Era um dia completamente normal. Aula normal, já sabia que o Matheus me daria aula, mas não iria pra casa dele naquele dia. Fomos pra uma sala diferente, parecia sala de auditório de filme americano. As carteiras ficavam em alturas diferentes, e o professor ficava lá embaixo. Sentei no meio, esperava o professor Matheus chegar. Mas aquele dia foi especial.
Ele entrou com uma camisa amarela e jeans, tênis da adidas. Nada demais. Mas naquele momento eu descobri como ele era bonito. Pediu desculpas pelo atraso, pois sempre perdia a hora e vinha correndo. Em sua testa brotava suor, me lembrando das nossas transas. Não sei se foi psicológico ou não, mas senti seu cheiro, seu perfume... apreciei aquele momento. Saboreei aquele cheiro tão único, que pertencia ao meu macho. Respirei fundo. Minha buceta já começava a molhar só com aquele cheirinho de suor masculino emanando dele. Observei seu rosto. A idade não era muito generosa com ele. Tinha rugas, marcas de expressão nas bochechas que eram frutos de muitas risadas de muitos anos atrás. Seus olhos eram duas jaboticabas pretas. Eram um lago que só se mergulha uma vez, e se afoga e se prende e se morre ali dentro. Seus cabelos eram negros como a noite, e tão volumosos... era delicioso agarrá-los para colocar sua boca mais perto do meu ventre. Ah, sua boca... era grossa, mas de feições fechadas. Seu sorriso era raro, mas quando se dava, iluminava toda a sala.
Naquela fatídica aula, eu notei que meu professor não era galã de cinema, mas era lindo à sua maneira. E meu coração parou por uma batida. Eu o observei falando. Ouvi sua voz com atenção. Soava como veludo, gostoso de ouvir. Apreciava cada aspecto daquele homem. Admirava-o. Adorava-o.
Assim que a aula acabou, desci correndo os degraus.
- Professor, preciso falar com você. E preciso agora!
- O que houve?
- Sem tempo de explicar! Vamos.
Ele saiu sem mais perguntas. Foi me seguindo pela faculdade, e eu fui até a sala das crianças, que fica totalmente desocupada a noite, ninguém entra. Eu tinha pego a chave emprestada com uma amiga minha que ensinava as crianças. Disse que precisava de um lugar calmo pra estudar. Não menti, iria estudar anatomia. Entramos na salinha, eu tranquei a porta.
- Ok Menininha, que merda tá acon...
O agarrei com um beijo profundo, cheio de desejo. Enrolei minhas pernas no seu quadril, e ele me segurava pela bunda, ainda sem reação, surpreso.
- Me come agora, Matheus. Preciso de você.
- Mas estamos na faculdade! Podemos ser pegos!
- Ninguém vai nos pegar, garanto.
Tirei sua blusa, e mordi seu pescoço quente, aspirei fundo aquele aroma, senti o sabor de sua pele. Matheus já começava a suspirar de desejo, sua mão já subia e descia nas minhas costas. Nos beijávamos com intensidade e ternura, com carinho e luxúria. Seus cabelos eram puxados com força por mim, e os meus por ele. Sentia cada pedaço de sua pele se arrepiar quando nossas línguas se uniam como numa só. Também estava arrepiada. Matheus levantou meu vestido até a cintura e começou a passar a mão nas minhas coxas e alisar minha buceta faminta por cima da calcinha que era sua prisão.
Desceu também suas calças até o pé, revelando sua cueca do homem de ferro. Preferi ignorar. Seu mastro estava erguido, pronto pra meter gostoso.
- Preciso ter você, Menininha. Preciso...
Me deitou numa das mesas infantis e meteu ali mesmo, até o fundo. Foi daquelas que até o coração batia mais forte. Gemíamos baixo em uníssono, aproveitando o corpo do outro, abraçados se beijando enquanto fazíamos amor.
Sua boca quente aproveitava a pele dos meus seios, sua língua circulava-os, mordia-os de leve. Seu pau me penetrava fundo e saía lentamente.
Suas costas e sua bunda sofriam o efeito das minhas unhas cravadas em sua carne. Meus ouvidos se deliciavam com seu gemido rouco, nossos suores se juntando como num só. Seus olhos não desgrudavam dos meus, meus pés e mãos já começavam a formigar com pequenos choques. Naquele momento gritei, pois nem a mais romântica das relações se constrói só com palavras bonitas.
- Mais rápido Matheus, me faz sua mulher, sua puta. Ain, mete esse caralho, assim, ai porra... ssss hmmmm.
Ele acompanhava meus gemidos profundos, com a respiração curta e arrítmica até que chegamos ao ápice juntos. Mas dessa vez, não nos separamos. Continuamos abraçados. Suas mãos acariciavam meus cabelos e segurava meu rosto nas mãos. Distribuía pequenos beijos no meu rosto. Me olhava nos olhos e mordia meu queixo. Entoava palavras doces nos meus ouvidos, me chamando de sua menina, doce menina. Eu cantava pra ele:
- Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz... meu corpo é testemunha do bem que ele me faz...
Ele sorria e entrelaçamos as mãos. Depois que esfriamos os corpos, nos levantamos em silêncio. Nos vestimos e eu saí da sala. Ele saiu 10 minutos depois. Nenhuma palavra foi dita sobre aquele dia durante muito tempo, mas foi uma das nossas fodas mais gostosas e mais entrosadas. Nunca mais esqueci.
Com paixão e intimidade é mesmo muito mais gostoso.
Sei que esse conto é diferente dos anteriores, mas tinha que contar essa história! Se você gostou desse conto, comente e vote para que eu continue escrevendo! x o x o!
