Quando recobrei a consciência abri meus olhos à dor na minha cabeça era muito forte. Olhei em volta estávamos num casebre caindo aos pedaços. Nico estava por cima de mim literalmente rasgando a minha camisa seu olha era de pura loucura estavam vermelho sedento por me possuir. Ele já avia tirado meu calção com um pouco de força que tinha tentei tirar ele de cima e grita por socorro, mais minha voz saiu fraca quase sem som. Nico colocou sua mão na minha boca pra abafar minha tentativa de grita de novo. Ele imobilizou meus braços e enfiou sua língua dentro da minha boca. Dei uma mordida nela. –ai filho da puta. –isso fez que com que ele me desse dois socos em meu rosto, senti um liquido adocicado escorrer por entre minha boca. Nico me virou de costas, prensando meu rosto no chão e imobilizando meus braços. Ele abriu minhas pernas sabia o que estava por vir. O pavor tomou conta de todo meu corpo que automaticamente se contraiu. Quando senti algo duro abrindo passagem no meio da minha bunda chegando até a entrada e invadiu meu corpo foi uma dor terrível dei um grito que saiu mais forte o que primeiro ele socou o calção na minha boca venho até meu ouvido.
-agora tu vai senti o que é um macho de verdade ti fudendo. -nico começou a me estupra de modo violento ele mordia meu ombro, lambia minhas costas eu não consegui tirar ele de cima de mim. Ele metia com força sentia uma dor muito forte dentro de mim estava me sentindo um lixo só queria que aquilo tudo acabasse logo, e que depois ele me matasse, pois não sei se conseguiria viver depois de tudo.
Nico continuava com suas metidas fortes ele mordia minha orelha colocava sua língua dentro dela a única coisa que consegui fazer foi tirar o calção a minha boca e chorar. –isso chora sua puta, viado vou ti arrombar todo e depois vou ti matar. –pedia às céus que esse momento chegasse logo, pois não estava mais aquentando aquele ser desprezível machucando meu corpo, meu coração e principalmente a minha alma.
Em um momento que já estava pra perde os sentindo por tamanha violência vejo Nico sair de cima de mim voando batendo na parede e uma montanha de músculos indo pra cima dele na hora viu quem era. Nando desferia vários golpes em todo corpo do Nico tanto chutes como socos Nando gritava. –eu vou te matar desgraçado filho de uma puta. –só via o sangue esguichar da boca e do nariz, ele tentando se defender da fúria com o que o Nando batia nele. Eu reuni o resto de força que tinha me sentei escorado numa parede meu corpo estava todo machucado estava num lugar sujo cheio de camisinha, seringas decerto era lugar para viciados. O pouco de voz que me restava chamei pelo Nando.
-Nando, por favor, me ajuda. –estava com dificuldade para respirar. Ele pegou a arma do Nico que estava no chão e vem ao meu socorro.
- lipe tu ta bem meu Deus o que esse desgraçado fez com você. –Nando me segurava limpando o sangue que escorria pela minha boca, meu corpo todo doía queria ir embora sair daquele lugar horrível.
-Nando, por favor, me tira daqui.
- lipe olha pra mim. –voltei meu olhar pra ele. –presta atenção preciso que você feche os olhos e tampe seus ouvidos e só os abra quando eu disser entendeu. –o som de sua voz parecia tão distante de mim como se tivesse um oceano nos se parando. –tu ta me ouvido reponde. –apenas balancei a cabeça em sinal de que o estava ouvindo.
Fechei meus olhos tampei meus ouvidos me encolhendo no canto. Senti o Nando se afastando de mim, ouvi a arma sendo engatilhada e logo cinco tiros sendo disparado dei um grito e o choro venho tão rápido que tudo em minha volta parou, a dor no meu peito era muito forte parecia que meu coração estava sendo esmagado. Quando sinto alguém se aproximar colocando mão me encolhi mais ainda.
- calma sou eu. –senti aquela mão tão familiar quente sai do meu casulo e o abracei com todas as minhas forças e chorei mais ainda. Nando me envolveu em seus braços fortes me colocando em seu colo, eu estava destruído tanto fisicamente quanto emocionalmente. Ainda estava com meus olhos fechado não me atreveria de abri-los sem a autorização do Nando. E de certo modo não queria ver o cenário de morte. Ele ligou para o Jean trazer o carro onde agente estava. Estava nu da cintura pra baixo com a camisa toda rasgada envolvido pelo calor do corpo do Nando.
- fica calmo tudo vai dar certo você esta seguro agora to aqui. –Nando tentava-me a calma enquanto eu chorava tanto que chegava a soluça.
Logo o Nando se levanta sem me tirar de seu colo e vai caminhando coloco meus braços envolta de seu pescoço. Ouso a voz do Jean.
- o que aconteceu com o lipe?
- depois conto me ajuda a colocá-lo no carro. –Nando deu mais uns dez passos. –pode abri os olhos agora. –ele me colocou no banco do carro abri meus olhos vi a cara do Jean não acreditando o que avia acontecido a mim. Nando deu a volta entrou o Jean entrou ligou o carro e saiu em disparada. Quando chegamos em casa entrou na garagem saiu me pegou no colo me levando para o quarto entrou no banheiro pediu pro Jean ligar o chuveiro e pegar toalha Nando me colocou no Box a água estava morna à medida que ela escorria pelo meu corpo levava consigo o sangue que estava no meu corpo as minhas pernas e braços estavam cheios de arranhões. Nando tirou a camisa ficou só com o calção começou me ensaboar eu me sentia sujo.
- vou ti levar no medico. –disse enquanto me limpava.
- não, por favor, não quero.
- você precisa ir. Tu ta todo machucado.
Nando me ajudou a me secar e colocar uma roupa ele já avia ligado para o medico que o atendia não demorou chegamos a clinica. –Nando não me deixar sozinho. –entramos numa sala avia um senhor de meia idade ele pediu que eu subisse na maca olhei para o Nando. –eu vou ficar com ele. –minha boca estava incha por causa do soco que o Nico me desferiu minha barriga doía muito ele pediu que tirasse a roupa tirei meio constrangido com ajuda do Nando meu corpo estava muito machucado. O medico fez uns exames ele queria saber se tinha afetado algum órgão por causa da dor abdominal que sentia. Depois ele me deu um remédio na aveia pra poder passar a dor, fiquei ali por mais de três horas. Quando fomos embora no caminho sentia meu corpo mais relaxado a dor já estava passando logo o sono também Nando me levou para o quarto colocou-me na cama.
- se ta melhor agora?
- sim to cansado.
- descansa amanhã tu vai acorda melhor. –Nando vem me deu um beijo na testa e saiu me deixando sem resposta. Na verdade já sabia o que ele tinha feito, mais eu queria não acreditar não demorou muito apaguei.
Quando acordei o quarto estava vazio já era dia dava pra ver através da cortina que não deixava a luz do sol entra. Sentei-me na cama senti uma dor no abdômen e meu anus doía um pouco olhei pra porta que se abriu era o Nando ele estava lindo só com um calção e de chinelo ele vem sentou-se na cama me deu um beiju foi calmo minha boca tinha um corte então ele não me beijou como de costume.
- bom dia meu amor como tu ta?
- to bem. Sinto um pouco de dor.
- o medico disse que é normal mais já compre os remédio logo tu vai ta melhor.
- Nando tem que avisar a tia que to aqui.
- eu já avisei fica tranqüilo eu vou cuidar de você. Vou trazer seu café fica quietinho ai. -Nando saiu do quarto fiquei pensando no que avia passado eu me sentia a pior pessoa do mundo as imagens do Nico me violentado estava muito forte da minha cabeça meus olhos se encheram de lagrimas me deitei deixei que elas caíssem molhando o travesseiro. Na verdade fui eu que provoquei tudo isso, o protegi e agora ele fez isso comigo. Logo Nando vem com uma bandeja linda cheia de frutas suco torrada e bolo.
- Nando eu não estou com fome.
- você precisa comer alguma coisa?
- não sinto fome.
- não tu vai comer nem que seja uma fruta. –sentei-me ele colocou a bandeja no meu colo. Peguei uma banana comi ele me deu o suco tomei alguns goles. –come essa torrada você precisa se alimentar ficar forte.
- Nando não quero mais to cansando quero dormi um pouco.
- ta vou levar essas coisas, já volto pra ficar com você.
Nando saiu me deitei de novo fechei meus lhos não queria pensar em nada, mais parece que quando você não quer pensar daí que os pensamentos vêm. Senti o Nando se aninhar atrás me envolvendo em seus braços peguei em sua mão a apertei bem forte queria senti sua presença junto a mim seu calor me aquecendo dormi mais uma vez.
Quando acordei a tia estava sentada na beirada da cama não disse nada apenas senti as lagrimas minha e dela rolarem me joguei em seus braços.
- há meu menino o que fizeram com você. –ela me abraçava com ternura seu amor era um alento. –se eu soubesse o que aquele monstro ia fazer com você jamais o deixaria ir com ele.
- tia eu quero morrer. –a dor que sentia era muito forte parecia que só a morte me aliviaria essa dor que crescia sem precedente em meu peito.
- olha tudo vai ficar bem entendeu eu to aqui o Tiago também esta, o Nando te ama tanto você tem o amor de todos não pensa nessas coisas. –ela limpava minhas lagrimas com os dedos e sorria. –você é um menino bom vai superar isso, vai estudar crescer e salvar muitas vidas vai ser feliz.
- tia eu tenho medo que o Nando não me queira mais. Eu estou tão sujo.
- não pensa essas coisas ele te ama muito jamais vai te abandonar. Olha eu fiz uma sopa vou trazer pra você comer. O Nando me disse que você não quer comer nada. Você precisa se alimentar se não vai ficar fraco.
- eu sinto vontade comer e de fazer nada.
- mais você precisa fazer um esforço já volto.
A tia saiu fiquei sentando olhando para vago quando olho pra porta o Tiago entrava ele vem sentou-se me olhou e sem dizer nada me deu um braço tão gostoso senti seu calor invadir minha alma era tão bom me senti amado ficamos assim acho que uns cinco minutos, nos separamos ele passou a mão no meu cabelo sorriu.
- eu sei que tudo que eu falar não vai amenizar a dor que tu ta sentindo, mais estou aqui tudo que eu puder fazer é só pedir.
Apenas sorri e continuei abraçado a ele, logo a tia trouse a sopa praticamente ela me deu na boca então tive que comer mesmo sem ter vontade. Depois eles foram embora, fiquei deitado liguei a TV pra tentar me distrair. Todo o final de semana passei na cama não queria sair Nando ficou cuidando de mim. Ele sempre atencioso, carinhoso. Segunda teria aula mais não estava em condições de assistir e também nem saberia dizer quando voltaria. Pedi para o Nando ligar pra universidade e dizer que estava doente e que não conseguiria assistir as aulas. Ele me disse que pediu um atestado de uma semana pro medico e pediu para o Tiago levar pra mim que não era para eu me preocupar.
Já estava ma metade da semana eu não saia do quarto. Nando não poderia ficar o tempo todo comigo ele tinha que resolver suas paradas como ele mesmo diz então ficava no quarto tentando não pensar no que passei nas mãos daquele psicopata. Eu sentia aquele cheiro dele na minha pele sua boca me mordendo. Levantei-me fui ao banheiro liguei o chuveiro tirei a roupa me olhei no espelho tinha marcas de dentes no meu ombro nas costa minha boca ainda com o corte. As lagrimas já escorria pelo meu rosto. Entrei no Box comecei a me lavar me sentia sujo peguei a esponja de banho passava na minha pele com força queria arrancar de mim aquele cheiro que ele me deixou. Já estava ficando louco paranóico não sei bem. O choro se misturava com a água do chuveiro, escorei-me no azulejo deixei meu corpo escorregar me encolhi abraçando meus joelhos. Queria que a água levasse todo o meu sofrimento junto com ela fiquei não sei por quanto tempo só senti umas mãos me levantando olhei era o Nando, ele desligou o chuveiro pegou a tolha e me secou eu o olhava sendo todo carinhoso comigo eu não o merecia não depois do que aconteceu comigo, ele merece uma pessoa que possa amá-lo que seria só dele que pudesse dar aquilo que já não tinha condições de dar a ele.
- Nando. - ele continuava a me secar. –eu não quero mais ser seu namorado.
- pronto agora vamos por um calção. - ele me enrolou na toalha pegou no meu braço e foi me levanto.
- Nando você estava ouvido o que estou te falando. - parei no meio do quarto, Nando se virou pra mim.
- tu quer que eu diga o que? Não tudo bem vai ser melhor assim. Deixa de paranóia Felipe.
- Nando eu não vou consegui ti fazer feliz desse jeito. Eu tenho pesadelos com o Nico ele ta em tudo que eu olho tudo que penso.
- para de falar desse cara ele ta morto e enterrado. Ele nuca mais vai tocar em ninguém.
- você o matou?
- esperava o que depois de tudo que ele ti fez. E outra se você tivesse me dito à verdade que foi o Nico que tentou te agarra àquela vez eu já o teria matado faz tempo e hoje tu não precisaria estar passando por isso.
- o Tiago ti contou?
- esperava o que? Achou que ele ia mudar esquecer-se de ti olha o que o teu censo de bondade ti fez. –Nando vem me pegou pelo ombro. –o mundo onde vivemos é cheio de maldade ninguém se importa com os outros aqui ninguém muda só morre.
- Nando eu Não sei se consigo ser a mesma pessoa de antes. Você ainda pode ser feliz com outra pessoa, a lembrança dele vai me atormenta pelo resto da vida, eu não quero que você se prive de ser feliz por estar com alguém como eu sujo. -Nando se afastou me olhando seu rosto demonstrava tristeza.
- você esta certo o que eu quero com uma pessoa que foi usada por outro, tu não tem mais nada o que fazer aqui no domingo ou segunda tu vai embora dessa vila. –Nando saiu batendo a porta me sentei na cama, não segurei as lagrimas por mais que eu sofresse eu não queria que o amor da minha vida sofresse ao meu lado por um mal que eu causei. Essa era uma dor que teria que carregar sozinho era minha cruz.
Continua.
galera queria pedir desculpa pelo atraso na postagem. mais é que minha vida esta uma loucura estudo vida pessoal dai ja viu quase nao me sobra tempo, mais vou fazer o impossivel para termina minha historia comentem e votem abraço galera.