Quando meu filho de doze anos veio passar as últimas férias comigo, constatei que ele estava sofrendo de enurese noturna. Sempre pela manhã acordava com a cama molhada. Daí uma amiga me instruiu para acordá-lo de três em três horas para ir ao banheiro e combinamos isso, mas já na primeira noite não consegui acordar a tempo e, quando fui ver, ele já estava todo molhado de novo. Então, na noite seguinte, convidei-o a dormir na minha cama, porque imaginava que assim seria mais fácil de acordar e lembra-lo de ir fazer xixi. O que não imaginava era que efeito isso poderia ter sobre ele. E sobre mim.
Na primeira noite, parece que ele demorou a dormir. Eu já estava fechando os olhos, entrando nos primeiros sonhos e daí sentia que ele pulava na cama, e virava de um lado pro outro e bufava e mudava de posição. Quando, por acaso, encostava-se a mim, retirava rapidamente a mão ou a perna. Até que, enfim, parece que o cansaço o venceu e ele dormiu. Mas daí, quem não conseguia mais dormir era eu. Fiquei meio paranóica com a idéia de que ele pudesse fazer xixi no meu colchão novo, achei que não tinha sido uma boa idéia, então dormitava um pouco, mas já acordava e apalpava o colchão e ele pra ver se ainda estava seco. Mas, o que me chamava mais à atenção, em todas essas vezes, é que ele sempre parecia estar de pinto duro. Bem, e já não era um pintinho como de até sete anos atrás, quando me separei de meu marido, mudei de cidade e ele ficou morando com o pai e a avó. Agora já fazia um volume razoável, que tomava toda sua cueca.
Nas primeiras vezes que senti isso, retirei a mão rapidamente, com vergonha e medo que ele acordasse, mas depois fui me deixando tomar pela curiosidade e por uma condenável excitação. Afinal, ele continuava sendo meu menino, mesmo que nossa convivência tenha sido muito pequena nos últimos anos, mas os pensamentos sobre se ele já tinha pêlos ou sobre se já ejaculava ou será que se masturbava, foram entrando na minha cabeça, resvalando por meu corpo, fazendo cócegas por entre minhas pernas e me tornando insone.
Eu me recriminava e sabia que não podia fazer isso, mas ficava espiando ele a dormir na penumbra, virado de lado pra mim, e então, como se fora um gesto natural, deixava minha mão deslizar para perto de seu membro, já quase sentindo seu calor, apalpava o lençol para ver se estava seco, mas deixava os dedos tocar sobre sua cueca e sentia a rigidez do pênis adolescente que, por vezes, parecia reagir com pequenos pulos. Eu fechava os olhos, como se estivesse dormindo e como se fosse natural estar com a mão ali, mas meu peito se enrijecia e sentia desejos de que ele me tocasse ou pedisse para amamenta-lo, como o fiz até seus dois anos e voltaria a fazer com gosto naquela hora.
Depois, fiquei coberta de vergonha, retirei a mão e procurei pensar em outras coisas. Levantei, fui até a cozinha beber um copo d’água, arrumei a fruteira, verifiquei novamente todas as janelas e portas, fiquei espremendo os cravos em frente ao espelho do banheiro por uns quinze minutos e voltei pra cama.
Constatei que ele havia mudado de posição e agora dormia de costas para mim. Tentei conciliar o sono, mas sem sucesso. O relógio apontava 02h35min. Tinha me proposto a acordá-lo às três horas para que fosse ao banheiro. Resolvi verificar mais uma vez se ainda continuava seco. Aproximei mais meu corpo, deixei a mão passar por cima de seus quadris e logo senti que tudo continuava seco, mas o pênis estava ainda mais duro e parecia fora da cueca. Quando fui voltar para minha posição na cama, senti que sua mão segurou a minha com suavidade e fê-la voltar para o pau intumescido. Não sabia se era ele ou eu que estava sonhando. Tentei retirar a mão, mas ele a agarrou com mais força e deu um suspiro tão forte que senti que estava acordado. Ainda tentei corrigir a situação e balbuciei: ‘- está na hora de ir fazer xixi, meu bem’ e consegui desvencilhar-me dele, virei de costas, deitando bem na ponta oposta da cama, quase caindo. Olhos arregalados, não ousava nem respirar. Passaram-se dois ou três minutos que duraram uma eternidade. Meu coração batia tão forte que parecia que em todo o quarto dava para ouvir seu som. Então ele se achegou em mim, um braço rodeou meu corpo e roçou um seio dolorido de tão teso, enquanto o outro, estendido ao longo do corpo, queimava minhas costas e os dedos exploravam os limites da minha calcinha. Senti que o pênis em brasa lambuzava minhas pernas e agora tinha certeza que estava fora da cueca. Eu não mexia um centímetro de pele, fiquei tensa e quieta, só sentindo a sua respiração cada vez mais ofegante em meu pescoço arrepiado e um tremor febril que tomava conta de seu corpo. Tentava agir normalmente, como se estivesse dormindo e não sentisse o que se passava às minhas costas, mas daí aconteceu. Uma sucessão de sons ocos, como se estivesse tossindo para dentro e um grunhido mais forte dele se fez acompanhar de uma lava incandescente que tomou conta de minhas pernas, nádegas, calcinha, escorreu pelos lençóis e fez minha vagina se contrair num gozo mudo.
Já não podia fingir que nada estava acontecendo. Um pouco refeita do susto e do prazer, virei-me para ele, coxas meladas e, em tom de reprimenda, disse: ‘- Pô, Gustavo Luiz, eu avisei que estava na hora de ires ao banheiro ...’, e ele, com a voz entrecortada: ‘- mas eu não fiz xixi, não sei o que aconteceu’ e puxou minha mão para seu pênis, como querendo provar o que estava dizendo. Encontrei-o só um pouco menos duro, mas completamente melecado de um leite quente que, definitivamente, não era urina. Começou a choramingar : ‘- desculpe, eu tava sonhando com besteira, não sei o que aconteceu.’ ‘Olha o jeito que você me deixou ...’, e foi minha vez de conduzir sua mão por minhas coxas e nádegas lambuzadas. ‘- Vai, levanta, vai no banheiro te lavar e fazer xixi enquanto eu tiro esse lençol. Depois, eu vou me lavar.’ Ele estava tão envergonhado que não queria nem me olhar, foi se arrastando para o banheiro como um zumbi. Acendi a luz do abajur para ver o tamanho do estrago. No lençol, só uma grande mancha úmida, a maior parte de seu leite ainda escorria por minhas pernas e entre as nádegas. Quando escutei o barulho do chuveiro, não resisti. Enfiei o nariz no lençol sentindo aquele cheiro acre de mel, arranquei minha calcinha e enfiei três dedos na vagina procurando o clitóris intumescido. Gozei rápida e demoradamente, agora podendo gemer a vontade, enquanto cheirava a calcinha e o lençol.
Quando ouvi que o chuveiro parou de correr, me recompus, puxei a camisola para baixo o quanto era possível, cobrindo as nádegas até a dobra onde começam as pernas, tirei o lençol, constatei que a proteção do colchão não fora atingida, peguei um lençol limpo e comecei a estendê-lo. Quando olhei para trás, vi-o parado na porta, enrolado na toalha e olhando para mim. ‘- Me ajuda aqui, vai, já que tu fez essa besteira...’. Deixei que ele arrumasse o resto e fui para o banheiro, com medo – ou desejo? - que quisesse me derrubar na cama e completar o serviço.
Quando a água morna começou a escorrer por minha barriga e entre as pernas é que cai na real. É claro que fazia mais de oito meses que eu não sabia o que era dormir com um homem, mas isso não justificava sentir tesão por meu filho. O problema é que meu corpo não se deixava comandar por meus pensamentos recriminatórios e quando dei por mim estava me tocando novamente e deixando que o jato d’água estimulasse meu clitóris até gozar pela terceira vez.
Agora foi minha vez de me enrolar na toalha e voltar para o quarto. Meu menino dormia todo coberto pelo lençol e bem na beirada da cama e, desta vez, parecia que dormia mesmo.
Imprudente ou intencionalmente eu havia deixado o lençol sujo e minha calcinha amontoados no pé da cama e, pelo jeito que os encontrava agora, tive certeza que tinham sido novamente usados, pois a mancha não só estava maior, como se espalhara por mais lugares e denotava estar mais úmida e com aquele cheiro característico.
Apesar do calor, coloquei um pijama que me cobria todo o corpo e também deitei para dormir, exausta. O relógio mostrava 04h17min.
Nas noites seguintes ele voltou a dormir no seu quarto, nunca mais urinou na cama e, quatro dias depois, com a entrada do Ano Novo, voltou para a casa do pai. Não trocamos uma palavra sobre o que aconteceu. Para minha amiga, que uns tempos depois me inquiriu sobre como ele estava, se continuava com o problema da enurese, disse que tinha passado, devia ser uma fase, estava curado, apenas nunca comentei que tratamento havia feito e nem da satisfação que aquilo tinha me proporcionado.
Para aplacar minha consciência, às vezes penso que talvez ele estivesse mesmo dormindo e sonhando e, afinal, não teve penetração e, portanto, não foi incesto, mas não deixo de pensar também que, se acaso outros meninos dessa mesma idade estejam com este mesmo problema, a tia aqui pode ajudar a cura-los.