Fim de noitada, estamos eu e dois amigos prontos pra desabar na cama e apagar até metade do domingo. Os caras não me ouviram, deu no que deu: três manés rondando uma festa é pedir pra terminar a noite na mão. Se a gente tivesse se separado e ido caçar um de cada vez, era capaz de termos descolado pelo menos duas gatas e quem sabe até convencido uma delas (ou ambas) a topar um grupal. Todo mundo ia sair feliz.
Mas não, o Thiago tinha que insistir em manter “o bando unido”. Eu votei contra, pois coisa rara é encontrar três minas solteiras sem que uma delas seja um canhão. Daí o Henrique desempatou e ficamos os três sozinhos, só enxugando lata de cerveja, a noite inteira, e agora estávamos voltando pra minha casa sem ter nem ao menos sentido o cheiro de uma bucetinha.
“Antes só do que mal acompanhado.” O Thiago foi tirando a camisa social e o jeans, se largando de bruços no sofá só de regatinha branca e cueca boxer vermelha. Ele não malhava, mas jogava tudo o que se pode jogar com uma bola (futebol, handebol, vôlei, basquete, tênis e até rugby), e isso o deixava com um porte de armário, sem nenhum músculo marcando, mas todo durinho. “Vendo pelo lado bom, pelo menos a gente pode descer direto pra praia amanhã.”
“Eu preferia ter uns peitos onde encostar minha cabeça.” Fiquei só de cueca ciclista e fui pra cozinha pegar uma água de coco — a última coisa de que eu precisava era chegar ao domingo na seca e de ressaca.
“Usa a bunda do Thi como travesseiro!” O Henrique finalizou a pilha de roupas com cheiro de macho na sala, jogando as dele sobre as nossas. Ele tava de cueca cavada preta, fazia tempo que eu não via uma dessas — devo reconhecer que ela ficava bem nele, ressaltava o rabão do cara, que mesmo sendo magro tinha uns melões atrás. Típico mulato, e dava pra ver que o estereótipo se estendia pro volume na frente também, com dois ovos de avestruz e uma puta mortadela completando o pacote.
Engraçado que quando voltei o Henrique tava justamente fazendo o que tinha me recomendado: enquanto o Thiago ocupava metade do sofá, o negão tava estirado na outra metade com a cabeça apoiada na bunda do nosso amigo. Os dois tavam bem confortáveis, como a gente sempre fazia. Não é com todo amigo que você tem intimidade como nós três tínhamos no nosso grupinho. Porra, de quantos caras você já viu o cuzinho piscando? Um dia a gente tava tirando onda em vestiário, brincando de derrubar o sabonete e mostramos o cu um pro outro, avaliando quem tinha as pregas no lugar e quem já tinha levado no rabo. Eu e o Thiago éramos bem fechadinhos, mas quando vimos o cuzão do Henrique dava pra ver claramente que o cara já tinha levado muita rola. Ficou entre nós, mas curtimos demais com a cara dele.
“Como é que tão as coisas com a Pri, Caio?” O Thiago recebeu a água de coco que eu trouxe pra ele e agradeceu perguntando da mina que eu tava rondando na faculdade. Que beleza.
“Tô começando a desconfiar de que daquele mato não sai coelho.” Pior coisa do mundo é admitir que tem uma gata te esnobando, as palavras chega saiam amargas. Mas é a vida. “Acho que tá na hora de partir pra outra, viu?”
“Eu digo o mesmo da Melissa.” O Henrique bebeu um gole da água dele. “Três meses e a vaca ainda não liberou o cuzinho, acredita?”
“Três meses?” O Thiago se virou pra encarar o rosto do amigo sobre a bundona dele. “Tudo bem que a bunda dela é gostosa, mas não é tempo demais pra insistir num buraco só?”
“Vale a pena, cara.” O negão sorriu, mas depois ficou sério de novo. “Ou pelo menos é o que dizem.”
Opa, opa, aquilo era novidade pra mim. “Peraí, Henrique, tu quer dizer que nunca fez anal?”
O Thiago gargalhou. “Acho que não como ativo!”
“Porra, vocês são foda.” O Henrique se sentou, bravo. “Não vão me deixar em paz nunca, né? O cu é meu, não é da conta de nenhum dos dois.”
Podia não ser da minha conta, mas eu tava mesmo esperando pra ouvir a história completa sobre a flagrante falta de pregas no anel do meu amigo. “Qualé, bicho, vamos falar sério. Fica entre nós. Você já deu o cu, isso a gente já notou, mas você nunca comeu um?”
Meio encabulado, o Henrique cruzou as pernas e deixou a vergonha de lado. “Cara, meus primos vivam fazendo propaganda de que comer cu é isso, comer cu é aquilo… só que meu pau é muito grosso, as minas arregam na hora que veem o bichão duro. Dois dos meus primos foram passar um feriadão lá em casa e ofereceram fazer um troca-troca, sabe, pra eu saber como é meter atrás. Minha besteira foi deixar eles meterem primeiro.”
O Thiago se virou, dobrando de rir. “Você levou os dois e não comeu nenhum?”
“Os putos me enrolaram e foram embora me deixando todo fodido.”
“Literalmente fodido.” Sentei do lado do meu amigo e pus o braço sobre o ombro dele. “Mas pelo menos você já sabe o que é tomar no cu, vai poder usar isso pra tratar melhor as minas que forem loucas o bastante pra deixar você enfiar nelas.”
“Qual é mesmo o tamanho do teu pau duro, Henrique?” A pergunta do Thiago tocou num assunto que a gente tinha deixado passar em branco até então. Acho que de tanto ficarmos nus na frente um do outro em situações corriqueiras acabamos não vendo sentido em descambar pra putaria.
O Henrique deu uma coçada no saco e descruzou as pernas, orgulhoso. “São 20cm de comprimento e uns 6cm de diâmetro, mais ou menos.”
“Pourra!” O Thi assobiou. “Assim fica difícil encontrar uma doida que te aguente.”
“Pra ti é mais fácil, né, Piu-Piu?” O Henrique revidou com o fato de que o pinto do Thiago era o menor dos três.
“Você já viu minha rola em ponto de bala?”
“Não.”
“Então cala a boca.”
Tempo! Eu tinha que pôr um pouco de ordem no puteiro. “Epa, epa, epa… tu também nunca enrabou ninguém, Thiago?”
“O negão aí pode ser mais longo”, meu amigo respondeu segurando os bagos, “mas eu sou mais grosso, e sabe que é isso o que conta de verdade.”
“Vai se foder! Só acredito vendo.” O Henrique tinha que tomar mais cuidado com o que pedia.
“Quer apostar?”
“Dá pras duas moças fecharem a matraca?” Minha cabeça deu um nó e eu desandei a pensar em voz alta. “Eu não acredito que só eu de nós três é que já meti numa bunda. Vocês ficam aí se azunhando, quando na verdade o que a gente devia fazer era arrumar alguém pra os dois poderem deixar de ser mocinhas e aprenderem o que é comer um rabo apertado de verdade.”
“Fácil falar.” O Henrique estalou os dedos. “Faz uma bunda mágica aparecer a uma hora dessas, então.”
“Tem três bundas nesta sala, duas delas zeradinhas.” Não sei de onde tirei isso, mas eu tava começando a ficar com tesão por causa daquele papo. Ali, entre amigos, relaxado, comecei a cogitar que era uma boa hora de expandir meus horizontes — não parecia justo eu querer meter na bunda das meninas sem saber como é levar na minha. Cerveja demais faz a gente ter esses conceitos de justiça.
“Tá de zoeira, Caio?” O Thiago ficou sério, mas não tirou a mão dos bagos.
O Henrique olhou pro Thiago, depois pra mim, e quando percebeu que eu tinha falado na moral, abriu um sorrisão largo. “É hoje que eu como uma bundinha!”
Fiquei de pé na frente dos dois, meu pau já estava dando sinal de vida dentro da cueca, cheguei mais perto e fiquei excitado por ver que eu estava na posição certa, bem na altura das duas bocas. “Só pra garantir que isso fica entre nós, que tal uma chupeta dupla na minha rola?”
O Henrique avançou com tudo, meteu logo o nariz nas minhas bolas e começou a lamber o tecido da cueca com vontade — o safado queria bunda, não importava o preço que tinha que pagar. O Thiago não parecia tão animado. “Eu vou ter que dar também?”
“Meu cuzinho nunca viu pica,” argumentei com ele, “não é justo que um de vocês coma uma bunda virgem no primeiro anal e o outro pegue um buraco arrombado. Eu deixo você me comer, se você deixar o Henrique meter no seu.”
O Thiago pensou, viu que o Henrique já tava sacando minha rola pra fora e pondo ela na boca, olhou pra mim, deu uma checada na pomba do negão, que já tava saindo pela lateral da cuequinha. Achei que o cara fosse abrir, mas devagar ele encostou a boca no meu pau e começou a lamber também. Tava selado o acordo: os dois iam descabaçar alguém naquela noite.
“Thi, já que você vai me comer, dá um trato no meu cu.”
“Como?” Foi lindo ver minha pica saltar da boca dele e ir direto pra do negão.
“Lambe meu cuzinho, deixa ele bem melado pra receber seu pau.”
Quando a ficha caiu, o Thiago deu um sorriso sacana e se posicionou bem atrás de mim, partiu minhas bandas com as mãos e encostou a boca devagar, explorando meu rego aos pouquinhos com a ponta da língua. Levando uma linguada na bunda fica fácil entender por que as minas liberavam rapidinho quando eu caía de boca nelas.
Fui tombando na direção do sofá, até ficar de joelhos no assento, com as mãos apoiadas na parede. Na hora me deu um flashback de como eu tinha comido uma vizinha uns meses antes — ela tinha ficado na mesma posição em que eu estava agora. Era estranho mudar de lugar na foda, ser quem vai levar pica, mas eu tava curtindo a sensação, até porque o Thiago se garantia no cunete e o Henrique não tirou meu pau da boca nem um instante, ficando entre minhas pernas como um bezerro mamando.
“Tô pronto pra tomar no cu.” Eu sussurrei, olhando pra trás e encontrando os olhos famintos do meu amigo, que tava só esperando o sinal verde.
Quando o Thi posicionou o cacete dele, travei de medo: era grosso demais, parecia um cone de rua. Aquilo ia me rasgar todo se entrasse até a base. Pelo menos a cabeça era mais fina, o que certamente facilitou na entrada… mas ainda assim. Puta merda. Quando ele começou a meter eu tentei relaxar e me concentrar na boca do Henrique, dei uma rebolada pra ver se ajudava e empurrei a bunda pra trás.
“CaraaaAAAaaalho!… Que delícia!” O Thiago delirou na minha bunda, apertando minha cintura com força. Senti ele tirar o pau e enfiar de novo, bem gostoso, e começou a me foder devagar.
Eu tava dando o cu pro meu amigo.
Eu. Tava. Dando. O. Cu.
“Vai foder o Thiago, Henrique!” Eu não queria gozar ainda, foi quase impossível segurar com a rola do Thiago me massageando por dentro e a língua do negão me lambendo as bolas enquanto minha chapeleta cumprimentava as amígdalas dele. Eu tava sentindo a dor mais gostosa do mundo, e não queria que acabasse ainda, precisava que o Henrique parasse e fosse cuidar de outra coisa, me deixando relaxar só com a rola que tava me rasgando.
“Primeiro a língua!” O Thiago soltou um gemido forte, imagino que foi quando o Henrique caiu de boca no rabo dele, preparando a entrada da rola da mesma forma como aconteceu comigo. Íamos fazer um trenzinho, eu fechava os olhos e imaginava a cena: três amigões gostosos, comedores de buceta, se fodendo em cima de um sofá. Queria ter tirado uma foto, filmado.
De repente o Thiago parou de me foder e começou a ganir feito um cachorrinho, enquanto o Henrique gemia baixinho. Caralho, meu fodedor tava levando pica no cu! “Bom, né?” Dei uma risada. “Caceta grossa no cu dos outros é refrescos, hein, Thiago?”
“Vai se foder, seu puto!” Ele rosnou entredentes. Pelo visto o cu dele era mais acochado que o meu, mas agora era tarde demais, pois o Henrique estava adorando fazer o Thiago sofrer na pica escura dele.
“Cuzinho de responsa, Thi. Eu devi ter te comido quando tu começou aquela putaria com os sabonetes no vestiário.” Parando pra pensar, talvez nós três tivéssemos isso em mente quando começamos a nos exibir uns pros outros. Só que como ninguém tomou a iniciativa na hora, a coisa toda passou como uma brincadeira entre desocupados.
Não desta vez: o Henrique com o pau no cu do Thiago, o Thiago com o pau no meu cu e eu delirando levando ferro, nossa amizade tinha dado um passo na direção da putaria. Tudo o que eu queria era gozar.
“Para de se mexer!” Tudo o que o Thiago falava desde que o Henrique meteu nele soava como um pedido de piedade — se ele dissesse “Tira! Tira isso do meu cu!” com o mesmo tom, acho que não tinha como o Henrique não obedecer, mas ele não soltou um pio do tipo. “Deixa que eu guio a foda, vai. Deixa que eu faço por nós dois.”
A ideia do Thi foi genial: imprensado entre um cu e uma rola, ele começou a ditar o vai-e-vem, de forma que quando ele enfiava no meu rabo a rola do Henrique saía do dele, e quando ele tirava do meu, a tora preta entrava inteira nele. Aos poucos o cara foi acelerando, decerto tava só faltando acostumar o anel ao abuso, e conforme o ritmo dele foi ficando intenso, eu e o Henrique começamos a gemer mais e mais alto.
“Toma porra no cu!” O grito do Thiago era pra mim, mas pelo gemido animal do Henrique, ele também estava sendo lavado com leite. A foda continuou por mais alguns segundos, senti a gala do meu amigo escorrer pra fora do meu rabo e descer pelas minhas coxas, até que parou e desabamos cada um pra um lado, mortinhos e com as bundas meladas.
Ou melhor, a do Henrique ainda estava sequinha, e eu não tinha gozado.
“Levanta a perna, negão, deixa eu meter no teu cu.” O que eu disse foi meio pedido, meio ordem. Na hora pareceu natural que o cu mais rodado dos três acabasse a noite levando uma metida do pau que tinha mais experiência com bundas.
Pra meu espanto (e até desapontamento, pois eu gostava da ideia de precisar dar uma forçada pra traçar meu amigo), o Henrique ficou de ladinho, pronto pra tomar no rabo. Pelo que ele tinha dito, os primos dele tinham fodido ele só uma vez, mas desconfio de que o negão tinha tomado gosto pela coisa e tava dando pra mais alguém.
Meu pau só precisou de um pouco de cuspe e da gala do Thiago pra entrar com gosto no Henrique. Meu tesão tava a mil e eu não quis enrolar muito, gozei com meia dúzia de socadas, fechando a noite em grande estilo.
Três bundas, três fodas anais, e agora todo mundo sabia como era comer bunda e tomar na bunda. Todo mundo gozou, ficamos de boa e na tarde seguinte estávamos na praia como se nada tivesse acontecido.
Sinceramente, acho que saímos demais no lucro por não ter catado nenhuma vadia na noite anterior.