma coisa sobre nossa visita, uma coisa ruim. Melhor tirar Júnior daqui antes que ele tenha um ataque... Ai não! Tarde de mais.

— Mas que caralho! Quem é tu e o que faz aqui? — pergunta Yuri, ele pega um roupão e o veste como se nada tivesse acontecido. Como se não fosse flagrado quase sento penetrado pelo melhor amigo, dotadão.

— Eu sou o amigo do Bruno e se não sabe ontem à noite... — fiz um movimento com a cabeça para ele terminar ali. Júnior compreendeu e parou. Não sei se ele iria dizer que me masturbou ou que se deito ao lado de Yuri enquanto ele dormia.

— Bom, já que as apresentações foram feitas. Yuri, o meu amigo vai nos visitar enquanto estivermos aqui.

— Esse cara já transou com tu? Foi por isso que parou? Agora não sou bom o suficiente para tu? Sou sujo não sou... Quer saber... vão os dois para o meio do inferno — sem esperar por nada. Vega junta uma blusa e um short, ambos pretos, e vai para o banheiro.

— Não fiz nada — digo a Júnior. Que anda um pouco até onde estou.

— Não fez porque cheguei a tempo. Tu iria mesmo comer seu melhor amigo que acabou de ser estuprado? Tu não sabe como está o... — a cabeça de Júnior parece ficar pesada por alguns segundos. Ele a levanta e pula a parte que iria falar “cu”. — Eu tenho certeza de que ele iria sofrer mais na sua mão, ou melhor, no seu pau. Do que ontem à tarde. Ele só está tendo um complexo de identidade. Para ele, agora nenhum homem vai querê-lo. E se fosse fazer o que ele pede e come-lo ai sim ninguém mais vai fazer isso. Porque vai machuca-lo de uma forma tão ruim que nada mais vai entrar ou sair. Então por favor, não faz o que ele pede.

Não tinha pensado nisso. Mas é a verdade. Yuri apenas quer saber se seu corpo ainda tem uso. E eu quase... Quase o comi depois de tudo.

Engulo em seco. E fecho os olhos sentindo culpa e nojo de mim mesmo por ter sido tão machista e não ter um olhar diferente sobre a situação. Agora preciso dizer a Yuri o quanto ele é importante para mim, acho que isso vai ajuda-lo mais do que simplesmente penetra-lo.

— Júnior — tenho que tira-lo daqui por alguns minutos, o máximo que conseguir. — Não trouxe o açúcar, tu busca um pouco no mercado do meu pai? É só falar que eu dei autorização — corro para o monte de malas. Que fiz no canto da sala. Procuro pelo meu CPF.

— Só o açúcar? — pergunta ele. Estudando o documento que agora está em sua mão.

— A sei lá. Se quiser pegar alguma coisa, pode pegar. Tu já me ajudou muito.

— Ok. Posso demorar a chuva deixou tudo lento.

— Sem problemas.

Júnior finalmente nos deixa sozinhos mais uma vez. Agora não vou cometer o erro de deixar a porta aberta. Passo a chave assim que o elevador se fecha. Deixo minhas roupas sobre a cama e sigo para o banheiro. O cheiro do xampu é perceptivo já na porta. Olhando de longe vejo o sangue se misturar no meio da espuma. Ele ainda está machucado. Eu não posso toca-lo. Agora ele é meu anjo, não vou fazer nada para feri-lo.

Yuri está alisando o corpo, na verdade passando as pontas dos dedos sobre os autoferimentos. O fogo do seu olhar não existe mais. Agora tem uma criança pedindo ajuda dentro dos olhos chorosos de Yuri. Sua boca semicerrada, trinca quando entro no banho. Depois tudo acontece em câmera lenta. Dou pequenos passos, me aproximando do corpo de Yuri, ele se abraça. Acho que não me quer por perto. Todavia não desisto. Quando finalmente estamos um do lado do outro, pego em suas mãos, assim desfaço o abraço que ele fez em si.

— Tenho uma coisa... Que vale mais do que o sexo — sussurro nos ouvidos de Yuri, falando um pouco em cada um. Ele segura na minha mão com força.

— Então diga — Yuri sussurra, mas não é como antes. Há um tom gentil e ao mesmo tempo uma coisa sexual no timbre de sua voz. Agora ele fala como um verdadeiro amante preste a ter o parceiro em suas mãos. — Bruno — ele praticamente está me comendo com os olhos lagrimejados. Sua boca vermelha me atrai mais que seu corpo despido.

— Eu — de repente não tenho mais coragem para continuar. Não sinto o chão debaixo dos meus pés. Agarro Yuri por instinto. Porém isso faz parecer que vou beija-lo. E como ele não mostra resistência é exatamente o que faço.

Antes que Yuri possa dizer qualquer coisa. Faço a coisa mais esperada da minha vida. Coloco minha mão em seu pescoço, fazendo carinho em sua nuca, a outra mão vai para seu rosto, fixo em seus olhos, acaricio cada centímetro de Yuri. Sua pele suave me deixa louco com o simples toque.

Deixo nossos rostos juntos, apenas isso. Não faço mais nada. O simples ato de olhar esse guri, já basta para me fazer ter um orgasmo. Seu halito quente e puro atinge minha pele suada. A essa altura a água quente cai atrás de nós, fazendo uma enorme nuvem de vapor no banheiro. Estamos grudados à parede.

Então acontece. Encosto nossos lábios, um beijo na ausência de línguas — mas beijos assim não precisam de língua. Isso é tão puro e inocente. Que mais parece o primeiro beijo de gurisinhos, fingindo um casamento na pré-escola.

— Estou ouvindo os batimentos do seu coração — cochicha Yuri, quando finalmente nos soltamos por um breve segundo.

— Yuri... Eu te amo — finamente digo. Nos braços do meu amado não preciso de chão. Só preciso de um beijo. As lágrimas insiste em sair dos olhos dele, mas ele não as deixa sair.

— Ama é? — de repente todo o clima acaba e a câmera lenta se foi. — E vamos fazer as coisas assim no banheiro do apartamento do seu pai? Deixa-me adivinhar. Tu vai fingir estar namorando uma guria e eu também posso fazer o mesmo. Ai vamos brigar e uma noite de sexo, escondido, vai resolver tudo. Eu não quero isso, já disse tudo que tinha pra dizer para minha família. Se não fizer o mesmo, esse foi nosso primeiro e ultimo beijo — Yuri sai do banheiro, me deixando de boca aberta.

Na verdade não foi nosso primeiro beijo, mas isso não importa.

O importante é que agora tudo se complica. Eu sabia que se continuasse a ficar com guris uma hora iria ter que contar para meu pai. Mas não queria que fosse agora.

Já posso adivinhar que Yuri não vai me esperar. Assim que aparecer alguém ele vai dar uma chance. Claro, para esquecer-se de tudo. E eu estou no meio desse tudo.

— Yuri — falo quando estamos no quarto. — Vou para casa contar a verdade para Christian e Fernanda, como tu os chama.

— Já que vai para lá. Trás meu diário. Quero escrever um pouco — ele não se vira para mim. Está penteando o cabelo. Pelo espelho consegue me ver. Agora seus olhos estão com ódio de alguma coisa ou alguém. Ele muda de humor mais rápido do que consigo acompanhar.

— Ah, quando Júnior voltar... Não mata ele não.

— Estou sem nada para fazer é essa ideia parece ótima para passar o tempo — eu espero ele rir e dizer “brincadeirinha”, mas não ouço nada. Ele parece dizer a verdade. E a chama em seus olhos, o ódio em suas palavras só comprovam isso. Sinto um arrepio na espinha.

Melhor sair agora antes que ele mude de ideia e tente passar o tempo comigo.

Agora tenho que dizer a meu pai que sou gay. Não é uma cosia que se diz no café da manhã, de um sábado de chuva, mas não vou perder o meu Yuri. Não por causa dele.

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Os três capítulos aqui apresentados são o inicio do romance homossexual "Meu anjo", o terceiro "livro" da saga "Em Busca do Amor", se quiser saber tudo sobre o romance e ler o que acontecera e o que aconteceu, deixe seu e-mail para que eu possa entrar em contado ou entre você em contado comigo: wellitontom4@hotmail.mcom

Beijinhos...

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Comentários

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Para aqueles que deixaram seu e-mail. Caso não tenha recebido meu e-mail na data 01/03/2014. Entrar em contado pelo e-mail: wellitontom4@hotmail.com e pedir sua copia do romance. Obrigado a todos.

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Thiagocarvalhooliveira@rocketmail. com , sou muito fãn das suas histórias e não vejo a hora de ler tudo... estou no aguardo do "Meu Anjo".

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Cara muito bom. Hpdthiago@hotmail.com

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Bom demais.....ai meu e-mail fabiana.26@hotmail.com.....

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