Acabei acordando com um monte de conversa vindo do outro cômodo, mas não me fiz nenhum movimento tinha adormecido sobre o peito de Thiago estava quente e aconchegante.
Thiago- Você acordou? – falando baixinho.
Eu- Acordei.
Thiago- Meu irmão e meio barulhento, ainda mais com os amigos dele.
Eu- Você tem um irmão? – abrindo os olhos.
Thiago- Tenho, mas ele é muito chato.
Eu- Entendi.
Tentei me sentar, mas Thiago não deixou me abraçou com força.
Thiago- A onde pensa que vai?
Eu- Lugar nenhum, mas meu braço está começando a doer.
Thiago- Desculpa. – me soltando- Seu braço está bem?
Eu- Falei apenas para me soltar. – rindo.
Thiago me olhou sério, me puxou pela blusa e me beijou, mas não durou muito até o irmão dele e mais dois garotos entrarem na sala.
Thiago- Izaki esse é o Tales meu irmão – apontando- e esses são Matheus e Gabriel.
Tales- Podia ter me avisado que estava com alguém. – me encarando.
Gabriel- Tinha até esquecido que seu irmão é gay.
Thiago- Algum problema Gabriel?
Gabriel- Nenhum, já acostumei com a viadagem do Tales. – batendo nas costas do Tales.
Tales- Vem Thiago a nossa mãe está chamando para arrumar a mesa para o lanche.
Thiago- Certo. – se levantando- Quando estiver pronta eu te chamo. – me dando um selinho.
Acenei com a cabeça um sim e dei um sorriso bem fraco, não estava confortável com aquela situação, principalmente porque tive a impressão que o Tales não tinha ido com a minha cara. Saíram todos da sala, restando apenas eu. Thiago me chamou quando estava tudo pronto, não sei se era falta de fome ou apenas estava desconfortável com a situação, mas acabei não comendo muito, Thiago reparou que não estava bem e acabou saindo da mesa e me levando junto até o quarto.
Thiago- Você está bem? – fechando a porta.
Eu- Estou, apenas fiquei desconfortável com todos eles. – parado olhando para a janela.
Thiago- Entendi, quer que eu te leve pra casa? – segurando a minha mão- Eles vão ficar muito tempo, conheço muito bem o grupo.
Eu- Não vai ficar chateado?
Thiago- Claro que não.
Peguei as minhas coisas que estavam no quarto, mas Thiago não me deixou carregar nada, fomos caminhando para a saída, passamos pelos meninos, apenas acenei com a cabeça e continuamos em direção ao elevador, descemos e fomos para o carro, de novo Thiago fez de tudo para não me deixar fazer força. No exato momento que saímos começou a chuviscar, não demorou muito até a chuva ficar bem forte.
Eu- Melhor parar em algum lugar. – olhando para ele.
Thiago- Por quê?
Eu- Você está em São Paulo, e você vai entrar daqui a pouco entrar na Av. Francisco qualquer chuvinha acaba com o trânsito.
Thiago- Verdade, não sei o que faria sem você. – sorrindo pra mim.
Ele acabou parando em uma rua sem muito movimento a chuva ficou bem forte, final de tarde em SP e quase sempre assim. Abaixou o volume do som, estava sentindo frio, o ar condicionado estava forte e não tinha nenhuma blusa de frio, desejei que estivesse com a blusa que eu sai de casa.
Thiago- Está com frio? – me olhando.
Eu- Um pouco.
Thiago me olhou segurou minha mão me puxando e beijando, um beijo realmente bom, senti seus lábios quentes, sua língua tocando na minha de maneira suave e excitante.
Thiago- Fácil de resolver o problema, não acha?
Eu- Muito fácil.
Passei a mão sobre o peito de Thiago e continuei descendo, mas não parei quando cheguei à sua calça apenas continuei até o final do banco, ele me olhou com uma cara estranha, ele só entendeu que eu queria empurrar o banco quando eu consegui. Com mais espaço, acabei conseguindo subir sobre o seu colo, ainda sentia um pouco de dor no braço esquerdo quando levantava ele, passei os dois braços pelo pescoço de Thiago e comecei a beijá-lo.
Thiago- Você me surpreende a cada segundo. – passando a mão sobre a minha cintura.
Eu- Não gostou?
Thiago- Muito. – me apertando contra seu corpo e me beijando- Não e melhor irmos para o banco de trás?
Sai de cima dele e voltei para o meu banco, saímos os dois e entramos no parte de trás do carro.
Thiago- A chuva está fria. – me olhando.
Eu- Vou morrer congelado. – cruzando os braços.
Thiago segurou minha perna e me puxou com força me colocando por baixo de seu corpo.
Thiago- É melhor tirarmos sua blusa, não quero que fique gripado. – passando a mão por dentro da camisa.
Eu- O mesmo vale pra você. – levantando sua blusa até chegar aos braços.
Thiago se sentou sobre mim para tirar o resto da blusa me deixando com a maravilhosa visão do seu abdômen meio úmido, coloquei minhas mãos sobre sua pele quente enquanto ele sofria para tirar a blusa no espaço apertado, após sua tentativa sofrida de tirar a camisa ele voltou se deitar sobre o meu corpo.
Thiago- Sua vez. – tirando minha blusa.
Ainda me deliciava com as mãos em sua cintura, apenas interrompido por uma leve dor do braço, mas finalmente em um espaço comprimido os dois sem camisa, conseguia sentir seu pênis sobre o meu, o carro tinha passado de frio para quente. Olhei para o Thiago e deslizei a mão até o fecho da bermuda, desabotoei e coloquei a mão dentro da cueca, Thiago me mordeu com força no pescoço
Eu- Aguenta um pouco. – empurrando ele.
Thiago- Não quero. – tentando voltando para o meu pescoço.
Eu- Calma. – procurando minha mochila que estava no chão do carro.
Thiago- O que você está procurando?
Eu- Uma camisinha, mas com você encima de mim está difícil. – rindo.
Thiago levantou assustado me olhou, consegui achar ela nos poucos segundos que ele se levantou e entreguei pra ele. Me virei ficando de costas para ele abaixei a bermuda, Thiago entendeu o que eu queria, tirou seu pau pra fora da cueca e colocou a camisinha e começou a pressionar, aos poucos comecei a senti-lo dentro de mim, coloquei a mão em seu abdômen como meio de desacelerar, pois estava sentindo um pouco de dor, ele entendeu e parou, ficamos um tempo daquele jeito até me acostumar com o tamanho do seu pênis, tirei a mão e balancei a cabeça indicando que podia continuar, a cada milímetro que ele me penetrava eu gemia com mais força, não me segurei a chuva estava forte mesmo se tivesse alguém andando não iria escutar, Thiago começou a movimentar bem lentamente, conseguia sentir suas veias deslizando dentro do meu corpo e fiquei mais excitado ainda, não estava mais gemendo por causa da dor, agora era de prazer, senti suas mãos nas minhas costas deslizando até meu pau, Thiago comeu a me masturbar, estava no meu limite não iria segurar o gozo por muito tempo. Acabei gozando no banco do carro.
Thiago- Também vou gozar. – gemendo.
Senti quando ele gozou, ele tirou o pau de dentro de mim e me virou, tirou a camisinha, deitou sobre o meu peito e começou a me beijar, nossos pênis lambuzados de porra se encontraram. Thiago me beijava como se quisesse me engolir, sentia sua língua explorando cada canto da minha, minha respiração estava forte, mas não tão forte quanto a dele, nossos corações estavam quase em sincronia, os nossos corpos quentes e suados deslizando um sobre o outro, permanecemos dessa maneira até a chuva parar.
Thiago- Essa foi a melhor volta de carro que eu já dei na minha vida. – se levantando.
Eu- Sempre exagerado. – pegando a mochila- Acho que eu sujei seu banco. – tirando uma caixinha de lenço de dentro da mochila.
Thiago- Não tem problema. – tirando um lenço- Fica parado para limpar suas costas, o banco é impermeável. – passando o lenço em mim.
Eu- Entendi. – fechando o zíper da bermuda.
Thiago- Eu realmente gosto de você. – me beijando na nuca.
Eu- Melhor parar, já estou ficando excitado de novo. – pegando o celular.
Olhei pra ele e vi que tinha quinze chamadas não atendidas, lembrei que não havia avisado minha família a onde estava.
Eu- Melhor ir pra casa, minha mãe me ligou quinze vezes. – olhando pra ele.
Thiago- Vou colocar a sua blusa e te levo. – pegando a camisa.
Após colocar a blusa em mim e vestir uma, saímos do banco de trás e fomos para frente, como não estava muito longe de casa e o trânsito não estava caótico como imaginava, não demorou para chegar à minha casa. Dei um beijo de despedida nele e entrei em casa, minha mãe estava louca, me fez milhares de perguntas, expliquei o que havia acontecido e a onde estava claro que ocultei certas partes, subi para o meu quarto tomei um banho e como sempre coloquei apenas uma cueca e fui para cama pensando no dia cheio que eu tive.