Após os acontecimentos ocorridos em sala de aula, Duda e eu fomos encaminhados para a direção do colégio logo no primeiro dia de aula. O diretor disse que aquela escola era uma escola de muito prestígio e não iria aturar aquilo novamente e que só não nos expulsava porque era muito amigo do nosso pai, digo, do meu pai.
- Tu vai me pagar, Enzo! Anota bem isso! - Disse o Duda, com uma expressão que eu nunca tinha visto na vida.
Pela primeira vez eu não tive pena, mas senti ódio. A voz dele me causava refluxos; como eu fui besta tanto tempo pra uma pessoa que só sabia me humilhar?
Sai cedo da escola, pedi pra um motorista do meu pai vir me buscar, já que não tava nem um pouco afim de, mesmo por poucos minutos, dividir o mesmo ambiente com o Eduardo. Ao chegar em casa (por volta de 12:50), meu pai estava a mesa almoçando sozinho. Dei um beijo nele, me sentei a mesa e a empregada veio me servir.
- Então, filho, como foi o primeiro dia de aula? Gostou da escola?
FUUUUUUUUUU, e agora? Não sabia se contava tudo que tinha acontecido ou se deixava pra lá. Preferi ficar calado e, quando o Duda chegasse, combinasse de irmos pro túmulo com aquele assunto. Terminei de almoçar, recebo uma ligação, era o Alexandre.
- Ei, tô só em casa, da uma passada aqui em casa?
- Quem me garante que tu não vai querer tentar alguma coisa comigo? HAHAH - falei, dando uma risadinha forçada.
- Não sei, não prometo nada.. mas vem, por favor.
Não tinha nada a perder mesmo, resolvi que ia. Tomei um banho, aparei os pelos, deixei a barba rala e escovei os dentes. Confesso que tava um gato, bermuda quadriculada com tons de vermelho e cinza, uma camisa que deixava meus músculos a mostra e um vans. Fui andando até o prédio dele que ficava há uns 3 minutos da minha casa. Como o porteiro já me conhecia, fui autorizado a entrar no prédio, subi no elevador e fui pro 11° andar, o andar que ele morava, apartamento de número 4. Bati na porta, ouço um grito.
- PODE ENTRAR, A PORTA TA ABERTA
Abri a porta e não acreditei no que estava vendo. O Ale tava na cozinha só de cueca box fazendo um risoto. No forno havia um frango com batatas assando, na mesa haviam dois pratos, duas velas e dois copos com um vinho branco italiano. Como não ficar bobo naquela hora? Percebi naquela hora que ele realmente me amava, que ele era a pessoa certa pra mim. Fiquei alguns minutos tentando esboçar alguma reação, mas tudo que consegui foi andar até ele e prendê-lo contra a pia, fazendo com que nossos lábios se encontrassem como dois ímãs. Naquele momento, eu havia conseguido esquecer de tudo, da minha briga, dos meus sentimentos de raiva e amor pelo meu meio irmão. Enquanto nos beijavamos, ele foi tirando a minha camisa e passava a mão pelos gomos do meu abdômen, eu apertava a bunda dele o maximo que eu conseguia e nos intervalos entre os beijos, conseguia sentir sua respiração ofegante no meu pescoço e seus gemidos de prazer.. fomos nos beijando até a porta da sala, ele, sem parar de me beijar e de me tocar, conseguiu trancar a porta da sala e me jogou no carpete da sala.. Eu já tava tirando a minha bermuda quando ele me interrompe.
- En, eu só quero se você quiser..
- Eu quero, Ale!
Ele nem me deixou esboçar reação a aquilo tudo e já foi logo tirando a minha bermuda e meu sapato, me deixando só de meia e de cueca box. Ele mordiscava o meu pau e apertava o meu mamilo, me deixando louco de tesão
- HMMM Ale, vai logo com isso, eu tô ficando louco
Ele obedeceu o meu pedido e abocanhou o meu pau até a garganta, fiquei impressionado com aquilo.. em seguida, colocou minhas bolas na boca e me punhetava, lambia a glande do meu pau e batia ele na cara.. uma verdadeira putinha! Quando percebi que ia gozar, pedi pra penetrá-lo, mas ele disse que ainda não tava pronto.. apesar de chateado, entendi, já que não é tão fácil assim ser penetrado, e comecei a admirá-lo, já que ele não foi tão fraco quanto eu e não se rendeu à uma paixãozinha... Ali, ainda jogados no chão, continuamos nos beijando até que gozei na cara dele, aquilo foi incrível. Quando nos demos conta, a comida toda havia queimado e começamos a rir de toda a situação que tinha acontecido.
O Ale foi lá na cozinha e eu continuei deitado, pensando em tudo que tinha acontecido. A bunda dele tava vermelha e tinha marcas da minha mão, me senti orgulhoso daquilo ahahahaha. Ele se deitou de novo do meu lado, me deu um beijo e eu deitei pelo peito dele.. naquele momento eu percebi que eu realmente estava me apaixonando pelo Alexandre.
Tomamos banho juntos, jogamos video-game e quando olhei no meu celular, haviam mais de 15 ligações perdidas: 7 do meu pai e 8 do Duda. Liguei pro meu pai, que atendeu com uma voz chorosa:
- Onde diabos tu se meteu o dia todo? São 9 horas da noite.
- Desculpa, pai, to aqui na casa do Alexandre, algum problema?
- Sim, todos! Vem pro Hospital porque o Duda sofreu um acidente de carro e pode ficar sem os movimentos da perna!
Soltei o celular no chão e me joguei nos braços do Ale, tentando encontrar alguma maneira de explicar o que havia acontecido, mas minhas lágrimas não deixavam. Tudo que consegui dizer foi:
- Duda, acidente, hospital!
O Ale entendeu, vestiu uma calça e uma camisa velha, pegou as chaves do carro do pai dele e, segurando a minha mão, me levou até o carro.
- Vem, vou te levar até lá.
Ele foi o trajeto todo me olhando e segurando a minha mão. Descemos do carro, entramos no elevador e fomos para a sala de espera, no 4° andar. Ele segurava a minha mão o tempo todo e me dava alguns beijos na testa.. O homem que eu amo estava ali do meu lado, e o outro homem que eu amo está praticamente na via crúcis.. será que todo aquele sofrimento iria se reverter algum dia?