Vida de universitário é foda 3

Um conto erótico de Fael
Categoria: Homossexual
Contém 1267 palavras
Data: 04/03/2014 00:45:00

Passado o fds do beijo, entramos em uma fase difícil na facul. Professores pegando no pé, conteúdos difíceis além de que o Vitor sofreu um acidente de transito com relativa gravidade, em que ficou internado por várias semanas. Dessa forma, não tive nem tempo pra pensar em algo a respeito do Murilo.

Nosso convívio em casa estava normal, cada um na sua. Porém ele procurava sempre evitar convívio mais íntimo. Nada de andar de cueca pela casa, nada de ir conversar comigo no meu quarto, sentar na minha cama pra pedir conselho como sempre fazia ou dividir comigo as suas aventuras “sexuais”. Eu tentava, de forma tímida, puxar assunto, mas a conversa nunca durava mais que alguns minutos.

Em um certo dia, eis que ele diz que não vai pra aula na parte da manhã, por que estava sem cabeça para estudar. Não desconfiei de nada, pois isso sempre acontecia com um ou com o outro. Ao chegar na universidade, descubro que não iria ter aula após as 10:00, portanto preferi ir pra casa e ao chegar tenho uma surpresa ao abrir a porta do apê. Com o barulho da minha chegada ambos os corpos seminus levantaram-se do sofá. Pálido, meu amigo não sabia o que fazer, ora tentava esconder sua ereção com as mãos ora buscava dizer algo, sem sucesso pois ficava gaguejando coisas desconexas, tipo: o que vc tá fazendo aqui? Puta merda! Caralho! Bom, como eu não sabia o que fazer saí de casa, mas antes eu disse um “foi mal”.

Saí sem ter um lugar em mente, então fui andando por vários quarteirões com muitas coisas na cabeça. Talvez eu estivesse com um pouco de ciúmes do meu amigo. Era como se eu quisesse que ele estivesse sempre só, sem ninguém dando este tipo de atenção a ele. Mas eu também estava um pouco chateado por ele não ter dito a verdade, que não iria a aula para ficar com alguém, mesmo que fosse lá em casa. Acho que teria nos poupado daquela cena vergonhosa para os três envolvidos. Acabei almoçando na rua e não retornando pra casa antes do anoitecer. Quando enfim cheguei por lá ele estava na sala, aparentando estar me esperando.

Dei boa noite e fui seguindo por meu quarto, então ele veio correndo em minha direção e segurou meu braço: “Precisamos conversar.” Confesso que na hora me espantei com a atitude daquele guri. Sentamos no sofá e ele começou:

_Desculpa! Eu sei que eu não deveria ter trazido um cara aqui, muito menos ter mentido pra ti. Mas aconteceu, deu tudo errado, e agora eu sei que vc está puto da cara comigo. Se quiser me chamar de bicha, de viado arrombado ou qualquer outra merda.....vai em frente! Não me importo, vc está no seu direito. – Depois de terminar o desabafo ele começou a lacrimejar, o que me deixou sem defesas no momento. Afinal ele era meu melhor amigo, meu parceiro meu colega de apê. Ele trouxe um cara pra casa, mas e daí? Pensei: “Foda-se tudo”

_Hey, fica susse mano! Tá tudo certo. Aliás, eu sempre soube que vc curtia e tals, e vc tbm paga as despesas daqui, então está no seu direito em trazer quem vc quiser pra cá. Só acho que se vc tivesse me contado, não teria acontecido aquela cena. Mas de boa, não vou te dizer nada, vc é meu amigo porra!!

Depois disso ele começou a chorar muito, e eu tive que abraça-lo e ficar dizendo coisas como: “tudo bem”, “chora”, “se abre comigo” etc. Ficamos alguns minutos nesta situação até que ele me pede desculpas novamente, e eu também, afinal eu saí de casa feito um idiota tentando fugir da realidade de que meu amigo estava quase transando com um cara no sofá de casa e que eu fiquei com uma pontada de ciúmes.

No outro dia ocorreu tudo como se nada tivesse acontecido, voltamos a fazer brincadeiras um com o outro. Na facul estava tudo voltando a normalidade e o resto da galera pareceu ter percebido a volta da forte amizade entre eu e o Murilo, e para “comemorar”, marcamos um cineminha seguido de uma pizza, já que a muito tempo não saíamos todos juntos. O Victor, já recuperado do acidente e a Paty estavam em um momento delicado, em que, segundo o Victor, ela não estava encontrando segurança no relacionamento deles. Quando ele veio naquele dia me pedir conselho eu disse a coisa mais besta porém sincera que eu conseguia pensar para o momento: “siga seu coração”.

No cinema foi tudo tranquilo, eu o Murilo sentamos lado a lado, o que de certa forma aparentava estar contribuindo para o humor de ambos. Estava tudo muito divertido, porém no jantar o casal começou a brigar por coisa atoa, gerando aquele “climão” entre toda a galera. Quando finalmente saímos de lá, eles começaram a brigar na rua, um gritando com o outro, e todo o resto tentando apaziguar a situação, já que a cidade não era muito grande, e sendo assim qualquer barraco chama atenção.

Tentamos acalmá-los, dizendo que era melhor conversar no outro dia. Como estávamos todos a pé, a Thaís e o Manoel se propuseram a acompanhar a Paty até em casa, e o Murilo e eu ficaríamos responsáveis por levar o Victor pra casa. O mesmo cismou que iria encher a cara, e que era bom nenhum de nós dois tentar dizer que não. Assim, tivemos que parar em um barzinho para ele tomar uns “gole” pra se acalmar. Ainda bem que ele não bebeu até cair, porque a pé seria difícil leva-lo para casa. Resolvemos levar ele pra nossa casa, já que a mãe dele iria ficar muito preocupada em ver que seu filho estava um tanto “alegre”. Ligamos para avisá-la, demos uma desculpa tosca mas que surtiu efeito.

Chegando em casa colocamos o beberrão pra dormir no meu quarto. Assim fiquei sem lugar pra dormir. Quando eu ia colocando um colchão de solteiro no chão da sala pra mim, o Murilo sai do banheiro só de toalha, e vendo aquela cena me diz pra parar com frescura, que eu devia ir dormir com ele, já que sua cama é de casal. É claro que eu não aceitei de imediato, mas ele foi tão insistente que eu acabei cedendo. Esperei ele trocar de roupa, e fui pro quarto dele. Eu deitei (feito um idiota) com o corpo em sentido oposto ao dele.

Foi quando ele começou a rir sem parar, dizendo que eu estava com medo dele me atacar. Confesso que tive que rir da ideia também. Sendo assim, me deitei corretamente e ficamos conversando por um bom tempo sobre coisas diversas, até que ele me deixa totalmente sem graça mas ao mesmo tempo curioso:

_Sabe o beijo daquele dia......vc beija bem. Não é à toa que a mulherada chove na tua horta.

_Vc não viu nada ainda!- Quando eu disse isso me arrependi no mesmo instante, porém estava feito. Ele riu mais ainda, dizendo pra mim parar de ficar se achando.

Foi então, que por impulso eu o beijei. No começo ele não teve reação, mas depois entrou no clima, gerando um beijo super intenso. Quando acabou, eu disse:

_Tá aí, eu beijo bem pra caramba e tú tem que reconhecer!

E assim, fui dormir com uma sensação de satisfação mas ao mesmo tempo de receio e preocupação.

Galera, eu sei que tô falando muita baboseira aqui, mas o conto vai melhorar mais pra frente. Abçs e até a próxima. Comentem se for possível. Críticas são bem vindas, desde que sejam construtivas.

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Comentários

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Kara para ne

seu conto ta mto bom

continue assim q vc tera mtos outros leitores pro seu conto

nota 10 viu

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