Meu amigo me amava V

Um conto erótico de fran
Categoria: Homossexual
Contém 2528 palavras
Data: 01/02/2014 00:11:26

Oi minha gente linda do CDC, tudo bem? Estou aqui novamente pedindo perdão pelos meus atrasos pelas postagens, principalmente por este, sério mesmo, peço milhões de desculpas, eu e o Pedro estávamos viajando, então sabe como é HEHHEEHEH. Pra especificar essa capítulo, ele não é tão sexual, ou talvez seja um pouco, como muitos imaginem ou queiram. Na verdade, o capítulo é mais sobre a cidade e a família de Pedro, assim como os problemas que surgiram disso.

*Flexa, bem amigo, não é bem assim quando se há amor de verdade <3

*CrazyNerd, abraço <3

CONTINUAÇÃO...

(Pedro): Bem, quando eu era adolescente, eu acabei criando um sentimento maior por um colega e amigo meu do colégio, a gente começou a namorar escondido, começamos a descobrir nossa sexualidade juntos, foi algo tão inocente e tal, o nome dele era Marcelo, a partir disso, ele foi posar na minha casa e você deve imaginar o que deve ter acontecido, fizemos tudo o que jovens da nossa idade tinha direito, o problema foi que, na manhã, meu pai me pegou dormindo com ele, foi uma confusão imensa, ele gritava, pediu pro Marcelo sair da minha casa rápido, meu pai me bateu e tudo mais. Enfim, ficamos nessa, eu não vi mais o Marcelo na escola e nunca mais vi, foi nesse período que meus pais decidiram que eu deveria estudar em Floripa, começar tudo de novo, longe de todas as coisas que me atrasavam. Fran, foi muito difícil, mas de um jeito ou de outro, ele tem que me aceitar, mas foi repugnante o que meu pai fez comigo, me distanciou de todos a quem eu amava - (Pedro falava com os olhos vermelhos, não chorava, mas era o bastante pra me deixar preocupado)

(Eu): Bem meu amor, eu sei como é isso, meus pais dizem "me aceitar", é complicado, mas tudo passa, olha, eu estou aqui do seu lado, nós temos um ao outro.

(Pedro me beija)

(Pedro): Sim amor, obrigado pro me fazer sentir tão eu mesmo, eu posso ser eu mesmo com você, obrigado por me apoiar em tudo, te amo muitão mesmo

(Eu): Eu que te amo muito, mais que tudo, mas vamos dormir amor, temos muitas coisas pra resolver amanhã

Bem galera, era isso, vou resumir mais, chegou o fim de semana tão aguardado ou talvez não, nos arrumamos e o Pedro gato como sempre, partimos rumo à Itapema, cidade litorânea pequena de Santa Catarina. Lá morava sua família.

O mais engraçado de tudo, foi que, apesar do Pedro estar dirigindo ele segurava na minha perna, digo, não sexualmente, mas de uma forma emocional entende? Era como se toda sua aflição fosse sentida por mim.

Bem, chegamos na sua casa, era uma casa típica, "média-grande", muito bem cuidada, fomos de cara recebidos pela sua mãe e seu pai, sua mãe, Clara, por volta de uns 50-56, era professora de História aposentada, mas ainda lessionava, seu pai, Alberto, o "Albertão" como chamam, tinha por volta de uns 50-60 anos, comerciante. Sua mãe foi super acolhedora comigo e com o Pedro, sentia o ele entre os dois, já seu pai, não encontrei tantos problemas assim, mas obviamente sentia um pouco de ignorância, mas era quieto e educado.

Entramos na casa, Pedro me levou ao seu antigo quarto, ficamos por lá durante uns 15 minutos, até seu pai chamá-lo para ir comprar cerveja, achei legal a atitude dos dois, seria legal..Bem @.@ eu fiquei sozinho lá e tratei logo de descer e fui direto pra cozinha, onde Clara, cozinhava:

(Eu): Dona Clara, a senhora precisa de alguma ajuda aqui?

(Clara): Não, meu querido, está tudo sobre controle, você gosta de lasanha?

(Eu): Ah que bom, bah, adoro lasanha, um dos meus pratos favoritos <3 <3 <3

(Clara): Não tive como errar ahahaha, então temos uma engenheira, um advogado e agora um dentista na família?

(Eu): Sim, hahaha, se tudo der certo

Clara era realmente uma mãe muito fofa gente, querida, do tipo quieta, mas atenciosa, ficamos conversando um pouco mais, até que entra um moço de 18 anos, por volta de um 1,87, era o irmão do Pedro, Ivan, ele era legal, cheirava heterossexualidade de longe, sinto isso HEHEHHE. Era um garoto legal, mas na dele entende, quieto, lembrava um pouco o pai mas um pouco mais risonho, tinha o cabelo castanho claro e obviamente deveria fazer o sucesso com a mininada.

Depois disso, Letícia e seu marido chegam, não tinha como não entrar no clima com a Letícia lá, muito engraçada energizante, seu marido também, um cara moreno por volta de uns 32 anos, não era muito alto, deveria ter 1,73, super simpático e engraçado, vocês sabem quando duas pessoas se encaixam perfeitamente? Pois bem, era assim entre Letícia e André.

Não demorou muito para que o Pedro e deu pai chegasse, Pedro estava um pouco suado, HEHEHEH, e estava um pouco mais animado, apresentava um sorriso lindo, bobão mesmo, subimos até seu quarto que era um pouco apertado HEHEHEHE.

(Pedro): Vamos tomar um banho amor?

(Eu): Ah não, acabei de tomar

(Pedro): Vamos de novo então (sua cara de safado era uma loucura, nesse momento ele se deita por cima de mim na cama e eu sentia seu pau duro)

(Eu): Pedro seu safado, aqui não, to cansadãooo

(Pedro): Bem, isso vai ter volta, mister timidez

(Eu): Ui ui, já to com medo

(Pedro): Você vai ver, ah, hoje a noite temos um encontro com alguns ex-colegas da escola, eu vou ir e adoraria que você fosse junto, então trate de descansar que não quero ver você dormindo lá

(Eu): Ai Pedro, você não perde a oportunidade de festejar né, sei lá amor, eu não conheço seus amigos, não tive contato com eles, vá que eles reajam mal com nós dois juntos

(Pedro): Aff Fran, não começa com isso, não há nada de errado com isso, se eles não gostarem que se retirem

(Eu): Ok então, vou pensar no caso, ah e me conta o porque desse sorriso e felicidade toda

(Pedro): Ah, na volta do supermercado meu pai parou o carro e disse que precisava falar comigo, eu já imaginava o que seria, logo ele me pediu se eu realmente te amava, se valeria a pena, se era com você que eu queria passar o resto da minha vida

(Eu): Hum sei, e o que o senhor respondeu?

(Pedro): Bom, acho que vou ter que desenhar, cara, eu te amo mais que tudo, sério, depois disse, que se você me fazia bem, não teria problemas, ele me disse que tudo seria mais fácil se eu fosse hétero, mas né, sabe esse papo de pai,entende?

(Eu): HAHAHAH, sim, eu queria ter sido uma mosquinha pra ver você respondendo isso sobre mim, banca o héterozão tímido

(Pedro): Teu cu (ele veio e me beijou e foi pro banho)

(Eu): Isso, vai pro banho que você tá todo suado

Bom, depois disso, esperei o Pedro saiu do banho, sempre cheiroso, dava vontade de morder, eu confesso que tenho uma tara por homens que saem do banho com toalha enrolada na cintura, todo cheiroso, é de matar mesmo, bom, voltando a realidade, descemos ate a sala, ficamos conversando com Letícia e seu marido, depois, todos foram almoçar, todos juntos, fiquei muito feliz ao ver a reação do Pedro, porque ele estava com tanto medo da reação da sua família em relação a sua nova fase de vida. Seu pai realmente tinha mudado, uma preocupação a menos.

Almoçamos uma lasanha deliciosa demais, uma das melhores que já comi na minha vida, quem deveria dizer isso é o Pedro que comeu uns 4 pedaços, além disso, ocorreu tudo bem, apesar do silêncio na hora de comer, só sei que deu eu e Letícia e Clara na cozinha limpando a louça.

Descrevendo rapidamente isso, eu dormi quase toda tarde com o Pedro, sério, estávamos cansados, não só da viagem, mas de toda a rotina que nos matava, então era hora de descansar. Chega a o fim da tarde e resolvemos dar um pulo no mar, sou branco mesmo gente, então haja protetor solar pra mim, o Pedro já é mais curtido em relação a isso, é mais moreno, então, ele me incomodava todo instante, como:

(Pedro): Ah meu palmitinho

(Eu): Pedro, se aquieta rapaz (gente, era muito constrangedor, ele me tratava como uma criança na frente dos outros, eu realmente gosto disso, mas o Pedro quando quer, sabe muito bem irritar)

Voltamos pra casa, já era noitinha, não tinha ninguém em casa, resolvemos nos arrumar pra essa "noite com amigos". Pedro já estava mais animadinho que o normal, começou a me incomodar isso. Chegou as 8:30 e fomos nesse restaurante-bar, sei lá o que era aquilo, só sei que odiei, comida um pouco fria, sou reclamão mesmo.

Começaram a chegar alguns amigos, todo muito simpáticos, a não ser pela presença de um carinha que ficava encarando o Pedro e eu toda hora, especialmente à mim, fiquei bravo com isso, uma amiga do Pedro que sentou no meu lado me contava a história de todos, inclusive a desse tal de Estevan.

Ele tinha por volta de uns 22 anos, não sei até hoje quantos anos ele tinha, só sei que tinha se formado em Ciências Contábeis. Mas enfim, foi tranquilo, pensei que fosse alguma paranoia da minha cabeça, mas foi ficando mais intenso, digo, a cada momento que ele terminava de falar com alguém, seus olhos se direcionavam à mim.

Bem, como vocês sabem, eu odeio bebida alcoólica, não tanto pelo gosto, mas pelo efeito, mas nesse dia, resolvi tomar umas, só pra relaxar mesmo e pra não ficar como o "santinho revoltado" na noite de encontro dos amigos do Pedro.

Confesso que me senti um pouco desencaixado nessa noite, tipo, o Pedro era o único que se divertia em meio aquele pessoal, não via nada de errado nisso, mas eu só não tinha assunto e não conhecia ninguém lá, não queria passar má impressão e foi quando eu vou pro Pedro:

(Eu): Hei Pedro, vou até o carro pegar meu celular, quero ver como minhas notas ficaram nesse semestre na faculdade

(Pedro): Ah vai lá, pega aqui a chave, só não demora muito

(Eu): Ah, prometo, mas uma meia hora e já volto, preciso falar com um pessoal também

(Pedro): Tá bem

Sim, eu fui mesmo olhar minhas médias na faculdade, e mais, queria dar uma respirada, acho que aquelas bebidas não me fizeram bem, ficava imaginando bobagens, ainda mais sobre aquele cara que ficava me encarando, o Esteva.

Ele era realmente bonito, alto (tenho tara por homens altos), moreno, cabelo preto, digo, muito preto, sexy mesmo, muita cara de safado, mas não era o tipo de homem para se passar a vida entende, ele era absolutamente o tipo de cara que não só por sua beleza, mas pelas atitudes, só queria curtição.

Fui até o carro, que ficava o que, alguns 200 metros do local, tinha areia e tal, então demorava um pouquinho, ouvia passos atrás de mim, mas como eu não estava em sã consciência, não fiquei tão apavorado. Comecei a ir mais rápido, e este/esta pessoa também, abri o carro, peguei meu celular e conectei a internet que não estava rápida e essa pessoa se aproximou de mim, sem mais nem menos, não gosto disso.

Era o Estevan, estava um pouco bêbado, não tanto, estávamos "kits":

(Estevan): E aí, o que faz aqui excluído?

(Eu): Oi, tudo bom? ah, to aqui só vendo minhas médias na faculdade e tal, rapidinho mesmo

(Estevan): Sei, sei, então você é o Francisco, o namoradinho do Pedro

(Eu): Ironicamente sim, porque?

(Estevan): Nada não, só te achei bonito, é um crime?

(Eu): (rindo): Não cara, nada de mais, não sei qual é seu objetivo, mas eu namoro cara, então HAHAHA, sem paqueras

(Estevan): Onde paqueras? convencido você! (cara, isso tudo me irritava)

(Eu): A gente não tá muito bem, vamos voltar pra lá

(Estevan): Não não, vamos conversar mais

(Eu): AHAHAH cara, to sem assunto, nem te conheço

(Estevan): Bom, eu também não te conheço direito, que tal me passar teu celular?

(Eu): Quais teus objetivos com meu celular? (falei ironicamente)

(Estevan): Ah, sempre é bom manter contato

(Eu): Tá, tá tá, para de me encher então

*Gente, juro, até hoje eu não acredito que passei meu celular pro Estevan, tipo, muita raiva interior de mim mesmo

(Eu): Deu, vamos pra lá, o pessoal vai começar a desconfiar de nós

(Estevan): Desconfiar de que? disso?

Foi nessa hora que o Estevan me puxa e me beija, ele forçava, ele notava que eu não queria, mas logo eu acabei me soltando e digamos que eu aproveitei o momento, sim, foi bom, mas nunca pensei que uma coisa dessa fosse me trazer tantas consequências, estávamos bêbados, o que não era comum pra mim.

Nos beijamos até eu empurrar ele

(Eu): Porra, que merda cara, eu namoro, você é amigo do Pedro

(Estevan): Não vem com esses papinhos, eu sei que você gostou, ah e outra, esse será nosso segredinho (deu risada da minha cara, me senti sujo)

(Eu): Cara, que bosta, não me procura mais

(Estevan): Bom, agora eu já sei porque o Pedro tá contigo

Foi nesse momento em que eu puxei o dedo do meio e fui até o Pedro, o Estevan absolutamente me usou e ficou rindo e se Aproveitando de mim, chegando lá, chamo o Pedro até mim, que estava um pouco mais exaltado que o normal:

(Eu): Pedro, será que a gente podia ir, to cansando, com dor de cabeça, não deveria ter bebido

(Pedro): Ah, gostaria de ficar mais, mas você tá dodói (<3)

(Eu): Mas fica, eu sei o caminho, só to aqui pra te avisar que to indo

(Pedro): Não, vamos lá, não vou te deixar aqui

Nos despedimos de todos, eu queria chegar na casa do Pedro o mais rápido possível, mas enfim, cumprimentei todos com excessão do Estevan, que não estava mais por lá. Resumindo tudo, cheguei em casa, tomei um remedinho pra dor de cabeça e bebi muita água antes de dormir.

O Pedro já estava na cama e dormindo ainda HEHEHEH, escovei os dentes e me deito.

Depois disso, eu consegui dormir bem a não ser por uma mensagem no meio da noite, do Estevan dizendo: "Desculpa por ontem à noite, forcei a barra, mas foi bom, a gente podia repetir, se cuida - Estevan"....

Caraca galera, eu fiquei com muito nojo, não só dele, mas de mim mesmo, eu não consigo entender como fui bobo de deixar isso rolar, é claro que ele era bonito, mas não, não é assim que funciona pra mim

O único problema depois dessa mensagem é que, não foi eu quem li primeiro, e sim o Pedro, já que deixamos nossos celulares um do lado do outro.

Bom, vocês já devem imaginar o que aconteceu :/

CONTINUA...

Bom galera, talvez esse tenha sido o conto em que eu mais me atrasei, peço perdão pela intensidade do conto, afinal estou resumindo tudo para que não fique cansativo à você e a mim, então, prometo que melhorarei HEHEHEHE

Até a próxima, grande abraço meu e do Pedro

<3

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Comentários

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Acho bom voltar logo viu... Hmpf rsrsrs

Muito bom cara, mas que vacilo hein!

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