(Esse conto aconteceu mas os nomes e lugares foram trocados para manter sigilo)
Tinha 16 anos, acabara de sair do 2º colegial, tinha mudado com meus pais para outro estado, então o nervosismo de conhecer a nova escola me consumia. O novo colégio era ótimo, professores muito simpáticos e aula o dia todo.
Foi numa quinta feira, por volta das 10 da manhã que eu conheci o tal Eduardo: "Bom dia,galeeeera!" disse ele, pulando no palco, bem na minha frente. Confesso que não me chamou atenção logo de cara, mas no decorrer das quintas feiras comecei a olhá-lo melhor. Ele era moreno, mediano, vestia o uniforme azul marinho e calça jeans, tinha mãos finas e uma barba que me despertou pensamentos insanos. Eu sou morena, baixinha, do tipo que chama atenção de qualquer guri MESMO. Ele tinha fama de galinha, mas estava "namorando" então resolvi só fantasiar coisas com ele, nada mais.
Numa tarde, na praça de alimentação do colégio, ele sentou comigo (do nada) e começamos conversar. Sentia que ele me olhava... falava manso e eu não aguentei, logo o encarei e perguntei da namorada. Ele desviou o assunto (ótimo sinal), então eu pedi que ele me acompanhasse até meu bloco de estudo. Fomos lado a lado e a conversa já mudou o rumo: "vc namora ?" "não, mestre..."- "gostou da minha aula?" "sim, ótima aula, quase completa...rs" E pronto! a cartada final. Ele pediu pra eu explicar o "quase" e eu disse que ele era muito BOM, mas as aulas eram curtas de mais...
Ele, aos risos, me ofereceu um plantão, numa sala vazia da escola. Aceitei . Ao chegarmos no bloco, ele me beijou as faces, todo reservado e disse baixo: sou professor, não santo. Corei, acho que tinha entrado em confusão. hahahahaha
No dia da aula, ficamos numa sala meio distante, e como eram mais de 16 hs não havia muita gente circulando pelos corredores. Entre os assuntos, ele segurava minha mão, fazia piadinhas, e disse que queria me conhecer melhor, mas era dificil ter tempo e a namorada morava na mesma cidade do colégio. Eu fiquei sem ação, mas um homem mais velho, do meu lado, todo safado, me deixou louca mesmo, coloquei uma mão na sua coxa e disse que precisava ir embora. Nos levantamos , ficamos frente a frente, e eu não resisti: me aproximei para abraça-lo e quando me afastei fui em direção da sua boca contornava pela barba e o beijei, beijei como uma esfomeada. DEVOREI ELE. Que beijo... que lingua! Durou pouco, mas senti que o corpo dele estava rígido encostado no meu, sua mão passou em minha cintura e me apertou. Já era. Sai da sala correndo, e fui para casa. (naquela noite me masturbei várias vezes pensando nele)
Conversamos por mensagens depois disso, e depois de umas duas semanas no beijamos de novo e de novo...
Eu queria muito transar com ele, mas parecia que ele tinha medo.
Minha família me tirou do colégio pra eu ir estudar no Rio mas como não passei na universidade voltei para o "antigo colégio tradicional". Claro que ele ainda ESTÁ dando aula lá... e por ironia (ou não) tenho quatro aulas com ele na semana. A única coisa que aconteceu foi ele vir me cumprimentar, com beijo no canto da boca.
Não sei o que fazer. Talvez ele não saiba, mas eu ainda estou lá, em frente a mesa do professor, esperando o momento que ele vai tomar a atitude de passar a boca no meu corpo todo, não só na minha boca.
Espero conselhos e não críticas porque esse conto vai se desenrolar de acordo com as pessoas que o lerem e opinarem! (não sei o que fazer com meu mestre...)