Estavam casados ha um bom tempo, mas praticamente não se viam. Pareciam dois estranhos morando na mesma casa.
Ela trabalhava durante o dia, saia cedo de casa e só voltava a noite. Tinha um trabalho muito estressante e cansativo, quando chegava em casa só queria saber de deitar, comer e dormir. Ele, por sua vez, trabalhava à noite. As vezes, se encontravam durante o dia… no corredor do prédio onde moravam. Ela chegando cansada, ele saindo apressado! Um beijinho pra fazer de conta que tinham contato diário. Vida sexual…rsrs sem comentários! Talvez nos finais de semana… e olhe lá! Isso estava gerando problemas entre o casal e eles nem percebiam isso. Viraram “amigos” na cama. Nenhum dos dois tomava uma atitude para mudar. Ela reclamava, ele se defendia e o stress vinha correndo.
Um dia, depois do trabalho e um jantar solitário na frente da televisão, ela estava terrivelmente inquieta. Algo estava incomodando sua paz. Demorou pra perceber que na verdade estava com tesão mesmo! Daqueles que não deixava dormir… Pelos seus cálculos, já deveria fazer um século que não fazia sexo! A situação era sinistra… Foi tomar um banho frio pra ver se passava toda aquela tensão. Não passou! Tomou uma decisão drástica: hoje ela ia dar!!! De qualquer jeito!
Colocou um vestido pra lá de provocante… nem colocou calcinha! Perfumou-se, maquiou-se, colocou um salto daqueles, pegou um cartão e ligou para o taxi. Desceu o elevador sentindo-se a mais depravada das mulheres! O porteiro quase teve um ataque do coração quando a viu… Silencioso respeito, mas no fundo, admirou-a da cabeça aos pés.
Sentiu o ar frio da noite cruzar pelo meio de suas pernas, trazendo um arrepio diferente… Talvez fosse aquele atrevimento todo. Seu sexo já estava molhado diante da expectativa… O taxi chegou logo em seguida. Antes que o motorista se mexesse, ela abriu a porta da frente do carro e entrou apressada. Assim como o porteiro, ele também olhou ela por inteiro, com um olhar surpreso e um sorriso malicioso nos lábios… Sentiu a maldade!
“Vai ser agora… com ele mesmo!” Pensou, rindo de sua ousadia. Cruzou um pouco a perna, ergueu um pouco o vestido e deu o endereço para ele. Ficou esperando uma reação… Novamente um sorriso e nada mais. Partiu com o carro em direção ao local que ela havia citado.
Descruzou a perna outra vez. Apesar do silêncio, aquele clima estava começando a atiçar os dois… Suas intenções estavam claríssimas! Ela puxou uma conversa e virou-se para ele, juntando os braços junto ao corpo…deixando seus peitos ainda mais salientes naquele decote indecente! Ele entrou no jogo e começou a conversar também. Deixou a mão escorregar para as pernas dela enquanto dirigia. Olhos nos olhos! Que loucura aquilo! Deu tesão!
Abriu as pernas vagarosamente e o vestido subiu mais um pouquinho… Ele espiou pelo canto do olho! Percebeu que não havia nada além daquela visão maravilhosa…. toda depilada, lisinha, ansiando por um toque. Imediatamente colocou seus dedos naquela entrada, já úmida de prazer… Ela fechou os olhos e molhou os lábios. Entregou-se ao momento.
Ele não resistiu e parou o carro em uma rua relativamente deserta. Não havia ninguém por ali naquele horário. Desligou o carro e avançou sobre ela! Era muito desejo diante de uma situação tão inusitada quanto aquela. Um beijo quente, molhado e tenso selou aquele momento. Só se ouvia gemidos, estalos da boca e aquele barulhinho de roupas se desfazendo dentro daquele carro.
- Não! Aqui é perigoso! – reclamou ela, sorrindo e beijando ele ao mesmo tempo.
- Eu sei, mas vamos curtir só um pouquinho, delícia! Vem aqui… senta no meu colo!
Foi então que ela percebeu que ele já estava sem a calça e com o membro erguido, pedindo uma boca sedenta como a dela. Não pensou duas vezes… Olhou rapidamente para os lados e abaixou-se. Lambeu-o de cima a baixo. Mostrou o quanto gostava de fazer aquilo, seu rosto demonstrava a satisfação em estar sendo o que, no fundo, sempre desejou ser. Ele gemia baixinho pedindo cada vez mais pela sua lingua quente. Só falava palavras obscenas!
Pelo jeito não iria dar tempo de chegar ao local desejado! Os vidros do carro começaram a embaçar… e o perigo se tornava real. Poderia cruzar alguém, poderiam ser assaltados… O medo deu o combustível necessário para toda aquela aventura. Ele baixou o banco do carro e ela subiu em cima dele.
Deslizou quente para dentro de sua fenda… Houve um pequeno grito dentro do carro. Ninguém estava ali para ouvir. Iniciou-se um delicioso vai-e-vem. O motorista agarrava sua bunda com vontade, forçando ela entrar ainda mais nele. O decote foi parar na cintura… Seus seios ficaram na altura de sua boca. Ele lambia, mordia, chupava! Queria deixar sua marca! Que tesão de mulher! Era sexo animal!
Provavelmente o carro deveria estar balançando!! Ele virou ela de costas e arremeteu fundo por trás dela, arrancando ainda mais gemidos de prazer. Não era momento de parar nada… Se alguém flagrasse aquela situação… Azar! Estava bom demais para ser interrompido.
Puxou os cabelos dela e disse algo no seu ouvido bem baixinho… Por um momento ela parou e o encarou. Seria verdade? Estava prestes a gozar! Ela sorria satisfeita. Seu desejo estava sendo plenamente saciado por aquele homem… Os movimentos se tornaram cada vez mais intensos. Ele parecia um louco… mas um louco de desejo, de tesão.. Os dois gozaram juntos! Momento único, diferente. Ria sozinha de toda sua audácia… Ainda de quatro, com o gozo quase escorrendo pelas pernas, ela virou-se para ele e disse:
- Só assim mesmo para fazer sexo contigo, não é, seu safado? – disse olhando nos olhos do seu marido.
- Adorei isto que você fez! Nem imagina o quanto… Sempre quis conhecer este seu lado perverso.
Muitos risos. Altas conversas no caminho de volta. Quanto ao local que ela ia? O motel! Mas nem foi necessário… Dentro do carro foi uma experiência para ser guardada na memória dos dois. Percebia-se o quanto ele estava satisfeito com tudo aquilo. Realmente uma surpresa e tanto. Deixou ela em casa, despediram-se com um gostoso beijo e ele voltou a trabalhar.
No dia seguinte, ao chegar em casa deparou-se com o café da manhã, ainda quentinho, com tudo aquilo que ele gostava. Ao lado, um bilhete:
“Ontem você me disse baixinho no ouvido: ‘Obrigado por não desistir de mim!’ Percebi que ainda valia a pena lutar por nós dois. Isso fez uma diferença enorme. Te amo! Tenha um bom dia!”
E toda vez que o tesão falou mais alto, esta cena voltou a se repetir na noite…