Tinha que ser logo ele? P.11

Um conto erótico de Sarin
Categoria: Homossexual
Contém 1432 palavras
Data: 01/02/2014 19:49:10

Olá, aqui outra parte pra vocês...

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Fernando: viagem?

Douglas: é filho. O que vocês acham

de irmos todos nós e sua mãe para a

fazenda?

Rafael: ótimo! Faz tempo que não

vou lá. Acho que vai ser legal, muito

legal...- disse ele olhando para mim

com um olhar safado...

Douglas: entao esta tudo certo?- disse ele se virando para o meu pai.

Pai: sim.

Douglas: ótimo! Então amanhã bem cedo partimos.

O Fernando não parava de olhar pro Rafael, que por outro lado, não parava de olhar pra mim. O olhar do Fernando era de pura raiva. Não sabia se era ciúmes, afinal, o Rafael me olhava como se me despisse com os olhos.

Douglas: então garotos, acho que já está na nossa hora.- disse ele se referindo aos dois, e se despedindo dos meus país.

Quando eles estavam de saida o Fernando veio me cumprimentar. Ele apenas me deu um aperto de mãos formal. Afinal, não queríamos que ninguém desconfiasse.

Então ele piscou e disse:

Ele: vai ser o melhor final de semana da minha vida...

Eu apenas dei um sorriso tímido.

Logo depois o Rafael também veio se despedir. E também apertou minha mão, só que ao contrário do Fê ele também beijou minha mão.

O que me fez ficar assim hó 0.0

O Fernando felizmente não viu pois ele já estava lá fora.

Droga, o garoto sabia ser sexy.

O olhar dele era tão penetrante que me deixava suando de nervoso.

Então ele deu um sorriso e saiu.

Logo após eles irem embora minha mãe foi para a cozinha e eu atrás.

Eu: mãe, pode deixar, eu lavo essa louça.

Ela: claro que não, deixa, eu já comecei mesmo.

Eu: tem certeza?

Ela: sim, pode deixar.

Então me sentei no balcão da pia e a fiquei a observando.

Ela: então... É ele?

Minhas mãos gelaram.

Eu: ele quem?

Ela: o Fernando, o garoto que você gosta.

Fiquei surpreso com a pergunta. Mesmo ela já sabendo de eu ser gay, como disse antes, eu ainda não estava à vontade pra falar sobre isso com ela.

Então tentei a tática da negação.

Eu: não, claro que não...

Ela: tá, vou fingir que acredito. Quando ele entrou por aquela porta, você quase teve um infarto. Sem falar que ele não parava de te olhar, aliás, os dois. Mas pelo nome e pelo tempo que vocês ficaram sozinhos na lavanderia, eu suponho e tenho quase certeza de que é ele.

P.q.p minha mãe é foda!!! Dá pra esconder nada dessa mulher, pior que cão de caça.

Eu: ok, é ele. Mas como a senhora...

Ela: digamos que da escola que você está entrando, eu já vim a muito tempo. Ele é realmente lindo. Os dois, mas o outro, o Rafael, tem jeito de ser esnobe. Mas você e o Fernando se resolveram?

Eu: sim, ele me explicou que no dia em que aquilo aconteceu ele ia terminar com ela, mas a vaca disse que queria água, e me ligou pra falar merda. Ele nem sabia que ela tinha ligado pra mim.

Ela: essas garota...

Eu: o pior você nem sabe. Agente brigou na escola hoje.

Ela: o que?!

Não devia ter dito isso...

Eu: poise... Mas foi ela que começou.

Ela: e você bateu nela?

Eu: bati sim. Enchi a cara rebocada de maquiagem dela. E encho denovo se ela se meter a besta comigo!

Mãe: bom... não aprovo isso, mas pelomenos agora ela aprendeu a não mexer no seu homem.

Eu: mãe... Isso foi MUITO estranho.

Ela sorriu e enxugou as mãos.

Ela: tabom, agora vai arrumar as suas coisas que amanhã cedo agente tá indo.

Eu: tabom.- dei um beijo nela e fui pro meu quarto. Arrumo minhas coisas e apesar de ansioso, estava preocupado com o fato de eu no meio daqueles dois. Não sabia se o Rafael estava realmente afim de mim, ou se ele apenas estava me olhando por olhar, e beijar a minha mão por educação.... É claro que não!!! Nenhum homem faz isso, muito menos para outro homem.

Aí Jesus me ajuda.

Já de manhã, estávamos os três prontos. Minha mãe na cozinha, meu pai no sofá deitado e eu descendo as escadas.

Eu: bom dia pai.- disse isso me deitando no sofá junto a ele. Que logo veio me abraçando e jogando a perna por cima de mim, me deixando preso.

Ele: bom dia príncipe.

Eu: pai!!!- ele começou a me fazer cócegas.- para pai, para!!!!

Então ele parou e ficamos abraçados. Era legal ficar abraçado com meu pai lindo e gostosão.(não, eu não gosto de encésto. Aliás muita gente pode achar que isso vai acontecer mas, não!! Isso é só carinho de pai e filho mesmo. Sempre fomos assim).

Demorou uns vinte minutos e eles chegaram.

A primeira a descer foi a mãe deles, que era uma mulher bem mais jovem que o pai deles, pelomenos parecia.

Era elegante e de nariz empinado. Tinha jeito de antipatica. Mas só parecia, porque quando falou conosco foi super agradável.

As aparências enganam.

O Fê tava muuuito lindo, como sempre. Ele estava com una bermuda jeas branca, e uma camisa quadriculada preta e vermelha, com as mangas repuxadas.

Ele tava muito gostoso!!! Deu vontade de agarrar ele ali mesmo.

O Rafael também tava bonito, mas meus olhos eram só do Fê.

Pegamos a estrada, eu com o Rafa e o Fê em um carro, que o Fê dirigia. E os nossos país em outro.

Os dois foram na frente e eu atrás. De vez em quando o Rafa olhava pra traz e eu só dava um sorriso sem graça.

A viagem demorou mais ou menos umas 3 ou 4 horas.

Quando chegamos era enooorme. Tinham cavalos e bois por todo canto.

Tinham árvores que faziam meio que um túnel em caminho para a casa. Quando chegamos a casa era linda. A varanda era sustentada por quatro enormes pilares. Do estilo romano.

Era muito grande, várias e várias janelas, com lindas cortinas rendadas. O amarelo e branco que cobriam as paredes, portas e janelas davam um sentimento de paz. O canto dos pássaros era incrível. À séculos não os ouvia tão nitidamente. Muitas árvores e plantas, faziam um lindo jardim ao redor da casa. Que era separado por uma calçada de pedra.

Antes de entramos o Rafa foi logo ao haras ver os cavalos. Nossos país ainda não haviam chegado, pois teriam que passar na cidade próxima para comprar algumas coisas. O que me deixou sozinho com o meu amor.

Assim que atravesso a porta, o Fê me agarra pela cintura e me lança um beijasso de tirar o fôlego.

Ele: seus lábios são a minha maior fraqueza sabia?

Eu: cuidado, essas criptonitas aqui já tem dono...

Ele: é? Elas são de quem?

Eu: eu ainda não decidi. Pode me ajudar?

Ele: claro, chega pra cá guri.- e nos beijamos localmente de novo. Até eu abrir os olhos e ver um piano.

Eu: um piano!!!- disse saindo dos braços dele, o deixando sem reação.

Eu: quanto tempo não vejo um desses, a última vez que vi um foi a três anos, da última vez... Que vi minha avó...- disse com lágrimas nos olhos. Minha avó, mãe da minha mãe, faleceu à três anos atrás, como acabei de dizer. Éramos muito apegados, sempre passava as férias em sua casa. E ela me ensinou a tocar piano desde pequeno.

Eu: posso?- ele chegou perto de mim e limpou as lágrimas que escorriam de meus olhos.

Ele: claro...

Me sentei e calmamente encostei meus dedos nas teclas. Fecho meus olhos e era como se minha avó estivesse novamente ali comigo. Então meus dedos se moveram, e a doce música "Bella's Lullaby" (música da trilha sonora de crepúsculo, a que Edward toca logo após eles saírem voando pela janela. Acho essa música linda, assim que o filme lançou tratei logo de aprende-la).

Meus dedos deslizavam soavemente como se fossem embalados pela música. Meu corpo se desfez em nada. Era como se apenas a música existisse. O vento batia e sentia o cheiro do perfume dele. Abri os olhos e ele estava sentado ao meu lado, me observando atentamente. Fecho novamente os olhos e sentia a brisa nos rodear.

Sentia a emoção que a música me passava. A cada nota sentia o amor que minha avó tinha pela música.

Então a música chegou ao fim. Abri os olhos e ele estava me olhando com aqueles olhos negros penetrantes.

Ele: eu te amo...

CONTINUA....

Votem e cometem.... Bjus....

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Comentários

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Nota 10!!! Por favor continue o mais rápido!!! Que você pode esta muito bom!!!

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Que lindo cara, só a música para expressar os sentimentos em toda plenitude, o conto está maravilhoso.Aguardando o próximo!

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