Tem coisa pior do que ver seu melhor amigo sofrendo? Porra, o Tadeu e eu crescemos juntos, fazíamos de tudo (ou melhor, *quase* tudo) e éramos como irmãos, inseparáveis. Eu adorava esse cara e sabia que ele também me adorava — puxa, quando eu quebrei as duas pernas num acidente de skate, quem foi que me deu banho e cuidou de mim o tempo todo? Se dois caras podiam compartilhar um elo forte, éramos eu e o Tadeu.
E agora ele estava um caco, tudo porque resolveu namorar sério com uma mina que conheceu na igreja.
A Elisa é linda, isso eu devo reconhecer. O que lasca é que é tão religiosa quanto gostosa — e isso significava que meu amigão tava há quatro meses só na mão. Pra quem fodia toda semana (no mínimo, pois pelo que eu sabia o hábito dele era um dia sim, outro sem), passar quatro meses só na punheta estava sendo a morte. Pior que a morte, uma tortura. Mas ele tava apaixonado, e por mais que eu dissesse que ele podia dar uma com uma gata na minha casa, ele dizia que queria ser fiel à namorada, que essa era pra casar.
“Só se for mesmo, pois vai ser no dia do casamento que você vai ver aquela buceta.” Eu dizia isso, mas no fundo admirava o Tadeu: ele tava mesmo em tempo de se amarrar e virar adulto, parar com a putaria. Só que isso ia matar o coitado antes de ele poder foder a namoradinha religiosa dele.
“Eu não sou acostumado com isso, cara!” Ele tava choramingando, largado na minha cama, onde ele sempre vinha se lamentar desde a segunda semana de namoro com a Elisa. “Desde que eu perdi a virgindade aos 13 meu lance é foder, só punheta não é a mesma coisa, eu tô morrendo, bicho!”
“Você podia ter trazido a Júlia pra cá, não trouxe porque não quis…”
“Eu não quero ser desses caras que bota chifre na namorada com qualquer vagabunda, Guto. Com a Elisa é sério, eu quero fazer tudo direitinho com ela.”
“Tô vendo.” Eu tava na mesinha, usando o computador, vendo o caco em que meu melhor amigo estava. Na hora bateu uma ideia meio maluca na minha cabeça, resolvi ver se dava pra sondar aos poucos. “Você prometeu que não ia ter olhos pra outra mulher, não foi?”
“Nem mãos, nem pinto, nem língua, nem nada. Pra mim, só a Elisa.”
“E ela não faz nada por ti?”
“Ela é moça de família, cara, só vai liberar depois de casar.”
“Nem uma chupetinha?”
“Nada! A mina quer casar de branco, purinha, igual à mãe e à avó… e provavelmente a bisavó, até Eva, se duvidar. O mulheril da família dela é tudo devota, elas só liberam depois de casar, e casamento é pra vida toda.”
“E é isso o que você quer?”
“Pode apostar… mas eu vou ficar doido antes de chegar à lua-de-mel com minha Elisinha.”
“Tadeu, tu já pensou em se aliviar com outro cara?” Ele me olhou como se tivesse visto uma assombração. “Tecnicamente, isso não ia quebrar tua promessa, né? Afinal de contas, você jurou pra ela que não ia ter olhos pra nenhuma outra mulher…”
“Faz sentido.” A resposta dele me surpreendeu. Eu esperava que ele fosse rir da minha cara e fazer alguma pergunta retórica, tipo “Isso é sério?” Talvez jogar um travesseiro na minha direção ou até fazer cara de nojinho, como fazíamos aos dez anos ao pensar na ideia de beijar uma garota. Engraçado como as coisas mudam, né? Mas a resposta dele foi receptiva à ideia de ficar com um cara, flexibilizando a fidelidade dele à namorada — e sua sexualidade, que pelo visto era segura o bastante para admitir que ele podia se aliviar com outro macho sem que os bagos dele fossem cair.
O Tadeu não sabia, mas eu já tinha passado por essa experiência. Não foi exatamente uma questão de me aliviar com um cara, mas eu e o outro gozamos. Tinha sido quase um ano antes, eu tava voltando pra casa depois de uma festa no Centro e, rapaz bonzinho que eu sou, peguei um táxi em vez de me arriscar dirigindo. “Depois eu volto e pego o carro”, pensei comigo. Massa, muito bom, só que no meio da viagem de táxi eu notei que tinha perdido a carteira. “Puta merda, meus documentos!…” foi a primeira coisa que me veio à cabeça, mas aí eu me toquei de que eu precisava pagar o taxista. E quem disse que eu tinha dinheiro em casa?
Em coisa de três quilômetros eu tive que bolar um plano pra me safar dessa, e ali, no meio da madrugada de um fim de semana, cheguei à conclusão de que ia ter que apelar. Esperei chegarmos à minha rua antes de soltar a bomba. “Ei, fera, eu acho que perdi minha carteira na festa…”
“Sério?” O taxista me encarou pelo retrovisor, sem parar o carro — ele tinha olhos azuis e uma barba castanha, devia estar na casa dos 40. “Cara, a corrida vai dar mais de R$70. Você tá de gozação comigo?”
“Bicho, eu notei agora, foi mal. Posso te dar meu telefone e eu te ligo quando puder pagar?”
Ele soltou um suspiro impaciente. “Tem algum documento seu pra deixar comigo, como garantia de que eu vou ver a cor do dinheiro?”
“Cara, eu perdi a carteira toda…”
Ele parou o carro na frente da minha casa. A rua tava deserta, tinha uma árvore que cobria a luz do poste, estávamos no escuro. “Passa aqui pro banco da frente.” Fiz o que ele pediu, já sabendo o que vinha por aí. “Você não tem mesmo nenhum dinheiro pra pagar a corrida?”
Me senti encolher no banco. “Não, nada. Desculpa, fera.”
“Faz o seguinte…” Ele começou a sussurrar com aquele tom de “se você quiser me ajudar, eu estou disposto a te ajudar” — quando um cara usa esse tom, pode ter certeza de que você vai acabar ferrado. “Eu tô fazendo uma noite atrás da outra há uma semana, não tenho tempo nenhum pra patroa… entende?” Acenei que sim com a cabeça. “Me faz um agradinho agora e você me paga a corrida depois.”
Sabe o que é engraçado nessa história? No dia seguinte acordei ainda com o gosto da pica do taxista na boca, e ele me apareceu às dez da manhã com minha carteira na mão. Ela tinha caído no banco traseiro! Eu tinha pagado meu primeiro boquete por nada. Quando o taxista sem-vergonha perguntou se eu me importava de fazer mais um “agrado” como recompensa por ter encontrado meus documentos, tive vontade de mandar ele ir à merda… mas o que eu fiz foi chamar ele pra dentro e levar mais uma gozada na cara.
Depois de me lavar, vi que era frescura ligar pra isso. Puta, eu tinha gozado na noite anterior e na manhã seguinte com um cara enfiando na minha boca, o que é que tem de mais? Desde então, chupei mais uma dúzia de paus, uns só pra tirar onda, outros pra conseguir alguma coisa — como o professor de Mídias Contemporâneas que ia me reprovar por falta. Os caras curtiam, eu curtia, tudo mundo saía ganhando. Tudo bem tirar meu melhor amigo de uma roubada, certo?
“Abaixa as calças, Tadeu.” Levantei da cadeira e fiquei de pé na frente da cama, pronto pra fazer o que precisava ser feito.
“Cara, tu vai fazer isso por mim?”
“Eu sou teu chapa ou não sou? Vai, bota essa piroca pra fora.”
Ele botou, e a bicha já tava dura e babando. Fiquei de quatro na cama e pus o pau do Tadeu na boca. Bastaram dois segundos chupando com um pouco de força e o cara gozou feito um cavalo. Sério: dois segundos e minha boca tava cheia de porra.
“Caralho, bicho, que é isso?” Eu perguntei depois de cuspir a metade da gala que não engoli — de todas as que eu provei, a dele era a mais docinha.
“Desculpa, Guto, foi mal mesmo.” Ele suspirou com um sorriso imenso no rosto. “Pra você ver como eu tô.”
E dava mesmo pra ver: o pau do cara não baixou nadinha, mesmo depois dessa gozada superprecoce. Segurei firme na base e dei uma punhetada — o treco não ia amolecer, não. “Quer que eu continue?”
“Macaco quer banana?”
O filho da puta riu alto quando enfiei o pau dele de novo na minha boca. Pelo visto, eu era o macaco e a banana era dele. Curtição. Depois de tantos caralhos de machos ou desconhecidos ou com quem eu convivia só meio superficialmente, aquela era a primeira pica com a qual eu me importava de verdade, e isso fazia as estocadas na minha goela terem mais significado. Eu tava dando prazer pro meu chapa, pro Tadeu, fazendo ele gozar gostoso.
Pus meu pau pra fora e comecei a punhetar, delirando na loucura de pagar um boquete pro Tadeu, disposto a não deixar nenhuma gota escapar na próxima gozada. Ele começou a levantar os quadris e foder minha boca com vontade, desfrutando da minha disposição em engolir vara.
Ficamos nisso bem meia hora, de vez em quando ele parava e eu fazia umas flexões subindo e descendo na pica dele, até que ele anunciou num grunhido “Lá vem!” E veio que foi uma beleza, não sei como as bolas dele tinham tanto leite guardado pra me dar gala o suficiente pra dois goles grandes, mesmo depois da primeira gozada.
Bebi tudo e deixei o pau dele limpinho, finalizei com um beijo na cabeça. “E aí, tá melhor?”
“Tô no céu!” Com os polegares apontando pra cima, ele deixou claro que tinha curtido muito. “Quer que eu retribua?”
“Você já chupou antes?”
“Não, nunca. Mas se você quiser eu posso chupar o seu.”
Hm, uma boquinha zerada? “Cuidado com os dentes.” Coloquei a cabeça dele entre minhas coxas e mandei ver, bombando devagar, indo aos poucos para deixar ele se acostumar com minha pica. Ele se soltou e começou a bater uma punheta, disposto a gozar uma terceira vez, enquanto com a outra mão ele explorava minha bunda. Com a ponta dos dedos ele foi massageando meu cu, de vez em quando forçando um pouco, mas sem enfiar.
Gozei litros na boca do Tadeu, e ele se contorceu todo engolindo minha gala, dando uma gozada seca, soltando só umas gotinhas de gala. Heh, mesmo a seca épica dele tinha limite. Tirei meu pau da boca e deixei amolecer na cara dele, a visão do meu amigo com minhas bolas na boca e meu pau no comprimento do narigão me fez rir.
“A gente devia fazer mais disso.” Ele falou sem se importar que meu saco tava entrando na boca dele.
“Quando quiser. Se isso for ajudar você a suportar o namoro com a Elisa, pode contar comigo sempre.”
Não custava nada, né? Gozando entre amigos, eu ia curtir pra caralho, o Tadeu ia continuar com a fama de rapaz respeitador e a Elisa ia ficar com o cabaço a salvo.