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Meu amigo da faculdade – História Real 01
25 de Janeiro deEnfim as aulas chegaram ao fim Brunna. – Falei ao sair do colégio com minha companheira de todas as horas.
Conheci a Brunna no primeiro ano do ensino médio. Quando eu fui estudar em uma das escolas mais requisitadas da cidade. Era uma escola estadual da rede pública, mas era bem concorrida. Brunna é uma mulher morena claro, cabelos pretos e lisos, um corpo bem definido apesar de ela nunca ter feito academia e olhos castanho escuro. Nós nos tornamos amigos já no final do primeiro ano e desde então somos inseparáveis. Tem gente que diz que não existe amizade entre um homem e uma mulher. Porque ainda não conheceu a gente. Éramos mais que irmãos, amigos.
- Ainda bem. Porque eu já estava contando os dias para sair de férias para viajar. – Falou a Brunna. – Enfim livres desse colégio livres do ensino médio agora rumo a faculdade.
- Você vai viajar para onde? Bahia?
- É. Vou passar um tempo por lá. Se eu não passar na faculdade vou ficar uns seis meses por lá Paulo.
- Bom pra você. Eu como não tenho o que fazer nem para onde ir vou ficar por aqui mesmo curtindo a praia e “zoando” até eu ser chamado na faculdade.
- Então a gente se ver gatinho. – Falou bruna ao chegar no ponto de ônibus.
- Oxi! Vai de ônibus é? – Falei.
- É sim. Ao contrário de você. Eu sei andar de ônibus.
- Eu sei sim andar de ônibus, mas não gosto. Prefiro pegar taxi.
- Desculpa ai “RICO”. – Disse ela fazendo as aspas com os dedos.
- Eu não sou rico. Eu apenas gosto de...
- Ta. Eu estou te zonado Mané. Tchau até mais.
- Que nada. Hoje você vai de taxi comigo, senhorita. – Falei acenando para que um taxi que ia passando parace.
- Nossa! Hoje ou vou toda de “ryca”.
Ao falar isso nós caímos na gargalhada. O taxista parou e nós entramos no taxi. Brunna deu o endereço dela e o taxista seguiu.
- Senhor vá pela orla e passe pela praia da Ponta Verde quero olhar o mar. – Falei e o taxista aceno positivo com a cabeça.
- Nossa! Ainda vou ver a praia. – Disse Brunna.
- Deixa de coisa Brunna. Você mora em Maceió a cidade que tem as mais belas praias do Brasil. Você passa todos os dias quase na praia para poder ir pra casa.
- Mas não de taxi. – Ela disse e deu uma piscadela pra mim.
- Ah ta certo.
Nós rimos e até o taxista riu das palhaçadas da Brunna. O caminho foi todo assim. A Brunna fazendo as palhaçadas dele e eu e o taxista rindo pra burro.
Ao passar na orla da praia da Ponta Verde eu vi que estava consideravelmente cheia levando em consideração que era uma sexta-feira.
Mas para Maceió, assim como outros locais turísticos não era novidade em pleno o início, meio ou fim de semana as praias e pontos turísticos estarem cheios. Apesar de eu morar na capital de Alagoas eu raramente ia à praia porque eu não sou muito fã de praia. A praia pra mim é um lugar bom para tomar sol, passear, sair com os amigos, etc. Mas ultimamente eu não tinha tido tempo nem vontade para fazer isso. Mas ao passar ali bateu uma baita vontade de ir La com meus amigos que a muito tempo só nos víamos no colégio.
Peguei meu celular e mandei uma mensagem para todos, inclusive para a Brunna que ao receber o sms e ler abriu um baita sorriso. Ela era muito afim de praia, ao contrário de mim ela amava tomar banho de mar.
- Praia da Ponta Verde? Hoje? – Falou ela olhando pra mim. – Que milagre é esse.
Eu olhei para ela.
- Nada só quero me divertir um pouco com a galera. – Falei.
Ela riu e me deu um beijo no rosto.
- Combinado. – Falou ela.
Depois de deixar a Brunna em casa eu disse meu endereço e o taxista me deixou em casa. Paguei a corrida e saltei do carro.
Ao entrar em casa minha mãe estava de saída.
- Estou indo no Maceió Shopping Paulo. Não sei que horas eu volto.
- Ta bem mãe.
- Tem comida feita. Almoce. – Disse ela pegando a chave do carro. – Ah. E lave os pratos.
- Sim senhora.
Almocei, lavei os pratos, tomei um banho e dormir.
Acordei-me era 14h30min eu havia marcado com o pessoal as 15h00min, então estava na hora de me levantar. Levantei tomei um banho e desci para a sala. A minha mãe ainda não tinha chegado então tranquei a porta e sai. Peguei um taxi e pedi para ele me deixar na orla da Ponta verde, onde eu havia marcado com meus amigos.
Ao chegar La eles ainda não tinham chegado. Sentei-me em um quiosque. Peguei o celular e mandei uma mensagem pelo WhatsApp para a Brunna.
“Cadê você? Está atrasada”.
Ela logo respondeu.
“Não estou não. Tenho cinco minutos ainda estou chegando. Dependo de ônibus querido, ao contrário de você. “RYCO”. Kkkkkkkkkkk”
“Ta bom. Estou esperando. “POBRE” kkkkkkkk”
Três minutos depois o Carlo, a Patty e o André chegaram e logo em seguida a Brunna e a Katie. A galera toda havia chegado. Todos sentaram e começamos a conversar. Pedimos bebidas e petiscos.
Depois de um tempo ali as meninas resolveram entrar na água.
- Vamos pra água? Quem vai? – Perguntou Brunna.
Todos disseram que iam menos eu e o André.
As meninas tiraram a roupa ficando só de biquíni e os meninos só de sunga.
Eu não gostava muito de tomar banho de sunga. Sempre quando íamos todos tomavam banho de sunga menos eu.
Ficamos eu e o André conversando.
- Paulo? – Falou ele.
- Oi?
- Você e a Brunna estão tendo alguma coisa?
- Não. A gente é só amigos, cabeça. Por quê?
- É que... Será que eu tenho chance?
- Cabeça. Se você tem. Não é ficando aqui enquanto ela ta La na água tomando banho que você vai conseguir alguma coisa. – Falei de sorri.
Ele entendeu o recado. Logo se levantou tirou a bermuda e correi para a água. No meio do caminho ele virou para mim e falou:
- Valeu muleque. To de devendo uma.
Eu apenas fiz que sim com a cabeça. Coloquei meus óculos de sol. Eu estava de bermuda diz e uma camiseta regata branca com azul. Me ajeitei na cadeira e fiquei observando o pessoal se divertindo na água.
Eu estava observando-os quando uma sombra tapa a minha visão.
Eu olhei e vi um cara de cabelos pretos, olhos castanho médio. Ele tinha o corpo meio forte, corpo de quem faz a academia, não definido, mas um pouco forte.
Ele olhou pra mim e falou:
- E ai muleke? Será que tu poderia me emprestar o teu protetor solar? É que eu esqueci o meu e tomar banho sem é muito ruim. – Falou ele com um timbre forte na voz.
- Ôh. Posso sim cara. Pega ai. – Falei indicando o protetor que estava em cima da mesa do quiosque.
Ele pegou colocou uma quantidade na mão e colocou de volta no lugar.
- Valeu ai vei. Precisando... Estamos ai. – Ele estendeu a mão.
Eu apertei a mão dele e falei:
- De boa cara.
- Qualquer coisa estou sentado na mesa do outro lado do quiosque muleke.
- Beleza?
Ele se virou e saiu. Minutos depois a Katie chegou e falou:
- Amigo novo é?
- O que? Quem?
- O carinha de sunga vermelha que estava aqui agora pouco conversando com você. – Falou ela indicando a mesa do outro lado do quiosque. De onde eu estava não dava pra ver, mas eu sabia de quem ela estava falando.
- Ah. Não sei quem é. Ele veio pedir só um pouco de protetor.
- Hum. E você deu o protetor e nem perguntou o nome dele?
- Não.
- Chato. – Ela falou me mostrando a língua.
- Mas você pode ir perguntar o nome dele.
- Por que eu?
- Levando em consideração que é você que está interessada e que eu dei do seu protetor...
Eu ri ao falar isso.
- Palhaço.
O pessoal voltaram para a mesa depois de um tempo. Ficamos conversando um bom tempo depois voltaram de nova para a água. Como já estava ficando tarde começaram a ir.
- Eu vou nessa galera. – Falou Brunna pegando as coisas.
- Eu te levo. – Falou André.
Eu olhei para ele e deu um sorriso. Ele entendeu e sorrio também.
- Você esta de moto é? – Perguntou a Brunna.
- Sim. E tenho dois capacetes.
- Isso é que é um homem previnido. – Falou ela bagunçando o meu cabelo.
- então nós vamos nessa galera. – Falou o André.
A Brunna e o André foram de moto. Patty, Carlo e Katie também falaram que já iam.
- Vamos pegar um taxi. Você vai com a gente Paulo? – Perguntou Carlo.
- Não vei, vou ficar mais um pouco e depois vou. E ainda vou no shopping se der tempo.
- Beleza então, meu vei. Falou. – Falou ele estendendo a mão. Eu o estendi a mão e depois dei um beijo nas meninas e sentei. Eles foram até o ponto de taxi da orla e pegaram um taxi.
Fiquei sentado admirando o mar mais um pouco. Quando olhei no relógio já era 17h50min. Nem vi a hora passar. Me levantei meu celular que estava em cima da mesa e sai. Resolvi andar um pouco. Sai e fui andando na área mesmo. Fazia tempo que eu não andava nas areias da praia. Segui andando e passei pela mesa do cara que havia ido pedir um pouco de protetor estava ele e mais duas meninas.
Ao passar por eles notei que todos me olharam. Acenei com a cabeça e segui. Eu podia sentir os olhares deles em minhas costas, mas não me importei. Depois de alguns segundo eu escuto alguém gritando.
- Ei muleque!
Eu me virei e vi o cara que estava sentado na mesa quando passei, correndo em minha direção. Ele chegou a menos de dez segundo onde eu estava.
- E ai muleque? Beleza? – Falou ele ao chegar onde eu estava.
- Beleza boy. – Falei.
Ele estendeu a mão que estava a carteira e falou:
- Acho que você deixou cair isso.
Coloquei a mão no bolso de traz da minha bermuda e senti a falta da minha carteira.
- A minha carteira. Nossa cara valeu mesmo. Se eu perco essa carteira estava ferrado. A minha vida está aqui dentro. Obrigado. – Falei ao pegar a carteira.
- De boa. – Falou ele estendendo a mão.
Eu estendo a mão e apertei a dele em cumprimento.
- Bom. Eu vou nessa que as meninas estão me esperando. – Falou ele.
- Beleza cara. – Falei. – E mais uma vez obrigado.
- De nada muleke. Falou.
- Falou.
Ele se virou e segui em direção a mesa que estava com as duas garotas. E eu percebi que nem tinha dito meu nome, nem ele o dele. Bom ficaria pra próxima se existisse. Agora eu notei que ele realmente estava de sunga vermelha, assim como a Katie falou. Eu segui andando em direção a orla. Peguei um taxi e fui pra casa. Ao chegar em casa tomei um banho jantei e dormi.
Assim passaram-se as minhas férias. Recebi o resultado da faculdade e vi que tinha sido aprovado na federal daqui no curso de Direito que eu tanto queria. A Brunna foi aprovada em Jornalismo. Só que as minhas aulas eram para ingresso no primeiro semestre e as da Brunna no segundo, então ela iria ficar na Bahia por um bom tempo. Passou o mês e meio e enfim chegou o dia de início das aulas. O meu curso era no horário noturno, então eu tinha o di livre para tentar arrumar um emprego.
O que eu não sabia era o que o destino me reservava na faculdade. E que depois de ingressar no ensino superior a minha vida ia mudar para sempre.
Bom pessoal é isso. Espero que tenham gostado. Ficou muito longo e muito detalhado porque se não vocês não vão entender muito bem a história e porque também eu sou detalhista quando estou escrevendo.
Abraço a todos e comentem.