Já tinha visto briga de facções rivais que trocavam tiros uma querendo invadir o território da outra. Mais só tinha visto na TV. Aqueles tiros sendo disparados e umas gritarias aumentavam ainda mais o meu medo de acontecer alguma coisa com o Nando. Enchi-me de coragem, me levantei da cama, coloquei um calção camiseta e o tênis. Desci as escadas abri a porta levei um susto.
- o que você esta fazendo aqui? - Olhei assustado para o Jean.
- o que se ta fazendo aqui fora mano entra logo. - Ele gesticulava com as mãos.
- eu vou à trás do Nando quero saber se ele esta bem. - Disse dando três passos pra frente, mais o Jean se atravessou trancando a passagem.
- onde tu pensa que vai mano? - Disse quase apontando a pistola que ele usava na minha cara.
- cara eu preciso ver se o Nando esta bem. – já estava bem nervoso.
- mano ele disse que era pra eu ficar tomando conta da casa e não deixar tu sair de jeito nem um. Então fica de boa volta La pro quarto se tranca que o bagulho ta pegando fogo.
- mais eu preciso.
- mais Nada velho se que fuder com a minha vida? Se ele sabe que tu ta aqui fora ele me mata.
Nisso os tiros passavam rasgando o céu com pequenos Flesch de luz. Jean foi me empurrando pra dentro.
- vei fica ai não complica as coisas pro meu lado. O Nando sabe se cuida melhor que todo mundo aqui o cara é foda no bagulho não foi a toa que virou chefe aqui.
- tudo bem vou ficar aqui na boa pode voltar pra La.
- fica frio mano to aqui ninguém vai entra.
Ele saiu tranquei a porta. Voltei pro quarto me deitei na cama os tiros continuavam do lado de fora se passou uma hora quando começou a cessar acabei dormindo. Não sei por quanto tempo quando acordo, ouso o barulho do chuveiro ligado. Sento-me na cama logo é desligado cinco minutos depois Nando sai enrolado numa toalha passando a Mao na cabeça. Ele me olha e da um sorriso lindo fico mais aliviado vendo ele que não tinha sequer um arranhão. Nando senta na cama puxa a minha cabeça com sua delicadeza de sempre quase engolindo minha boca sua língua vai La na minha garganta ele chupa minha língua passo a mão em seu peito molhado com cheiro de sabonete paramos com selinhos.
- que bom que você esta bem.
- por que não estaria? - Se levantou largando a toalha em cima da cama com aquele pau mole balançando e que bunda grande dura. Foi indo até o guarda roupa colocando uma cueca.
- ai Nando fiquei com medo desse tiroteio todo. Que horas são agora?
- três da manhã. Jean me disse que tu querias sair. – disse vindo se deitando na cama.
- queria saber se você estava bem.
- meu amor já disse que sei me cuidar. Agora me diz o que tu ai fazer no meio daquele tiroteio todo?
- há não sei Nando.
- então velho já imaginou se um filho da puta te pega? Eles não querem saber se tu é bandido ou morador vão te meter bala vei.
- me desculpa. - baixei a cabeça.
- Quando eu ti falar pra fica em um lugar tu fica sem discutir e nem ficar pensando bobagem usa essa cabecinha pra estudar ouvi não quero me preocupar contigo.
- sim desculpa. Mais só pensar que tu levou um tiro chega me dar um perto aqui. - apontava para o meu peito.
- lipe tu não vai me perde já te disse que não vou te deixar de jeito nem um.
- promete. - Fui pra cima dele sentando em seu colo.
- quantas vezes tenho que prometer? - disse com as mãos em minha cintura.
- até quando eu me der por satisfeito.
Já estava sentindo seu pau endurecer encostado em minha bunda. vou saindo de cima, mais Nando me segura me puxando ao encontro de sua boca a beiju com ferocidade. Nando me vira vindo por cima já se encaixando no meio das minhas pernas. Vai descendo beijando meu pescoço, ombro chega ao peito da uma leve mordida no meu mamilo com uma das mãos vai tirando minha cueca já me virando colocando-me de quatro. Nossa quando senti sua língua quente úmida no meu anus dei um gemido muito alto. Nando tinha uma maestria pra fazer um cunete. Sua língua passeava no meu anel ele chupava lambia passava os dedos era uma sensação maravilhosa suas mãos sempre percorrendo meu corpo. Estava de olhos fechados curtindo aquele momento. Logo sinto seu mastro encostar-se a entra e aquele jeba me invadir fazendo-me britar de dor. Nando vem e me beija abafando meu grito e mete o restante que não avia entrado tudo na primeira estocada. Nando começou socar com aquele jeito dele bruto sem pena e dó da minha bunda ele me segurava pela cintura e metia com força.
- que bunda mais gostosa, vou enchê-la com a minha Gala.
- isso mete me enche com teu leite vai. - dizia entre gemidos
Logo ele me coloca de ladinho e continuou socando com a mesma intensidade, só que me beijava ao mesmo tempo. Nado levantou uma das minhas pernas e metia sem dó. Depois subi e comecei cavalgar naquela rola maravilhosa me segurava na cabeceira da cama enquanto Nando estocava com força. Acho que fiquei uns 5 minutos me masturbando quando gozei lambuzando toda sua barriga meu cu piscava. Nando me segurou pela cintura e deu mais três estocadas bem fortes e gozou nossa ele chegava morde a língua com os olhos fechados sentia meu cu inundado pelo seu esperma. Deitei-me em seu peito lambuzado com suor e minha porra. Nossas respirações a mil, mais que logo foi se acalmando. Era tão bom esta em seu peito sendo envolvido por seus braços, ouvindo seu coração bater.
- vamos ter que tomar outro banho. – Nando falava acariciando minhas costas.
- há não vamos ficar assim, esta tão bom ficar aqui ouvindo seu coração. - me aninhei mais ainda em seu peito.
- vamos seu porquinho.
Levantamo-nos e fomos ao banheiro, tomamos um banho bem gostoso com beijus e caricias. Ele às vezes me prensava na parede gelada do banheiro e atacava minha boca. Saímos nos secamos colocamos a cueca e fomos pra cama. Aninhei-me junto dele dormimos de conchinha.
Quando meu celular despertou Nando ainda dormia abraçado, uma de suas pernas estava fazendo pressão sobre meu corpo. Tirei-a de vagar, levantei-me segui para o banheiro tomei meu banho me sequei sai enrolado na toalha. Nando ainda dormia num sono profundo. Ele já estava de barriga pra cima com uma mão em cima de sua barriga só de cueca que coisa mais linda aquele moreno todo largado seu pau duro por causa da ereção da manhã Coloquei a minha roupa de ontem. Peguei a mochila fui a te a cama sacudi ele.
- Nando acorda. – ele resmungava se virou pro outro lado abraçando o travesseiro parecia àquelas crianças que não queriam ir à escola. – Nando estou indo trabalha acorda. – ele abriu aqueles olhinhos tão lindo esfregando se espreguiçando aquele corpão.
- que horas são? - Falava olhando para os lados. – se já tomou banho?
- sim Nando tenho que trabalha. São 08:00 hrs.
- ta bom me da um beiju. – já venho me pegando de jeito colocando sua língua dentro da minha boca, aquele beiju molhado bruto como ele sempre faz. – é sempre bom acorda beijando essa boca.
- esta bem vou indo que já estou atrasando. – dei mais um beiju nele. Cheguei em seu ouvido e disse. - te amo.
- também te amo. Já tomou café?
- não vou tomar no centro.
Desci as escadas passei pela sala abri a porta, a tranquei e segui para o ponto de ônibus ainda consegui pegar o Tiago no ponto. Fomos juntos conversando ele me deu as roupas que lhe pedi. O dia foi tranqüilo como as semanas que se seguiram comecei o meu cursinho pré vestibular. Então saia do trabalho direto pra aulas. O legal do curso que tinha poucos alunos era dez apenas. O professor conseguia dar atenção a todos e tirar nossas duvidas. Nando veio me buscar como ele prometeu nas outras vezes o Jean que vinha me buscar de moto quando o Nando tinha algum assunto pra resolver das suas paradas. Sentia um medo tremendo nunca avia andado de moto.
- onde eu seguro Jean. - Disse procurando onde poderia me segurar.
- tu pode me abraçar assim tu te senti mais seguro. Aproveita e tira uma casquinha. – ele falava sorrindo. Ele até que era bonitinho mais não se comparava a o meu Nando. Tinha 19 anos 175 magro cabelo estilo militar o que eu gostava no Jean era sua simpatia sempre sorrindo educado com as pessoas era uma qualidade que não se encaixava num cara que vivia no trafico.
- deixa de ser bobo vamos que estou cansado. - Falei colocando o capacete subi na moto o abracei e partimos. Às vezes me perguntava se ele sabia de mim e do Nando, pois ele sempre nos vê junto e agora o Nando pedi pra ele vir me buscar. Qualquer outro cara desconfiaria. Bom minha rotina mudou por completo chegava em casa tarde em torno de 22h45min só dava tempo de tomar um banho e jantar caia podre na cama. Claro quando dormia em casa por que quando estava na casa do Nando ia dormi umas três da manhã. Ele queria toda atenção pra ele me lembro que ele vem me buscar no curso estávamos indo pra casa quando tivemos uma leve briga sobre isso.
- amor já pedi comida hoje tu vai dormi La em casa. Disse todo feliz.
- há Nando eu tenho que ler um livro que o professor pediu, hoje não vai dar.
- porra Felipe agora é isso agente nem fica mais juntos só no final de semana pó.
- Nando tenho que estudar se quero passar na federal. - já falei irritado pelo modo que ele falou comigo.
- porra velho quando quero sair contigo tu ta cansado ou tem que estudar. Te ligo tu ta com a cara enfiada nos livros. Daí tu vai La pra casa leva um monte de livros junto. Vamos ter que resolver isso. - disse olhando serio pra mim como se eu estivesse fazendo algo errado santa paciência deveria prestar vestibular pra psicologia.
- então como vamos resolver essa discórdia que estamos tendo.
- vai ser assim sábado e domingo sem discutição tu vai passar comigo. Daí vamos ver um dia da semana que tu vai dormi La em casa.
- então pode ser na quarta o que acha?
- fechou, mais com uma condição.
- qual? – falei olhando pra ele moreno gostoso até bravo era bonito.
- quando tu for no final de semana La em casa sem livros, sem caderno nada de estudar. Toda sua atenção tem que ser pra mim entendeu.
- sim senhor. - fiz continência com braço e cai na risada.
- to falando serio lipe não quero ver tu com a cara enfiada nos livros La em casa entendeu.
- entendi meu amor vou dar toda atenção que tu merece- peguei em sua mão e a beijei.
Então para termina aquela novela fui dormi na casa dele, eu sentia muita falta do Nando quando estava em casa sozinha queria estar com ele. Quando entramos ele não perdeu tempo foi me agarrando me jogando no sofá não deu outra acabamos transando. Depois fomos para o banho, a comida venho jantamos. Subimos pro quarto ficamos assistindo um filme bem coladinho era tão bom ficar com ele assim sabe tranqüilo eu o amo tanto do lado do Nando encontrei a minha paz. Nando me pegou abraçando-me me envolvendo no aconchego dos seus braços. Ele preencheu em minha vida cada espaço vazio que avia. Apesar de ele viver do crime eu nunca o julguei, não tenho esse poder. Não posso apontar o dedo para alguém, pois bem sei que tem três apontados para mim.
Dedicava-me ao Maximo no meu curso e a o meu namorando traficante. Estava muito feliz minha vida estava no rumo. O grande dia das provas chegou estava muito nervoso Nando me levou ate a universidade ele me beijou me desejou toda a sorte do mundo. Sai do carro e segui ate a sala onde seria feitos as provas. Foram dois dias de pressão. Quando finalmente terminei a ultimo quesito pude respirar, fui pra casa com a sensação de que fiz o meu melhor agora só esperar o resultado.
-lipe eu sei que tu deste o teu Maximo agora só esperar o resultado. - Nando falava com um belo sorriso no rosto me passando a paz que precisa naquele momento.
- brigado meu amor não sei o que faria sem você, afinal não estaria aqui se não fosse a tua ajuda.
- não me agradeça fiz de coração por que eu sei que você Dara um bom medico e ira ajudar muita gente.
Bom aqueles dias que sucederam para a lista de aprovados saírem foi o mais torturante de minha vida já avia ruído todas as unhas dos dedos. Trabalhava com a cabeça na lista, ia umas dez vezes por dia no site da universidade pra ver se já tinha colocado as lista, mais nada. Já não estava mais aquentando toda aquela expectativa se não ia adoecer. Quando finalmente colocaram a lista dos aprovados me lembro que estava na casa do Nando ele estava do meu lado no computador aqueles nomes embaralhavam minha visão. Fui seguindo até a letra f. quando finalmente todos os meus esforços noites mal dormidas, cara sempre enfiadas nos livros fora recompensado, meu nomes estava entre os aprovados.
- eai lipe ta ai teu nome ou não? - me virei olhei pra ele já com os olhos cheios de lagrimas.
- fui aprovando estou na universidade. - as lagrimas já escorriam pelo meu rosto Nando abriu aquele sorriso lindo que ele tinha me puxou para um beijo ardente de paixão ternura me abraço me levantando ficou girando pelo quarto eu chorava de felicidade e ele também era tão bom ver alguém feliz por minha conquista ele era verdadeiramente um anjo que entrou em minha vida. Nando me soltou
- e agora que tu vai fazer? Vai sair daquele emprego né. Nando disse me encarando.
- não sei ainda Nando tenho que ver os horários se dar pra trabalhar, ainda tenho que me sustentar.
- e quanto a isso eu posso te ajudar.
- não Nando. Não quero depender de você quero trabalhar ter o meu dinheiro. Falei serio. - ele já avia me ajudado com o cursinho. Nando vem me abraça afundo minha cabeça em seu peito quente cheirosos com aquela pelugem macia.
- tudo bem deixar isso pra outro dia, mais se tu tiveres que escolher entre estudar e trabalha. Tu vai estudar e eu vou te ajudar tu querendo ou não. Agora toma um banho, pois vamos sair pra comemorar.
Nando me levou num restaurante de um amigo dele era muito bonito. Ele me disse que avia ajudado ele com a reforma. A janta foi maravilhosa era um ambiente bem aconchegante com musica ao vivo. Ficamos bebendo e ouvindo as musicas. Nos divertimos muito aquela noite Nando era um namorado maravilhoso. Depois fomos pra casa dele acabei dormindo La. mesmo não sendo o dia de ficar.
No outro dia fui trabalha bem feliz dei a noticia para Tiago e pro pessoal do restaurante que ficaram muito felizes pela minha conquista. Depois no final do expediente fui ate a universidade ver toda a papelada que teria que levar pra fazer a matricula voltei pra casa no caminho ligo pro Nando pra saber onde ele estava. Ele me disse que estava resolvendo uns problemas, disse que mais tarde me ligaria. Então desci fui caminhado pela rua. O logo que dobrei a esquina avistei o Nico com mais dois caras armado só o que me faltava continuei andando ele me viu se levantou abrindo um sorriso.
- eai boneca. – ele Vem se aproximando dei um oi seco continuei andando ele me segurou pelo braço. - calma ai ta fugindo.
- cara me solta já ti falei que não gosto que tu me toque. – Já estava sem paciência.
- nossa pra que tanta agressividade quero tocar um papo contigo poder ser?
- então seja rápido.
- vamos ali no bar toma uma ceva.
- Nico fala logo que tu que? – ele ficou me olhando rosou a cabeça olhou pro lados.
- vamos ali no beco fica tranqüilo não vou te agarrar só quero bater um papo na boa.- segui com ele ate o beco parei bem perto da saída se ele fizesse qualquer gracinha sai correndo.
- Fala logo. – disse cruzando os braços.
- é que eu to na tua mano.
- o que não entendi?
- vei eu to gamado na tua entendeu. – ele falou com uma sinceridade que chegou me arrepiar todo. – to ti curtindo mano só que tu não da abertura sempre me esculachando fugindo de mim eu sei às vezes eu pego pesado contigo mais é meu jeito.
- olha vou ser sincero com você já estou namorando uma pessoa. – Nico olhou com uma cara ódio me pegou pelo pescoço me jogando no muro com muita força senti uma dor aguda nas costas. Ele puxou a arma e colocou na minha cara e gritou. - quem o filho da puta fala porra.
Continua.