Nikki, muito obrigado, lá vai um novo capitulo.
Trick, muito obrigado.
Ru/Ruanito, muito oborigado.
Gente continuem, lendo e comentando, eu adoro escrever para vocês. Carlão.
Eu odiava não ter o controle da cituação, eu estava esposto, ali poderiam achar agente, eu tinha que mudar tudo, meu jeito de falar, de andar e ainda tinha eles dois, um homem doente, um bebe, eu só conseguia pensar onde eu fui me meter.
Por outro lado, era a primeira vez que eu não me sentia sozinho, comprei uma tinta preta para cabelos, pintei meus cabelos, quando o Ricardo acordou, até se espantou - Cara que isso?
Eu respirei fundo, olhei para ele - Uê, vida nova, agente muda tudo.
Ele ri, se senta com um pouco de dificuldade ainda - Aquilo que você disse de família, é serio?
Eu um pouco de surpresa - É só para ter uma história para contar, e evitar, gente querendo se meter, por que agente não pode confiar em ninguém.
Ele balança a cabeça, sorri - Tá bom! Tem o que para comer.
Eu olho para ele com olhar de deboche - Tem o que está ai ensima da mesa, mas esse leite é da Camila, eu perguntei na farmácia, e eles lá disseram que esse era o bom.
Ele olha para mim, com uma cara de "que fofinho!" - Nossa, papai perfeito!
Nesse momento eu lembrei do pai dela, que morreu por ela, da mãe que sem saber o que fazer, se matou, e respondi secamente - Não sou pai sou no maximo um tio, mas ela teve pais otimos pais, e por isso eu vou tentar fazer meu melhor.
Depois disso, agente ficou em silencio, sabe eu acho que ele pensou que eu fiquei chateado, mas não era isso, de certa forma eu ainda queria lavar a memória dos pais da Camila e não ia ser naquele lugar no meio do nada que eu ia fazer isso.
Qual sera meu destino? Era só isso que eu conseguia pensar, como eu protegeria aqueles dois, eu me sentia responsável pelo Ricardo, passamos um mês nessa nossa vida, eu estava definitivamente apaixonado por ele, mas não podia pensar nisso, Tomás dominou de vez a Terra, as pessoas ditas "não evoluidas," foram presas como se fossem animais e nem animais deviam ser presos daquele jeito.
Eu, eu tinha dois problemas, um como acabar com a tirania de Tadeu, e o outro é como eu vou lidar com a paixão que eu sentia pelo Ricardo, Ricardo já se sentia muito bem, ele começou a me treinar e nós dois, mesmo brigando de cinco em cinco minutos, estvamos muito proximos, e nós dois estavamos quase prontos para guerra.
Eramos como fantasmas, agente vivia se mudando, apagando os rastros, sei lá, mas mesmo assim eu tinha um lar, o mundo estava perdido, pessoas eram presas por nada, apenas por não serem iguais aos que estavam no poder.
Mas em um raro dia de paz, já estavamos há três dias naquela casa, eu achei uma pequena adega, e começamos a planejar como acabariamos com Tadeu, e vinho vai, vinho vem, o clima esquentou.
Agente já conversa, sobre coisas banais, estavamos bebados, ele me olhou dentro dos meus olhos - Sabe você, é um grande amigo, e não é papo de bebado, você me atura, e o pior me atura como professor, eu sei que sou muito chato.
Eu apontei o dedo para ele - Isso é verdde, você é um chato!
Ele me olha com lagrimas nos olhos cheios d'água - Sabe ninguém fez por mim,o que você fez cara!
Eu me joguei no sofá, olhei para ele - Para com isso!
Ele se aproximou, chegou bem perto de mim - É serio, não to tão bebado assim!
Nós ficmos nos olhando, por um tempo, ele passou a mão no meu rosto tirou o cabelo que caria por ele - Eu comecei a sentir umas coisas estranhas com você, sentimentos que eu nunca tinha sentido antes, você me entende Benjamim?
Eu só sorri, e ele continuou - Eu não estou bebado, a ponto de não saber o que falo, você é minha unica família, esse mês foi o melhor mês da minha vida, e eu acho que você partilha, do mesmo sentimento que eu.
Eu sentei, ele sentou do meu lado - Olha eu sei que esse sentimento da medo, mas me deixa tentar.
E eu que quase nunca calava a boca, pela primeira vez fiquei mudo, e só balancei a cabeça, e ele tomou a iniciativa e me beijou.
Continua...