[Elvis] e Ru/ Runito, muito obrigado!
Nando* e Trick, vou tentar aumentar, muito obrigado!
Um abraço a todos, continuem lendo e comentando.
CarlãoEram 19:30 da noite, caia uma fina chuva aquela noite, eu chegava do meu trabalho, foi quando eu vi minha vizinha chorando, com o marido morto em um dos braços, e o outro estendido na direção da porta, foi ai que eu vi a filhinha dela sendo levada, a dor daquela mulher doeu em mim.
Já era hora de eu fazer alguma coisa, mas não naquele momento, eles tinham armas, eu não tinha um plano, se ela continuasse gritando eles iriam matar ela, eu a peguei devagar devagar, ela foi levantando, seu fino vestido branco estava manchado com o sangue de seu amado, ela estava em choque.
Levei ela para casa dela, e fui no quarto dela pegar uma roupa para ela se trocar, ela foi até a cozinha e eu nem vi, pegou uma faca e cortou sua garganta, eu vi ela morrer, eu não aguentei e chorei, ela era tão jovem e bonita, eu me responsabilizei pelo enterro, e ao sair daquele cemitério, eu tomei a decisão de salvar aquele pequeno pedacinho de gente, e daria um lar para ela.
Foi no dia seguinte, ainda caia quela encoveniente chuva, eu peguei uma foto da neném, ela se chama Camila, um sobretudo preto e por fim uma máscara de veludo que resguardava minha identidade,com a foto eu conseguia rastrear a pequena Camila.
Cheguei há um prédio, que mais parecia uma prisão do que um orfanato, era impossível entrar lá, alem de grades e atiradores de elites, eles usavam um bloqueador psciquico, para não serem enganados por qualquer um.
Eu só conseguiria entrar lá se eu tivesse armas, mas naquele momento eu não tinha, então eu pensei de varias absurdas maneiras de arranjar armas, mas o jeito mais fácil, seria comprar uma arma clandestinamente, na Cidade fantasma.
Bom a cidade Fantasma é um lugar onde não há nada, as pessoas que moram lá, moram embaixo da terra, todos são refugiados, pessoas que não aceitam os desmandos do governo, alguns já até trabalharam para o governo, mas tinha um problema, como eu iria achar a entrada desse lugar, era muito bem escondido, muitos até achavam que era uma lenda, mas eu sabia que existia.
Eu estava me sentindo um derrotado, achava que eu podia ser um herói, mas eu só era um babaca em uma roupa esquisita, que tinha muita vontade de mudar o mundo, mas que por ser um idiota talvez não conseguisse.
Eu comecei meu longo caminho, até a cidade fantasma, parecia que o peso daquelas mortes estavam nas minhas costas, eu sentia que a culpa daquela criança ter sido tirada família, era minha culpa, tudo era minha culpa, eu não conseguia conter minhas lágrimas, meu coração estava doendo, eu realmente não servia para ser um herói.
Estava achando que tudo aquilo era uma baboseira, resolvi voltar para casa, arrasado, me sentia o pior dos homens.
No de volta, eu ouvi um choro seguido de alguns gemidos de dor, eu me aproximei, e eu vi um homem caído no chão, ele tentou fazer algum movimento, mas logo desmaiou, levei aquele homem para minha casa, eu não sou idiota, e amarrei ele na cama, cuidei das feridas dele, e esperei ele acordar, em quanto esperava, via o quanto ele é bonito, cabelos pretos, um corpo que parecia ter sido talhado a mão por um escultor, um rosto de anjo.
Como aquele corpo me atraia, eu decidi preparar alguma coisa para eu comer, acho que o cheiro de comida acordou ele, comida é sempre um bom despertador, ele começou a gritar quando se viu amarrado quando eu entrei, ele me olhou com aqueles lindos olhos castanhos.
Continua...
Espero que gostem!