Boa noite pessoal! Depois de acompanhar vários contos do site, resolvi escrever o meu conto. Ele não é real, mas é como desejaria que acontecesse comigo. Mas certas partes serão alguns desabafos, devido a acontecimentos que ocorrem comigo. Me perdoem se o conto ficar pequeno, pois me justifico devido ao limite de caracteres permitidos às postagens via celular. Então, chega de enrolação e vamos à HistóriaPrólogo
Era um dia chuvoso e eu, sem forças, tentava de toda forma fugir de mim e dos outros. Meu nome é Gabriel e tenho 18 anos de idade. Não sou bonito, isso é fato. Tenho 1,75m de altura, sou branco, cabelos e olhos castanhos. Faço academia pra tentar cuidar do meu corpo, por questão de saúde, mas não sou musculoso, muito pelo contrário. Nesse dia via tudo cinzento. Cada rua, cada pessoa, cada carro que passava por mim. Algumas pessoas me viam e cochichavam com outras o porquê de eu estar debaixo de uma tempestade e com os olhos vermelhos e irritados. Mal sabiam elas que esse motivo era uma solidão que me corrompia a cada dia que passava. Uma solidão que mesmo junto de outras pessoas, me fazia o ser mais sozinho da face da terra. Era a solidão do amor... Ver pessoas passando perto de você, se beijando, mostrando ao mundo o amor que sentia um pelo outro enquanto você está só, sem ninguém pra te dizer como é bom amar-te, como é bom viver perto de você. É frustrante saber que ninguém lhe quer por perto. É inenarrável a sensação de ser excluído por não seguir os padrões que a sociedade dita. É apavorante saber que você é diferente e não consegue se relacionar nem com seus iguais. Enfim, esse era eu caminhando pela orla da praia. Pensando o quanto não me davam o devido valor. Até que meu corpo começa a fraquejar e necessito me acentar na areia. Debaixo de uma chuva fria, coloco meu rosto sobre os joelhos e desato a derramar mais lágrimas de derrota, pensando o quanto minha vida era consumida pela tristeza. Mas logo percebo uma mão no meu ombro. Uma mão ao mesmo tempo quente, acalentadora, uma mão que provoca um arrepio em mim, uma descarga elétrica sobre meu sistema nervoso. E então me viro e dou de cara com ele. Acreditei que era um anjo vindo me socorrer, pois seu semblante me recordava as pinturas perfeccionistas do período barroco (que pessoalmente acredito ser o período que mais chega perto da minha realidade). Tinha um rosto forte, mas ao mesmo tempo demonstrava uma imensa preocupação comigo. Era visível em seus olhos a piedade que me observava e imaginava o motivo pra uma pessoa estar debaixo de uma chuva tão fria, em uma praia vazia, em uma hora tão inadequada. Mas, de toda forma, aquele olhar me cativou de tal forma que nem me importei que estava diante de um estranho e o abracei com todo o resto de energia que me restava, acabando dormindo no seu ombro.
Assim que eu acordei, percebi que estava em um quarto escuro, deitado sob uma cama de casal e com alguém cochilando sob uma poltrona perto da cama. Vi seu rosto e me lembrei então. Era de uma alvura marcante, com as bochechas rosadas, um nariz proporcional às feições do rosto, uma boca de tamanho considerável, de um vermelho vivo por sinal; e seus cachos caindo sobre o rosto. Tentei me levantar, mas acabei não conseguindo e ainda consegui acordá-lo. Nisso ele levanta seu rosto e me observa, esboçando um sorriso branco, mostrando todos os dentes. Depois disso, se levanta, chega perto da cama e me diz:
- Como você está?Bom pessoal eu sei que ficou muito pequeno, mas é apenas um prólogo, uma pequena introdução a uma história que venho criando há um certo tempo. Espero que comentem e me digam o que melhorar, já que é meu primeiro conto aqui com vocês. Desde agora agradeço quem o ler e se possível façam a crítica para que sempre possa agradá-los com minha história. Por fim gostaria de dizer que devido a uma rotina cheia tentarei postar os contos pelo menos três vezes na semana, de forma que vocês não se percam e nem a história fique vaga. Obrigado pela compreensão e até a próxima! :)
