Vida de universitário é foda 14

Um conto erótico de Fael
Categoria: Homossexual
Contém 1928 palavras
Data: 19/03/2014 15:43:35

Essa com certeza foi uma das melhores fases da minha vida, o começo de um namoro com o meu melhor amigo. Era perfeito, ele fazia de tudo para me agradar e eu esperava retribuir de alguma forma. Saíamos sempre sozinhos, sem os amigos para termos um pouco mais de intimidade para pelo menos bater um papo. Ele passou a me contar muitas coisas do seu passado, de sua família e também do seu ponto de vista do início do nosso “rolo”.

Numa dessas nossas saídas, ele me levou para um motel. Puta merda, eu nunca tinha ido a um, e na primeira vez era logo com um cara. Na portaria fiquei morrendo de vergonha de alguém me ver, além do mais só pensava que algum conhecido poderia trabalhar por lá. O Murilo estava muito engraçadinho naquele dia, e não parava de rir das minhas reações. Quando entramos no quarto, ele veio logo me agarrando, nem deixou eu dar uma olhada direito como era o quarto. O fogo dele estava grande e com isso eu fui esquentando também e entrando no jogo. Mas ele estava muito safado, não parava de dizer besteiras, e aparentemente iríamos ficar por um bom tempo por lá.

Eu era tarado pela bunda dele, redondinha, firme e lisinha. O tesão que me consumia era impressionante, e assim tratei logo de ir apertando seu traseiro, dizendo besteiras no ouvido dele e dando umas leves mordidas no seu pescoço. Conforme eu ia o despindo, ele ia gemendo e dizendo que eu era gostoso e que naquele dia ele queria ficar até com as pernas moles.

Depois que ele ficou pelado, tratei de ir mordendo seu peito, descendo vagarosamente pelo seu tanquinho, deixando ele maluco. Quando cheguei no pau dele tratei de ir logo fazendo um boquete com intensidade. Depois de algumas semanas de prática, eu já estava ficando craque na arte do sexo oral. Ele se contorcia, gritava e gemia muito alto, me deixando mais animado para continuar. Logo percebi que ele iria gozar, então parei porque queria que a noite fosse longa, então era preciso ir mais devagar.

Demos um beijo longo, muito forte, como pegada. Em seguida ele começou a tirar a minha roupa, inclusive rasgando minha camiseta. A fome de sexo dele era muito maior do que a minha, o que me fazia ficar a cada segundo mais excitado. O boquete dele foi incrível, em pouco tempo eu já estava quase gozando, então tive que pedir para ele parar. Segurei a bunda dele, o virei de costas e fui dando mordidas em suas nádegas, passei saliva no dedo e fiquei cutucando seu buraquinho, que piscava a cada dedada. Ficamos assim um bom tempo, até que resolvemos fazer um 69, e enquanto ele chupava meu pau eu lambia seu cuzinho feito louco.

Já não aguentando mais, peguei uma camisinha coloquei no meu pau e fui logo pra cima dele. Ele só conseguia dizer que era pra mim foder ele, para mim deixar ele com o cú ardendo. Fui logo colocando meu pau no seu cú, e em pouco tempo eu já estava bombando rapidamente, fazendo com que ele gemesse muito. Passei a comer ele de quatro, em que assim eu poderia beijar o seu pescoço e falar besteiras no seu ouvido, deixando ele louco rebolando no meu pau. Depois passei a come-lo de frango assado, para que assim eu pudesse beijar ele. Ficamos assim por mais alguns minutos, até que eu não aguentei e gozei ainda dentro dele.

Depois de gozar, caímos um do lado do outro na cama, ofegantes e suados. Tinha sido ótimo, tinha sido até então uma das melhores fodas que tínhamos feito. Mas nós ainda não tínhamos acabado. Não demorou muito e ele veio pra cima de mim, me virando de costas e repetindo tudo o que eu havia feito nele. Quando ele lambeu meu cú eu quase gritei de tanto prazer, era a primeira vez que faziam isso comigo.

Quando ele me comeu, foi mais devagar, porem com força, me trocando sempre de posição. Passamos de frango assado para de quatro e depois ele me comeu de ladinho.

Depois que ele gozou, estávamos exaustos já, mas ainda estávamos com vontade de mais. Então fomos para a hidromassagem e por lá brincamos por mais algum tempo, onde gozamos com um pagando boquete pro outro.

Mesmo cansados, resolvemos ir para casa, porque no outro dia teríamos aula, mesmo sendo sábado.

Neste sábado, teríamos uma aula de campo, então sairíamos pela manhã do campus da universidade e retornaríamos apenas no domingo. Faríamos uma visita a um local famoso aqui do estado, portanto estávamos todos animados. No ônibus, me sentei na última fileira de bancos, e quando estava esperando o Murilo, eis que o Victor senta comigo.

_Cara, o Murilo tá sentado aí, foi mal.

_Ah, de boa, ele não vai ligar de ir um pouco com a Paty. Preciso falar com você.

_Comigo? Sobre o que?

_Espera o ônibus andar, não posso ficar falando alto.

_Ah, beleza.

Logo o Murilo entrou no busão e foi caminhando para fundo, e quando ele viu o Victor lá me olhou demonstrando estar curioso.

_Ué Victor, vai roubar meu banco agora mano!?

_hauhauhauah, Murilo, será que tú pode fazer o favor de ir com a Patrícia um pouco, preciso trocar uma ideia com o rafa.

_De boa.

Dizendo isso ele se virou e foi sentar com a Paty. Logo recebi uma mensagem dele me perguntando o que ele queria. Respondi que ainda não sabia, mas que quando soubesse, assim que tivéssemos sinal eu iria contar pra ele.

Depois que o ônibus caiu na estrada, ele começou a cochichar.

_Cara, você sabe que nesses últimos meses eu não estive muito bem. Mas vocês me ajudaram muito, eu já agradeci muitas vezes o apoio de todos. Mas durante esse tempo, eu não tive a chance de contar pra alguém uma coisa que eu vi. De certa forma, me chocou um pouco, mas eu quero dizer agora o que eu tô pensando.

Depois que ele disse isso, eu tinha uma grande noção do que ele queria dizer.

_Do... do que você está falando?

_Bom, eu não quero que você me entenda mal. Mas eu vi uma coisa que me deixou bolado. Não sei se você já sabe.

_Hã? Não tô entendendo! Se eu já sei?

_É que eu vi o Murilo e o Manoel se beijando...

Nossa, nesse momento eu parei de ouvir, me perdi em pensamentos. Mas o que? Como isso foi possível? Como os dois puderam fazer isso comigo? Ali minha alegria por estar em viajem com os amigos se foi.

_Ca...Cara, você tem certeza disso?

_Sim, eu vi, três vezes.

_Três...vezes?! Onde?

_Uma eu vi na facul, outra lá no apartamento de vocês e a última vez, essa semana, na facul de novo.

Isso não podia ser verdade. Como? E todas as noites que passamos juntos, nas quais ele dizia gostar cada vez mais de mim? Onde eu ficava nessa história? O quanto eu era valioso para ele? Isso só podia ser brincadeira.

_Victor, você tem mesmo certeza disso? Se for brincadeira, cara isso não tem graça.

_Hein? Não, eu tô falando sério!

_A...a primeira vez que você viu, foi a muito tempo?

_Dois meses mais ou menos.

_E a segunda?

_A umas três semanas, eu acho. Eu também não conseguia acreditar. Demorou um bom tempo para eu ficar de boa com isso. Sabe, eu nunca imaginei.... realmente não dá pra acreditar.

_E por que você está me contando isso?

_Ah, eu precisava compartilhar com alguém. Achei que seria melhor com você.

_Victor, esses beijos, eram normais? Correspondidos pelas duas partes?

_Sim... por que?

_Hã....ah...bom, sei lá, talvez... só ideia besta da minha cabeça.

_Cara, só te contei porque eu precisava falar isso pra alguém, e como você é meu melhor amigo.... Mas sabe, eu não entendo direito, mas eu não tenho nenhum problema com os gays. Só foi um susto saber que o Murilo e o Manoel estavam se pegando.

_É, realmente um susto.

Parecia que eu tinha sido atropelado por uma carga de emoções. Raiva, desprezo, tristeza, dor de cotovelo.... tudo de uma vez só! Como ele foi capaz de dizer todas aquelas coisas bonitas pra mim? Eu estava me dedicando ao nosso namoro, e ele.... ficando com um dos nossos amigos. Mas esse não era o Murilo que eu conhecia, ele não era assim. Nunca fez alguma coisa injusta para alguém, então por que logo comigo? Por que tinha que ser eu? Por que ele me pediu em namoro enquanto estava por aí se agarrando com outro?

Por todo o caminho o Victor insistia em conversar, eu só fazia breves comentários. Não conseguia me concentrar nele, eu estava com tanta raiva que estava até com vontade de chorar. Me sentia usado, um passatempo, alguém que era só mais um....

Quando passamos por área com sinal de celular, logo recebi uma mensagem dele, me perguntando o que o Victor queria. Logo respondi que não era nada de importante. Ele respondeu que então era pra mim falar pra ele ir pro seu lugar, mas eu não queria ficar perto dele, então respondi que ainda estávamos conversando.

Parece que ele não gostou, porque não respondeu mais, e quando olhei para frente ele estava nos olhando com uma cara indecifrável.

Qual era a dele? Agora eu era um brinquedinho que deveria ser guardado a sete chaves? No momento não conseguia encontrar razões pra ele ter feito isso comigo. Eu me assumi para ele, ele foi o primeiro cara com quem fiquei, ele me apoiou em tantos momentos difíceis e me fazia feliz. Como eu iria conseguir morar no mesmo local que ele? Com o passar do tempo minha cabeça começou a doer, mas graças aos deuses o Victor parou de falar e dormiu.

Eu queria odiá-lo por surgir com essa história, mas não podia. Ele não era o culpado, ele não sabia de nada, falou comigo na pura inocência, sem nem imaginar que eu era namorado do Murilo.

Assim foi a viagem, eu morrendo de dor de cabeça, o Victor dormindo e babando no meu ombro e o Murilo sem dizer mais nada. Quando chegamos, ele me puxou num canto e me perguntou o que tanto o Victor tinha pra me dizer.

_Não é nada demais, só estava falando do período que ele ficou doente. Só. Agora, vamos voltar que o professor vai falar alguma coisa.

Ele ficou com uma cara de espanto, e logo me levou para trás do ônibus.

_Então me dá um beijinho só pra matar a saudade_Foi mal, aqui não. Alguém pode ver...

Deixei ele no vácuo e voltei, fiquei perto do Victor durante o tempo todo naquele dia. O Murilo não parava de nos encarar, e sempre mandava sms perguntando se estava acontecendo alguma coisa.

Cada segundo que passava, eu ficava com mais raiva do Murilo e do Manoel. Para piorar, os dois também ficaram próximos o tempo todo, as vezes rindo normalmente. Cada vez que isso acontecia, eu ficava com mais raiva, por que parecia, para mim que eles riam da minha cara.

Iríamos dormir em um hotel para no domingo continuar com a visita técnica, e quando lá chegamos ele veio se aproximando de mim. Ainda bem, que o Victor me salvou.

_Rafa, o quarto é para duas pessoas. Bora dividir um?

_Claro, ótimo.

Quando disse isso, olhei para o Murilo que estava chegando perto e por um momento vi um olhar de mágoa vindo dele. Não me importei.

Eu, definitivamente precisava encontrar uma solução.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Fael07 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Só acho que é trambique do safado do Manoel pra separar os dois... Não sei, mas tá parecendo armação dele pra ficar com o Fael... Só acho

0 0
Foto de perfil genérica

aguardando o próximo. Não demora.

0 0
Foto de perfil genérica

O problema é sempre deixar de perguntar diretamente a pessoa envolvida.

0 0
Foto de perfil genérica

Muito estranho isso. Ta me cheirando armação

0 0
Foto de perfil genérica

Não falo mais nada, esse povo com jeitinho manso, meloso, atencioso, são os piores! Eu ficava com o Victor, ou com qualquer uma lá da excursão, afinal,chumbo trocado não dói. E põe o Murilo para fora do Ap, e arruma outro para dividir, pq jamais o relacionamento mais ser o mesmo, teve a quebra de confiança, de lealdade.

0 0
Foto de perfil genérica

Gente. ... Se for verdade os dois merece m o desprezo.

0 0
Foto de perfil genérica

HÁ FIQUEI TRISTINHA!!!!! ISSO Ñ PODE SER VERDADE?

0 0
Foto de perfil genérica

Gente. ... Se for verdade os dois merece m o desprezo.

0 0
Foto de perfil genérica

Nossa, estou surpreso o Murilo parecia ser um cara legal, mas será mesmo que ele fez isso?

0 0
Foto de perfil genérica

pra mim isso é mentira.. sei nao, mais essa historia ta muito estranha...

0 0