Nas mãos do Diabo.(4)

Um conto erótico de Yuri
Categoria: Homossexual
Contém 903 palavras
Data: 03/03/2014 14:20:23

Não são só as mulheres que gostam de um bom banho de loja, Halls adora cair de cabeça em pilhas e mais pilhas de roupas, assim consegue tirar o estresse da cabeça. Mas cuidado Halls. Depois que o peixe morde a isca já era.

Nas mãos do Diabo

Quarto episódio

Ninguém sabe como fazer compras como Secret. As melhores lojas imploram para ter o privilegio do seu cartão de crédito. Do tipo que qualquer hollywoodiano quer ter.

Sem se preocupar com o que Halls ira comprar, Secret se retira da loja. Está na hora de olhar mais um pouco o dossiê e descobrir o que nosso jovem artista gosta de fazer nas horas vagas.

Do banco de trás da limusine Secret deixa o dossiê cair quando vê Halls sair da loja, seguido por dois ajudantes com diversas sacolas, parece que Secret está mesmo querendo ganhar o coração de Evan.

— Simplesmente perfeito — o tempo parou para Secret, o único som que ele consegue ouvir é do seu coração. Que bate mais forte a cada passo que Halls da em sua direção.

O lindo cabelo negro de Halls faz movimentos graciosos, a luz é consumida pelo negro vivo que é seu cabelo. Seus olhos azuis, tão claros quanto um dia de sol sem nuvens, consegue fazer Secret ficar de boca aberta. E sua pele morena. Ah, a pele morena, a favorita de Secret. Este anseia pelo momento que ira toca-la, beijar como nunca beijo alguém.

De repente tudo em volta some, ficando somente Halls, que agora é o novo centro do universo. Apenas uma mordida nos lábios é capaz de fazer Secret gozar literalmente.

— Podemos ir agora, ou a roupa ainda não está boa — diz um novo Halls. Trocou seu jeans barato por jeans Prada. Só a calça que ele está usando é três vezes o salário de um trabalhador comum. Seu blazer é do mesmo cinza consumidor de cores que vira antes na cozinha de Secret.

— Não sei se percebeu, mas está usando Prada. Não tem como não estar bem — no final da frase Secret já está quase morrendo de vontade de tirar a roupa de Halls.

— Tudo isso aqui deve ter ficado uma fortuna — diz Halls quando já estão a caminho da gravadora.

— Não. Minha tia é a dona — diz Secret normalmente. Como se isso não importasse muita coisa.

— Dona do que?

— Da Prada — os olhos de Secret mostram que ele se diverte com essa resposta. Um sorriso se estende um seu rosto. Enquanto Halls fica boquiaberta.

Parece que Halls fisgou um peixe maior do que pensava. Ou foi ao contrario.

Uma semana depois.

Halls não aguenta mais esperar pela resposta da gravadora.

Secret está jogando pesado. O leva para os lugares que ele mais gosta. Mandando fazer almoços e jantares com a comida preferida de Evan. E toda noite coloca os filmes que Halls julga ser os melhores. A qualquer momento Secret vai conseguir ter Halls em suas mãos.

— Vai me dizer o que tem atrás daquela porta? — pergunta Evan pela milésima vez. Desde o dia que chegou viu e entrou em todas as salas, menos naquela ali.

Na noite de quinta-feira ele acordou no meio da noite ouvindo sons vindo da sala misteriosa. Mas quando se aproximou da porta os sons pararam e nunca mais se repetiram.

Ele já tentou de tudo para conseguir abrir a porta. Mas são três fechaduras, não existe uma maneira de entrar sem deixar rastros.

Paulo guarda um de seus segredos atrás daquela porta. E não pensa em mostra-lo tão cedo para ele. Primeiro Secret precisa ter certeza que Halls está apaixonado. E até agora ele mostrou apenas amizade. Uma amizade coloria com alguns beijos, mas não é o suficiente.

— Não é nada — diz Secret de mal humor. Quando ele usa esse tom de voz toda a sensualidade vai embora. Ficando apenas uma coisa amarga.

— Eu sei que é alguma coisa. Mas já que não quer me contar. Vou esperar quando você estiver pronto para falar — Halls volta à cabeça para o peito de Secret. Os dois estão deitados no maior sofá da segunda sala, admirando a lareira apagada.

Secret começa a alisar os cabelos do moreno. Que faz caricias em seu peito nu. São raras as ocasiões em que Secret não usa seus ternos. Quando não está com eles sempre está usando um roupão e uma cueca boxer.

O roupão já foi, só falta à cueca.

— Ainda não — sussurra Secret tirando a mão de Halls de dentro de sua cueca. O loiro-arruivado não é de fazer sexo no sofá, ele tem seus próprios métodos de chegar ao orgasmo perfeito.

— Por que não? — não se dando por vencido, Evan volta a ter o membro de Secret entre suas mãos. Que mal conseguem segurá-lo, o tamanho ali é olímpico.

Antes de Secret retirar a mão que está dentro de sua cueca, ele fecha os olhos e sussurra palavras obsenas sentindo a masturbação ficar cada vez melhor. Porém não é assim que ele joga.

— Porque eu não gosto — diz um Secret que se levanta.

Na mesa de bebidas ele prepara o mesmo trinque, misturando o vermelho ao marrom.

Halls olha sem saber qual é o gosto que aquilo tem. Pela expressão de Secret deve ser normal, ou ruim, mas ele já se acostumou.

— Vou para meu quarto. Amanhã temos que ir a gravadora, sugiro que faça o mesmo.

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Se Secret não quer sexo, o que ele quer?

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Comentários

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Bom pode ser que eu esteja errado,mais para mim secret é realmente misterioso seu alvo nao é apenas o coração de Halls,há algo mais,e creio eu que a sala trancada as bebidas e o liquido que fora misturado em um copo de bebida tem algo muito importante para essa trama!imagino que logo Halls descobrira o documento com suas informaçoes e ele se dara muito bem! tenho certeza que muitos imaginam um final quase perfeito onde secret e halls fiquem juntos mais creio eu que secret nao é o jogador e sim o jogo. beijs

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Secret é o diabo, Evan Halls precisa se afastar dele antes que o vilão deixe a mascara cair. Adorando a trama 10 - Beijos & amaços maquiavélicos ;)

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