Como Chamas 4x21: A SEMPRE UMA ESPERANÇA PARA NÓS.
- O que vamos fazer?
- Vá pra casa, coloque coisas essenciais em uma mochila e vamos embora. Disse John, parecendo realmente convencido.
- Ta maluco? Não vou fugir..
- Então vai morrer! Ele gritou.
Uma mulher passando na calçada olhou desconfiada para nos. Estávamos novamente no beco aonde o encontrei depois que contei toda a verdade.
- Dan, Sebastian vai matar você.
- Que seja, eu não vou fugir.
- Então vamos a policia.
Ele saiu caminhando e eu o segui, não queria que ele se entregasse, mas não iria detê-lo. Afinal, isso era perigoso. Eu estava cansado de esconder tudo.
Mas não podia fugir, afinal, sabe se lá o que Nick e seu pai problemático poderiam fazer com as pessoas que amo que eu iria deixar para trás.
Minutos depois entramos na delegacia, eu estava sentindo aquele frio na barriga.
Odiava isso.
- Gostaria de falar com o oficial Jones. Ele pediu.
- É importante? Perguntou o cara do balcão de informações parecendo entediado.
- Se não fosse eu não estaria aqui.
Fazendo careta, o cara se foi para os fundos.
John me lançou um olhar que não consegui saber o que era, e tentou sorrir. Então percebi, aquilo era medo, eu tinha certeza.
Céus, por favor, deixe peguem Nick e seu pai e que nada aconteça a John ou a meus amigos.
Detetive Jones se aproximou de nós rapidamente. Sorriu para mim. Depois de todo o estresse que passei, ele meio que estava tentando compensar o fato de ter me acusado de assassinato.
- Dan, esta tudo bem?
- Não, - Disse John. - Samuel está na cidade, com o pai dele e eles vão machucar o Dan.
- Como sabem disso? Perguntou Jones.
- Eu disse que ele estava aqui, John é a prova.
- Prova? Como esse garoto prova algo assim?
- Eu estou na sua lista de procurados. O chefe das operações que ocorreram aqui.
Jones arregalou os olhos e me olhou incrédulo. Ok, talvez, dizendo assim qualquer um parecia culpado, mas John não era mal, isso devia contar para algo, ne?
- Você é amigo de alguém que tentou te matar?
- Ele não fez nada contra mim, nunca. Estava aqui pelo dinheiro, eu fui apenas um efeito colateral. Além do mais, o foco é Nick e seu pai.
- Tem razão, mas precisamos de mais informações deste rapaz aqui.
Jones começou a puxar John para os fundos e eu os segui, mas ele me deteve.
- Só nos dois. Ele disse.
- E eu?
- Vá para casa, vou colocar um guarda para vigiar cada uma das casas de seus amigos e família.
Dei um ultimo olhar para John e sai.
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Eu estava deitado no silencio de meu quarto, quando Marcie e Kristen entraram exaltadas.
- Dan, tem algo estranho rolando.
- O que foi? Perguntei me sentando.
- Tem dois caras seguindo a gente. Então viemos para cá e achamos que tem um espionando a sua casa também.
- Vamos chamar a policia.
- Eles são a policia. Falei.
- O que?
- Nick está de volta e com o pai dele. Sabem o papai noel que minha mãe contratou? Sim, era o pai dele.
As meninas colocaram a mão na boca para conter o susto. E trocaram um olhar nervoso.
- Aquele louco está atras de você de novo?
- Estamos seguras?
- Sim, por isso os policiais vigiando vocês.
- E agora? Perguntou Kristen.
Eu balancei a cabeça, sem saber o que fazer, afinal, talvez fosse assim que iria terminar. Eu não iria conseguir escapar deles no final das contas. Mas não entregaria os pontos ate estar morrendo.
Liguei para Jordan e Greg e eles logo chegaram, contei tudo a eles. Depois, ficamos todos na minh cama conversando e lembrando de coisas a anos atras. Quando a vida era tranquila. Como eu queira voltar.
Não estava pronto para deixar meus amigos, eu não queria, mais não havia outra forma.
Todos se foram em uma certa hora e eu estava novamente sozinho. Desci para o andar de baixo e jantei com meus pais. Depois os convenci a assistir a maratona de Glee comigo na tv. Meu pai nunca iria admitir, mas cantarolava cada musica antiga que eles regravaram e cantavam. Eu não acompanhava a serie, mas estava gostando de ver tv com meus pais. Então decidi, se eu escapar de mais essa, vou assistir toda a serie.
John ainda não havia me ligado, mas se não ligasse, eu iria ate a delegacia amanha. Tinha que ajudá-lo.
Nem que fosse a ultima coisa que eu fizesse.
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Felipe entrou de fininho no meu quarto lá pelas onze e cinquenta da manha do dia seguinte. Meus pais tinham ido ao medico, então tínhamos a casa só para nos.
- Eu te amo. Felipe disse ao se deitar ao meu lado.
- Eu te amo. Respondi.
E o beijei com mais paixão do que nunca havia feito ou sentido. Eu o amava mais que tudo no mundo. Ate mesmo mais do que eu.
Logo o despi, eu já estava apenas de cueca, e comecei a chupa-lo com uma sede insaciável. Eu nunca iria me cansar ou esquecer de ouvir os gemidos que ele dava e maneira carinhosa como alisava a minha cabeça.
Ele gozou e eu engoli tudo alegremente. Eu o sentei de frente para mim, peguei o lubrificante e passei em sua mão e o deixei passar em mim. Seus dedos tocando a borda do meu ânus era algo delirantemente prazeroso. Ele ate mesmo lambeu um pouco, disse que o gosto era melhor do que ele esperava considerando tudo. Então ele me abraçou de frente e me sentou de leve em seu pau. Ficamos ali, parados, com seu pau totalmente dentro de mim. A segunda melhor sensação do mundo pra mim, logo depois da primeira vez que peguei meu iPhone.
Estávamos encaixados, perfeitamente. Quase como se fossemos realmente feitos um para o outro. Então ele começou a me beijar e me penetra varias e viárias vezes. Eu o deitei e comecei a rebolar em seu pau e ele gemia e dizia meu nome. Uma completa e perfeita trilha sonora para meus ouvidos.
Ele me virou de quatro e continuou a meter cada vez mais forte, com mais anciã, com mais tesao.
Enfim, ele gozou de novo e eu também. Deitei a cabeça em seu peito, sentindo seu coração bater no mesmo ritmo acelerado que eu o meu. Como se fossemos apenas um.
E assim eu adormeci, deixando os problemas de amanha... Para amanha.