Minha louca vida - 5

Um conto erótico de cookie
Categoria: Heterossexual
Contém 1699 palavras
Data: 02/02/2014 02:46:50
Última revisão: 02/02/2014 03:02:31

Ônibus ligou e começou a sair e ela apareceu em uma janela, acenando e mandando beijos. Fizamos o mesmo até o ônibus dobrar ums esquina. Eu ainda fiquei lá, parado, por um tempo até meu pai me chamar e irmos embora juntos.

Passaram-se 2 anos desde aquele fatídico dia, e muita coisa mudou. Meus pais se separaram, e foi uma barra. Minha mãe se mudou com Marcia para uma cidade vizinha, e eu decidi ficar com meu pai, o que fez as duas se afastar muito de mim, mais por opção de minha mãe do que qualquer coisa, mas eu não podia deixar meu pai sozinho depois de tudo isso.

A mãe de Gisele descobriu que tinha câncer, e foi outra barra pra todos nós. Ela sempre ligava pra dar notícias e recebe-las, mas nunca tinha clima pra falarmos sobre nós, e isso me afastou dela também, mas meu sentimento por ela não mudou. A única pessoa que me aproximei realmente foi meu pai. Nós realmente nos tornamos amigos e falávamos sobre quase tudo. Ele não encontrou outra mulher desde que se separou, mas realmente não parecia se importar muito, dizia que estava cansado e, que se fosse pra acontecer, aconteceria.

Eu também mudei bastante. Além de uns 15 cm mais alto, eu começei a praticar esportes, futebol pra ser exato. Entrei no time da cidade como goleiro, onde sempre joguei melhor. Depois de um tempo e algumas oportunidades, eu acabei virando titular, e conquistamos alguns campeonatos regionais. Meu técnico sempre me dizia pra fazer peneiras e tals, mas eu levava aquilo como um hobby, não queria como profissão. Devido aos treinamentos e a corrida, que também adorava, quase que diários, meu corpo se desenvolveu bem, eu não era bombado nem nada do tipo, só tinha a musculatura definida. Mesmo assim as meninas davam em cima de mim, eu nunca tive nada realmente importante com nenha delas, nunca tinha esquecido Gisele. Eu acabei ganhando uma certa popularidade na escola, e acabei entrando como vice-presidente do grêmio do colégio na chapa de um amigo, ganhamos, 3 meses depois esse meu amigo se mudou e eu assumi, não fui o melhor presidente da história, mas foi um bom mandato. E finalmente chegamos aonde recomeça a história.

Era a volta as aulas e eu estava no meu último ano, quando pequeno eu fiz duas séries no mesmo ano, aparentemente eu terminava as tarefas muito rápido e ficava enchendo as outras crianças, então fiz uma prova e passei, então fiz um semestre em cada série, e terminei o ensino médio aos 16.

Acabei não indo no primeiro dia de aula pois estava um pouco doente. No segundo dia, arrumei um lugar perto do meu grupo de amigos, mas algo, ou melhor, alguém me chamou a atenção. Uma garota ruiva, branca, baixa, 1.60 no maximo, muito bonita, seios e bumbum médios e que eu nunca tinha visto.

Perguntei a um amigo quem era, seu nome era Marie e aparentemente era nova na cidade, e também muito tímida. Eu fiquei realmente Hipinotizado com ela, apesar de muito diferente, ela me fazia lembrar Gisele, nova na cidade, tímida e sem amigos.Por algum motivo que não conseguia explicar, não parei de pensar nela o dia inteiro.

No dia seguinte e professor de história deu um trabalho em dupla, ele era meio louco mas todos os alunos o adoravam. Como Marie era nova, ele primeiro perguntou pra classe quem queria fazer dupla com ela, mas ninguém levantou a mão.

-Não me façam ter de escolher!-ele disse brincando e, como que por reflexo eu levantei a mão- E o Mr. Perfeito ataca novamente! Muito bem vocês ficam com o tema 1!

A sala ficou quieta, talvez um pouco perplexa. Eu me levantei e fui em sua direção, ela parecia um pouco envergonhada, eu puxei uma cadeira e sentei ao seu lado.

-Oi!

-Oi...-ela respondeu baixinho.

-Marie não é? Meu nome é Marcos!

-Oi Marcos...

-Se quisermos fazer isso eu vou precisar que você olhe pra mim.- falei levando a mão ao seu queixo e fazendo ela virar a cabeça, ela desviou o olhar envergonhada.

-Por... por que você me escolheu como dupla? Parece que você tem muitos amigos...

-Amigos mesmo são poucos, eu diria que tenho muitos conhecidos... mas enfim, eu te escolhi por que me faz lembrar alguém...

-Alguém?

-Alguém que era tímida como você mas que acabou virando minha melhor amiga...- e um pouco mais, pensei comigo mesmo.

-Bom, eu... eu não sei, não sou muito boa em fazer amigos...

-Eu também não era, mas acabei virando presidente do grêmio, no ano passado.

-Sério?

-Sim, não que eu tenha sido o melhor. Enfim, na minha casa ou na sua?

-Como assim??

-O trabalho, vamos fazer na minha casa ou na sua?

-Ah sim, eu não acho uma boa idéia fazer na minha...

-Tudo bem, marcamos na minha então! 2 horas tá bom pra você?

-Sim...

-Então eu te vejo lá, até mais!

-Até...

Eu entreguei o endereço da minha casa e sai. Continuei prestando atenção nela e não pude deixar de perceber o sorriso que surgiu depois que sai.

-Que foi isso?-um amigo perguntou- Pensei que eu fosse a sua dupla?

-Eu só quis fazer a garota nova se enturmar, ela parece um pouco tímida.

-Só isso mesmo?

-E ela me faz lembrar alguém por causa disso...

-A garota misteriosa?

-Você sabe que não gosto de falar disso...

-Tudo bem, eu acho ótimo que você tente esquece-la, talvez seja com ela. Você nunca deu bola pras garotas daqui, e essa é a primeira que eu vejo você ir em um bom tempo.

-Não é por isso, é que...

-Tudo bem, mas um dia você vai ter que superar, e eu sei que não vai conseguir sozinho, e talvez ela te ajude com isso.

-...

Eu não sei o porque aquela conversa não saiu da minha cabeça,e nem Marie. Fiquei olhando pra ela o resto da manhã, e concerteza ela percebeu isso, e não só ela.

Depois da escola , fui pra casa e almoçei, não conseguia parar de pensar em Marie e fiquei animado com a visita dela, arrumei um pouco a casa e fiquei esperando ela chegar. E ela chegou.

-Oi!- disse abrindo a porta.

-Oi... desculpa pelo atraso.

-Tudo bem, eu não posso reclamar, sou péssimo com horários.

-Onde nós vamos fazer o trabalho?

-Pode ser no meu quarto.

Eu a levei até lá e fui buscar alguns livros para pesquisarmos. Voltei com uns 5 e começamos.

-Muito bonito... o seu quarto.

-Você acha? Eu não, talvez por causa da bagunça.

-Ele me parece bem organizado.

-Agora sim... mas só quando alguém vem ve-lo que eu arrumo, e meu pai não gosta muito disso...

Rimos e continuamos a pesquisa até as 3 da tarde, quando fizemos uma pausa pro lanche.

-Então Marie, de onde vem esse nome? Bom isso é meio obvio mas você me entendeu...

-Minha mãe gosta de nomes em inglês, mas veio escolher logo o mais feio pra mim...

-Você acha feio? Eu acho um nome muito bonito.-Ela ficou envergonhada- Não gosto muito de Marcos, sei lá, acho um nome muito comum.

-Mas é um nome bonito, por isso é comum.

-Talvez, mas eu preferia algo mais diferente...

Terminamos de comer e fomos pra sala pra conversar.

-Então... você disse que pareço com alguem que você conhecia.

-Pois é, não na aparência... mas quando ela chegou ela era meio que como você, tímida, meio solitária. Mas eu a ergui, sabe? A apoei a ouvi e ficamos muito próximos, e eu realmente a amava, mas um dia ela... ela partiu.

-Me desculpe, eu não sabia...

-Não, não é isso. Ela realmente partiu, se mudou, a mãe dela precisava, precisa muito dela, e acabamos nos afastando.

-Parece que você realmente a amava...

-Sim, mas e você ja amou?

-Não, não desse jeito, por que perguntou isso?

-Porque você parecia como eu tinha ficado quando isso aconteceu.

-É que meus pais acabaram de se separar...

-Eu sei como é isso.

-Sabe?

-Meus pais também se separaram. Foi duro no começo, mas eu e meu pai acabamos ficando bem.

-Pai?

-Sim. Eu fiquei com ele, sempre fui mais próximo a ele que de minha mãe... Por que?

-Nada, é que... meu pai praticamente chutou minha mãe da casa dele, e a mim junto...-eu percebi que seus olhos lacrimejaram.

-Tudo bem...-eu disse colocando a mão no seu joelho- Não precisa continuar falando disso se não quiser...

Ela olhou pra mim e me abraçou, me pegando de suspresa, mas eu a abraçei e a consolei. Continuamos conversando até que eu me lembrei do treino.

-Me desculpa Marie, mas é que eu tenho treino de futebol agora...

-Futebol?

-Sim, eu sou goleiro, e dos bons!-disse brincando.

-Tudo bem, eu vou embora...

-Eu não disse isso, você não quer ir comigo?

-Ir com você? Você não se incomodaria?

-E por que deveria? Eu só vou me trocar e nós vamos!

Me troquei e partimos, conversando o caminho todo. Quando chegamos lá ela foi pra arquibancada e eu pro campo, obviamente.

-Namorada nova?-brincou o treinador.

-Não, não... só uma amiga...

O treino daquele dia foi tático, bolas paradas e coisas do gênero. Depois que acabou, tomei uma ducha rápida e fui aonde Marie estava.

-O treino de hoje foi bem leve...

-Sério? Não me pareceu daqui...

-Isso é porque você ainda não viu o treino físico!-brinquei.

-Deve ser uma sensação incrível... saltar daquele jeito.

-Da uma ótima sensação de liberdade... Normalmente eu corro algumas voltas em torno do campo mas como você tá aqui...

-Pode ir correr, já ta ficando tarde e eu tenho que ir mesmo...

-Se você quiser eu posso te levar pra casa.

-Não, não precisa, obrigada. A cidade não é assim tão grande mesmo, só me diz como chegar a praça central que eu me viro...

-Tem certeza?

-Tenho sim...

-Então tudo bem, é só descer essa rua algumas quadras.

Ela me abraçou, me deu um beijo no rosto e se despediu. Ela foi embora e eu fui correr, mas não conseguia tirá-la da minha cabeça. E não entendia porque só pensava nela.

Continua.

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Comentários

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Confesso que já não gostei dessa marie kkk

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:D ótimo.. Mais e se a irmã dele volta logo agora? Ou ela n vai mais volta?

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