Chegamos lá bem rápido até, os policiais são caras que não são muito pacientes e aquela viatura estava quase decolando. Descemos e fomos em direção ao aquela pequena descida
Eu - Carol, fica aqui me esperando tudo bem?
Carol – porque? Eu quero ir
Eu – não quero que você veja, aquilo... eu não sei se seria bom pra ti
Carol – ta bom, eu vou esperar aqui
Gustavo – seu guarda, ér quer dizer.. senhor policial...delegado-o
Delegado – não precisa ficar com medo ou nervoso rapaz, agora me diga aonde exatamente estão os corpos
Eu – a gente só jogou
Gustavo – é-e a gente jogou e foi direto pra delegacia
Delegado – certo, eu vou descer e olhar e fiquem ai
Gustavo – tudo bem
Carol – eu não lembro
Eu – oque?
Carol – eu não lembro de tiros e nada (voz baixa)
Gustavo – (se aproxima) não tem problema, você não fez nada de errado e quer saber? É até bom você não lembrar
Carol – é bom? mas eu queria lembrar, lembro dos rostos e de pouca coisa
Eu – você deve ter entrado em choque amor, mas o Gustavo tem razão em não lembrar agora pelo menos, com o tempo vai vindo tudo de volta
Carol – eu quero lembrar, mas não quero também
Eu e Gustavo nos olhamos preocupados
Gustavo – Não pensa nisso não
(delegado voltou em nossa direção)
Delegado – é eu os achei, chamarei um pessoal pra cuidar deles
Eu – e agora?
Delegado – vocês são crianças, é claro que não deveriam ter feito o que fizeram, poderia ter dado muito errado sabia?
Gustavo – sabíamos sim, mas eu pergunto pro senhor... pra proteger as pessoas que você ama sem nem pensar direito não faria o mesmo?
(o delegado ficou em silencio por uns exatos 5 segundos olhando pra estrada)
Delegado – eu faria sim, vamos voltar
Entramos no carro e estávamos voltando quando o assunto foi voltado ao Gustavo
Eu – como estão as coisas em casa?
Gustavo – todos me tratam como um marginal, vou morar na casa da minha vó por parte de mãe
Eu – ela é legal?
Gustavo – (sorri) ela é perfeita, ela sabe me cuidar e eu amo que ela me aceite e que me entenda, são maravilhosas sabe só os filhos que não compreendem o filho
Eu – tenho certeza que as coisas vão mudar
Carol – só fico imaginando o Luan como está
Gustavo – eu amo aquele emo
Eu – amamos, mas olha faremos chamada de vídeo toda semana pra você okay?
Carol – é e poderemos zoar muito
Gustavo – sério? Vai ser muito bacana, mas quando as coisas melhorarem eu venho visitar vocês
Eu – vamos esperar
Gustavo – não conheço vocês duas muito bem, mas são legais, promete que vai cuidar do Luan pra mim?
Carol – claro que vamos cara, somos o quarteto fantástico
(rimos)
Eu – sim, ele é nosso também
Estavamos chegando na delegacia
Delegado – bom terei que falar com as mães de você e você aguardem
Seguimos as ordens, saímos do carro e fomos pra dentro
Mãe – filha, como foi?
Eu – tenso mãe, o delegado quer conversar com vocês
Mãe – sinto problemas vindo
Eu – desculpa mãe
Mãe – fique com seus amigos, não tem nada que se preocupar
Não sei muito o que pensar, o todo momento chegava pessoas gritando justiça
Carol – ouvir eles é meio chato, eles pedem justiça e a justiça não é feita
Gustavo – e quando é feita não da forma certa querem justiça pra quem matou
Nesse momento alguns repórteres se aproximavam de nós
“Esses são os jovens que pelo o que a policia nos informou mataram dois ladrões”
Gustavo – fiquem atrás de mim meninas, não to afim disso
Reporter – você é o rapaz que matou os ladrões?
Gustavo – a policia já lhes disse, não queremos dizer nada
Reporter – e qual a sua idade? E dessas meninas? Elas estavam junto?
Gustavo – 17, estavam.. agora por favor saia
“Então aparentemente os corpos foram achados a vinte minutos da saída da cidade, a politec já se encaminha para o local, como vocês podem ver esses são os jovens que aparentemente tentaram se defender dos marginais, Marcelo gomes para o cidade alerta”
Logo eles foram embora, nos sentamos nas cadeiras ali, tinha umas pessoas adultas e adolescentes nos olhando e aquilo estava incomodando
Gustavo – não fique os escarando de volta
Eu – porque?
Carol – porque eles estão testando a gente, se somos mesmos inocentes os pequenos assassinos
Eu – poxa a cidade toda ta sabendo não tem porque nos odiarem, só tentamos sobreviver (falei meio alto para que talvez me ouvissem)
Nessa hora a minha mãe e mãe de Gustavo saíram da sala
Delegado – foi bom conversar com vocês e ter esclarecido as coisas, os levem pra casa
Mãe – tudo bem
MãeG – Gustavo, você tem voo marcado, vamos embora
Gustavo – então é isso
Eu – é... sentiremos sua falta
Carol – cuidaremos daquele emo pra você
Gustavo – valeu mesmo, quero abraço coletivo
Nos abraçamos bem forte e logo o Gustavo foi embora e minha mãe nos levou pra casa
Mãe – é bom vocês ficarem em casa, eu tenho que ir no trabalho, esclarecer as coisa passar no necroté...
Eu – já entendemos mãe (falei olhando sério pra ela)
Carol – (olhando pra fora da janela)
Minha mãe fez aquele mesmo caminho alternativo pra evitar a Carol ver a casa, nos queríamos a deixar forte o suficiente pra uma despedida, e eu sei muito bem como a Carol é e não quero uma depressão vindo pra atrapalhar as coisas.
Chegamos em casa e entramos
Eu – então o quer fazer hoje moça?
Carol – quero dormir, dormir o dia todo
Eu – não pode ficar na cama o dia todo
Carol – o que você quer que eu faça? Eu perdi uma mãe você sabe como é? Não não sabe de porra alguma, agora pare de tentar me colocar pra cima e me deixa ficar só por um tempo
Ela correu e foi pro quarto, fiquei meio que sem reação mas no fundo entendia... mas se ela sofria a dor caia mil vezes em mim e eu estava sendo muito forte.
Fui a cozinha e peguei meu pote de sorvete, tudo o que eu precisava. Liguei a tv e coloquei um filme pra ver, me sentei no sofá e apreciei os momentos tensos e trágicos que eu vivi nas ultimas horas, meio louco...
Tomei meu sorvete e depois acabei adormecendo...
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ON Carol
Eu estava com raiva, raiva de mim, raiva da minha mãe e com raiva da isabela. Minha cabeça estava mil e acabei dormindo entre choro e soluço.
14:00
Acordei e eram 14:00. “Cara dormi muito” olhei para o teto ainda deitada.
Tenho que pedir desculpa a isa, ela só estava tentando fazer com que eu não ficasse tão mal, que droga eu gritei com ela.
Desci as escadas
Carol – Amor?
Fui em direção a sala e encontrei uma Isabela dormindo com a boca lambuzada de sorvete, me aproximei bem devagar dela e a roubei um beijo doce o que fez ela acordar
Isabela – carol?
Eu – oi amor ,você ta bem?
Isabela – com um pouco de dor de cabeça, você ta bem?
Eu – olhar para esses seus olhos me deixa super bem
Isabela – (sorri) então não ta mais brava?
Eu – não e me desculpe, foi meio que automático amor
Isabela – eu entendo
Selamos o nosso estar bem com um beijo, um beijo quente e especial daqueles que você se sente vivo, o resto do dia foi agradável, assistimos muito filme, tomamos sorvete e comemos muita pipoca, a semana seria bem pesadaxD gostaram? Então manda um coments bem emocionante pra mim continuar *-*
sorry pela demora, aconteceram coisas, mas prometo sempre que possível um novo capitulo, talvez mais reduzido, beijos gurias
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