Eu já estava me acostumando a dormi na cama do Alex, nos dois juntos, mais calma pessoal, não ficamos, não sei nem porque (No fundo eu sabia). Acorda com ele do meu lado estava sendo lindo. Pego o despertador no criado mudo e vejo o horário, já era umas 8 da manhã.
- Meu Guardião acorda, já é 8 da manhã. - balancei o ombro dele.
Ele me abriu um sorriso e só depois abrir os olhos.
- Meu guardião, não quer dizer amor não? - pergunto se mexendo na cama - vem aqui vem, dormi mais um pouco.
Ele da um jeito de me puxa para onde ele estava e acabou com meu rosto colado no dele, ele me abre um sorriso e me beijar. Um beijo demorado, que ele fica deitado em cima de mim, estava adorando aquilo.
- Alex, vamos descer, temos muitas coisas para fazer hoje.
Quando tento sair debaixo dele, tento empurrá-lo, ele se joga em cima de mim. Seu peso estava me esmagando.
- Só saio se a partir de hoje começa a me chama de amor, vai chamar? - ele pergunta no pé do meu ouvido.
- Sim, Amor. Agora vamos, temos que nos arrumar e descer.
Ele saiu de cima de mim, e quando estava em pé na cama para sair ele ficou sentado, só sinto ele me puxando e acabou sentando em cima dele de costa para ele. Eu ouço ele gemer, não de prazer, mas de dor.
- Machucou? - perguntei preocupado.
- Não, só estava brincando. - ele rio e me beijo o pescoço.
- Seu abestado, eu fiquei preocupado. - bati no ombro dele.
- Ai amor, seu violento, você tem que ser assim com os nosso inimigos, não comigo. - sua voz estava mesmo transparecendo tristeza.
- Desculpa, foi mau, eu não queria, e que não to acostumado com muito amor e carinho, mas vou melhora, por mim e por... você! - admitir aquilo me deixou mau e o Alex percebeu aquilo.
Ele me vira para fica frente a frente com ele.
- Amor, eu sempre gostei de você, desde de quando te vi, me surpreendi quando você mostrou ousadia e determinação em tudo que estava fazendo. - disse ele olhando no fundo dos meus olhos, eu ja estava ficando vermelho - Eu gosto mesmo de você, não vou falar aquelas 3 palavras porque esta cedo, mais eu gosto mesmo de você, e é voce em que eu quero fica junto.
Eu estava tentado pagar de forte, mais por dentro estava me derramando em lágrimas, quando percebi, eu estava pelo lado de fora me derretendo com o que ele estava falando, e comecei a chorar, até que ele pega minhas lágrimas com os dedos e começou a congelá-los e formar estrelas de gelo. Eu como resposta o beijo, o quarto começou com um frenesi de frio e calor.
- Eu também sempre gostei de você Alex, você me irritava, mas era eu dizendo que gostava de você, mas também uma forma de nega aquilo que sentia.
Mais uma rodada de beijos, eu sai da cama e vejo que ele dormiu só de samba calção, ao contrario de mim que estava com um short e com uma camisa. Peguei a mão dele e fomos para o banheiro, tomamos banho juntos, depois um enxugou o outro, me deu uma tentação de chupa o membro dele, mais fui forte, primeiros prioridades. Saímos do quarto e ele me faz descer segurando pelo pescoço dele, entramos na sala de jantar assim, o Guilherme, a Iety, e o Leo, nem ao menos falou nada.
- Bom dia. - disse para todos.
- Bom dia? - perguntou Alex.
Todos estavam tensos, a sala passava essa energia, deveria ser por que já tínhamos as três pedras e teríamos que corre atrás do livro Sibiliano. Sentamos nós mesmos lugares de sempre, e tomamos nosso café. O pessoal desceu para a arena de treinamento, e ficamos só eu e Alex..
Ao chega lá em baixo eles estavam discutindo.
- Não mesmo, essas pedras só podem esta erradas. - disse a Erika frustrada.
Ela estava sentada vendo alguns mapas e as pedras, tudo isso numa mesa pequena.
- Amor. - disse o Júlio pegando no ombro da Erika, que logo foi advertido a não tocar - Calma amor, eu sei que trabalhou nisso, para acha a localização, mais...
- Mais o que Júlio? me diz, eu estou querendo salva o mundo, mas parece que vocês não tão ajudando. - retrucou ela raivosamente.
-Ta bom amor, não vou falar mais nada. Resolva isso sozinha. - disse o Júlio amargurado e se virou para subir.
- Júlio, você vai aonde? - perguntou ela em tom furioso.
- Não mais te interessa. - disse ele sendo forte o bastante, mas eu percebi que estava magoado.
O cordão dele brilhou, e ele saio voando, não sabendo aonde ele iria.
- O que aconteceu? - perguntei para Erika.
Ela me fuzilou com os olhos, e voltou-se para a mesa de trabalho.
- Desde de que achamos todas as pedras, a Erika se propôs a achar a localização do livro. - disse a Iety, nós respondendo a minha pergunta. - Mais o que ela achou ontem é muito perigoso para nós.
Ela nos olhou com medo de pronuncia as palavras.
- A localização do livro Sibiliano, está no subterrâneo da fortaleza dos caçadores, em Mout Curtin. - disse a Erika.
Sua voz parecia de cansada, irritada, com raiva, mas acima de tudo, com medo. E que droga o subterrâneo de novo, a prisão de Albaron não.
- Mais porque ele se encontra lá? - perguntei não muito animado.
- A fortaleza dos caçadores, foi construída em cima de um antigo templo homenageando o deus da fortaleza. - disse a Iety. - acredita-se que o livro foi trazido para cá, e posto naquele tempo, mais nunca soubemos direitos, até agora.
- Então o que estamos fazendo aqui? - perguntei - vamos.
Todos até mesmo o Alex ficou me olhando.
- O que foi? estão esperando o que? - perguntei.
- Amor. Calma, isso não é assim. A fortaleza fica no lado norte da cidade. La vivem não só os mais forte caçadores, mas existe uma prisão na fortaleza onde estão aprisionados os monstros de alta periculosidade. - disse Alex mostrando um incômodo bastante na voz.
- E pelo que as pedras mostraram, o livro fica debaixo da prisão. - disse enfim Ericka cansando, seus olhos estavam fundos e seus cabelos bagunçados.
Um frio na minha espinha subiu. Já tínhamos enfrentado uma Manticora que foi difícil de matar, imagine mais monstros muito mais perigosos do que uma Manticora?
- Entendo, e agora? - perguntei para eles.
Todos voltaram de volta o olhar para mim, como se eu falasse alguma idiotice.
- E agora? - repetiu o Guilherme - nós diga você, ou esqueceu do que seu avô nos falou? - perguntou ele para mim arqueando um das sobrancelhas.
Minha cor foi saindo do meu rosto, eu tinha me esquecido mesmo. Então logo me recomponho, ou tento ser o mais inteligente possível.
Vamos… Vamos… Calma...
- Vamos ter que ir então. - disse Alex tomando a frente, mas sua voz saiu tremula - Erika já achou a localização, já foi um passo a frente, então... - pensou um pouco. - Vai eu, o Guilherme e o Leo.
A Erika, a Iety e eu protestaram.
- Eu achei a localização, eu tenho que ir. - disse ela tempestivamente.
- Ei Amor, eu também quero ir, não pode me deixa fora dessa. - disse encarando seriamente Alex.
- Você vão precisar de raciocínio lógico nessa missão, eu devo ir. - disse a Iety.
Esperei eles acabaram de brigar entre eles mesmo. Até que começou a falar.
- Não estou desprezando vocês, mais primeiro, Erika. Você não dormiu, sei que deu duro para achar a localização, mas você tem problemas maiores aqui, tem que ir atrás do Júlio, além do mais está fraca. Você não.
Ela novamente tentou protestar mas logo não disse mais nada, olhou para a Iety e prossigo
- Sei que você quer ir também, mas você vai ser mais de ajuda aqui, - olhou para a Erika, e ela entendeu.
Alex estava tentando soar confiante e pelo menos ele sabia o que falar. Novamente aquela conversa com meu Avô surgiu em minha mente, será que eu realmente deveria ser o Líder deles?
- E meu amor, já que estamos agora juntos, você ia esquecer de ajudar os outros e querer me ajudar, vai querer esquecer da missão, então fiquei por favor. - disse para me - Até por que, essa é uma missão pequena, não vamos precisar de todos, três já basta. - disse agora falando para os três.
Eles abaixaram a cabeça e concordaram.
- Agora, vocês dois. Topam ir? - perguntou e eles confirmaram na mesma hora - Guilherme, vai prepara o seu carro, agora - disse isso e o Guilherme foi como um relâmpago para a garagem. - E você Leo - ele quase bateu uma continência.
- Senho… Alex, sim - gaguejou ele.
- Você pode controlar as mentes dos caçadores se algo der errado? - perguntou para eles.
- Sim, posso sim. - respondeu ele.
- Então está tudo pronto. Agora Erika, aonde que está esse livro e o que devemos fazer? - perguntou Alex encarando o mapa para eles.
Ela abriu um sorriso e seus olhos brilham.
- Alex. Vocês devem levar as três pedras, só elas vão abri o livro, e mostra o caminho para onde o livro está, mas cuidado. - advertiu ela. - A prisão como você mesmo sabe, ele vai tentar confundi-lo, mesmo com as pedras, tomem cuidado. - advertiu ela por fim.
Pronto, tentei evitar o máximo a Prisão agora Alex iria em meu lugar, não, eu vou ter que voltar para lá, lindo isso, e ainda por cima aonde o livro estava era de baixo de uma grande prisão. Tentei ficar calmo, mas o Alex percebeu que não estava bem. Subimos, e antes de eu ir para a garagem, Alex me puxa e me leva para o quintal.
Nunca tinha reparado no quintal, ele era enorme, com árvores grandes que dava para o sul da propriedade, uma grande piscina que dava para a uma sala de refeições com uma grande churrasqueira, um belo jardim dava para o oeste da propriedade, com madressilvas, rosas, tulipas e etc.
- Amor, tem que ficar aqui junto com os outros. - insistiu Ele - Você teve aqueles pesadelos. Deve ser um aviso. Sei lá. - completou ele, sua voz estava trêmula, ele estava mesmo preocupado, mas estava igual a Erika, com medo de algo.
Respirei fundo, abracei ele com toda a minha força. Eu sabia do que eu tinha que fazer. E a minha sorte que Léo estava perto.
- Voce não está bem, vejo em seus olhos o medo de voltar ali, de como já foi difícil está ali. Não quero que vá, Alex, por favor. Deixa eu ir em seu lugar.- falei cautelosamente para ele.
Passei a mão no cabelo loiro dele, e embaracei. Ele balança a cabeça em negação, eu sabia que ele era cabeça dura e não voltaria atrás.
- Promete... Promete que vai ficar bem, que vai voltar? - pergunto para ele como um sussurro.
- Sim, eu prometo isso Amor. Agora temos que ir, vamos.
Eu o beijei e Léo encostou suas mãos em ia mente e logo Alex apagou.
Me ajude a levar ele para o quarto. Ele não vai mais passar por isso, eu tenho que ir em seu lugar. - Respondi para ele e Léo não falou nada e me ajudou a levar Alex.
Fomos para a garagem, eles já estavam dentro do carro, antes de eu conseguir entra no carro do Guilherme.
Cadê o Alex? - Perguntou Guilherme arqueando a sobrancelha.
Está incapacitado e vou em seu lugar. Vamos?
Guilherme não disse nada e ligou o carro. Entrei dentro do carro, e fomos.
- Eu conheço uma entrada para a Prisão. - disse para eles.
O Gui estava dirigindo, usava um belo óculos de sol, com uma calça jeans preta, ele usava uma camisa também preta com uma caveira na frente, sua botas eram com tachinhas, e um casaco e aviador marrom, eu as vezes pensava que ele era um poser - um imitador que não sabe de nada de seu ídolo - por que ele não parecia um Emo, Punk ou Rock. Por outro lado o Leo já me passava um mauricinho, com sapatos fechados de corrida, uma calca jeans, ele usava uma camisa esporte de marca, agora sua barba e costeleta estava crescendo um pouco, estava com um óculos escuros também.
- Conhecemos uma mais perto. - disse o Leo, olhando no retrovisor para mim.
Passamos por alguns bairros, até que chegamos num restaurante, ele era bem cuidado, mesas enormes estavam postas.
- Já vamos comer? - pergunto arqueando uma sobrancelha.
- Se for, só você. - respondeu o Leo de forma zombeteiro - Aqui é o restaurante do pai do Júlio.
Meu queixo caio, o pai do Júlio tinha um restaurante?, e ele nunca me disse isso.
Até que um cara alto, deveria ser afrodescendente de moreno que era - você deve ta se perguntando como sei disso, não da cor, mas, do afrodescendente. Na escola, nos ensinavam coisas de lá do mundo de fora e daqui mesmo da fortaleza. - ele era robusto, seus olhos eram de um castanho escuro que dava a impressão de que eram pretos. Usava um terno de risca giz, e um chapéu, naquele estado eu ia achar de que ele era da máfia.
- Leonardo Mclean. - nunca soube o sobrenome de ninguém do pessoal, fora o do Alex - Aconteceu algo com meu filho - a voz do pai do Júlio era grossa, e passava bastante preocupação.
- Ele está bem Sro Lyra. - disse o Leo, sabendo que nem ao menos era verdade.
Ele nos estudou, mas abriu um belo sorriso, pediu para sentarmos e assim fizemos.
- E quem são esses Mclean - disse ele se referindo a mim e o Gui.
Estávamos sentados numa mesa quadrada, o Sro Lyra ficou na nossa frente, e eu e o Gui sentamos um em cada lado do Leo que ficou no meio.
- Esse. - apontou para mim. - É o Daniel Chaves senhor, ele está liderando essa missão. - Dei um chute na perna do Leo.
- Ai. - resmungou ele.
O senhor Lyra nos observou desconfiados.
- Aconteceu alguma coisa jovens? - perguntou ele arqueando uma sobrancelhas e colocando os cotovelos na mesa.
- Não que isso. - Foi o que consegui dizer.
- Continuando. - disse o Leo me olhando furiosamente. - Esse - apontou para o Gui. - Se chama Guilherme Álvares. Um dos primeiros a ser recrutado.
Dei mais um chute no Leo.
- Não precisa me chuta Daniel, o Senhor Lyra sabe quem somos, ele está do nosso lado e não se preocupe ele será uma grande ajuda para a nossa missão. - disse o Leo.
O senhor Lyra se surpreendeu.
- Como assim Mclean? - perguntou ele.
- Senhor, a algum tempo, descobri uma passagem na sua cozinha que dar para a prisão de Albaron, o senhor já ouviu falar? - perguntou o Leo.
Ele pigarreou, deveria esta tentando procura se já ouvia aquele nome.
- Sim, um dos zodiacais que se sacrificou e criou a grande prisão que interliga todas as cidades. Sim. Mais uma passagem aqui no meu restaurante? - perguntou ele mais surpreso ainda.
- Sim senhor, ela se encontra atrás do elevador de serviço do senhor que da para o sótão. - disse ele. - Como tinha vários monstros, acreditasse que várias outras portas foram criadas, mais a principal fica perto do Campo de Mitra.
- Não sabia mesmo, mas, antes de irem me falem dessa missão de vocês. - disse ele.
Olhei para os meninos e eles fizeram que sim com a cabeça, assim comecei a contar, disse que meu avô apareceu para nós, falou do livro Sibiliano. O senhor Lyra era um bom ouvinte, pediu água, refrigerante para nós e um Uísque para ele. Contei sobre os desafios e de como conseguimos as pedras, e sobre a localização do livro que estava lá em baixo na Prisão.
- Sua missão é perigosa meu rapaz. - ponderou ele - Mas vamos, vocês tem que cumpri essa missão.
Ele nos levou até sua cozinha, aquele cheiro fez meu estômago roncar de fome, ele nós levou ate um lugar mais distante da cozinha, lá tinha uma porta de elevador de ferro. O senhor Lyra pediu para que o Leo fosse conversa com ele e me deixando a sós com o Gui. Eu não tinha falado muito com ele, só quando ele me salvo de um caçador a dias atrás.
- E como vai o namoro de você e o Eduardo. - disse ele como um sussurro, ele não chamava o Edu pelo apelido mas sim pelo nome.
- Não estávamos namorando, mas estamos bem, Obrigado por perguntar. - respondi vergonhosamente. - E aquela missão que você foi, conversou com Alex sobre?
Não sabia por que eu ficava assim com ele, já que estávamos na mesma equipe e éramos amigos.
Eu fui. Bem, ele é eu estamos preocupado com o que pode acontecer se isso for verdade.. mais vamos por parte. - Respondeu ele não me dando brecha para pergunta algo a mais. - E, é como vai seu treinamento? - perguntou ele, já aumentando a voz.
- Esta bem. Obrigado de novo por perguntar. - disse.
Ficamos alguns segundo calados.
- Por que você se escolheu para a missão? - perguntou ele, já falando normalmente.
Me surpreendi com a pergunta dele.
- Bem, eu não poderia deixar Alex voltar aqui, não depois da última vez, sei que fui egoísta e não pensei nos outros, não acho que deve entender.
- Deveria eu entender? Não sei ao certo, cada um faz loucuras pelo amor, não? Eu apenas espero que você realmente faça juiz a sua escolha. O que vem a nossa frente. Eu temo pelo meus amigos e precisamos de um líder a nossa frente que seja cauteloso e não emotivo. - Ele respondeu me encarando com aqueles olhos cinzas. - Gosto de você Daniel, mais tenho um senso de justiça maior que meu eu, e sou bastante cauteloso para isso.
As palavras deles surtiram mais efeito do que eu esperava, sinceramente eu tinha sido egoísta e não tinha medido minhas consequências, um medo começou a sufocar meu peito e isso Guilherme percebeu. Mas antes dele dizer alguma coisa, Léo voltou.
- Então, vamos? - perguntou ele colocando seus braços no meus ombros e do Gui.
- Sim, mas você falou o que com o senhor Lyra? - perguntei curioso é tentando mudar meus pensamentos antes de entrar naquele lugar.
- Ele me deu uma mochila, - mostrou ele - Tem comida, água. E ele perguntou algumas coisas, mas deixa para lá. - disse ele dando de ombros, mais sabia que tinha algo a mais naquilo.
Essas outras coisas deveria ser bem sobre o Júlio, mas dei de ombros. Passei minha mão no meio da porta, e uma luz verde apareceu formando uma porta. Ela rangeu, revelando degraus que desciam como uma escada caracol. Olhamos para trás e descemos até a escuridão.
Eu estava na frente, em minha mão direita saia chamas de meus dedos. A escada nós levou para um piso de mármore, era um corredor grande e não muito espaçoso. Gui tira de seu casaco de aviador as três pedras, elas estavam agora ligadas, como uma palheta de ventilador.
- Já que você é o líder dessa missão, nada mas justo do que fica com você. - ele me deu as pedras.
As três pedras era no formato de folha, uma preta, outra cinza e uma vermelha.
Ficamos no escuro por alguns segundo até que das mãos do Gui, saiu um mini relâmpago, ele estava projetando luz o suficiente para que enxerguemos a uns cinco metros de distância.
A pedra preta começou a emitir uma luz na sua ponta, ela estava mencionando para irmos para frente. Respirei fundo e fomos seguindo-o ela.
Não parávamos por nada, ela nem ao menos quando tinha 2 corredores uma das outras pedras emanava uma luz que fazíamos mudar de corredor, mudava de direção quase toda hora, passava por tuneis novos, depois por antigos, túneis de manutenção, passamos por corredores de escolas, outro corredor que era bastante escorregadio. Até que chegamos num grande portão de bronze, o portão tinha um emblema bem no meio, uma grande águia com as garras num raio e abertas as asas.
- Como pode um lugar tão lindo fica numa prisão do subterrâneo? - perguntei vendo a bela vista
Estávamos numa caverna, as pedras já tinham parado de brilhar, então abrimos. O lugar era lindo, tinha luz no local, vindo de alguns lugar acima, um grande campo de rosas estava à nossa frente, as paredes eram de rochas puras, quando consegui focalizar meus olhos na minha frente, vi um grande templo.
- Está muito fácil. - observou o Gui pegando uma rosa.
O perfume das rosas eram intoxicantes de perfumadas, peguei uma rosa e cheirei bem. O perfume era tão bom, que anestesiava meu corpo todo.
- Mas temos que ir assim mesmo. - retruquei para ele.
Andamos pisando em cima das rosas, eu tinha acabado de pisar numa quando vejo ela estava intacta, eu só poderia está ficando grogue com o cheiro delas.
Conseguimos chegar no templo, ele era iluminado pela luz que vinha lá de fora, sua paredes eram brancas, colunas num estilo romano estavam por toda a parte, o piso era mármore puro, mas uma incrível massa de ar estava em cima de um altar, essa massa de ar parecia uma nuvem de chuva, raios saiam dela, fazendo estremecer o templo.
Fomos andando em direção ao altar. Assim que chegamos lá, virmos o livro, ele não era lá aquelas coisas, um livro de capa marrom, era como um livro de escola só que mais largo, na sua capa tinha o formato de uma estrelas de três pontas como as pedras juntas. Nós três nos olhamos, aquilo estava fácil de mais.
Quando ia colocar as três pedras na capa do livro, um raio desce e sou lançado para longe, a descarga elétrica era forte, que se não fosse pelos dons de Leo ia me feri mesmo.
- O que foi isso Gui? - o Leo perguntou para o Gui.
- Não fui eu. - disse ele trêmulo.
- Então quem poderia ser? - perguntou o Leo olhando em volta.
Um novo raio saiu daquela massa de ar, se eu não tivesse meus dons da velocidade, estaria morto agora, corri para a esquerda, assim que avistou o local onde o raio caiu, havia uma cratera de 2 metros.
- Estávamos esperando por vocês. - disse uma voz grossa e autoritária.
Saindo das sombras da parede do templo a oeste. Tinha um grupo de quatro caçadores. E mais um cara acorrentando de joelhos com um saco na cabeça. O rapaz que estava na frente de deles deveria ser o líder, ele era alto, seus cabelos eram cortados num estilo militar, usava um calça camuflada voltadas para dentro das botas pretas, usava uma camisa branca com um colete em cima dela camuflado também. Ele tinha algumas medalhas em seu casaco preso, deveria estar em seus 19 anos.
- Caçadores. - rosnei para eles.
- Ele esta bravo, se eu fosse você zodiacal, baixava sua bola, você não terá chance de me desafiar - advertiu ele com um sorriso malicioso no rosto, seus olhos eram de um mel bem claro. - Não vai querer feri seu amigo em batalha.
Não acreditei no que vi, ao tirar o saco da cabeça do rapaz que está acorrentado, era o Júlio. Meu coração falhou uma batida.
- Como... - minha voz não saiu.
- Encontramos esse aqui vagando por nossa fortaleza, deveria está perdido - disse ele dando a impressão de ser outra coisa. Uma possível traição.
- Liberte ele, se não... - minha voz falha novamente.
Eu estava trêmulo, tínhamos que pegar o livro e agora tínhamos que resgatar o Júlio.
- Se não? - perguntou o Líder deles num tom brincalhão.
- Vamos ter que vence-lo. - disse com toda as minhas forças.
Eles riram, eu via nos olhos do Júlio que ele estava planejando algo, eu tinha que fazer algo.
- Você não sabe mesmo com que esta querendo arranjar sua morte não é Zodiacal? - perguntou o Líder.
- E você sabe quem será seu oponente? - retruquei para ele, tentando ganhar tempo para pensar.
- Sou Júpiter, o general dos caçadores. Agora você morrerá por minhas mãos. - disse ele confiante.
- Jurava que você era o líder, mas to vendo que não passa de um simples criado. - o provoquei. Que ele venha cair. Por favor.
Os risos cessaram do lado deles. Por um breve momento pensei que ele tinha caído na minha provocação, mas soltou apenas um riso abafado.
- Acha mesmo que irei cair em sua provocação PEQUENO zodiacal. - respondeu ele. - Agora nos passe as pedras que iremos pegar o livro e deixaremos esse aqui para vocês.
Os meninos olharam para mim, minha mente estava bolando algo, mas eu teria que ser rápido demais. O Leo na hora falou em minha mente.
" Esse plano pode funcionar. Daniel"
Me espantei um pouco, mais logo fui me acalmando. Não poderia dar mais vantagens a eles, mais do que já tinham.
"Sim, então ligue essa conversa para nós quarto, precisamos de todos nessa."
- O que foi? estão dando para trás na minha proposta. Não farei mal algum contra vocês e libertarei ele. - nós lembrou.
"Leo, tente os deixá-los confusos, no mínimo fazem com que eles venham lhe obedecer assim entrando em uma batalha entre eles. Isso será nossa distração, eu irei busca o Julio e o Gui pegara o livro, temos que ser rápidos."
Todos concordaram eu estava orando para que isso venha dar certo.
- Sua proposta é tentadora, pena que não podemos aceitar. - disse para ele. - Agora.
Os cordões brilharam, nossos poderes estavam agora com força total, uma aura de proteção estava em volta de nós. O plano estava funcionando, dois dos caçadores começaram a batalha entre eles, fazendo com que Júpiter e seu outro companheiro ficasse distraídos, o Gui pegou as pedras e colocou no casaco e foi atrás do livro, eu velozmente fui atrás do Júlio.
Júpiter vendo aquilo fez com que o seu criado fosse atrás do Gui, ele mexeu com a mão e fez com que um raio fosse diretamente para os meninos, mas o Leo desviou o raio com seus poderes e redirecionou ele para o Caçador que foi esperto e como sua espada fez um para-raios e redirecionou para o Gui. O Gui pegou e lançou com mais um raio, os dois raios foram jogados com força para o Júpiter que não consegui desviar, então teve que se proteger, a explosão levou o Júlio muito mais para frente, cheguei lá e rapidamente quebrei as correntes.
- Obrigado Daniel, e desculpe por...
- De nada, agora nós ajude, depois explicações. - cortei ele.
Um grande raio atingiu o Leo pelas costas, que logo caio de joelhos corri para defende-lo de júpiter. Os dois caçadores ficaram atordoado e Julio foi enfrenta-los.
- Morra zodiacal. - disse Júpiter com um raio na mão parecendo uma lamina
Ele iria decapitar a cabeça do Leo, eu não ai deixa isso acontecer. Corri o mas rápido que pode, e quando ele ia o meu ataque parou o dele. Estava na frente dele agora, dei um soco que ele parou com a mão. Então coloquei meus pés do peitoral dele e dei um mortal para trás.
- Seu verme, você vai morre. - disse ele abrindo a mão e aparecendo uma bola de eletricidade se tornando um raio.
- Vamos ver. - retruquei.
Estava ofegante, ele atacou e me defendi.
Usei minhas flechas de fogo como contra ataque e logo em seguida mergulhei a direita e disparou várias rajadas de fogo azul.
O golpe o acertou em cheio e foi atirando para longe, o Gui ja estava do meu lado agora com o livro em mãos, o Júlio veio correndo, até que os 4 caçadores nós cercaram.
- Nós deem o Livro, seus bastardos. - rosnou Júpiter.
- Nem morto, Júlio esta na hora de um terremoto. - disse dando um sorriso malicioso para ele, agora entendo o plano dele.
Pelo deus da fortaleza, ainda bem que ele entendeu e assim um mega terremoto abalou todo o local, pedaços do templo caia. A nuvem de tempestade já não estava no seu local. Tudo aconteceu muito rápido, quando os 4 atacaram aonde estávamos, fomos tragados pela terra. Só conseguimos ouvir a explosão dos ataques se chocando, o templo e a caverna ruído e os gritos dos caçadores.