Cap.12
- Como é que é?- eu não acredito que tinha ouvido aquilo- eu não estou acreditando nisso
- Acredite- ela tirou uma arma da bolsa. Parecia estar fora de si.
- Você não é a minha mãe. Você não tem sentimentos. Você é egoísta. Você é um monstro. Eu te odeio- ao ouvir aquilo, de repente pareceu que ela voltou a si. Ela de repente desabou no chão.
- Você me odeia ?- ela parecia horrorizada, quando viu a arma- meu deus. ..- ela pegou aquilo e jogou longe- Filho, me perdoa, o quê eu fiz ?, eu te ameacei de morte ? Meu deus... Eu mereço morrer- ela começou a chorar
- Andressa, você está bem ?- meu pai a olhava, com medo
- Meu deus, eu ameacei nosso filho de morte. Eu nunca vou me perdoar. Ele me odeia, ele me odeia... Eu, eu, eu quero morrer- meu pai a tirou lentamente do apartamento, e ela parecia transtornada
- Eu não estou acreditando nisso- comecei a chorar e abraçei o Ric
- Meu Deus, aquela mulher está louca...
Minha estrutura emocional tinha sido abalada. Parecia que alguém havia morrido. Eu estava chocado. Logo meu pai apareceu.
- Eu vou leva-la ao psiquiatra. Ela está tendo alguma crise de loucura, só pode. Meu filho, depois nós conversamos. Olha, eu apoio vocês tá. Já desconfiava, depois a gente conversa mais
- Tudo bem pai. Tchau e cuida da mamãe.
- Ok
Eu não odiava ela. Havia dito aquilo no calor do momento. Estava preocupado com mamãe e só consegui me acalmar quando durmi nos braços do Ricardo. Ele acabou dormindo também, e acordamos lá pelas 14h.
- Ai, dormimos- olhei pra ele, que se espreguiçava.
- Foi bom dormirmos. Vamos sair pra almoçar. Eu não vou cozinhar.
- Tudo bem. Deixa eu trocar a roupa.
Me troquei rapidamente, e logo estávamos pronto.
- Você tira o carro da garagem ?
- Ok- ele pegou a chave e saiu. Eu já ia trancar a casa, quando alguém empurra a porta
- Oi Lauro. Eu não posso falar com você agora. Depois conversamos
- Onde ficaram os meu amor ?
- Lauro, eu não vou discutir isso. Avisei desde o inicio que eu era do Ricardo. Você criou esperanças porquê quis. Sinto muito.
- Então acabou ?
- Já tinha acabado a muito tempo.
Ele saiu de cabeça baixa e entrou no seu apartamento. Eu tinha pena dele, mas já tinha tomado minha decisão. O nosso almoço não foi tranquilo, porquê quase a cada minuto alguém vinha perguntar. Logo voltamos pra casa, e fomos pra coletiva. A sala estava lotada, nunca vi tanto jornalista junto na minha vida. A entrevista, logo começou.
- Príncipe, você confirma a publicação.
- Sim
- Então você é homossexual ?
- Sim. Eu e Ricardo somos namorados- um cochicho geral começou. Depois de algumas outras perguntas, enfim, podemos voltar pro meu apartamento.
- Nossa. Será se o pessoal se interessa pela sua vida? - Ricardo me olhava com seus olhinhos felizes.
- É o quê dá ser príncipe. Mas eu ainda quero descobrir uma coisa
- O quê ?
- Quem postou aquela publicação.
Continua
Gostaram ???