Cap.19
De repente, sinto uma criança, um garoto, me abraçar. E logo escuto gritos de um homem
- Vem cá menino!
Logo sinto os braços de Gabriel no meu ombro.
- O que houve garotinho
- Aquele homem, quer me bater- o garoto estava mais abraçado a mim
- O quê ele é pra você ?
- Nada, ele é um dos donos do orfanato onde eu fico- logo vejo o homem se aproximar
- Vem cá garoto- ele tentou puxa lo, mas eu o segurei.
- O que ele fez pra você?- perguntei ao homem, enquanto Gabriel pegava a criança e a protegia.
- Ele, quebrou uma coisa
- Mentira, você sempre bate na gente sem motivo nenhum- o garoto retrucava
- Eu não preciso dar satisfação, vamos embora Felipe
- Não me deixa ir moço, por favor- ele falava, enquanto Gabriel o segurava
- O garoto não quer ir, deixe ele aqui e vá embora
- Ele não tem querer, ele vai comigo agora-falou ele, tentando passar por mim- saia da minha frente- falou o homem me empurrando
- De nós você não passa- Renato falou, acompanhado do Danilo, do Gustavo e do Garell
- Saiam da minha frente se não vão arranjar confusão
- Você que vai arranjar confusão se não for embora, sai daqui logo ou eu ligo pra polícia- falei, me levantando. E então ele recuou e saiu
- Eu volto- falou ele, antes de ir embora. Logo vi a sombra dele ir embora.
- Garoto, me explica isso direito
- Ele maltrata a gente, bate na gente. Mas hoje eu consegui fugir e corri pra cá. Vi as luzes ligadas e ai eu bati. Ai, muito obrigado por ter aberto a porta- eu me abaixei pra abraça lo- como é seu nome tio?
- André. O seu deve ser Felipe né?
- É sim-cada um se apresentou, e ele sentou e comeu com a gente. Agora nós tínhamos que denunciar aquele homem a policia, e tirar aquelas crianças das mãos dele. Ajeitamos um quarto lá pra ele, e Garell tinha roupas de criança no armário e deu pro garoto trocar. Antes de dormir eu fui ve lo.
- Já se trocou Felipe
- Já tio. Tio, me diz uma coisa, eu não vou ter que voltar pra aquele lugar não né.
- Eu vou fazer de tudo pra você não voltar pra lá-falei ajoelhado ao lado da cama- boa noite Felipe- falei dando um beijo nele e saindo do quarto.
Logo voltei pro meu quarto.
- Que noite ein André - falava Gabriel
- Pois é, como pode existir gente assim - falei
- É psicopata, doido. André, o que nós vamos fazer com ele?
- Não sei, mas ele não volta pra lá. Eu não deixo- falei, me aconchegando em seus braços
- Amor?
- Oi Gabriel
- Sabe que eu te amo- falou ele, beijando minha nuca e me arrepiando. Me excitei na hora e virei.
- Eu te amo mais- falei, agora beijando os seus lábios gostosos. Em poucos minutos estávamos pelados na cama. Ele beijava cada parte do meu corpo e masturbava meu membro. Logo, sinto uma lambida intensa nele, que me faz gemer. Ele começa a me chupar, do jeito que eu gosto, e me faz delirar de prazer. Não demorou muito e eu acabei gozando. Ele engoliu tudo, me fazendo sorrir. Decidi retribuir o prazer.
- Eu quero te chupar!- falei, procurando o pênis dele. Logo o achei e dei uma apertada. Ele tremeu. Logo fui chegando mais perto. E coloquei na boca. Ele gemeu. Comecei a chupar como se fosse um picolé. Estava prestes a gozar de novo, quando sinto um esporro na boca. Engoli tudo. Logo ele me beija, e sinto seu anus tocar a ponta do meu pênis. Tremi. Logo ele começa a descer, abraçado a mim, e eu curtindo a sensação. Logo sinto, que tudo já entrou. Então ele começa a subir e descer, aumentando a velocidade aos poucos. Depois de 10 minutos, gozo lá dentro.
- Te amo mais que tudo- ele falou, me beijando. Tomamos um banho e fomos dormir.
1 MÊS DEPOIS
Acordei e fui arrumar o café e logo o Felipe já estava vindo em minha direção.
- Oi tio- falou ele, esfregando os olhos
- Oi Felipe. Você tá com fome
- Humrum
- Logo a gente vai tomar café.
Logo todos estávamos na mesa comendo.
- Eu vou lá na delegacia hoje, com o Gabriel. Você vai comigo Gi.
- Vou claro André.
- Você vai ter que ir com a gente também Felipe
- Tá bom tio.
Fui pro quarto e me arrumei, junto com o Gabriel e logo o Felipe estava na porta.
- Já tou pronto Tio
- Já to indo Felipe, espera aí.
- O quê nós vamos falar pra polícia André.
- Vamos denunciar ora, ele está maltratando crianças. Isso é crime.
- Mas nós não temos prova
- Vamos fazer uma visita ao local junto com a polícia, e eu não sei se você percebeu, mas o Felipe tem algumas marcas. Eu tenho certeza que as crianças vão falar alguma coisa
- Espero
Logo fomos, os quatro, de táxi, até a delegacia. Chegamos lá e informamos tudo.
- Mas isso é uma denúncia gravíssima. Nós vamos averiguar isso já- o delegado dizia- me deixem a sós com o garoto, vou falar com ele
Depois de alguns minutinhos, o Felipe saia de lá junto com o delegado.
- Ele falou realmente o que você me disse, vamos lá agora.
Logo a viatura saiu e nós fomos atrás. Chegamos e paramos bem na frente do orfanato. Logo entramos.
- Senhor delegado, mas o que está fazendo aqui- o homem dizia com um certo nervosismo
- Nós recebemos uma denúncia de que o senhor está maltratando as crianças e viemos averiguar- ele se manteve calado. O delegado foi entrando, junto com alguns políciais, e nós atrás. Felipe não largava a minha mão. Logo vimos o estado das crianças. Gabriel disse que elaas estavam todas sujas, no chão, algumas com o cabelo mal cortado, despenteado, algumas queimadas. Eu comecei a chorar ao ouvir aquilo. E peguei o Felipe no colo, ele não queria ver aquilo, se escondeu nos meus ombros. Gabriel meu abraçou ao ver meu estado.
- Acho que eu não preciso nem ouvir nada. Estão todos presos por maus tratos.
Eles algemaram os presos e chamaram uma instituição governamental pra levar as crianças. Mas uma ficou
- Eu não vou, eu quero ficar com o André
Continua
Quanta maldade contra seres indefesos. Me dá até raiva. Pelo jeito, a vida de André vai mudar