Eu estava na enfermaria, novamente eu estava cheio de fios, todos estavam lá comigo, quando foco meu olhar, vejo Alex que estava do meu lado, ele deveria estar muito preocupado, porque me abraçou forte.
- Você acordou Daniel. - falou ele acabando de me abraçar.
Me esforcei e olhei para ele, fazendo força para dar um sorriso.
- Como você esta, Daniel? - perguntou ele tentando me deixar avontade.
- Estou bem, eu acho, só estou com dor.
O pessoal estava preocupado, meu corpo esta dolorido, como se estivesse caminhado 10 quilômetros, meus ferimentos estavam cicatrizado, mas eu estava esgotado.
- Mas eu queria saber, - forcei um pouco a minha voz sair, e me forcei a fica sentado - como eu não me regenerei rápido como antes?
- Você usou o seu corpo contra o ataque deles, fundidos com o seu e isso fez com que seu corpo recebesse o impacto dos 3 juntos, assim seu corpo estava entorpecido pelo impacto é demorou para se cicatrizar. - Disse Guilherme aparecendo na porta com os outros ao seu encalço.
- Assim, e conseguiram descobri o que o mapa... - tossi e o Alex ficou mas próximo de mim. - desculpas, aonde o mapa nos mostra para irmos?
Perguntei para eles, vi que todos exceto eu e o Alex estávamos de pé, o Júlio estava agarrado com a Erika, o Leo estava abraçados com a Iety perto da janela e o Gui ficou na porta escorado. A Erika olhou para o Júlio e ele entendeu o recardo, assim deixando ela chega até perto de mim e senta na maca.
- Daniel, o mapa nos mostra como sabe toda a cidade baixa, eu o Gui e a Iety estávamos estudamos o mapa, e ele era um pouco complicado, mas conseguimos achar duas coisas importante para acharmos o livro. - falou ela curiosa.
Eu estava curioso, mas ela mantinha o suspense, não saberia do porque, mas ela mantinha, eu já estava ficando agoniado.
- O que é então, o que é? - perguntei.
- Iriamos precisa de todos os 7, mas como você ainda esta muito machucado não poderá ir, e o Alex quer ficar aqui ajudando você, então o resto dos 5 vamos atrás das chaves. - Ela disse tentando ser o mais otimista possível.
- Chaves, que tipo de chaves? - perguntei para ela.
Todos olharam preocupados. Então percebi algo, eram testes para achar o livro. Érika respirou fundo e começou a me explicar.
- São 3 chaves Dani, a chave da coragem, a chave da confiança e a chave do segredo. Assim que achamos as 3 chaves o mapa nos levara para o livro e só com essas chaves poderemos ir atrás dos outros livros. - falou ela.
Agora já sabia de tudo, então ficaríamos devendo um teste, e tudo por causa do meu estado e também da droga do Alex que não queria ir atrás da 3 chave sozinho.
- E vai ser como dividido essa busca? - perguntei com dificuldade.
Ela me encarou e fez uma cara estranha, até que ela percebe o que eu tinha dito e ela começou a coura.
- Você quer dizer, que eu... - ela não conseguiu falar as ultimas palavras.
Ela derramou algumas lagrimas e percebi que ela nunca tinha liderado nada, mas isso os outros também não perceberam, só eu e ela que percebemos, assim ela mexe seus labios sem sair som algum e disse as palavras "Obrigado Dani".
- Irei eu, o Gui e o Leo, busca a chave do segredo. Iety e o Júlio iram busca a chave da confiança. Assim a ultima chave ficaria para vocês 2, a da coragem mas... - ela para e escolhe as palavras cuidadosamente. - Não se preocupe, iremos atrás dela também quando tivermos as 2 chaves.
Ela se levantou e me abraçou.
- Obrigada mesmo Dani. - falou ela bem baixo no meu ouvido - Se recupere Dani, e Alex cuida dele, por favor.
Ela se virou e sai do quarto/enfermaria. Aquilo seria um começo de uma grande amizade. O resto do pessoal desceu junto com ela, nos deixando a sós na sala.
- Porque seu idiota, por que você não vai atrás da 3 chave? - perguntei sem entender.
Ele coura um pouco de vergonha, e pigarrio até um pouco, enfim é esponde minha pergunta.
- Esse este precisa de 2, e não rolaria eu ir sozinho. - falou ele, mas ele passava um medo em sua voz.
Eu pensava que ele iria falar algo romântico, mas não. Para Daniel, vocês não tem nada, esqueceu foi?, era o que eu queria acredita, mas eu gostava mesmo dele.
- Então iremos os 2 juntos.
- Não Dan, hoje não, iremos amanha. - falou ele preocupado.
- Sim, eu já estou me sentindo bem melhor. - disse eu.
Sentia que eles não queria falar, mas estávamos atrapalhando a busca.
- Não Daniel, vamos amanha. Você ainda esta machucado. Eu não vou deixa. - falou ele totalmente preocupado comigo.
Já me sentia bem melhor, estava me forçando a fica mesmo melhor, meu corpo parecia que correspondia a meu comando, então andei 2 passos e quase desmaio.
- Opa, o que eu falei? - perguntou ele para mim.
- Eu disse para você que estava quase bom. - ri para ele.
Ele me coloca na maca, senta na maca, seus cabelos estavam embaraçados, ele estava usando a mesma camisa que o vi no primeiro dia no morro do Blumenau, uma camisa de capuz azul com preta, ele usava uma bermuda marrom, com um sapa tênis. Seus olhos azuis estavam focados em mim, e seu sorriso que ele me dava agora me encantava. Eu queria não gosta dele, mas ele era impossível de não amar, ele cuidava de mim, brigava comigo, me fazia feliz, e até mesmo bagunçava, ele era inteligente, mas prepotente, era lindo, meu coração dizia que amava ele, mas minha mente dizia um não, e eu nessa historia toda eu dizia um NÃO SEI bem grande.
- O que foi Dan, porque esta olhando para mim desse jeito? - perguntou ele olhando confuso para mim.
Pigarreei um pouco, até que me toquei e respondi para ele.
- De que jeito, tem gente algum. - respondi me mostrando com raiva. - Que horas são em?
Perguntei para mudar de assunto, vi que ele ria de mim, e isso me fazia derreter todo por ele.
- São 9 horas, hoje é terça-feira. - respondeu ele para mim. - Você esta com fome? - me perguntou.
Minha barriga roncou, o respondendo a pergunta, então ele me deixou sozinho e foi para a cozinha. Fique ali, olhei para a janela, o céu estava começando a ficar escuro, uma tempestade estava começando a se forma. Não sei quanto tempo ele demorou la em baixo, eu estava tão entretido olhando para o céu que quando ele chegou nem eu mesmo percebi. Ele trouxe uma bandeja, colocou ela em cima de minha maca, e quando olhei, tinha bolos, meu suco preferido que era o de Maracujá, também bolachas e sanduíches. Mas ele trouxe tudo aquilo para 2 pessoas.
- Eu não sou tão guloso, Pandinha - Arqueie uma sobrancelha para ele.
- Mas não é só para você, eu fiquei aqui cuidando de você e não sai do seu lado, então vamos tomar o café juntos. - Ordenou ele.
Concordei com a cabeça, mas quando eu ia começar a tomar meu café, me relembro que não escovei meu dentes e também não tomei meu banho, olho para ele e perceber só com um olhar.
- Já sei, vamos eu vou te ajudar Dan. - falou ele.
Ele me ajudou a ir até o banheiro, e la eu tomei meu banho, sair do box e ele me ajudou a escovar meus dentes.
- Você sabe que já estou ficando melhor? - perguntei para ele.
- Sei, mas sabe se la, se você tem uma recaída? Dou... Dan. - ele me falou se cortado o nome do Doug e falou o meu.
- Eu sei que lembro o Doug, me desculpe por as vezes lembra-lo, sei como e isso. - disse coma voz tremula.
E naquele momento, ele me abraça, não fala nenhuma palavra, eu estava de roupão o que deixei um pouco molhado, mas ele não ligou muito.
- O Doug, ele era ótimo, eu o amava, mas ele esta no passado, você pode me lembra muito ele, mas o que resta do nosso romance, só são lembranças, mas você é um pouco diferente dele. Você tem algo que ele nunca possui-o. - falou ele me levando para cama, me enxuguei e ele ficou olhando para trás enquanto me vestia.
- Eu tenho oque? - perguntei para ele já vestido e deitado na maca.
- Isso agora não vem ao caso, vamos tomar o nosso café. - retrucou ele.
Tomamos o suco que veio numa grande jarra, ele pegou as bolachas e comeu primeiro, fui pegar os sanduíches e começamos a comer, ele ria para mim.
- Para. - disse eu;
- Para oque? - perguntou ele sem entender.
- De fica rindo de mim. - respondi querendo fica com raiva.
- Mas ta engraçado, do jeito que você come mas não olha para mim, desvia seu olhar. - caçoou ele.
- Nada haver uai. - bufei.
Comemos o café em silêncio depois desse momento casal. O céu estava ficando mais cinza, então me lembrei dos olhos do assassino da minha mãe e minha irmã. Ele percebeu e pega minha mão.
- Vamos encontra esse cara que matou sua família Dan, eu te prometo isso. - prometeu ele. Isso me fez o olhar para ele.
- Sim, vamos sim. - falei por falar naquele momento.
Eu estava distraído, também pensava no desafio da 3 chave, o que seria esse teste que estava por trás da chave da coragem? Não acreditava muito que o Edu ficou mesmo por que não queria ir só, ele sabia de algo ou desconfiava de algo.
- Essa chuva não cair, não é Dan? - perguntou ele para mim.
- Não, e essa chuva me passa algo estranho. - respondi olhando para o céu, através da janela.
Ele desceu levando a bandeja já vazia. Eu estava ficando agoniado com aquilo, quando ele subiu ficamos conversando, enquanto conversava com ele, me forçava a fica curado, e meu corpo obedecia, e se ficasse deitado poderia descansar. Eu já estava ficando mesmo bom, até que o almoço ficou pronto. Ele trouxe o almoço e almoçou comigo, assim que acabamos de almoçar o pessoal entra dentro da enfermaria e me abraça se despedindo.
- Fique bem, para você ir atrás dafalou o Júlio, sendo interrompido pela Erika batendo nele.
- Eu vou atrás da terceira chave, e Alex ira comigo, não se preocupe com isso, só me prometam algo?. - perguntei, e eles concordaram com a cabeça. - Só tragam as chaves para irmos atrás do livro, promete? - perguntei para eles.
- Claro que sim, você confia em nós, como confiamos em você. - Respondeu a Erika. - Agora vamos.
Ela falou para todos, ela era uma boa líder, poderia ser a líder também do grupo, mas como meu avô disse, eu iria ser o líder deles, eu iria prova com o tempo em ser um bom líder, e disso já estava acontecendo, mais algo em minha mente batucava, será se era isso que eu queria? Será mesmo liderar?
Assim que eles se foram, o céu ficou muito mais denso, a chuva poderia ter caído naquele momento, mas não caia, essa chuva não era nada normal.
- Daniel vou lá em baixo, vou ver alguns filme para que posamos assistir aqui, não saia. - falou o Alex indo para eu acho que a biblioteca.
Assim que ele desce, firmei meus pés no chão, sentia que eu já estava muito melhor, fui direto para o quarto dele, ia pegar uma nova roupa, odeio fazer isso mas não tinha saída, a minha roupa estava já com mau cheiro. Coloquei uma camisa de capuz preta com branca, uma calca jeans que quando chega nas pernas ela afina, e coloquei um all star de cano longo também azul, assim que acabo de mim vesti me viro e me dou de cara com o Alex encostado na porta do quarto dele.
- Roubando minhas roupas Daniel? muito confiado. - ele falou para mim sério.
- Desculpa Alex, e que não peguei minhas roupas no orfanato, eu vou te devolver lavadas e passadas. - falei com vergonha daquilo, não era acostumado com aquilo.
Ele me olha e seu sua expressão muda, não sei se agora era de pena ou de compaixão.
- Eu sei Daniel, pode pegar a vontade, e também te acho bonitinho com algumas roupas, e com essa você ta muito gato. - falou ele rindo.
E agora eu sabia qual era a expressão dele, de zoação mesmo, como eu queria matar aquele garoto, mas não resisti e ri de mim mesmo.
- Só você mesmo. Mas deixa de enrolação, temos que ir atrás da chave da coragem. - falei para ele saindo do quarto.
- Calma jovem, - disse ele me pegando pelo meu braço direito e fazendo com que eu olhasse para ele. - Estamos junto nessa o Mauricinho.
Uma coisa que eu não suportava era me chama de mauricinho, sei que sou convencido, mas mauricinho? ai você já pegou pesado. Dei um soco no braço dele.
- Ai, doeu sabia? - falou ele fazendo bico,
- Serio, não senti. - respondi descendo as escadas e ele atrás de mim. - Você sabe aonde esta a chave da coragem não é? - perguntei para ele.
Ele me olha, sua expressão muda e ele fica sério.
- Sim.
Chegamos na garagem, era impressão minha ou a garagem estava ficando maior, sei la tipo ela cabia um carro e mas 3 motos, agora meio que pelo chão, ela cabia 5 carro grandes e 3 motos, mas dei de ombros, tem coisas que nem ao menos pergunto mais, porque não vou ter uma resposta certa ou por preguiça mesmo.
Entramos no carro e fomos, a viagem percorreu sem falarmos nada. Eu estava tenso demais, não sabia o que pensar, ele também não desgrudava as mãos do volante e os olhos para a rua. Passamos por alguns bairros, o vidro do carro ficou sempre fechado, não sabia o que fazer, mexia no meu celular, ouvia as musicas do carro, olhava para o céu pela janela do carro, como sou hiperativo aquilo para mim era uma tortura.
Passamos por um bairro, era bairro de classe média, prédios de umas 3 estrelas, casas com jardins na frente dela, passamos na frente de uma padaria, ela me era familiar, toda laranja de dentro e de fora (a cor laranja da fome, mas nunca acreditei, já que como feito um dragão, em off isso), assim que você entra na sua esquerda tem mesas, perto da parede dos fundos, um balcão para pegar copos, sucos, café e etc.
Também um grande balcão que você pode pegar os salgados, bolos, pratos, pudim, que ficava do lado das mesas, na sua direita os grandes frizees para os guaranás e sucos, um outro balcão lá no fundo para pedir pão e também sua cozinha industrial, e também o caixa que ficava de frente para mesa dos petiscos, tudo isso a sua direita.
- Estamos... - perdi a voz quando percebi aonde estávamos por causa dessa padaria. Era ali que aonde eu comprava o pão de tarde.
Olhei para Alex, seu rosto passava uma grande preocupação e medo, nunca o tinha visto daquele jeito, mas, hoje sim, damos mais umas voltas e fui mostrando tudo para ele que continuava calado.
- O que foi Alexsander?
Ele não me respondeu. Parecia que eu não estava ali.
- Pandinha, o que você tem? Me fala.
Ele não me responde, já estava ficando com raiva daquilo, então deixei para lá. Paramos num grande prédio, não era ala aquelas coisas, mas um prédio bacana, deveria ter uns 8 andares, com um portão de ferro, da cor dourada. Ele saio do carro e sai junto, ele vai ate o portão, o segurança, um senhor já de idade, com cabelos brancos, olhos da cor castanha escura, sua pele era queimada do sol, sua farda era toda preta, mas quando olhou para o Edu deu um sorriso, eles já deveriam se conhecer, que deixou nos 2 entramos facilmente.
- Senhor Black, o que fazes por aqui? - perguntou o guarda, já conosco na recepção do prédio.
- Estou aqui para ver um amigo. - respondeu ele secamente.
- O que o senhor tem? e seu pai, como ele esta?
- Estou ótimo, e ele também. - falou ele novamente no mesmo tom.
Quando ele foca em mim, ele toma um baita susto que só faltou fazer o sinal da cruz e dizer: arreda-te satanás.
- Doug... - sua voz morreu.
- Não, ele não é o Douglas. Agora nos deie passagem para irmos ver esse amigo. - falou ele já se estressando.
- Desculpa senhor. - falou o senhor com vergonha.
- Desculpe nada senhor, já me falaram que eu pareço ele. E desculpe o Alex, ele esta assim desde de alguns minutos atrás. - falei olhando para o senhor e depois dirigi um olha fulminante para o Alex, que não deu a mínima.
Fui com ele para o elevador, descemos ate a garagem, ele foi andando mexendo no celular, até que ele se deparou com uma porta bem nos fundos, parecia uma porta de um quarto aonde colocavam os trecos que não precisavam mais, até que o Alex congela a maçaneta e da um chute, a arrombando.
- Você ta doido? - pergunto
- Não, ainda to normal. - disse ele novamente no mesmo tom.
- Valeu pelo corte, estou tentando te ajudar e é assim que retribui. - disse com raiva.
- Desculpas. - falou ele com remoço.
- Só isso Alexsander? Quer saber, vamos pega a porra dessa pedra. - disse me virando para a entrada.
Era um corredor estreito, que não conseguir ver o final dela. Abri minha mão e saio uma chama de fogo, consegui iluminar tudo, descemos, Alexsander estava atrás de mim, não falava nada.
Chegamos no final da escada, o piso do chão era de pedras, com algumas posas de aguas, as paredes eram de mosaicos que amostravam figuras só que muito desgastadas do tempo e também da infiltração, se aquilo era agua mesmo.
Fomos direto, o corredor se estendia ao longe, não sei por quanto tempo andamos, mas já estava ficando cansado, virmos um grande feicho de luz que vinha do final do corredor, então corremos.
Chegamos numa grande cúpula, ela era iluminada por um grande raio de luz que vinha de algo muito mais alto. Essa cúpula tinha 8 corredores.
- Devemos esta no subsolo desse prédio. - disse olhando para o topo.
- Estamos sim, a pedra da coragem esta aqui em baixo, e Daniel, eu não queria contar nada para você mas, esse prédio foi construído em cima de sua antiga casa. - Disse Alex, seu rosto parecia sombrio.
Eu ando alguns passo para trás, as cenas daquela noite me vem a cabeça, eu sentia que queria chora, mais, chora feito uma criança de sete anos, não iria ajuda nessa missão. Tentei me acalmar, Respirando fundo e sufocar as vozes em minha mente.
- Você Ta bem Daniel? - perguntou ele, chegando mas perto de mim.
- Estou bem sim. - menti - vamos ter que achar essa pedra.
Ele me olhou desconfiado, mas deu de ombros, pegou o celular e mexeu em algumas coisas, não acreditei quando vi que tinha sinal mesmo lá de baixo.
- Como tem sinal... - me cortei na hora, não ia nem perguntar.
- Vamos - falou ele ignorando minha pergunta não feita. - e por aqui indo por esse corredor.
Ele apontou para o que estava na sua frente. Tinha que confia nele, já que íamos passar um bom tempo no subterrâneo.
Acendi minha mão novamente, as chamas dançavam nós meus dedos, e entramos corredor a dentro. Ele era diferente do outro, não tinha infiltrações, estava em bons estados, suas paredes eram de tijolos vermelhos, o piso já era de concreto, pelo relógio já estávamos lá dentro uns 50 minutos, mas parecia que nem era tudo isso, parecia uns 2 horas ou menos.
Dobramos para a direta e entramos em outro túnel, esse já era como se fosse uma mina, com fios elétricos enroscados na parede juntos com lamparinas que não funcionavam lá, se não fosse pelas minhas chamas, não veríamos a um palmo a nossa frente.
- Que subterrâneo grande esse, não é? - pergunto olhando para as paredes.
- Isso aqui não é sé um subterrâneo qualquer, mas sim um grande subterrâneo, já ouvi falar na prisão de Albaron - pergunto ele guardando o celular no bolso.
Minha expressão falou tudo na hora, por que ele rio de mim.
- Essa prisão é chamada de Albaron, por que ele sacrificou com seus poderes de criação e criou essa prisão, para confundir e matar a cada curva, ele era um dos antigos zodiacais, e estava defendendo a cidade baixa dos monstros do nossos inimigos, ele fez com que esses monstros entrasse nessa prisão os fechando aqui, assim deixando eles presos eternamente. - ele falou sobriamente
- Se essa prisão é a Prisão de Albaron quer dizer que esses monstros...
- Não posso afirma. - responde rapidamente - mas, a prisão é infinito, ele é expandido por toda a fortaleza, podemos meio que esta debaixo da Cintura ou na cidade da Babilônia. Ou andando perdido pela eternidade - falou ele.
Perdi meu ar com essa noticia, fique receios agora de está ali embaixo, podemos esta na Cintura ou na Babilônia, mas me foquei na missão.
- E como você esta navegando por ele? - pergunto confuso.
- Estou usando a intuição, mais não está ajudando muito Entao, estou pedindo ajuda aos Deuses, e pelo que recebi nas instruções a direção é essa. Existia um instrumento que poderíamos usar mas...
- Mas...
- Mas só o seu inventor sabe. - disse ele.
Mais Alex parecia que sabia bem se movimentar por ele. Aquilo me fez percorre um frio na espinha. Agora entendi por que ele não queria ir sozinho, aquele lugar era tenebroso. Se ele sabia andar por ali, então... Não Daniel, esses pensamentos não podem invadir a sua mente. Rapidamente senti como se tivesse ouvindo alguém dando gargalhadas na minha costa.
Eu estava apavorado, mais não poderia mostra isso a Alex, ele corria a frente usando cada passo cauteloso, como se soubesse para onde está indo, rapidamente ele me parou, quase íamos caindo num desfiladero cheio de espinhos pontudos.
- A prisão pode leva-lo praticamente para qualquer lugar. Ele lê seus pensamentos. Ele foi desenhado para faze-lo de idiota, engana-lo e mata-lo, mas você pode fazer a prisão trabalhar para você.- disse ele constantemente, ele falava confiante.
Ponderei aquela informação na minha cabeça, um pensamento me meio veio a mente, mas tentei ignora-lo, mas, será que o Alex não poderia esta nos... Esqueça Daniel, ele não faria aquilo, agora foque-se na missão. Novamente ouvi uma risada e me virei atirando uma rajada de fogo.
- Você está bem? - Perguntou ele me encarando.
- Estou sim. Eu... apenas pensei em ter ouvido algo.
Alex olhou para trás e pegou o próximo corredor que apareceu, sem dizer nada.
- Como que você sabe muito do mundo lá de fora, Alex? – perguntei o olhando fixamente.
Pigarreou um pouco, até que ele decidi mesmo responder.
- Meu pai, é um dos únicos que podem sair para o mundo la fora, por que ele é um grande empresário das 3 cidades, a mansão em Charlleton, e pequenas diante das outras que ele tem na Cintura e da Babilônia, e também ele é um dos responsáveis para que pessoas venha entra na torre, já que ele é um dos agentes...
Nessa hora ele se cortou, não sabia do porque daquilo mas eu queria perguntar o que era, só que ele olha para o corredor, a escuridão que vinha dele me dava arrepios, e assim fomos adiantes sem falar mais nada.
Dobramos mais alguns corredores, estava tão entretido que não tinha me tocado que estava chegando perto do nosso destino, meu colar estava ficando pesado e estava ficando quente, eu sentia que a prisão de Albaron queria nos pregar peças, porque parecia que eu estava tendo uma alucinação, a poucos metros da nossa frente uma luz sai de um túnel a direita, a luz parecia como se o próprio sol esteve ali.
- É para lá, Dan. – apontou o Alex.
- Não, deve ser uma ilusão, sinto que essa prisão quer nos enganar.
- E você não acha que desconfio também, mais algo me diz que era para lá que devemos achar a pedra da coragem. – falou ele indo direto para o clarão de luz.
Andamos mais um pouco, fechei minha mão apagando a chama que dançava em meus dedos. Chegamos lá, cobrimos os olhos com a mão, a luz que estava naquele lugar era muito forte, até que corremos para dentro.
Assim que entramos, a luz tinha sumido, deixando uma luminosidade fraca vindo do centro da caverna, eita, nem ao menos me toquei, entramos numa grande caverna, a caverna era grande acho que era do tamanho de um prédio de 5 andares, era escuro aquele lugar que eu olhei para o teto e não consegui ver nada, só sentia que caia gotas de agua, fazendo poças no chão.
A luz que vinha do meio da caverna era uma pequena pedra, era do formado de uma folha, a luz que a envolvia estava sendo emanada por ela, mais só que vi que anéis rodavam a pedra, como uma forma de proteção.
- Será que é...
- Sim. – falou o Alex me cortando.
- Mais tá muito fácil isso aqui. Nada de caçadores, monstros.
- Sei disso, mais vamos.
Chegamos perto da pedra, até que sinto algo, na hora, derrubo o Alex, que caio em cima dele.
- O que foi isso?
- Salvando sua vida, eu acho. – respondi para ele.
- Salvando de quer? – pergunto ele.
Estava deitado em cima dele, meu rosto estava colado no dele, minha boca perto da dele, eu poderia sentir o hálito dele, era cheiro de hortelã, como eu queria ter beijado ele, na luz fraca que vinha da pedra que estava presa ao um pedestal, eu acho. Meu coração disparado estava, eu não sabia o que fazer, queria beija-lo ali mesmo. Ele riu daquilo.
- Porque seu coração tá tão disparado? - perguntou ele.
- Não sei, deve ter sido por que tive que ser rápido demais. – mentira.
- Então vamos se levantar.
Nós levantamos, chegamos mais perto ainda da pedra, até que algo nos atacar, uma coisa, passou por nós, sentia o cheiro da coisa, não conseguia ver, mais sentia o odor dela, cara era terrível, era como se tivesse uma enorme meia que tava cheirando chule com uma semana já.
Assim que abro minha mão, e crio chamas, tomamos um susto, porque a 20 metros da gente apareceu um homem do troco para cima ele era um homem, musculoso, usando uma camisa surrada que eu acho que era verde, cabelos grisalhos, rosto duro e impotente, um sorriso malicioso estava estampados e nós olhos um desejo de sangue. Do tronco para baixo ele era um corpo de escorpião, quando sua cauda saio da escuridão, consegui ver a ponta dela, não era envergada, era reta, como um arpão.
- Quem é você? - pergunto andando um passo para trás.
- Para que nomes, se vocês vão morrer agora. – falou o cara escorpião apontando a cauda para nós dois.