Eu não posso dizer que o psicólogo que minha mãe arrumou não estava funcionando, pois na minha opinião estava sim porque já tem cinco dias que ele não briga comigo, ou seja um recorde, se bem que nossa convivência não mudou muito eu não falo com ele e nem ele comigo.
Minha mãe vendo que aquele clima em casa ainda estava pesado ela propôs de chamar nossos amigos mais próximos e ir para a praia, eu não gostei muito por que não sei nadar e você ir para a praia e não entrar na água é meio estranho, mas como palavra de minha mãe era lei eu fui obrigado a me render aos seus desejos.
Chamei o Bruno com a mina semanal dele, o Rafa com a Daniela e o Lipe com a sua recém namorada. Eu e minha mãe e uma tia e o Digo com a outra Daniela, os dois parecem estar as boas novamente, melhor pra mim assim ele larga do meu pé, mas um fato interessante eu tenho que dizer aqui o Digo sempre gostou de praia e ate surfa de vez em quando e sempre que chamam ele para ir a praia ele é o primeiro a montar tudo, mas dessa vez ele não quis ir de jeito nenhum, inventou um monte de desculpas para nós não ir, digo isso nós por que ele se referia a todo mundo, ate teimou com a minha mãe que naquele fim de semana iria chover muito, que era uma mentira muito grande por que naquela época tava um calor de matar, o pessoal não entendeu muito essa atitude dele.
Chegamos lá ficamos em um apartamento da mãe do Bruno deixamos nossas coisas e fomos para a praia que não estava muito cheia, mas o calor era de matar, alugamos um guarda sol as garotas já foram estendendo a toalha tirando a roupa e os meninos ficando só de sunga, foi ai que tomei um susto tão grande que quase que meu coração para na hora eu estava distraído tirando a camiseta e já indo abaixando minha bermuda até que escuto a ultima pessoa do mundo chegar e conversar comigo como se fossemos grandes amigos.
D:Acho melhor você não ficar de sunga.
K: O que?
D:É melhor você ficar de roupa, você é muito branco e vai se queimar.
Eu fiquei olhando pra ele ainda me recuperando do susto que levei e agora ele vem com essa conversa mole assim do nada?
K:Por que?
D:Por que o que?
K:Porque essa preocupação agora?
D:A vai se fuder, faz o que quiser...que se foda então...
E saiu com passos largos em direção a água e eu fiquei com aquela cara de Hum? O.o
Depois desse momento digamos “fraterno” eu nem dei moral para os chiliques do dele e fiquei só de sunga que era preta com listras brancas nas laterais e me sentei na cadeirinha na sombra junto com a minha mãe, minha tia, o Bruno com a namorada e um tempo depois o Digo volta e senta junto a Daniela, mas meio que afastado um do outro. O clima estava bem descontraído todos bebendo menos eu por que o chato do meu irmão disse que menor não bebe, eu nem queria mesmo pois não gosto de bebida alcoólica, mas um golinho de vez em quando é bom e o Lipe levou o violão dele e tocou e cantou umas musicas pra gente.
Esqueci de dizer como o Digo é, nessa época ele tinha 1,87 ele é moreno claro, só um pouco bronzeado por que como eu disse ele adora praia olhos castanhos meio puxado, minha mãe disse que ele puxou o meu avó que era assim, mas não é puxado feito japonês não é normal mas um pouco puxado que dá aquele ar mais charmoso e ele é bem forte malhado resultado de anos e anos de academia e futebol ele tem uma tatuagem tribal na costas que vai ate o pescoço e o ante braço, nessa foto abaixo é bem parecida com a dele.
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Depois de muita cantoria as meninas junto com minha tia e minha mãe foram para água ficando eu o Digo que estava sentado de frente pra mim, o Rafa que estava do seu lado e o Bruno do meu lado, todos de óculos de sol a conversa era do Digo com o Rafa e eu com o Bruno, mas uma coisa me chamou atenção, o jeito que o Digo estava sentado com as pernas arreganhadas e toda hora ele passando a mão no peito meio que dando uma coçadinha e depois descendo pra sua sunga vermelha e dava uma passadinha de mão lá naquele lugar, o que eu estou querendo dizer é que eu podia jurar que ele estava se exibindo para alguém então como tapado que sou olhei para traz e tinha duas garotas bronzeando atrás de mim então deduzi que era pra elas que ele estava se mostrando e jogando seu charme voltei a olhar para frente ele ele mudou de postura parecia que alguma coisa o irritou então se levantou e saiu com cara de poucos amigos.
E de repente o Bruno e o Rafa começam a rir, e eu com cara de bobo sem entender.
K:Qual é a graça?
B:Nossa, cara tu é muito devagar.
K:Mas o que foi que eu fiz?
R:Deixa Bruno deixa pra lá é melhor nem falar nada.
K:Agora eu quero saber.
B:Te vira eu é que num vo te falar.
E saíram em direção a margem da praia e fiquei lá sozinho para vigiar nossas coisas, e nem demorou muito as meninas voltaram e eu fui lá molhar os pés ate que uma bola dessas de vôlei bate nos meus pés e um cara vem correndo na minha direção e eu logo pego a bola e jogo pra ele que se aproxima.
Cra: Opa valeu, ei ta afim de jogar com a gente?
K:Oi e pode ser.
L:A propósito meu nome é Leonardo.
K:Carlos Eduardo ou Kadu.
K:Só me espera que vou avisar o pessoal ali.
L:Se quiser chamar mais gente fica a vontade estamos precisando mesmo.
Então fui lá onde o pessoal estava e falei do jogo e todos toparam menos o Digo e a namorada dele que preferiu só assistir então todos fomos exceto minha mãe e minha tia que ficaram la par vigiar nossas coisas.
Ao todo éramos em doze então dividiu seis para cada lado e eu fiquei no time do Léo. O jogo começa e os amigos do Léo eram muito bons já eu era uma negação, mas eu percebi que o Léo estava meio que perto demais de mim e na hora do bloqueio ele meio que encostava de propósito em mim e o estranho que ele nem disfarçava e tenho certeza que os meninos já perceberam também sem falar das encochadas que ele me dava. Para ser sincero já estava pronto para dar um soco na cara dele se o mesmo fizesse alguma gracinha, pois aquela situação já estava me irritando e o cara não se ligava que eu não estava gostando.
R:Ei Bruno acho que isso num vai presta.
B:Eu já percebi, olha só.
Eu estava perto da rede para bloquear ou sei lá o nome, e vi o Digo entrando no jogo e ficou no lado adversário e a sua namorada ficou do nosso lado, eu achei essa entrada meio estranha porque ele tava bem vermelho, eu só não sabia se era do sol ou de raiva, algo me dizia que aquele jogo não ia acabar bem.
Nosso time estava ganhando de dois sets a um, e assim o jogo continuava, mas a coisa estava tensa os saques do Digo eram mais fortes do que o necessário e o jeito que ele jogava como se aquele jogo fosse uma final de olimpíadas ou algo assim por que eu nunca vi ele jogar com tanta vontade o que fez com que o Léo parasse de tentar me enconchar e prestar mais atenção ao jogo, ou seja, é como se o Léo e o Digo jogassem sozinhos por que um meio que provocava o outro e ate a galera já tava puto com isso, afinal de contas estávamos ali para nos divertir e não competir como loucos foi então que o Digo sacou bem forte e a bola bateu direto na cara do Léo que caiu no chão com o impacto.
Pronto agora fudeu de vez.
A sorte foi que aparentemente não machucou, mas o Léo levantou rapidamente passou pela rede e foi onde o Digo estava parado de braços cruzados e não se intimidou pela fúria do Léo que ficou de frente pra ele e apontou o dedo na cara do Digo.
L:Qual é a tua mermão, pirou?
R:Ei cara esquece isso foi um acidente.
L:Que porra de acidente? Desde que entro no jogo esse dai ta de marcação comigo.
D:Tira esse dedo da minha cara.
L:Vai fazer o que o valentão?
D:Tira esse dedo da minha cara.
Como eu já sabia o que estava prestes a acontecer eu corri e fiquei entre os dois para evitar briga. O Rafa também entrou no meio e o Bruno puxava o braço do Léo enquanto eu empurrava o Digo, mas parecia que era como se eu nem estivesse ali por que, por mais que eu tentava empurrá-lo ele não se movia e ficaram encarando o Léo e o mesmo devolvia os olhares de fúria que o Digo lançava contra ele.
Aos poucos eles foram se afastando e nos decidimos encerrar o jogo ali, não tinha clima pra brincar então fomos em direção ao local onde estávamos, mas antes o Léo me chama e na hora o Digo olha pra traz e fica parado olhando.
L:Foi bom te conhecer apesar do mala do teu irmão.
K:Cara to morrendo de vergonha, desculpa ae, eu não sei o que deu no Digo eu...
L:Ei relaxa a culpa não é sua, me passa seu telefone, quem sabe agente não combina de dar um rolé por ai e esquecemos esse episódio.
K:Claro pode ser é só chamar, anota ai
L:Mesma operadora da minha, vou da um toque no teu e você salva... pronto.
K:Ta salvo.
Eu vi que o Digo que estava parado olhando pra gente com uma cara feia e começou a vir em nossa direção e pra evitar mais confusão eu me despedi do Léo com um aperto de mãos, mas na hora ele me puxou e me abraçou, não vou negar que gostei muito, mas meu medo do Digo armar mais um barraco me fez desfazer o abraço rapidamente e então voltei para junto dos meus amigos, passei pelo Digo que me acompanhava com os olhos e só depois que passei por ele que ele começou a caminhar, eu já imaginava que teria muitos problemas com meu irmão futuramente quando eu me assumir para a minha família e ate lá terei que conviver com a perseguição e desconfiança dele.
Ficamos na praia ate o por do sol, juntamos nossas coisas e fomos para o apê que era bem espaçoso com três quartos e a divisão ficou da seguinte forma.
Em um quarto que tinha uma cama de casal e uma treliche ficaram eu, Rafa, Bruno, Lipe e Digo. Mas na hora de ver quem dormiria onde foi uma briga enorme por que o Digo já havia se apossado da cama de casal e os meninos não queria dividir a cama com ele, tipo cada um já havia escolhido uma cama na treliche e eu queria dormir na mesma, mas os três se negaram a trocar comigo então eu tive que dividir a cama de casal com o Digo, nem preciso dizer que eu não gostei nenhum pouco ate estranhei dele ter ficado calado, por que já esperava que ele me mandasse eu ir dormir no sofá da sala.
As garotas dormiriam no outro quarto e minha tia e minha mãe iriam ficar no terceiro quarto. Bom na hora de tomar banho foi outra confusão porque ate então nem tínhamos lembrado do fato de poucos banheiros para muita gente então em um momento lá estávamos discutindo sobre a corrida da formula um que seria no outro dia e o Lipe pega uma toalha e uma roupa e vai indo em direção ao banheiro foi ai que nós ligamos e saímos correndo atrás pra quem chegasse primeiro e foi aquela bagunça quatro marmanjos tentando entrar no banheiro de um vez, foi um empurra empurra ate que o Bruno entra primeiro e depois nos três fomos entrando ai nenhum de nós aceitamos sair do banheiro ai o Bruno abaixa a calças pega no pal e aponta pra nos ameaçando se não saíssemos do banheiro ele mijava na gente e como já conhecíamos ele e agente sabia que ele tem coragem mesmo de fazer isso então saímos desesperados antes que ele mijasse em nós, O Digo ficou o tempo todo na cama só olhando pra gente calado.
Depois de quase uma hora chega a minha vez, o Rafa estava terminando o seu banho e o Lipe terminava de se ajeitar e saiu do quarto e logo o Rafa já sai do banheiro todo arrumado e eu fui entrando, confesso que costumo demorar um pouco, mas naquele dia eu não poderia por que o Digo estava la no quarto esperando eu sair para entrar e como eu não tava afim de briga nem demorei, assim que sai enrolado na toalha o Digo que estava de pé de costas para mim com uma toalha na mão se vira e me olha de um jeito esquisito eu não dei atenção e fui até a minha mala peguei uma cueca e nem importei com a presença dele e tirei a toalha afinal nós somos homens e assim não vi nenhum problema em ficar pelado na frente dele, na verdade eu não estava de costas pra ele ai ele de repente entra no banheiro meio que correndo.
K: Maluco mesmo.
Terminei de me vestir, ajeitei umas coisas lá e quando fui pegar o meu celular eu não o encontrava em parte alguma, revirei o meu quarto todo e nada de achar ele, então peguei o telefone e liguei no meu numero, mas só dava caixa de mensagem, mas eu não tinha deixado desligado e a bateria estava quase cheia.
Fui na sala onde todos estavam vendo um filme e perguntei o pessoal se alguém tinha visto meu celular e ninguém viu.
M:Sera que você não deixou na praia filho?
K:Não mãe eu trouxe ele e ate olhei as horas quando agente chegou.
Voltei no quarto para procurar de novo e o Digo já tinha terminado seu banho e estava só de bermuda penteando o cabelo então resolvi tentar ter uma conversa civilizada, quem sabe ele não viu meu cel.
K:Rodrigo você viu meu cel por ai.
Ele nem olhou na minha cara e não respondia nada e quando ia perguntar de novo ele só disse:
D:Não.
Só isso nem disse nada e voltei a procurar, meu cel era já bem velho eu queria trocar, mas a grana que eu tinha não dava e na época não tinha esse lance de portabilidade que tem hoje, então se você perde um cel perdeu o numero também.
Procurei em toda parte e nada, então desisti... Minha mãe brigou comigo por eu não ser organizado com as minhas coisas e bla bla bla, que vergonha e ainda falou na frente dos meus amigos, naquela noite todos estavam cansados então ninguém teve coragem de animar e sair então ficamos vendo filme ate tarde, estranhamente o Digo estava digamos feliz demais, ria atoua, toda hora brincava com a minha mãe e com os meninos era ate interessante ver ele feliz por que era algo raro de se ver, ele sempre estava de mal humor e cara fechada e naquela noite estava com um sorriso de orelha a orelha.
O relógio marcou onze e meia da noite eu já estava quase dormindo no sofá e então eu fui dormir, não passou muito tempo e os meninos também vieram, acho que só tinha ficado o Digo com a namorada na sala vendo o filme, foi só eu cair na cama e desmaiar.
Eu não costumo sonhar muito, mas eu sonhei que eu estava deitado e alguém me beijando na nunca falando eu te amo, mas não via a cara da pessoa e nem reconhecia a voz, só podia dizer que era muito bom. Logo eu acordei e ainda estava bem escuro e senti alguém encochado em mim eu ainda tava meio grogue de sono olhei para trás e era o Digo que estava me encochando e me abraçando e forte eu fiz força pra sair, mas ele não soltava, com certeza deve ta sonhando com a namorada e o pior era que algo me cutucava lá atrás, não sei por que razão e coloquei a mão para a traz da minha bunda e peguei lá ele tava pelado...
"EU PEGUEI NO PAL DO MEU IRMÃO"
Que nojo eu queria sair dali, mas ele me segurava, ele tava pelado e com o pal duro roçando na minha bunda, eu tentei me soltar dele tirando a perna enorme dele de cima de mim, mas ai ele resmunga.
D:Para mor dorme...
Será que eu tinha cara de Daniela?, Quanto mais eu tentava me soltar mais ainda ele me segurava, por um estante eu ate pensei que ele estava acordado, mas ai que me veio na cabeça. Ele é o meu irmão com certeza ele ta sonhando com a namorada. Fiquei um tempão parado pensando no que fazer e aquele negocio me cutucando la atrás ate que acho que peguei no sono e apaguei.
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Oi pessoal, fico feliz por estarem gostando, desculpem os erros aos poucos vou melhorar, então é isso e até a próxima.
P.S: Eu li alguns comentários aqui sobre o medo de se criar expectativas devido ao medo de eu abandonar, podem ficar tranquilos não farei isso, até por que esse conto já esta totalmente pronto, com começo meio e fim, eu sou leitor também e sei como é frustrante então aproveitem sem medo.
