AMAR NÃO É PECADO- Um novo treino começa! O ardo desempenho dos recrutas.

Um conto erótico de William
Categoria: Homossexual
Contém 4366 palavras
Data: 02/03/2014 22:34:18

AEE MEU POVO E MINHA POVA!! TAVÃO ESPERANDO MAIS UM CAP?? TÁ AEE, BOA LEITURA.

Rafa- Haaa que fomeeee!! Huumm! Cheirinho gostoso. Eii! Will, Erick, tão fazendo o que aqui fora.

Erick- Pegando um ar.

Waltty- Bem vindos, aqui estarão seguros, ninguém vai incomoda-los, Alex preparou um jantar, lá dentro tem roupas, comida, camas, tem espaço pra todos, fiquem a vontade.

Eu- E o Boy e o Trivão?

Waltty- Jhonnee Trivão foi levar o Boy pra casa, parece que ontem ele feriu o braço e hoje ficou pior, daqui a pouco ele chega, com certeza os recrutas estão dormindo, Trivão não tem paciência.

Rafa- Will, Erick, Waltty, vamos comer, Alex quer lavar a louça pra quando os outros chegarem.

Meia hora depois, Jhonnee Trivão chega com os outros recrutas, os três estavam amarrados atrás da camionete.

Waltty- Trivão, nós estamos resgatando eles, não sequestrando.

Trivão- Rhaamm! Disseram pra eu traze-los, foi o que fiz, o resto você faz.

Jhone Waltty levou os rapazes para um quarto, lá ele iria explicar tudo o que estava acontecendo, onde estavam e que estariam livres pra ir embora.

Alex- Rafael você disse que iria trazer a minha cobra. Cadê ela?

Rafa- Haaam! Depois resolvemos isso, o Erick quer falar comigo, né Erick?

Erick- Haam! É, sim, sim, vamos lá fora.

Rafa foi pra fora com o Erick, sentaram em um toco, fiquei espiando os dois no quarto com o Waltty e Trivão, espiei pela janela enquanto eles não calavam a boca.

Rafa- Tu tá bem maninho?

Erick- Estou. É a primeira vez que alguém me chama assim.

Rafa- Sabe, o Mateus nos contou o que aconteceu lá na ponte, acredite, até eu estou estranhando o Will, ele não é o mesmo de antes, queria saber o que fizemos pra ele estar bravo.

Erick- Ele não está bravo.

Rafa- Tem certeza? Porque eu conheço o Will a mais tempo que tu.

Erick- Tenho, o Will quando está bravo ele se dirige a pessoa como " TU" e não como "VOCÊ".

Rafa- E ele te chama como?

Erick- "Você".

Rafa- Hum!

Erick- O Mateus também contou como escapei do Dremon?

Rafa- Não, ele não viu nada. Como derrotou ele?

Erick- Não sei, acho que apaguei, foi como... haa sei lá! Aquele Dremon, era como se eu já conhecesse ele, era como se nossos movimentos estivessem conectados. Meus tios querem me levar pra São Paulo até o final do mês, eu queria ficar, não por causa do Will, queria ficar pra descobrir mais sobre o que está acontecendo comigo, mais sobre o Doug, quem ele realmente era.

Rafa- Vamos conseguir em 30 dias.

Erick- Não é bem assim, o Waltty disse que levaria no mínimo um mês para preparar esses caras.

Mateus entrou no quart.

Mateus- Will quero falar contigo.

Waltty- Mas será possível? Está todo mundo de segredinhos.

Trivão- Vão lá, quando o Pietro acordar nós conversamos com ele.

Mateus pediu pra ajuda-lo a levar o Pietro para outro quarto.

Eu- O que vamos fazer?

Mateus- Acorda-lo.

Arrastamos o cara para um quarto mais fechado, as paredes eram de tijolos e a porta de ferro.

Eu- Quarto esquisito. Por que alguém teria um quarto assim no meio do mato?

Mateus- Vai saber! Tem louco pra tudo... preciso de uma faca.

Eu- Vai corta-lo?

Mateus- Não, me dê uma faca.

Tirei uma do bolso, Mateus cortou o dedo e passou seu sangue nos lábios do Pietro, isso o fez acordar.

Mateus- Com o tempo você aprende algumas coisas com eles.

Pietro- Onde estou?

Eu- Escondido, longe dos Jhones, Waltty vem falar contigo daqui a pouco.

Mateus- Vai, conte seus segredinhos.

Pietro- Não tenho segredinhos.

Mateus- E por que anda com uma pedra verde? Pra trazer boa sorte é que não é. O que sabe sobre os Luciferianos?

Pietro- Sei que são uma ameaça, são perigosos.

Mateus- O que é? Sabe que eu posso força-lo a falar e que isso vai doer muito?

Pietro olhou pra mim todo revoltado.

Pietro- Tinha que ter se envolvido com um Luciferiano? Pietro eu deveria ter pego a bala de sal quando senti o arrepio.

Doug- Will solte-o, o Mateus vai machuca-lo.

Pietro- Por céus! Vocês tem uma ligação forte, pode ver parte dele.

Mateus- Do que ele está falando?

Eu- Não é nada, fiquei atormentado com a morte do Doug, agora é como se eu visse o fantasma dele. Os Jhones disseram que era normal, quando se perde alguém querido você automaticamente acaba criando uma personalidade oculta para protege-lo.

Mateus- Pode vê-lo e ouvi-lo?

Eu- Hunhum! Pera!! Como sabe disso?

Mateus- É o que estou tentando descobrir. Vamos garoto, não quero ter que usar a força.

Pietro levantou a sobrancelha esquerda.

Mateus- Will, me traga sal, um isqueiro e uma colher.

Pietro- Tudo be, tudo bem, eu falo. Eu sou um Wicca, não qualquer um, venho de uma geração antiga, descobri quando entrei para os Jhones, foi o que me fez ser reprovado, eles investigam até seus ancestrais, não podiam aceitar alguém que tende a crescer e acreditar no mundo sobrenatural, pra eles só existe a evolução, a ciência. Eu digo que a magia é uma ciência evoluída, está muito mais além.

Mateus- Entende de magias?

Pietro- Sim.

Mateus- Entende mesmo?

Pietro- Eu já falei que sim.

Mateus- Onde aprendeu?

Pietro- Com fragmentos de um livro de uma tia-avó minha, ela faleceu e deixou um mapa pra mim, estava enterrado em uma fazenda dela, tirei xerox para não estraga-lo mas não deu certo, tinha que ser reescrito com a mão, copiei algumas páginas mas depois ele se estragou de tão velho.

Mateus- Acho que temos um substituto meu.

Eu- Tá falando sério?

Mateus- O Waltty não vai sair da minha cola, precisamos que ele dê o seu melhor, e também tem o Erick.

Eu- O que tem ele?

Mateus- Nada de mais.

Eu- Agora fale. O que tem ele?

Mateus- Bom, ele é bem... ham, forte, e eu percebi que vocês são bem amigos, não quero ficar entre vocês pra que ele acabe tendo um ataque, enfim! Pietro, de hoje em diante, se quiser viver, vai ter que trabalhar pra mim, vai fazer o que eu te pedir, ou então.

Pietro- Ou então o quê?

Mateus arrancou um punhado de cabelo do Pietro e jogou dentro de um frasco.

Mateus- Sabe o que vou fazer com isso não sabe?

Pietro- Sei, e não tenho medo, vá em frente.

Mateus usou a faca pra fazer um corte no braço dele, retirou um vidrinho de sangue.

Pietro- Pra que o sangue?

Mateus- Sangue atrai sangue, você sabe disso, não sabe?

Pietro- Tudo bem, eu ajudo, com uma condição.

Mateus- Não está em condições de pedir nada.

Eu- Ele vai nos ajudar, não custa nada dar algo em troca.

Mateus- Tá bom, o que quer?

Pietro- Seu diário.

Mateus- Meu diário não.

Pietro- É isso ou nada feito.

Eu- Tem um diário?

Mateus- Todos temos.

Eu- O que tem de especial nele?

Pietro- Segredos sobre os luciferianos, pontos fracos, feitiços, invocações, conhecimentos. Eles com certeza vão estar no nosso caminho, tem perseguido a todos, não vou poder fazer nada se não tiver o material e conhecimento necessário.

Waltty- O que estão fazendo aí? Onde está o Pietro.

Pietro- O que me diz?

Waltty- Abram essa porta!!

Mateus- Haaa!! Tudo bem, amanhã eu trarei aqui.

Waltty- Trivão, derrube a porta.

Antes deles derrubarem a porta eu a abri, dei a desculpa de que ele acordou e pra evitar interromper os outros, decidi que eu mesmo deveria contar o que estava acontecendo e que já estava tudo resolvido.

Waltty- Humm! Sei, já passou da hora de vocês irem pra casa, amanhã de manhã eu já irei prepara-los para o treino, de tarde o Jhonnee BOY vai vir instrui-los, o Trivão vai viajar essa noite então não vai poder nos ajudar por enquanto.

Eu- Pra onde vai?

Trivão- Curitiba, encontrar o local exato de onde pode estar o cadáver do Faangy, esse tipo de local fica bem protegido, armadilhas, Jhones, animais e... bom, vamos deixar isso pra depois.

Eu- O que tiver pra falar fale agora, temos que ficar prontos pra qualquer coisa.

Trivão- Eu conheço sua política de não matar Will, se eu disser você não vai concordar.

Eu- Sempre tem um jeito.

Trivão- Raahhm!!

Waltty- Sabe Will, os Jhones vem desenvolvendo um projeto há algum tempo, na verdade vários projetos.

Eu- Que tipo de projeto? Mutante? Genético?

Trivão- Não, é um projeto infantil, não sei muito sobre o assunto, só sei que eles tem criado crianças em cativeiros, elas aprendem só o necessário, amigos, família, amor, TV, celulares, animais de estimação, lasanha, tudo essas coisas elas não conhecem.

Eu- Por que fariam isso com crianças?

Trivão- Já sabe a resposta. Eles querem o ser humano perfeito, sem lixo na cabeça, por serem crianças elas aprendem muito mais rápido, tem mais criatividade, mais espaço na cabeça e a energia é muito maior do que a de um velho como Waltty.

Waltty- Eu não sou velho coisa nem uma.

Trivão- Amigo, você já se transpos de mais, não se cuidou direito, aos poucos vamos ficando cada vez mais acabados.

Eu- Estive pensando, vamos dar uma semana pra eles treinarem, fazemos um teste, se passarem vamos pra Curitiba. Esse teste pode ser resgatar essas crianças, ajuda-las a se libertarem.

Trivão- Hum! Você não entende, são apenas armas, não tem sentimentos, aprenderam a obedecer sem reclamar, elas vão nos atacar...

Eu- E você vai sozinho pra lá? Como vai enfrenta-las.

Trivão- Não vou sozinho, tenho um aluno que vai me ajudar, consegue entrar em qualquer lugar sem ser notado... Caramba!! Tenho que ir.

Trivão saiu enquanto Rafa e Erick estavam entrando.

Eu- Boa viagem, vê se volte inteiro.

Rafa- Vai pra onde?

Trivão- Curitiba! Tchau.

Rafa- Fazer o que lá?

Trivão- Rhaaannmm!!

Mateus- Vou me ir também.

Rafa- Você também vai pra Curitiba?

Erick- É claro que não, ele está indo embora.

Rafa- Embora? Estamos no meio do mato.

Mateus- Como vocês dizem? Vai se ferrar.

Rafa- O que deu nele?

Eu- As vezes você irrita Rafael.

Rafa- Não sou irritante. Sou? Waltty, me acha irritante?

A noite foi longa, não dormi direito e no dia seguinte ainda teria que trabalhar. Rafael ficou com o rapazes, Waltty também, eu fui pra casar descansar, no caminho fiquei pensando no que estava fazendo, se era a coisa certa, imaginando as coisas que ainda estavam por vir, os perigos de seguir aquele caminho.

As coisas estavam ficando cada vez mais esquisitas, não me dava ao luxo de perguntar mais como faziam certas coisa, o meu interesse estava no que aquilo iria me ajudar. Eu não era o mais forte dentre eles, nem o mais esperto, mas uma coisa eu sabia, tudo que estava acontecendo foi graças a mim, mesmo não podendo me proteger sozinho, decidi que era melhor andar sempre armado, eu não sou um assassino, um tiro na perna não mataria alguém, pelo menos não um Jhone.

Acordei de manhã, escutei um barulho dentro de casa, era muito cedo para o Rafa ter vindo em minha casa, eu ainda não estava pronto pra it trabalhar. Peguei a arma e caminhei até a sala, tinha alguma coisa na frente do sofá, era alguém, estava agachado.

Eu- O que está procurando

Mãe- Will, meu filho, eu... O que está fazendo armado?

Eu- Mãe? O que a senhora está fazendo aqui? A senhora nunca vem aqui.

Abaixei a arma e a coloquei atrás na calça.

Mãe- Eu vim te ver. Pra que a arma?

Eu- Proteção.

Mãe- Proteção é?

Eu- Qual é mamãe? O papai também está sempre armado e a senhora nunca pega no pé dele.

Mãe- Com seu pai é diferente, ele é um militar. Está se protegendo contra o quê? Os demônios que você disse pra Sarah.

Desgraçada!! A Sarah contou para minha mãe, a única coisa que eu poderia fazer com a minha mãe era me esquivar, teria que mentir.

Eu- Demônios? Não sei do que está falando.

Mãe- Não minta pra mim Will, sou sua mãe, quando está mentindo sua sobrancelha esquerda dá uma empinada.

Eu- Desculpe mãe, estou atrasado para o trabalho, mais tarde eu ligo pra senhora, vou me arrumar.

Voltei para o meu quarto e tranquei a porta, ela ficou batendo na porta por um tempo, quando parou eu já tinha terminado de me arrumar, peguei minhas coisas e sai, ela já não estava mais lá, também não vi seu carro ao no estacionamento, pelo visto estava tudo bem. O que dizer do trabalho? Foi tipo assim, meio bosta, as mesma coisas de sempre.

Sai mais cedo do trabalho para buscar o Jhonnee Boy e leva-lo até a cabana, queria ver como era o treino, alguma coisa eu poderia aprender com eles. Jhonnee Boy arrumou uma desculpa para não ir para a a aula naquele dia, ficaria conosco até ás 21:30 hrs.

Ao chegar Rafa já estava lá, Waltty estava explicando algumas coisa para eles, todos usavam um calção leve e bem curto.

Eu- E aee? Tudo certo?

Rafa- Tudo primo, o Waltty está nos explicando melhor o que é a transposição, fraquezas, habilidades que alguns Jhones tem, como criar estratégias, Pietro é o único que não tem colaborado, ele só quer saber de ler um livro idiota.

Eu- Humm! Entendo, vamos deixar que ele leia, o cara é um Wicca, pode ser de grande ajuda quando tivermos que lidar com Luciferianos. E o Erick?

Rafa- Está no meio do mato, treinando.

Eu- Vou lá falar com ele...

Rafa- Não Will, espere, ele não quer que ninguém o interrompa.

Jhonnee Boy- Isso vai ser complicado, olha só no que você me meteu Rafa.

Waltty- Rapazes, formação aqui!!

Boy- Waltty o que quer exatamente que eu faça com eles?

Waltty- Que os prepare para um combate corpo a corpo.

Boy- Tudo bem, bom, é o seguinte, não temos muito tempo, vou ensinar o básico, questões de reflexos, agilidade, equilíbrio, força, flexibilidade, concentração, resistência, etc... não vou ensinar a se defenderem, o melhor pra vocês é sempre estarem no ataque, e muitas vezes um contra ataque pode ser sua melhor defesa, depois de dominarem essas habilidades, irão desenvolver alguma técnica baseada em seus talentos.

Tinha 17 anos, quem via pensava que era apenas um garoto quando no fundo era um excelente Jhone, era nossa melhor escolha, o único que poderia nos ajudar.

Boy- Você! Qual seu nome?

Ramon- Ramon.

Boy- Por que foi reprovado?

Ramon- Tenho medo de altura e não consigo lutar direito, me canso muito rápido.

Boy- Hum! O seu problema é motivação, basta um pouco de luta que já fica cansado, isso porque a motivação estimula a produção de hormônios que podem lhe ajudar a dar mais energia, por exemplo a adrenalina, quanto mais alta estiver, mais rápido e forte seu corpo vai estar, fará coisas inimagináveis.

Waltty- Em questão de luta corpo a corpo eu trouxe os bonecos de madeira, quando o Boy sair vocês irão treinar neles.

Boy- E você? Nome e motivo de reprovação.

Miguel- Miguel, eu, eu, eu gagaaaaguejo, ee, eeee, tenho hematofobia.

Eu- Medo de sangue?

Miguel só mexeu a cabeça, evitava falar.

Eu- Não entendo porque deveriam reprovar um gago.

Waltty- Se ele estiver em uma missão, e precisar passar alguma informação importante, isso pode atrapalhar.

Boy- Pra evitar gagueja, quero que se sinta mais a vontade e que fale mais grosso, se fizer isso com o tempo a gagueira vai diminuir.

Jhonnee Boy conversou com cada um, a cada fraqueza ele consegui encontrar um meio de torna-los fortes.

Boy- Eu trouxe espetos de madeira, esses de festas de aniversário, a primeira coisa que vamos fazer é trabalhar a concentração de vocês, Waltty, Rafa, William e eu vamos estar atirando eles em vocês que devem aprender a se esquivarem ou revida-los, se acertar vai doer um pouco mas não vai causar nem um ferimento, no máximo um arranhão.

Eu- E se acertar o olho deles?

Boy- Não se preocupe, não vamos mirar nos olhos.

Alex- Tá, vai sobrar eu e mais alguém, como vamos fazer?

Erick- Eu ajudo.

Pietro- Eu também, por enquanto posso ajudar, depois ficam por vocês mesmo.

Waltty- Pronto, fechou. Jhonnee Boy?

Boy- Esses exercício vai ensina-los a ter agilidade e concentração, prestem atenção em cada espeto palito, em um combate ele pode ser uma lâmina ou os punhos do inimigo, se ele for atacar uma faca, a distância mínima será de 3 metros.

Todos ficaram em posição, nem preciso falar o fisco que foi, eles não tinham muito reflexo, atacamos um palito de cada vez pra que tivessem tempo de pensar no que fazer.

Waltty- Alex é para se esquivar e não sair correndo.

Boy- Olha pessoal, prestem atenção, vocês não precisam se jogar para o lado ou dar 300 cambalhotas, isso gasta muita energia, é só se esquivar, se o palito vir reto ao seu peito, virem-se de lado.

Miguel- É mais fácil falar do que fazer.

Boy- Não, não é, tá vendo esses cortes em meus braços? Nós treinamos com lâminas de verdade para motivar a se esquivar, se não conseguir vai doer muito, então chega de reclamar e vamos de novo.

Waltty- Prontos?

Várias e várias tentativas, algumas vezes falhavam, outras davam certo, aos poucos eles foram pegando o jeito, treinamos isso até eles pegarem o jeito, aos poucos aumentamos o número de palitos, jogávamos um, logo em seguida outros, depois mais um, assim por diante, sem parar, duas horas de treino e eles já ficaram bons, eram poucas as vezes que eles eram atingidos.

Ramon- Ainda assim, é cansativo.

Boy- Eu sei, acho que já estão prontos para o próximo passo. Agora quero que peguem o palito primeiro palito e antes que o outro lhes atinjam, quero que joguem de volta no seu adversário.

Ramon- Mostra pra gente.

Boy- Waltty por favor.

Ficaram a uma certa distância um do outro, Waltty pegou o punhado de palitos da mão, Boy se preparou, Waltty atirou um palito mais ao lado direito do Boy, o Jhonnee Boy se virou pro lado pegando o palito, com o giro ele se abaixou enquanto lançava de volta para o Waltty.

Boy- É assim que eu quero que façam.

O treino não era muito pesado, não era algo impossível de se fazer, era algo comum, qualquer um conseguiria. Cerca de 30 min depois os resultados começaram a aparecer, eles já dominavam aquilo, um pouco desajeitados mas conseguiam.

Boy- É, estão indo bem, agora quero que peguem cada palito que jogarem em vocês, quem conseguir pegar pelo menos 10, pode atacar de volta em mim.

Eu- Ainda não te agradeci por estar nos ajudando, obrigado.

Boy- De nada.

Eu- Não vai ter problemas? Os Jhones tem missões para fazer, você não?

Boy- O Trivão é um dos meus instrutores, me considerou incapacitado para ir em missões de campo por enquanto.

Eu- Hung!! Como são essas missões?

Alex- Aii Rafa!! Ataca mais devagar!

Boy- Isso depende do nível de cada um, tem missões fáceis e difíceis como no caso da garota Mellysa, já lidei com pedófilos, homofóbicos em outros bairros sendo que eu deveria estar é cuidando dos do meu bairros, os que me provocam.

Eu- Conhecia bem o Douglas?

Boy- Não, eu conhecia o Jhone Faangy.

Eu- Como ele era?

Boy- Sei lá como te dizer, era um cara legal, meu melhor amigo pra dizer a verdade, cuidávamos um do outro, nos conhecemos em uma briga, eu salvei ele, criamos uma amizade, nos treinos passamos a dar dicas um ao outro, sempre consegui me sobressair, isso até a suas ultimas semanas.

Eu- Por quê? O que aconteceu?

Boy- Ele me surpreendeu, os Jhones tem razão quando dizem que o ódio é a única coisa da qual podemos ter, é o que nos faz ser bom, ele estava assim, com raiva de tudo, a cada dia ele saia pra uma missão nova e cada vez mais difícil, tivemos uma de cruzamento, dei o meu melhor e mesmo assim não foi o bastante, quem me ajudou foi ele, o bastão sempre foi minha arma, e do nada ele a pega e fica bom, ele estava ficando igual ao Dremon da mascara, os Jhones temendo o Mr Dremon e os Dremons temendo o Mr Jhone, era assim que chamávamos eles.

Eu- Huum! Eles tiveram algum tipo de combate?

Boy- Vários, no começo o Dremon batia nele, nas duas ultimas semana do Faangy eles passaram a empatar.

Eu- É por isso que ele atacou o Erick ontem.

Boy- Eu não sei, esse Erick me lembra muito ele, poderia dizer que são a mesma pessoa, só que... o Erick é muito observador, fica na dele, é quieto, o Faangy era mais ativo, arrumava briga com todo mundo e só falava besteira, pela personalidade dele, o Rafa me lembra mais. Waltty tem algum rio aqui perto?

Waltty- Tem, por quê?

Boy- Amanhã quero que me arrume tábuas presas a arames umas nas outras, vamos joga-las no rio, no começo eu e o Jhoony Faangy tivemos que descobrir tudo sozinhos, com eles vai ser diferente.

Waltty- O que pretende fazer?

Boy- Quero ensina-los a terem mais velocidade, que aprendam a dominar isso, agora que eles tem uma boa visão rápida, podemos ir para o próximo passo.

Waltty- Caminhar sobre a tábuas na água, se não forem rápidos...

Boy- É, vão afundar.

Waltty- O problema é que esse rio tem correnteza.

Boy- Não é problema, é bom, aprendem a terem mais equilíbrio. Vamos parar por hoje, quero ajuda-los em seus problemas, onde estão os bonecos de madeira ( Troncos com estacas, você golpeia uma estaca e o tronco gira ).

Colocamos os bonecos aos redor da cabana, um longe do outro para não ter perigo de se machucarem ou terem falta de espaço. Jhonnee Boy disse que era bom deixa-los sozinhos, aprendendo, que as vezes ensinar não poderia ajudar, era algo que levaria anos, lutar é uma coisa que deve vir de dentro, a única coisa que se ensina é a fechar os punhos.

Enquanto eles treinavam, nós ficávamos lá dentro conversando, discutindo coisas sobre o diário do André, tentando decifrar ao que exatamente ele vinha investigando, o que descobriu.

Rafa- Pietro, você é um Wicca né? Pra que serve esse feitiço? Diz aqui, para se mover ao futuro, isso pode nos levar para o futuro?

Pietro- Não mexa nisso!!

Rafa- Só estava dando uma olhada, vai que tenha algo que podemos usar, ir para o futuro seria muito bom.

Pietro- Deixa disso Rafa, não é bem assim, os feitiços geralmente tem uma pegadinha, tem que saber interpretar corretamente, " Se mover para o futuro" pode ser várias coisas como, torna-lo uma pessoa mais madura, te envelhecer, trazer mais rápido o resultados de algum objetivo, ou até sua teoria de ir para o futuro, então não mexa mais nesse livro, não leia nada em voz alta, entendeu?

Rafa- Claro.

Pietro- Não, olhe nos meus olhos e diga " Sim, eu entendi"

Rafa- Tá bom, eu entendi.

Waltty- Aqui, olhem, diz que o líder deles tem caçado cada semidemônio mesmo estes sendo mortos.

Eu- E pra quê?

Waltty- Não diz, a única coisa que ele relata é sobre um braço que foi roubado de um Jhone, depois mandaram uma equipe atrás deles, apenas um voltou, disse que o líder luciferiano estava usando o braço do Jhone nele mesmo.

Eu- Sabe onde ele está?

Waltty- Morto, alguma coisa o rasgou por dentro antes de terminar de falar.

Pietro- Fantoches, eles fazem um boneco, enrolam um fio de cabelo seu e fazem o que quiserem, é uma amarração, a alma fica presa nele, quem sofre é o corpo.

Eu- Isso foi o que Mateus fez contigo?

Pietro- Não, porque isso não funciona em mim, sou Wicca de sangue, o que o Mateus pretende é colocar meu fio de cabelo no vidro com uma receita, se ele colocar fogo lá dentro, eu morro. Cuidado com esse cara.

Rafa- Wooow!! Sou o único aqui que está se perguntando como o cara colocou o braço de outra pessoa nele?

Eu- É possível?

Waltty- Não sei, pode ser, se ele tiver pego o braço inteiro acho que é mentira, se foi só os ossos, é possível.

Eu- Mas como?

Pietro- Células tronco, é isso?

Waltty- Sim, ele pode ter tirado o a carne e a pele fora, depois tirou os ossos do braço, substituiu pela do Jhone e depois colocou a carne de volta.

Pietro- Mas e os tendões?

Waltty- São como fio, podem ser deixados de lado.

Eu- Minha mãe é médica, eu entendo um pouco dessas coisas, o corpo não aceitaria o braço de outra pessoa a menos que tenham os mesmo código genético, tipo irmãos gêmeos, ainda assim as chances são pequenas.

Waltty- Está se esquecendo de uma coisa Will, as células tronco, se ele tiver isso, o braço pode ser aceito.

Rafa- É verdade, uma vez vi na TV que um casal projetou um filho para pegar suas células tronco do cordão umbilical e usar para colocar uma traqueia nova para a filha ou a mãe, não me lembro direito.

Waltty- Isso mesmo Rafa.

Boy- Ruum! É incrível como vocês fazem isso tudo parecer real, como se fosse possível, não entendo onde querem chegar.

Waltty- Desculpe-me boy, não é algo que esperamos que um adolescente de 17 anos entenda.

Rafa- É você não viu o que vimos.

Eu- Calma gente, os Jhones são ateus, só acreditam na ciência.

Waltty- Ateu não acredita em um Deus, podem acreditar em coisas sobrenaturais.

Boy- Vou ver eles lá fora.

Eu- Eu vou contigo, preciso pegar um ar.

No lado de fora o Boy me perguntou o que estava acontecendo, se tinha algo me preocupando.

Eu- Não é nada de mais, é só uma coisa que eu prometi ao Douglas e não pude cumprir.

Boy- Prometeu o quê? Quem sabe ainda pode cumprir?

Eu- Não, isso é impossível, uma vez no Morro Azul, conversamos sobre a família, ele disse que tinha um irmão chamado Eduardo, que morava aqui do lado, prometi a ele que iria ajuda-lo a reencontrar o irmão e acabou por hoje, já pode parar de ler, agora é só amanhã, chegaaaaa!! Pare teclado, pare de digitar!!

Beijocas no dedo!! Té manhã!!

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