Aquele almoço foi muito bom, ganhei uma nova amiga a Lu era muito simpática, tínhamos muita coisa em comum e nesse dia conversamos muito e outra coisa que notei foi que o tal namorado dela estava com ciúmes devido a atenção que ela me dava e eu se tivesse no lugar dela é provável que eu também ficasse com ciúmes.
Logo apos o almoço o Digo foi em casa e pegou uma sunga pra mim e pra ele e um biquíni pra namorada, nem demorou muito ele chegou e todos caíram na piscina, teve um momento que o Pedro saiu e foi fazer alguma coisa la no apartamento e só ficou eu a Lu com o namorado e o Digo com a Daniela que logo saiu para ir ao banheiro então eu tive uma ideia meia louca, olhei para o lado e a Lu tava nos amassos com o namorado e eu aproveitei a distração dela me aproximei do Digo que estava na beirada da piscina.
K:Disfarça
D:O que?
Então sem avisar eu mergulhei e rapidamente baixei a sunga dele e abocanhei o pau dele, ele logo se mexeu, e eu prendendo a respiração e chupando o pau dele debaixo d’água, ate engoli um pouco pois era inevitável, e fiz ate quando deu para segurar o fôlego e logo emergi e ele estava de olhos arregalados e com uma cara safada.
D:Seu puto, se é loco.
K:Vai falar que não gosto?
D:E moleque eu ainda te pego hoje.
Passamos a tarde toda nisso eu atentando ele, passava a mão de vez em quando ou então ele dava umas encochadas em mim. Teve um momento em que agente estava na piscina e o Digo tava me encochando e eu acho que o Pedro viu por que ele fechou a cara e depois disso mal falava comigo.
Por volta das quatro horas quando nos arrumamos pra ir embora minha mãe e seu namorado nos chamou para conversar, estávamos todos na sala.
J:Bom nos temos um comunicado a fazer, estamos pensando em marcar a data do casamento para o ano que vem.
M:Temos certeza do que queremos e achamos que esta na hora de oficializar isso.
D:Tão rápido mãe?
M:E você queria que eu esperasse ate quando? Mas é lá para o mês de maio depois do seu casamento.
J:E como o natal se aproxima, nos dois estávamos pensando em passar o natal na casa da minha mãe em Londres.
D:Nem vou ter como ir, final de ano é puxado lá no restaurante.
L:Eu também não, nós vamos ficar na casa da minha sogra.
P:Nem olha pra mim, já tenho meus planos.
Minha mãe olhou pra mim já esperando eu falar alguma coisa, eu não queria ficar longe do Digo e como esse seria o primeiro natal juntos e sempre que chega próximo do natal a Daniela viaja com os pais para o sul então eu pensei em não ir e ficar com ele.
K:Eu também fico, não quero ficar de vela.
Ficamos conversando sobre a tal viagem da minha mãe com meu novo padrasto e enquanto isso eu notava certos olhares do Pedro pra cima de mim e eu fingia que não era comigo e esperava que o Digo não tivesse percebido.Logo no final de tarde fomos embora, minha mãe veio agradecendo agente por apoiá-la nesse momento, o que mais agente poderia fazer a não ser apoia-la, ela criou agente sozinha desde pequeno e é o mínimo que podíamos fazer.
Minha mãe ficou para trás então eu fui com o Digo ele passaria em casa pra me deixar e depois ia embora com a Daniela, era uma situação que eu dizia pra mim mesmo que era temporário que quando essa criança nascesse ficaríamos juntos nós três, era isso que eu sonhava e esse sonho que me dava esperança.
Quando chegamos na porta de casa o Digo disse que ia comigo para pegar uma coisa dele deixando a Daniela esperando no carro, mas foi só agente passar pela porta e ele fechar que logo foi me agarrando e me beijando ferozmente.
D:Tava morrendo de saudade de te beijar meu anjo.
K:Eu também nem me aguentava.
D:Mas eu não posso demorar ou a Dani vai desconfiar.Amanhã eu passo aqui pra te dar um beijo.
K:Ta certo, te amo viu, não esquece.
D:Jamais...é o mesmo que deixar de respirar.
Nos beijamos mais uma vez e sentia que ele estava animado, então nos soltamos e ele deu uma ajeitada na bermuda, para de alguma forma esconder a ereção e foi embora levando o meu coração junto com ele.
Os dias foram passando e a data da viagem da minha mãe com o pai ou padrasto estava chegando, a Luana passava a semana toda na minha casa, nossa amizade foi crescendo e quando disse sobre minha sexualidade ela nem se espantou e ate disse algo que já desconfiava.
L:O Pedrinho se diz bissexual, pra mim isso é coisa de enrustido.
K:Também acho.
O Bruno foi entrando no meu quarto onde agente estávamos e eu fui logo tirando uma com a cara dele.
K:Tipo assim eu tenho um primo que é uma delicia, ele tem uma bundinha que da vontade de morder.
B:EU JÁ NÃO FALEI PRA TU PARA DE FALAR DA MINHA BUNDA PARA OS OUTROS?
L:Olhando bem Bruno, ate que da um caldo.
B:Meu bem no dia que você experimentar o meu caldinho tu vai ficar pior do que viciado em crack.
Colocando a mão no pal.
B:Por que aqui ô é muita mangueira para tua garaginha.
L:Por acaso esta falando dessa torneirinha ai, meu bem isso ai nem faz cócega.
B:Ta duvidando do que o meu pau pode fazer?
L:Quem eu? Imagina amor.
B:Fique você sabendo que muitas gatas muito mais gostosa do que você já se divertiu muito com o meu mangueirão.
L:Mangueirão.kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk faz me rir kkkkkk, Kadu tem uma pinça ai pra me emprestar?
Pronto começou a mesma ladainha desde quando eu apresentei os dois, cada um com seus elogios e ficaram um tempão assim ate que o doido do Bruno baixou as calças e teve a cara de pau de por o pau pra fora que curiosamente estava duro. Ai pronto foi mais um motivo para a Luana pegar no pé dele dizendo que o Bruno sentia tesão por ela, ate eu também achei, pois por mim que não seria.
Conforme a data da viagem vai se aproximando minha mãe fazia pressão para que eu a acompanhasse, e eu dizendo que não ate que ela desistiu de me encher o saco. O amor que eu sentia pelo Digo cada dia se fortalecia, ele me ligava de manha para dar bom dia, ligava depois do almoço perguntando se eu estava comendo direito, a tarde era eu que ligava e ficávamos conversando um tempão e a noite ele passava aqui, em um horário que minha mãe sempre saia e ficávamos namorando. Sei que alguns de vocês ao ler eu dizendo isso pode se perguntar “Nossa deve ser nojento beijar seu próprio irmão” no começo eu também pensava assim, mas com o passar do tempo e o amor que crescia entre nos fazia com que qualquer preconceito entre nós desaparecesse.
Ao conhecer a Luana eu passei a reparar no modo como o Bruno agia, ele parecia ter se esquecido da tal namorada dele, nem falava mais na coitada e pelo jeito que ele e a Luana discutiam eu podia jurar que ali estava nascendo um novo amor, e eu é claro que estava torcendo muito para que isso acontecesse, pois a Luana se tornou uma irmã de verdade e o Bruno nem preciso dizer.
O Pedro de vez em quando ia lá em casa com a Luana, mas uma coisa mudou ele estava diferente comigo, assim me tratava bem, mas indiferente aquela atenção toda que ele demonstrou no dia que nos conhecemos havia sumido, mas quando se trata com outras pessoas ele se solta mais conversa mais, ou seja, ele volta a ser aquela cara enorme extrovertido, brincalhão que eu conheci.
Mas uma coisa estava me incomodando, eu e o Digo só namorávamos em casa dentro do meu quarto, não saímos para lugar nenhum, eu sempre chamava ele para sair numa balada ou cinema enfim fazer alguma coisa diferente, mas ele sempre dizia que não que a sociedade já é cheia de preconceitos com casal gay imagina com dois irmãos homens namorando.
K:Eu não estou nem ai com que os outros pensam eu só não acho certo agente ter que namorar escondido sem nem sair pra fazer nada, somos irmãos e acho que não tem problema algum dois irmãos irem ao cinema juntos.
D:Meu amor o problema não é esse, eu só acho que nós temos que ir mais devagar com as coisas, eu vou ter um filho em breve e ate lá não posso ter nenhum problema com a Daniela.
D:Kadu tenta entender o meu lado, eu prometo que quando isso tudo acabar nos vamos sair para baladas, cinema e ate viajar juntos, mas ate lá só te peço um pouco mais de paciência.
K:Você promete?
D:Prometo sim meu anjo.
Mesmo ainda achando aquela ideia totalmente absurda eu decidi deixar como esta não queria brigar com ele, ainda mais agora que estávamos em um momento tão bom o que eu não queria era ter problemas com ele.
Chegando o dia da viagem foi aquela enxurrada de recomendações, sempre que minha mãe viaja ela sempre fala as mesmas coisas, ou seja, repetia aquele ritual que tanto me deixava nervoso, eu ficaria em minha casa, ela queria que eu ficasse na casa do meu padrasto, mas como a Luana viajaria no dia seguinte com o namorado eu preferi ficar em minha casa mesmo e não era a primeira vez que ficava sozinho, muitas vezes quando a minha mãe viajava eu sempre ficava com o Digo, ou seja sozinho pois na época ele me ignorava.
Eu já estava preparando as coisas do natal, seria nosso primeiro natal juntos então queria que tudo fosse especial, procurei na internet um cardápio típico de natal e onde vendia ceia pronta, pois cozinhar nessa época não rolava, o Bruno me ajudou a enfeitar a casa sempre gostei de ornamentar a arvore de natal, parece muito gay né, mas eu acho que nasci com o espírito de natal, pra mim era a data mais importante do ano e desde então eu combinava com o Digo o que ele queria que eu arrumasse na ceia e eu logo arrumei tudo para que ficasse perfeito.
No dia 23 de dezembro eu me despedi do Bruno, pois ele também ia viajar, trocamos presentes e eu nem vou dizer o que ele me deu, tudo bem eu falo aquele maluco me deu um boneco inflável Ricardão daqueles de sexshop que vem com o pau tb. O que eu poderia esperar mais do Bruno?
Eu cometi o grave erro de deixar para comprar o presente do Digo no dia 24 de dezembro e todos sabem como os shoppings são cheios na véspera de natal, e eu não sabia o que dar a ele, então comprei algo que ele gosta muito, um perfume que uma vez ele me contou que gostava muito.
Desde o dia 22 eu não via o Digo, mas ele me ligava pelo menos umas cinco vezes por dia, a saudades que um sentia do outro era muito forte que quando começamos a conversar costumamos ficar horas e horas no telefone, era assunto que não acabava mais. Na véspera de natal, mais precisamente dia 24 por volta das duas e meia da tarde eu liguei para o Digo e saber que horas ele ia pra casa.
D:Meu anjo devo aparecer por ai lá pelas nove da noite, o pessoal do restaurante marcou um jogo agora a tarde e assim que terminar eu chego ai e fica cheirosinho que nossa noite vai ser muito especial.
K:Tudo bem eu vou terminar de arrumar tudo, e estou morrendo de saudade.
D:O meu nego segura ai que mais tarde agente mata essa saudade.
Quando você ama uma pessoa assim, parece que nada a sua volta acontece e isso é um erro muito grande, pois jamais devemos fechar os olhos para o que acontece em sua volta. Aquela tarde foi muito cansativa arrumei a casa inteira, o pessoal entregou a ceia e alguns itens eu tinha que assar outros preparar e isso tomou bastante tempo, porque não queria que nada desse errado fui na sala aumentei o som do radio que tocava uma musica que eu gosto muito e enquanto isso terminava de preparar tudo, olhei no relógio era pouco mais de sete da noite, e quando tudo estava pronto subi para o meu quarto e tomar m banho demorado e me arrumar, ainda era cedo liguei para a minha mãe e ficamos conversando por um tempão, falei pra ela que iria passar o natal na casa do Hugo um amigo meu que ela conhecia, para que ela não suspeitasse de mim e do Digo.
Liguei também para todos os meus amigos, desejando um feliz natal e tudo que se diz em um momento desses, e ate para minha nova irmã Luana que também ficamos um tempão no telefone conversando, ou seja, a conta de telefone viria bem alta e quando olhei no relógio já marcava quase dez horas, o Digo estava atrasado, mas isso era típico dele, pois pontualidade antigamente era o forte dele, mas ultimamente ele se atrasa para tudo, então fiquei vendo televisão enquanto ele não chegava, os minutos passavam e nada dele aparecer olhei no relógio mais uma vez e já marcava onze e trinta e dois, fazia exatos dez minutos da ultima vez que tentei falar com ele pelo celular que só dava desligado, e agora eu tentava pela oitava vez falar com ele, mas dessa vez o telefone chamava e quem atendeu foi a Daniela e ao fundo escutava uma musica que eu não conhecia.
Da:Alô?
K:Oi, Daniela?
Da:Oi Kadu quanto tempo.
K:Oi Daniela tudo bem, eu ando um pouco ocupado quase nem saio de casa, mas o Digo ta ai?
Da:Ta sim só um minuto.
Eu já não estava entendendo nada, pois o Digo tinha dito que a Daniela iria passar as festas de fim de ano na casa dos pais em outra cidade.
D:Alô.
K:Digo?
D:E ae Kadu. (Quando tem gente perto era normal ele me tratar mais frio)
K:Onde você está? Aconteceu alguma coisa? Já é quase meia noite.
Ele ficou em silêncio por poucos segundos, mas foi tempo suficiente para o meu coração ficar apertado.
D:Kadu não vai dar pra mim ir a Daniela resolver fazer a ceia aqui, os pais dela vieram fazer uma surpresa para ela...ai eu não posso sair e deixar ela aqui.
Tenho que admitir que aquele balde de água fria foi duro, pois a expectativa de passar a noite de natal juntos e matar a saudade de dias sem agente se ver era grande demais e ouvindo ele dizer que não viria, mas eu estava com tanta saudade dele que nem pensei direito e logo fui perguntando.
K:Tudo bem, onde vocês estão? Eu pego um taxi e antes da meia noite eu chego ai.
Ouvi um suspiro no telefone.
D:Kadu... Acho melhor não... Eu já tinha falado para o pessoal que você não vinha que tinha viajado... Eu não me sentiria bem você estando aqui no mesmo lugar com a Daniela.
Ouvindo-o ele falar aquilo, as lagrimas de tristeza e decepção descia e aquele nó na garganta se fazia presente, eu não queria ficar sozinho na noite de natal, eu queria ficar com ele, mesmo que não pudesse abraçar e beijar, só de estar perto já era suficiente.
K:Digo...deixa eu ir...eu to com saudade
D:Kadu não torna as coisas mais difíceis do que já são, agora eu tenho que desligar e agente conversa depois...Feliz natal.
Tu tu tu tu tu... desligou.
K:Feliz natal...